TODA A GRAMÁTICA PARA PERMITIR BUSCAS POR PALAVRA OU EXPRESSÕES

(Só ficaram de fora a Fonética e os Numerais)

 

 

 

 

 

 

 

Os Artigos

The Articles

(Ui ´A:tiklz)

 

Artigo Definido

 

The chair – define qual é a cadeira, não é uma cadeira qualquer, diz que é aquela cadeira e não outra!! se numa sala estiverem várias cadeiras só uma das cadeiras é que serve, só aquela e não as outras.

 

The Definite Article

(UE ´definit ´A:tikl)

 

 

The teacher

(UE ´ti:t1E)

 

 

The desks

(UE desks)

 

 

The head

(UE hed)

 

 

The lady

(UE ´leidi)

 

 

The girls

(UE gE:lz)

 

 

The chair

(UE t13E)

 

 

The hour

(Ui ´auE)

 

 

The air

(Ui 3E)

 

 

The boys

(UE b#iz)

 

 

The arms

(Ui A:mz)

 

 

Os substantivos acima indicados estão todos precedidos do artigo definido. Uns são masculinos, outros femininos, outros são nomes de coisas, são substantivos neutros em inglês. Uns estão no singular, outros no plural. No entanto o artigo empregado é sempre o mesmo.

 

 

Conclusão: o artigo definido em inglês é uniforme, não varia em género (masculino e feminino) nem em número (plural e singular).

 

 

 

Mas quanto à pronúncia o artigo «the» varia:

 

antes de sons consonânticos

(que não são «a, e, i, o, u»; todas as outras letras menos: «a, e, i, o, u»)

pronuncia-se (UE);

 

 

 

antes de sons vocálicos

(que são: «a, e, i, o, u»)

pronuncia-se (Ui)

 

 

 

(note-se que dizemos sons consonânticos e vocálicos, e não vogais ou consoantes).

 

 

Enfáticamente pronuncia-se sempre (Ui:) (enfaticamente – em que há ênfase, solenemente, empolado, afetado)

 

 

 

 

O Artigo Indefinido

 

A chair – Não define qual a cadeira, se numa sala estiverem várias cadeiras pode ser uma cadeira qualquer.

 

The Indefinite Article

(Ui in´definit ´A:tikl)

 

 

A book

(E buk)

 

 

A chair

(E t13E)

 

 

A map

(E m"p)

 

 

A pear

(E p3E)

 

 

A knee

(E ni:)

 

 

A horse

(E h#:s)

 

 

A nephew

(E ´nevju)

no dicionário da Porto Editora está deste modo: (´nefju:)

 

 

A niece

(E ni:s)

 

 

An inkstand

(tinteiro p/caneta) (En ´iNkst"nd)

 

 

An arm-chair

(poltrona) (En ´A:mt13E)

 

 

An atlas

(En ´"tlEs)

 

 

An orange

(En ´#rind[)

 

 

An elbow

(En ´elbou)

 

 

An hour

(En ´auE)

 

 

An uncle

(En ´8Nkl)

 

 

An aunt

(En A:nt)

 

 

 

1 - Vemos palavras masculinas, femininas e neutras do singular.

 

Por que razão se usaram artigos diferentes nestas palavras? Não se trata de uma questão de género (masculino ou feminino): a forma «a» do artigo indefinido usa-se antes de sons consonânticos e a forma «an» antes de sons vocálicos e quando o «h» é mudo não existindo oralmente.

Veja-se a pronúncia de:

An hour

(En ´auE)

 

 

 

«a» quando isolado ou empregado com ênfase tem a pronúncia de (ei(ei) e o «an» pronuncia-se ("n(æn). Mas geralmente pronunciam-se (E) (ə) (En(ən).

 

 

2 – Prefere-se o emprego do artigo «a» nos exemplos seguintes e antes de outras palavras começadas  por «eu, u» – o som (ju) – porque, neste som, o primeiro elemento é considerado uma consoante, em virtude de ser pronunciado com certa fricção do ar contra o palato/céu da boca.

É o mesmo som inicial da palavra «youth» (ju:θ) (ju:θ)

 

 

A European [An European]

 

A unique chance [an unique chance]

 

A University [an University]

 

A euphuistic expression [an euphuistic expression]

(euphuistic – afetado, conceituoso, sentencioso)

 

 

 

3 – Nos exemplos seguintes quando o substantivo é precedido de qualquer palavra ou prefixo o artigo é empregue de acordo com o som que se lhe segue imediatamente e não conforme o som inicial do substantivo e há que ver quando o «h» é mudo ou aspirado.

 

A good pupil

 

A Happy boy

 

A U-boat

 

A history lesson

 

An Idle student

 

An Intelligent girl

 

An army-cadet

 

An historical event

 

 

4 – o artigo indefinido não tem plural. Em lugar dos nossos «uns», «umas» os ingleses ou não usam artigo nenhum ou empregam determinativos.

 

Chairs...

Some chairs...

Many chairs...

 

 

Pupils...

 

Teachers...

 

Books...

 

Pencils...

 

Tall men...

 

Short women...

 

Big houses...

 

(Com uma primeira correção) 120407

 

Os Artigos

 

Emprego dos artigos em inglês

 

O estudo do emprego dos artigos definido e indefinido em inglês é um assunto muito complicado, sobre o qual se não podem estabelecer regras fixas. Somente a prática da língua nos pode ensinar a dominar este capítulo da gramática inglesa.

 

 

Podemos, no entanto, apresentar certas regras gerais que nos parecem úteis e devem ser utilizadas apenas como guias de modo algum como regras obrigatórias.

 

Seria desnecessário e fora do âmbito desta gramática apresentar aqueles casos em que o emprego dos artigos coincide nas duas línguas, isto é, em que os artigos definido e indefinido se usam do mesmo modo em inglês e português. Vamos apenas considerar os pontos em que as duas línguas diferem.

 

 

 

 

Emprego do Artigo Definido

 

 

 

Casos em que se usa em português

não se usa em inglês

 

 

1 – não se usa com nomes empregados genericamente adjetivados ou não:

(Nome - palavra com que se designa um ser concreto (pessoa, animal, coisa, etc.) ou uma entidade abstracta (acção, estado, qualidade, etc.), em geral precedida de um determinante, podendo variar em género e número e assumir diversas funções sintácticas na frase; substantivo)

 

Exemplos:

 

 

Sugar is an indispensable food

O açúcar é um alimento indispensável

 

 

Iron is a metal

O ferro é um metal

 

 

History is a science

A história é uma ciência

 

 

Science is making considerable progress

A ciência está a fazer um progresso considerável

 

 

Intelligence is a precious gift

A inteligência é um dom precioso

 

 

False friendship is dangerous

A amizade falsa é perigosa

 

 

Honesty is the best policy

A honestidade é a melhor política

 

 

True love never dies

O amor verdadeiro nunca morre

 

 

 

Comparando estes exemplos com as frases correspondentes na nossa língua, ver-se-á que em português as palavras em questão são precedidas de artigo.

 

 

 

Note-se que estes mesmos nomes podem usar-se com o artigo definido em inglês, quando seguidos ou precedidos de qualquer discriminação.

 

 

Exemplos:

 

 

The intelligence of some animals is extraordinary

A inteligência de certos animais é extraordinária

 

 

The sugar you wanted is on the table

O açúcar que tu querias está na mesa

 

 

Nestes casos, não há diferença entre o português e o inglês.

 

 

 

 

2 –  não se usa com nomes de pessoas de  família  ou  muito familiares.

 

 

Porque se consideram suficientemente especificados e inconfundíveis com outros e porque se empregam quase como nomes próprios:

 

 

Father is in his study

O Pai está no escritório

 

 

Mother gave me this

A Mãe deu-me isto

 

 

Nurse made me wash my hands

A preceptora fez-me lavar as mãos

 

 

Cook baked a nice cake

O cozinheiro (a cozinheira) fez um bolo bom

 

 

Note-se que tais nomes só não levam artigo quando usados pelas pessoas intimamente relacionadas com os indivíduos que eles representam.

 

 

 

 

3 – não se usa com nomes  próprios de pessoas,  animais,  países e outras denominações de carácter  geográfico  (exceto nomes de rios) precedidos ou não de adjetivos títulos ou indicações de profissão:

 

 

Exemplos:

 

 

John is there

O João está ali

 

 

Mr. Smith has arrived

O Sr. Smith chegou

 

 

Dr. Wallace wants to see you

O Dr. Wallace quer falar contigo

 

 

Miss Herbert is ill

A «Miss» (menina) Herbert está doente

 

 

Captain Davies and Lieutenant Jones are going away

O Capitão Davies e o Tenente Jones vão-se embora

 

 

Uncle Sam is the symbol of the United States

O Tio Sam é o símbolo dos Estados Unidos

 

 

«Old Black Joe» is the title of a song

«O Velho Negro Joe» é o título de uma canção

 

 

Mrs. Johnson is there with her husband

A Srª Johnson está ali com o marido

 

 

Mary came here yesterday

A Maria veio cá ontem

 

 

«Bobby» is playing with the cat

O Bobby está a brincar com o gato

 

 

Europe is not so large as Asia

A Europa não é tão gande como a Ásia

 

 

Mount Everest is the highest in the world

O Monte Everest é o mais alto do mundo

 

 

Portugal and Spain form the Iberian Peninsula

Portugal e a Espanha formam a Península Ibérica

 

 

Lake Windermere is very famous

O Lago Windermere é famoso

 

 

 

Os nomes geográficos compostos de adjetivos levam artigo: The Iberian Peninsula, The Hudson Bay, The English Channel porque a presença do adjetivo, especificando os nomes, assim o exige.

 

 

 

O mesmo acontece com os nomes geográficos que são pluraisThe HebridesThe AlpsThe PyreneesO uso é o mesmo em português: tais nomes referem-se a determinados canais, mares, baías, penínsulas, cadeias de montanhas, etc..

 

 

 

Diz-se, porém, The Thames, The Severn, The Avon, como em português se diz: O Tamisa, O Reno; O Tejo.

 

Os nomes dos lagos aparecem quase sempre acompanhados das palavras «Lake» ou «Loch» →(Escócia) mas sempre sem artigo.

 

 

 

 

4 – não se usa com nomes de ruas estradas avenidas praças ou  largos em que entrem as denominações «street»«road»«avenue»«square», etc.:

 

Oxford street

Regent Street

Shaftesbury Avenue

Piccadilly  circus

Trafalgar Square

 

 

Comparem-se estas expressões com:

 

 

A Rua Ivens

A Avenida 24 de Julho

A Praça Marquês de Pombal

largo da Misericórdia

 

 

 

Exceção: Diz-se «the High Street» sendo este geralmente o nome da rua principal de um bairro ou vila.

 

 

 

 

5 – não se usa com nomes de refeições:

 

 

Breakfast is at 9 o’clock

O pequeno almoço é às 9 horas

 

 

I bought a lobster for lunch

Eu comprei uma lagosta para o almoço

 

 

He said that yesterday, at dinner (dinner time)

Ele disse isso ontem ao jantar

 

 

I’ll go out before tea (tea time)

Eu vou sair antes do chá (lanche)

 

 

 

Mas, o artigo, usa-se quando se pretende especificar uma determinada refeição:

 

 

 

The dinner he gave me was very good

O jantar que ele me ofereceu estava muito bom

 

 

 

 

6 – não se usa com nomes de cores:

 

 

Green suits you better than blue

O verde fica-te melhor que o azul

 

 

Black and white make a nice combination.

O preto e o branco combinam bem

 

 

 

 

7 - não se usa com nomes de línguas:

 

 

 

English and German are Germanic languages

O inglês e o alemão são línguas germânicas

 

 

French, Spanish, Italian and Portuguese have derived from Latin

 O francês, o espanhol, o italiano, e o português derivaram do latim

 

 

 

 

8 - não se usa com os nomes dos pontos cardeais:

 

 

When you face the North star, East is on

 your right, west in your left and South is at your back

Quando nos voltamos para a estrela do norte, o leste fica à nossa direita, o oeste à nossa esquerda e o sul fica para trás de nós.

 

 

 

 

9 -  não se usa com nomes de instituições públicas (quando se pensa na atividade exercida e não no edifício)

 

 

I go to church every Sunday

Eu vou à igreja todos os domingos

 

 

When you have passed the church

 (edifício), turn to your left

Depois de passares pela igreja, corta à esquerda

 

 

I learnt that at school

Eu aprendi isso na escola

 

 

The performance took place in the school

A representação realizou-se na escola

 

 

He was sent to hospital

Ele foi mandado para o hospital

 

 

His mother visited the hospital

A mãe dele visitou o hospital

 

 

They are in prison

Eles estão na prisão

 

 

The mutineers destroyed the prison

Os revoltosos destruíram a prisão

 

 

 

Como os exemplos indicam, o artigo conserva-se apenas quando se faz referência particular aos edifícios pertencentes às instituições públicas.

 

 

 

 

10 – não se usa com expressões de tempo

 

 

I saw him before Christmas

Eu vi-o antes do Natal

 

 

Easter is coming soon

A Páscoa está a chegar

 

 

I went for a walk on Sunday

Eu fui passear no domingo

 

 

I have to work at night

Eu tenho que trabalhar à noite

 

 

They will come at ten o’clock

Eles hão-de vir às dez horas

 

 

 

Há no entanto certas restrições a fazer com respeito ao emprego do artigo definido em expressões de tempo.

 

 Depende muito do uso. Embora se diga «at night» diz-se «in the evening» (à tardinha, à noite), «in the morning» (de manhã) e «in the afternoon» (à tarde).

 

Com nomes de estações pode usar-se ou não o artigo: «in the summer» ou «in summer» (no verão), «in the winter» ou «in winter» (no inverno).

 

 

 

 

11 – não se usa com expressões relacionadas com a ideia de lugar quando se faz referência à posição ou ocupação, relacionada com o lugar, e não ao lugar propriamente dito. Comparem-se os seguintes exemplos:

 

Mr. Smith goes to town

O Sr. Smith vai à cidade

 

 

The town is ten miles from here

A cidade fica a dez milhas daqui

 

 

I was in bed till nine o’clock

Eu estive na cama até às nove horas

 

 

I put the hot water bottle in the bed

Eu pus a botija de água quente na cama

 

 

You shouldn’t sing at table

Não se deve cantar à mesa

 

 

Why don’t you do your work at the table?

Porque é que não trabalha na mesa?

 

 

I went to sea as a cabin boy when I was ten

Eu fui para o mar quando tinha dez anos, como paquete de cabine

 

 

I threw some coins into the sea

Eu deitei umas moedas ao mar

 

 

 

Exceção: Note-se que se diria: «Mr. Smith goes to the country», como se diz «in the country» e não: ‘in country’.

 

 

 

 

12 – não se usa com o verbo to play acompanhado de nomes de JOGOS:

 

 

He plays foot-ball

 

He plays tennis

 

He plays cricket

 

He plays golf

 

etc.

 

Nós dizemos: «joga o ténis, o golf», etc.

 

 

 

 

13 – não se usa com a palavra «man» quando simboliza a humanidade

 

 

Man is mortal

O homem é mortal

 

 

Nota: «Woman» também não leva artigo quando se emprega no sentido de «as mulheres em geral». Pode também dizer-se «men» ou «women» designando as espécies.

(Com uma primeira correção) 120407

 

Emprego do Artigo Definido

 

 

 

 

O artigo definido usa-se em inglês e não se usa em português nos seguintes casos:

 

 

1 – Com o verbo «to play» acompanhado de nomes de INSTRUMENTOS MUSICAIS:

 

 

He plays the piano, the violin and the flute

Ele toca piano, violino e flauta

 

 

Confira-se este caso com o outro em que o verbo «to play» aparece acompanhado de nomes de jogos. É exatamente inverso o emprego do artigo nas duas línguas.

 

 

 

 

2 – Com comparativos, em sentido conjuncional:

 

 

The sooner the better.

Quanto mais cedo, (tanto) melhor

 

 

The more he gets, the more he wants.

Quanto mais tem, (tanto) mais quer

 

 

(sentido conjuncional – quando uma palavra invariável liga duas frases [orações] ou: liga partes funcionalmente iguais da mesma frase [oração])

 

 

 

 

3 – Com comparativos, noutras combinações idiomáticas:

 

 

Things changed for the worse

As coisas mudaram para pior

 

 

If he doesn’t come, so much the better

Se ele não vier, tanto melhor

 

 

I have done nothing, but I am tired none the less

Não fiz nada, no entanto estou cansado

 

 

 

 

4 – Na linguagem ORALantes de numerais ordinais, a seguir a nomes de monarcas e Papas:

 

 

Pope Alexander III

(poup ælig´zα:ndə ðə θə:d)

 

 

King George VI

(kiŋ dЗo:dЗ ðə siksθ)

 

 

Note-se que o artigo não se usa antes destes títulos, ao contrário do que acontece em português: «O Papa Alexandre Terceiro»

 

 

Lembramos que o artigo não se usa antes de qualquer outro título imediatamente seguido de um nome próprio [ver exemplos em a) 3) ]. Porém, quando o nome que se segue pertence ao título em si – quando vem ligado a ele pela preposição «of» - o artigo não se omite: (omitir – deixar de dizer, não mencionar)

 

 

Bishop Fisher (o nome do bispo)

 

 

The Archbishop of Canterbury (o título de arcebispo do bispo acima indicado)

 

 

Duke Humphrey (o nome do duque)

 

 

The Duke of York (o título do duque acima indicado)

 

 

 

 

5 – Em lugar de adjetivos demonstrativos nas seguintes expressões de tempo:

 

 

I am busy at the moment

Estou ocupado neste momento

 

 

I was living in London at the time

Vivia em Londres nessa altura

 

 

 

 

6 – Com verbos que significam «representar» no sentido de «fazer o papel de»:

 

 

He was playing the fool

Estava a fazer de tolo

 

 

She likes to act the great lady

Ela gosta de fazer de grande senhora

 

 

 

 

Resumindo: vemos que há uma tendência geral para evitar o artigo definido em inglês, sempre que não é indispensável.

 

 Os poucos casos em que ele se usa em inglês e não em português são de caráter muito menos geral (são especiais ou exclusivos) que os casos inversos (os casos em que se usam em português e não em inglês).

 

 

O emprego do artigo definido em inglês é mais lógico do que na nossa língua porque tende a limitar o uso deste determinativo aos casos em que se torna necessário determinar um indivíduo (indivíduo – entidade distinta e separada).

 

 

Em português, o artigo definido emprega-se muitas vezes superfluamente (em demasia).

 Os nomes próprios, por exemplo, não necessitavam de artigo porque estão determinados por natureza. Os substantivos abstratos (Ex: ‘a’ beleza, ‘o’ raciocínio) tomados genericamente são indeterminados por natureza e não seria necessário usá-los com o artigo definido.

 

 

Thursday, the 26th (twenty sixth) January 2012 (two thousand and twelve)

 

120126

 

(por corrigir)

 

USO DO ARTIGO INDEFINIDO

 

 

 

 

Casos em que se usa em inglês não se usa em português

 

 

 

1 – Quando o nome predicativo do sujeito é um substantivo ou um adjectivo substantivado acompanhado ou não de adjectivo:

 

Nome predicativo do sujeito:

Quando o predicado é verbal é constituído por um verbo de significação definida que só por si pode constituir predicado, Ex: o aluno estudaas aves voam.

Quando o predicado é nominal é expresso por um verbo de significação indefinida que necessita de ser acompanhado de um substantivo, adjetivo, pronome ou expressão equivalenteque, referindo-se ao sujeito completa a sua significação, Ex: a maçã é saborosao rapaz está doenteO substantivo, adjetivo, pronome ou expressão equivalente designa-se por NOME PREDICATIVO DO SUJEITO.

 

 

Comparem-se as seguintes expressões nas duas línguas:

 

He is a captain → ele é capitão

 

He is a count → ele é conde

 

He is a good man → ele é bom homem

 

He is a friend of my father → ele é amigo de meu pai

 

It is a lie… → é mentira…

 

It is a sin… → é pecado…

 

Nestas frases emprega-se em inglês o artigo indefinido porque os nomes mencionados referem-se a um elemento de cada classe (a «classe» dos capitães, dos condes, dos pecados, das mentiras, etc.)

 

 

 

 

2 – Junto a um aposto ou continuado(Aposto – o substantivo que imediatamente se junta a outro substantivo, para o determinar ou caracterizar com maior individualização Ex: D. Afonso Henriques, o vencedor de Ourique, foi o primeiro rei de Portugal; Camões como poeta é o maior vulto do seu tempo; o aluno fez bom exame, prova evidente do seu saber)

 

 

Charles Dickens, a famous English writer…

 Charles Dickens, notável escritor inglês...

 

 

Mas note-se que o artigo que precede o aposto pode ser o artigo definido quando o sentido o pede:

 

 

Charles Dickens, the author of «David Copperfield»

Charles Dickens, (o) autor de «David Copperfield»

 

 

Verifica-se aqui um exemplo característico do espírito de lógica que domina o emprego do artigo em inglês. Diz-se «a famous English writer» porque há muitos escritores ingleses e Charles Dickens é apenas um deles, um indivíduo da «classe» dos escritores. Todavia o autor de David Copperfield é apenas um e por isso se usa o artigo definido no segundo exemplo.

 

 

 

 

Tendo na mente este espírito de discriminação, não será muito difícil compreender as razões do uso do artigo nas alíneas que se seguem:

 

 

 

3 – Em expressões que encerram uma ideia de proporção:

 

 

Once a year

Uma vez por ano

 

 

Twice a week

Duas vezes por semana

 

 

A shilling a dozen

Um xelim cada dúzia, por dúzia, a dúzia

 

 

One and six a pound

Um xelim e seis (dinheiros) cada libra, por libra, a libra

(Neste caso a «libra» refere-se à unidade de PESO usada pelos britânicos)

 

 

 

 

4 – Depois de «such» e «what» seguidos de um singular:

 

 

I never saw such a thing!

Nunca vi tal coisa!

 

 

What a nice little house!

Que linda casinha!

 

 

 

 

5 – com «half» colocado antes ou depois:

 

 

This cost me half a crown

Isto custou-me «meia coroa» (dois xelins e seis dinheiros)

 

 

I waited an hour and a half

Esperei (uma) hora e meia

 

 

 

 

6 – Junto a verbos, em expressões que têm correspondente em português:

 

 

 

Com «to have»:

 

 

To have a right to

Ter direito a

 

 

To have a mind to

Ter (fazer ) tenções de

 

 

To have a gift for

Ter jeito para

 

 

To have an opportunity for

Ter oportunidade de (para)

 

 

To have a taste for

Ter gosto para

 

 

To have an appetite

Ter apetite

 

 

To have a headache

Ter dores de cabeça

 

 

To have a tender (kind) heart

Ter bom coração

 

 

etc.

 

 

 

Com «to be»:

 

 

To be in a hurry

Estar com pressa

 

 

To be in a panic

Encher-se de pânico, alarmar-se

 

 

To be in a position to

Estar em situação de

 

 

To be under an obligation to

Ter obrigação de

 

 

To be a victim of

Ser vítima de

 

 

To be a prey to

Ser presa (alvo) de

 

 

To be in a bad mood (temper)

Estar de mau humor

 

 

etc.

 

 

 

Com «to make»:

 

 

To make a fortune

Fazer fortuna

 

 

To make a fuss

Fazer cenas, espalhafato

 

 

To make a noise

Fazer barulho

 

 

To make a difference

Fazer diferença

 

 

etc.

 

 

 

Com «to take»:

 

 

To take a fancy to

Tomar gosto por

 

 

To take an interest in

Tomar (ter) interesse por

 

 

To take a pride in

Ter orgulho em

 

 

To take a pleasure in

Ter prazer em

 

 

etc.

 

 

 

Com outros verbos:

 

 

To put an end to

Pôr fim a

 

 

To pull a long face

Fazer má cara

 

 

To wear a hat

Usar chapéu

 

 

To exercise an influence

Exercer influência

 

 

To become a nun

Fazer-se freira (professar)

 

 

etc.

 

 

 

Examinando bem todos estes exemplos, ver-se-á que o artigo se usa para concretizar e particularizar um nome que aliás se poderia tomar como abstrato e no sentido genérico.

Nome - designação genérica para as categorias de substantivo, adjectivo e pronome

 

«To be in a position to», por exemplo, tem o sentido de «estar numa posição, numa situação especial»; «to take a pride in» significa «ter certo orgulho em», etc., etc.

 

O inglês não gosta de ser abstrato quando pode ser concreto.

 

 

 

 

7 – Em certas frases que indicam partes de um objeto concreto ou abstrato:

 

 

A quarter of an hour

Um quarto de hora

 

 

A branch of a tree

Um ramo de árvore

 

 

The heel of a shoe

Um salto de sapato

 

 

Aqui observa-se o mesmo princípio que vimos atrás: «um quarto de uma certa hora», «um ramo de uma certa árvore».

 

 Note-se o emprego do artigo definido «the» antes de «heel»: não se usa o artigo indefinido porque um sapato só pode ter um salto.

 

 

 

 

8 – Em expressões muito familiares como:

 

 

That fool of a boy

Aquele palerma de rapaz

 

That darling of a baby

Aquela «jóia» de bébé

 

 

That devil of a girl

Aquele diabo de rapariga

 

 

Tais expressões encerram sempre um sentido de louvor ou reprovação e só se usam entre pessoas íntimas, tal como em português.

 

 

 

 

Colocação do Artigo Indefinido

 

 

Vimos que o artigo «a» («an») se coloca depois de «such» e «what», casos em que não se usa paralelamente em português.

 

Há, porém, outras situações em que se usa nas duas línguas, colocando-se em posição diferente:

 

Coloca-se em inglês depois do adjetivo em frases com «how»«however»«too»«quite» e «rather».

 

 

 

You don’t realize how kind a man he is.

Não imaginas como ele é um homem bom.

 

 

However rich a man may be, he can’t buy everything.

Um homem, por muito rico que seja, não pode comprar tudo

Por muito rico que seja um homem...

 

 

A construção é diferente nas duas línguas porque em inglês «how» e «however» (expressões adverbiais) atraem o adjetivo, ao passo que em português as expressões correspondentes («como» e «por muito que», expressões conjuncionais) atraem o verbo.

 

 

This is quite a confortable chair

Esta é uma cadeira bastante confortável.

 

 

It’s rather a nice day

Está um dia bastante agradável

 

 

It’s too hard a job for me

É um trabalho difícil demais para mim

 

 

I’ve never met so nice a fellow as he is.

Nunca conheci um «fulano» tão simpático como ele

 

 

 

 

Casos em que o artigo indefinido se usa em português e não se usa em inglês

 

 

Ao passo que há maior tendência para usar o artigo definido em português do que em inglês, dá-se o contrário com o artigo indefinido, que se usa muito mais na língua inglesa do que na nossa.

 

 

São raros os exemplos em que o artigo indefinido ocorre em português e não se pode empregar em inglês, numa construção paralela.

 

 

Em teoria, não se deve usar em inglês com nomes de coisas que não se podem contar com os chamados «uncountables»: como «sugar»«money»«iron», etc., mas, na prática, qualquer «uncountable» se pode transformar em «countable», tomado em sentido específico.

 

 

Deve dizer-se:

 

 

This is good silk

Isto é uma boa seda

Isto é boa seda

 

 

mas referindo-nos, por exemplo, a uma determinada marca de seda, podemos dizer:

 

 

This is a good silk

 

 

 

 

 

Fim de Capítulo

Próximo Capítulo: «Substantivos»

 

 

 

SUBSTANTIVOS

NOUNS – (naunz)

Número – Number

(´nΛmbə)

 

Formação do plural – Regra geral

 

 

Singular – Plural

(´siŋgjulə) – (´pluərəl)

 

Desk

(desk)

Secretária

Desks

(desks)

 

 

Pencil

(´pensl)

Lápis

Pencils

(´penslz)

 

Dog

(dog)

Cão

Dogs

(dogz)

 

Cat

(kæt)

Gato

Cats

(kæts)

 

Table

(´teibl)

Mesa

Tables

(´teiblz)

 

Chair

(tεə)

Cadeira

Chairs

(tεəz)

 

Pen

(pen)

Caneta, pena

Pens

(penz)

 

Map

(mæp)

Mapa

Maps

(mæps)

 

Board

(bo:d)

Quadro (informativo)

Boards

(bo:dz)

 

 

 

Grafia:

 

1 - Como se vê, o plural destes substantivos formou-se acrescentando-se um «s» ao singular. Esta é a regra geral.

 

 

Pronúncia:

Examinando as transcrições fonéticas, ver-se-á que alguns dos plurais terminam com o som (s), mas outros com o som (z), por influência do som precedente (precedente – antes de). Junto de uma consoante surda (p, t, k) o som (s) mantém-se; junto de uma consoante sonora (que soa, que se ouve) ou de um som vocálico (de vogal): sonoriza-se em (z).

 

 

 

Sons

É conveniente lembrarmo-nos de que, em matéria de pronúncia, o que importa são os sons e não as letras, como se pode verificar examinando o plural de «chair».

 

 

 

2 – Tente-se aplicar a regra acima indicada à palavra «glass» (glα:s). Ver-se-á que é impossível distinguir o singular do plural na pronúncia, se acrescentarmos um simples «s».

 

 

 

Por isso, às palavras terminadas em sibilante (s, sh, z, ch ou x) acrescenta-se «es», solucionando-se a dificuldade pela criação de uma nova sílaba, cuja pronúncia é:

(iz)

 

 

Glass

(glα:s)

Copo

Glasses

(´glα:siz)

 

Bench

(bent)

Banco

Benches

(´bentiz)

 

Dish

(di)

Prato

Dishes

(´diiz)

 

Box

(boks)

Caixa

Boxes

(´boksiz)

 

Bus

(bΛs)

Autocarro

Buses

(´bΛziz)

 

Quiz

(kwiz)

Charada, problema

Quizzes

(´kwiziz)

 

 

 

Formação do plural – Exceções

 

1 – Exceções Gráficas

 

a  Palavras terminadas em «y»:

 

Comparem-se os seguintes exemplos:

 

Boy

(boi)

Rapaz

Boys

(boiz)

 

Baby

(´beibi)

Bebé

Babies

(´beibiz)

 

Day

(dei)

Dia

Days

(deiz)

 

Lady

(´leidi)

Senhora

Ladies

(´leidiz)

 

 

Quanto à pronúncia, estas palavras formam o plural normalmente, mas veja-se que quanto à sua grafia,

 as palavras terminadas em «y» precedido de consoante mudam o «y» em «i» e tomam «es».

Se o «y» for precedido de vogal seguem a regra geral.

 

 

 

b – Palavras terminadas em «o»:

 

Potato

(pə´teitou)

Batata

Potatoes

(pə´teitouz)

 

Tomato

(tə´mα:tou)

Tomate

Tomatoes

(tə´mα:touz)

 

Negro

(´ni:grou)

Negro

Negroes

(´ni:grouz)

 

Cargo

(´kα:gou)

Carga

Cargoes

(´kα:gouz)

 

Piano

(´pjænou)

Piano

Pianos

(´pjænouz)

 

Photo

(´foutou)

Fotografia

Photos

(´foutouz)

 

Solo

(´soulou)

Solo

Solos

(´soulouz)

 

Grotto

(´grotou)

Gruta

Grottoes, Grottos

(´grotouz)

 

Motto

(´motou)

Moto, divisa

Mottoes

(´motouz)

 

Como se vê alguns destes substantivos formam o plural recebendo «es», outros apenas «s».

 

São quase todos de origem estrangeira. É muito difícil, senão impossível, estabelecer regras seguras quanto à formação destes plurais e como as palavras terminadas em «o» não são muitas, é preferível estudá-las uma por uma à medida que forem aparecendo no decurso da aprendizagem do inglês.

 

Escusado será dizer que estes plurais são apenas exceções ortográficas; a pronúncia segue a regra geral.

 

 

2 – Outras exceções:

 

a – Palavras terminadas em «f» e «fe»:

 

Knife

(naif)

Faca

Knives

(naivz)

 

Calf

(kα:f)

Vitela

Calves

(kα:vz)

 

Thief

(θi:f)

Ladrão

Thieves

(θi:vz)

 

Housewife

(´hauswaif)

Dona de casa

Housewives

(´hauswaivz)

 

 

Conforme se viu, na passagem para o plural destes exemplos, o «f» transformou-se em «v», tanto ortograficamente como oralmente. Quanto à desinência (elemento terminal de uma palavra) do plural, é sonora, escreve-se «es» e pronuncia-se «z».

 

A maior parte das palavras terminadas em «f» e «fe» sofre estas modificações, mas há, no entanto, um bom número que se conservou fiel à regra geral.

 

Exemplos:

 

Proof

Prova

Proofs

(pru:fs)

 

Roof

Telhado

Roofs

(ru:fs)

 

Chief

Chefe

Chiefs

(ti:fs)

 

Hoof

Casco (de cavalo, etc.)

Hoofs

(hu:fs)

 

Cliff

Rochedo

Cliffs

(klifs)

 

Grief

Aflição

Griefs

(gri:fs)

 

Gulf

Golfo

Gulfs

(gΛlfs)

 

Safe

Cofre

Safes

(seifs)

 

Dwarf

Anão

Dwarfs

(dwo:fs)

 

Reef

Recife

Reefs

(ri:fs)

 

Como no caso das palavras terminadas em «o», não se podem dar regras fixas; o melhor é aprender cada uma isoladamente, à medida que forem aparecendo.

 

 

b - Plurais Metafónicos

(Metafonia – mudança de som)

 

Tooth

(tu:θ)

Dente

Teeth

(ti:θ)

 

Foot

(fut)

Feet

(fi:t)

 

Goose

(gu:s)

Ganso, pato

Geese

(gi:s)

 

Man

(mæn)

Homem

Men

(men)

 

Woman

(´wumən)

Mulher

Women

(´wimin)

 

Mouse

(maus)

Rato

Mice

(mais)

 

Estes substantivos formam o plural mudando a vogal interna, e são irregulares, tanto no que respeita à escrita como à pronúncia. Chamam-se plurais metafónicos, porque a palavra metafonia quer dizer «mudança de som». Note-se em especial a pronúncia de women.

 

 

c – Plurais Anglo-Saxónicos:

 

Ox

(oks)

Boi

Oxen

(´oksən)

 

Child

(taild)

Criança, filho

Children

(´tildrən)

 

Brother

(´brΛðə)

Irmão

Brethren

(´breðrin)

 

 

Em anglo-saxão (antigo inglês), muitas palavras formavam o plural recebendo –en. Em inglês moderno, restam apenas estes três exemplos. A palavra brother tem dois plurais: brothers e brethren. O último só se usa no sentido de «irmãos de confraria» ou «semelhantes», no sentido bíblico.

 

Nota: repare-se que a vogal interna de child brother modifica-se no plural.

 

 

d – Palavras com a mesma forma para os dois números:

 (o singular e plural)

 

Sheep

(i:p)

Carneiro

The farmer has oxen, cows and sheep

O lavrador tem bois, vacas e carneiros

 

Deer

(diə)

Veado

In Scotland, there are many deer

Na Escócia, há muitos veados

 

Swine

(swain)

Porco

On my farm, I have poultry and swine.

Na minha quinta tenho criação e porcos

 

Fish

(fi)

Peixe

In this river, there are many fish

Neste rio há muitos peixes

 

Trout

(traut)

Truta

I fished several trout yesterday

Pesquei algumas trutas ontem

 

Salmon

(´sæmən)

salmão

The salmon jump against the current

Os salmões (o salmão) saltam (salta) contra a corrente

 

Note-se a pronúncia de «salmon».

 

A palavra fish pode receber a desinência «es» e recebe-a quando se especifica o número de peixes:

 

 

You can only put three fishes in this frying-pan.

Só podes pôr três peixes nesta frigideira

 

 

Quando toma desinência, pronuncia-se (´fiiz)

(desinência – elemento terminal de uma palavra)

 

 

e – Plurais de origem estrangeira:

 

Crisis

(´kraisis)

Crise

Crises

(´kraisi:z)

 

Basis

(´beisis)

Base

Bases

(´beisi:z)

 

Datum

(´deitəm)

Premissa

Data

(´deitə)

 

Phenomenon

(fi´nominən)

Fenómeno

Phenomena

(fi´nominə)

 

Terminus

(´tə:minəs)

Término

Termini

(´tə:minai)

 

Oasis

(ou´eisis)

Oásis

Oases

(ou´eisi:z)

 

Analysis

(ə´næləsis)

Análise

Analyses

(ə´næləsi:z)

 

Thesis

θi:siz)

Tese

Theses

θi:si:z)

 

Series

(´siəriz)

Série

Series

(´siəri:z)

 

Criterion

(krai´tiəriən)

Critério

Criteria

(krai´tiəriə)

 

Hypothesis

(hai´poθisis)

Hipótese

Hypotheses

(hai´poθisi:z)

 

Formula

(´fo:mjulə)

Fórmula

Formulæ

(´fo:mjuli)

 

Beau

(bou)

Peralta

Beaux

(bouz)

 

Bureau

(´bjuərou)

Papeleira

Bureaux

(´bjuorouz)

 

Memorandum

(memə´rændəm)

Memorando

Memoranda

(memə´rændə)

 

Appendix

(ə´pendiks)

Apêndice

Appendices

(ə´pendisi:z)

 

 

A maior parte destas palavras não é de uso muito corrente; no entanto, todas elas aparecem na língua escrita que diz respeito a atividades  de caráter oficial, como em artigos nos jornais sobre política, investigações científicas, etc.

 

 

f – palavras com dois plurais:

 

Penny

(´peni)

 Pennies

(´peniz)

I need two pennies for the telephone

Eu preciso de dois dinheiros para o telefone (moedas de «penny»)

 

Pence

(pens)

 I paid two pence for my thicket

Paguei dois dinheiros pelo meu bilhete (importância em dinheiro)

 

Die

(dai)

Dies

(daiz)

Compare these different dies

Compare estes diversos cunhos de moeda

Dice

(dais)

I put the dice in the Mah-Jong box

Eu pus os dados na caixa de «Mah-Jong»

 

Staff

(stα:f)

Staffs

(stα:fs)

These are mountaineering staffs

Estes são bordões de alpinista

Staves

(steivz)

The music book has six staves on each page

O livro de música tem seis pautas em cada página

 

Genius

(´dЗi:njəs)

Geniuses

(´dЗi:njəsiz)

we are no geniuses

Nós não somos génios (inteligências, artistas)

Genii

(´dЗi:niai)

the genii in the «Arabian Nights»

Os génios das «Mil e uma noites» (espíritos)

 

 

(Nota: Com referência às «Mil e uma noites», diz-se também «genie» (´dЗi:ni), no singular)

  

Cherub

(´terəb)

Cherubim

(´terəbim)

The cherubim and seraphim in heaven

Os querubins e serafins do céu

Cherubs

(´terəbz)

The cherubs on the ceiling are well painted

Os querubins do teto estão bem pintados (imagens de querubins)

 

Como se vê, cada um destes plurais tem significado diferente.

 

 

g -  Palavras que só se usam no plural

Até aqui, examinámos diferentes casos de flexão (flexão – conjunto de diferentes formas que tomam as palavras variáveis conforme o número, género, grau, modo, tempo, pessoa e aspeto que designam). Vamos agora ver certos grupos de palavras que, quanto ao número, se usam diferentemente em português:

 

1 – Nomes de certos instrumentos compostos de duas partes iguais:

 

Scissors

(´sizəz)

Tesoura

 

Pincers

(´pinsəz)

Turquês, tenaz, pinça grande

 

Shears

(iəz)

tesoura grande (de tosquiar e outras)

 

Tongs

(toŋz)

Tenaz

 

Tweezers

(´twi:zəz)

Pinça pequena

 

Exemplos:

 

Give me those scissors

«Dá-me essa tesoura» ou «dá-me essas tesouras» (mais de uma)

 

The tweezers are too small for this.

A pinça é pequena demais para isto.

 

Estas palavras são sempre plurais, exceto quando precedidas da expressão «a pair of» (um par de)

 

2 – Outras palavras:

 

Ashes

(´æiz)

Cinza

 

Alms

(α:mz)

Esmola

 

Billiards

(´biljədz)

Bilhar

 

Clothes

(Klouðz)

roupa, fatos

 

Proceeds

(´prousi:dz)

produto, lucro

 

Molasses

(mə´læsiz)

Melaço

 

Oats

(outs)

Aveia

 

Trousers

(´trauzəz)

calça, calças

 

Thanks

(θæŋks)

agradecimento, agradecimentos

 

Wages

(´weidЗiz)

ordenado, vencimento

 

Exemplos:

 

The ashes are falling on the floor

A cinza está a cair no chão

 

Oats are a good food

A aveia é um bom alimento

 

His wages are higher now.

O ordenado dele é mais elevado agora

 

Todas estas palavras se usam sempre no plural em inglês, mesmo quando correspondem a um singular, em português.

 

Nota: a palavra cloth não é singular de clothes. Cloth significa fazenda e tem o seu plural, que é cloths.

Clothes só se emprega no sentido genérico de vestuário, roupas, e não tem singular.

 

 

Formação do plural

CONCORDÂNCIA

 

Vejamos agora os casos anómalos de concordância entre a forma do substantivo-sujeito e o verbo:

 

1 – Nomes de certas doenças:

 

Measles

(´mi:zlz)

Sarampo

 

Mumps

(mΛmps)

Papeira

 

Rickets

(´rikits)

Raquitismo

 

Shingles

iŋglz)

zona

 

Exemplos:

 

Measles is a contagious disease.

O sarampo é uma doença contagiosa

 

Rickets causes illness usually on children

O raquitismo ataca geralmente as crianças

 

Estas palavras, apesar da sua forma de plurais, empregam-se com o verbo no singular.

 

 

2 – Nomes de ciências terminados em –ics:

 

Acoustics

(ə´kaustiks)

Acústica

 

Ethics

(´eθiks)

Ética

 

Mathematics

(mæθi´mætiks)

Matemática

 

Metaphysics

(metə´fiziks)

Metafísica

 

Optics

(´optiks)

Óptica

 

Phonetics

(fə´netiks)

Fonética

 

Politics

(´politiks)

política

 

 

 

Physics

(´fiziks)

Física

 

Exemplos:

 

Phonetics is an interesting science.

A fonética é uma ciência interessante

 

 

Mathematics was a difficult subject for him.

A matemática era um assunto difícil para ele

 

Os substantivos indicados usam-se, em geral, com o verbo no singular, podendo, no entanto, ser empregados ocasionalmente como plurais.

 

 

3 – As palavras «means» e «news»:

 

Means

(mi:nz)

There is no means of speaking to her.

Não há meio de falar com ela

 

Several means were employed without result.

Empregaram-se vários meios, sem resultado

 

News

(nju:z)

That is news to me

Isso é novidade para mim

 

The latest news is that he left England

As últimas notícias são que ele deixou a Inglaterra

 

Ambas estas palavras têm forma de plural mas usam-se como singulares. A palavra «means» pode usar-se como plural (2º exemplo),

 

mas o mesmo não se dá com «news», que exige sempre o verbo no singular.

 

 

4 – A palavra «people» (´pi:pl)

 

Exemplos:

 

There are many people in the street.

Há muitas pessoas (muita gente) na rua

 

The peoples of Europe have been at war.

Os povos da Europa têm estado em guerra

 

Comparem-se estes dois exemplos. Ver-se-á que «people» pode usar-se no plural, isto é, admite a desinência «s» quando significa povo, nação (2º ex.). No sentido de pessoas, gente, emprega-se sempre na forma do singular, embora o verbo se use no plural (1º ex.).

 

 

5 – Substantivos coletivos:

 

Jury

(´dЗuəri)

The jury are deciding on their verdict.

Os jurados estão a decidir sobre o veredicto

The jury is on the right.

O júri está à direita

 

Audience

(´o:djəns)

The audience are applauding the performance.

O auditório está a aplaudir o espectáculo

The audience was very small.

O auditório era muito pequeno

 

Crew

(kru:)

The crew were lying on the deck of the ship.

Os tripulantes estavam deitados no convés do navio

The whole crew was waiting for the Admiral.

Toda a tripulação estava à espera do Almirante

 

Como se vê pelos exemplos, estes e outros substantivos coletivos são empregados com o verbo no singular ou no plural, conforme o sentido.

 

Quando nos referimos aos diversos componentes do grupo, devemos usar o verbo no plural; quando mencionamos o grupo como um todo, o verbo deve usar-se no singular.

 

 

 

 

 

Plural dos substantivos compostos

Plural of Compound Nouns

 (´pluərəl əv kəm´paund naunz)

 

 

Há várias espécies de substantivos compostos em inglês.

 

1 – Os que se escrevem com uma só palavra:

 

Inkstand

(´iŋkstænd)

These inkstands are very small

Estes tinteiros são muito pequenos

 

Spoonful

(´spu:nful)

(colherada)

I like two spoonfuls of sugar in my coffee

Eu gosto de pôr duas colheres de açúcar no meu café

 

Postman

(´poustmən)

The postmen decided to strike

Os carteiros decidiram fazer greve

 

Esta espécie de compostos não deve oferecer dificuldades a quem aprende inglês. Devem tratar-se como substantivos simples, isto é, esquecendo o primeiro elemento visto ele se encontrar absolutamente ligado ao segundo.

 

 

2 – Os que se escrevem com traço de união:

 

Hotel-keeper

Hotel-keepers

(hou´tel-´ki:pəz)

Gerente de hotel ou dono de hotel

 

Boot-maker

Boot-makers

(´bu:t-´meikəz)

Sapateiro

 

Paper-weight

Paper-weights

(´peipə-weits)

pisa-papeis

 

Maid-servant

Maid-servants

(´meid-´sə:vənts)

criada

 

Step-son

Step-sons

(´step-sΛnz)

Enteado

 

Passer-by

Passers-by

(´pα:səz-bai)

Transeunte

 

Looker-on

Lookers-on

(´lukəz-on)

Espetador

 

Daughter-in-law

daughters-in-law

(´do:təz-in-lo:)

nora

 

Commander-in-chief

commanders-in-chief

(kə´ma:ndəz-in-ti:f)

comandante-chefe

 

Nos compostos deste género, há sempre a considerar dois elementos: o substantivo propriamente dito e o elemento adjetivo, isto é, a parte que «classifica», que «designa» a espécie de pessoa ou coisa de que se trata. Por exemplo: em «boot-maker», fabricante de botas, temos o elemento substantivo em «maker» e o elemento adjetivo em «boot» palavra que indica a espécie de fabricante de que se trata. Dito isto, não é difícil compreender que nestes compostos a palavra que varia (que se deve pôr no plural) é o elemento substantivo.

 

Nota:

Muitas vezes, alguns destes compostos aparecem escritos como uma só palavra, como por exemplo, bootmaker e stepson. A tendência é de unir as duas palavras quando só a última toma a desinência (elemento terminal e variável de uma palavra).

 

Exceções:

 

A )

 

Man-servant

Men-servants

(´men-´sə:vənts)

Criado

 

Woman-servant

Women-servants

(´wimin-´sə:vənts)

Criada

 

Lord-Justice

Lords-Justices

(´lo:dz-´dЗΛstisiz)

Em Inglaterra, este título corresponde ao de Presidente do Supremo Tribunal de Justiça

 

Knight-Templar

Knights-Templars

(´naits-´templəz)

Cavaleiro-Templário

 

Nos compostos em que man e woman formam o primeiro elemento, ambas as palavras variam. Lords-justices e Knights-templars conservam o duplo plural por tradição.

 

––––

 

B )

 

Knight-errant

Knight-errants

(´nait-´erənts)

Knights-errant

(´naits-´erənt)

cavaleiro andante

 

Postmaster-general

postmaster-generals

(´poustmα:stə-´dЗenrəlz)

postmasters-general

(´poustmα:stəz-´dЗenrəl)

correio-mor

 

Court-martial

court-martials

(´ko:t-´ma:əlz)

courts-martial

(´ko:ts-´mα:əl)

conselho de guerra

 

 

Como se vê, ambas as formas de plural são aceitáveis em compostos cujo segundo elemento é um ADJETIVO.

 

– x –

 

C )

 

Go-between

Go-betweens

(gou-bi´twi:nz)

intermediário

 

Close-up

Close-ups

(klous-Λps)

«grande plano» em cinema

 

Palavras formadas de dois elementos normalmente invariáveis (verbo+preposição, advérbio+verbo, etc.) funcionam como vocábulos simples e seguem a regra geral, isto é, tomam «s» no plural.

 

– x –

 

D )

 

Good-for-nothing

Good-for-nothings

pessoa inútil

 

Jack-of-all-trades

Jacks-of-all-trades

«Faz-tudo»

 

Há certas frases na linguagem corrente que se podem considerar substantivos compostos. Quando entre os diversos componentes não se pode destacar um elemento substantivo, vai para o plural a última palavra. Caso contrário, varia apenas o elemento substantivo.

 

♣ 

 

Plural dos Nomes Gentílicos

 (Gentílico – designativo (indicativo) da nação ou do povo a que alguém pertence)

 

1 – Nomes terminados em –ese (-i:z):

 

Siamese

(saiə´mi:z)

Siamês

 

Javanese

(dЗα:və´ni:z)

Javanês

 

Japanese

(dЗæpə´ni:z)

Japonês

 

Portuguese

(po:tju´gi:z)

Português

 

The Portuguese are Europeans.

 

The Japanese, the Javanese and the Siamese are Asiatic.

 

Como se vê, o plural dos nomes terminados em -ese é igual ao singular.

 

 

Nota:

Os nomes gentílicos, tanto substantivos como adjetivos, escrevem-se sempre com letra maiúscula. No caso dos acima indicados, o substantivo é igual ao adjetivo correspondente, tal como em português.

 

– x –

 

2 – Substantivos gentílicos terminados em -man (-mən):

 

An Englishman

(ən´iŋglimən)

Um inglês

 

A Welshman

(ə ´welmən)

Um galês

 

A Scotchman

(ə ´skotmən)

Um escocês

 

An Irishman

(ən ´airimən)

Um irlandês

 

A Frenchman

(ə ´frentmən)

Um francês

 

A Dutchman

(ə ´dΛtmən)

Um holandês

 

Plural:

The English, the Welsh, the Scotch and the Irish are British.

Os ingleses, os galeses, os escoceses e os irlandeses são britânicos.

 

A terminação –man, que se acrescentou aos adjetivos gentílicos EnglishWelshScotch, etc., para a formação dos respetivos substantivos, pode dispensar-se no plural, continuando estas palavras a ser tratadas como substantivos.

 

 

Nota:

Os escoceses preferem que se diga Scotsman em lugar de Scotchman, e Scottish em lugar de Scotch porque a palavra Scotch está vulgarizada com o sentido de «whisky».

 

– x –

 

3 – Nomes gentílicos em –an (ən) e –ian (ən)

 

An American

(ən ə´merikən)

Um americano

 

An Italian

(ən i´tæljən)

Um italiano

 

A German

(ə ´dЗə:mən)

Um alemão

 

A Norwegian

(ə no:´wi:dЗən)

Um norueguês

 

A Belgian

(a ´beldЗən)

Um belga

 

A Russian

(ə ´rΛən)

Um russo

 

Plural:

 

The Americans, the Italians, the Germans, the Norwegians, the Belgians, the Russians, they all fought in the Second World War.

Os americanos, os italianos, os alemães, os noruegueses, os belgas e os russos, todos lutaram na Segunda Guerra Mundial.

 

 

Estas palavras, quando usadas como substantivos, tomam um «s» no plural, ao passo que, como adjetivos, permanecem invariáveis: diz-se «the Americans», mas «the American products»

 

– x –

 

4 – Nos casos atrás exemplificados, os substantivos gentílicos eram iguais aos adjetivos correspondentes. Vejamos os seguintes exemplos:

 

Adjetivo no singular:

Spanish

(´spæni)

Espanhol

Substantivo no singular

A Spaniard

(ə ´spænjəd)

Um espanhol

 

Adjetivo no singular:

Swedish

(´swi:di∫)

Sueco

Substantivo no singular

A Swede

(ə swi:d)

Um sueco

 

Adjetivo no singular

Polish

(´pouli)

Polaco

Substantivo no singular

A Pole

(ə poul)

Um polaco

 

 

Adjetivo no singular

Danish

(´deini)

Dinamarquês

Substantivo no singular

A dane

(ə dein)

Um dinamarquês

 

 

–– Plural ––

The Spaniards (subs.) are our neighbours. I like Spanish (adj.) dances.

Os espanhóis são nossos vizinhos. Eu gosto de danças espanholas.

 

The Swedes are tall and fair. I’m learning Swedish gymnastics.

Os suecos são altos e louros. Estou a aprender ginástica sueca

 

I know some Poles and Danes. I know some Polish and Danish students

Conheço alguns polacos e dinamarqueses. Conheço alguns estudantes polacos e dinamarqueses

 

Quando há uma palavra especial que exerce funções de substantivo, nunca se deve usar o adjetivo como substantivo.

 

Não se deve dizer «he is a spanish» mas «he is a spaniard». Pode, no entanto, dizer-se: «he is spanish» porque, sem artigo a precedê-la, esta palavra exerce aqui funções de adjetivo.

 

 

Vejam-se, porém, estes exemplos:

The Englishmen like cricket. The Welshmen like songs. The Scotsmen like whisky. The Irishmen like horses.

Os ingleses gostam de «cricket». Os galeses gostam de canções. Os escoceses gostam de «whisky». Os irlandeses gostam de cavalos.

 

 

Por que razão se mantém aqui a desinência no plural? Se suprimíssemos a palavra «men» a frase ficaria correta do mesmo modo, mas talvez menos expressiva. É que, neste exemplo, os substantivos gentílicos referem-se a tipos humanos ao passo que no exemplo apresentado na alínea 2 – (the English, etc.) designam apenas discriminações nacionais.

 

Resumindo, pois, temos:

 

Adjetivos gentílicos

Singular e plural: –

 

English

(´iŋgli)

Welsh

(wel)

Scotch

(skot)

Irish

(´airi)

French

(frent)

 

 

Substantivos gentílicos

Singular e plural:

English

Welsh

Scotch

Irish

French

 

Substantivos gentílicos

Singular:

Englishman

Welshman

Scotchman

Irishman

Frenchman

 

Substantivos gentílicos

Plural:

Englishmen

Welshmen

Scotchmen

Irishmen

Frenchmen

 

Notas: Quanto à palavra Scotch, apresenta várias versões, como se disse: Scotch ou ScottishScotchman ou Scotsman. E há ainda o substantivo Scot (plural, Scots).

Quanto à pronúncia não há distinção entre o singular e o plural de palavras como Englishman e Englishmen; A pronúncia é nos dois casos (´iŋglimən).

(Ainda sem correção)

 

 

 

 

SUBSTANTIVOS – NOUNS

Género – Gender

(Género - categoria/classe gramatical baseada na distinção entre masculino e feminino)

 

 

Em Inglês moderno, à parte raras excepções, pode dizer-se que não há género gramatical, isto é, não há género convencional. Os nomes de pessoas e animais são masculinos ou femininos conforme o seu sexo, e os nomes de coisas e vegetais não têm género, podem considerar-se neutros (apenas quanto ao uso do pronome pessoal e adjetivo possessivo que se lhes refere)

 

 

1 – Formação do feminino

 

Em inglês só existe um sufixo (partícula que se põe no fim da palavra para formar uma palavra nova com outra significação) para a formação do feminino, o sufixo ess.

 

 

 

Baron

(´bærən)

  Baroness

(´bærənis)

Barão

 

Count

(kaunt)

 Countess

(´kauntis)

Conde

 

God

(god)

 Goddess

(´godis)

Deus

 

Prince

(prins)

 Princess

(prin´ses - ´prinses)

Príncipe

 

Heir

(eə)

Heiress

(´eəris)

Herdeiro

 

Host

(houst)

 hostess

(´houstis)

Anfitrião

 

Jew

(dЗu:)

 jewess

(dЗu:is)

Judeu

 

Lion

(´laiən)

 Lioness

(´laiənis)

Leão

 

Nestes exemplos, o sufixo acrescenta-se ao masculino sem qualquer modificação (excepto quanto à palavra goddess, que tem consoante dupla  em virtude de o «d» estar precedido de vogal breve. O sufixo (partícula que se põe no fim da palavra para formar uma palavra nova com outra significação) é breve (-is), excepto em Princess (princesa) que se pronuncia (prin’ses) quando a palavra não vem seguida de nome próprio e (‘prinses) no caso contrário. Note-se que em Princess se acrescenta apenas –ss, porque Prince termina em «e»

 

 

Actor

(´æktə)

 Actress

(´æktris)

Actor

 

Conductor

(kən´dΛktə)

 Conductress

(kən´dΛktris)

Condutor

 

Governor

(´gΛvənə)

 Governess

(´gΛvənis)

Governador

 

Emperor

(´empərə)

 Empress

(´empris)

Imperador

 

Murderer

(´mə:dərə)

 Murderess

(´mə:dəris)

Assassino

 

Os nomes de agente formam o feminino com queda da vogal da terminação caraterística do masculino, mas mantendo o «r» quando não haja mais «rr» na palavra.

 

 

Nota –– O «r» final das palavras inglesas pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

 

 

 

Abbot

(´æbət)

 Abbess

(´æbis)

Abade

 

Duke

(dju:k)

 Duchess

(´dΛtis)

Duque

 

Master

(´mα:stə)

 Mistress

(´mistris)

Senhor, dono

 

Negro

(´ni:grou)

 Negress

(´ni:gris)

Negro

 

Marquis or Marquess

(´mα:kwis)

Marchioness

(´mα:ənis)

Marquês

 

 

 

 Palavras há que formam o feminino bastante irregularmente, mas, àparte as acima indicadas, as que existem são de uso muito raro.

 

 

 

 

Hero

(´hiərou)

 Heroine

(´herouin)

Herói

 

Sultan

(´sΛltən)

 Sultana

(sΛl´tα:nə)

Sultão

 

Infant

(´infənt)

 Infanta

(in´fæntə)

Infante

 

 

Fiancé

(fi´α:nsei)

 fiancée

(fjãse)

(pronuncia-se à francesa)

Noivo

 

Algumas palavras de origem estrangeira apresentam outros sufixos, mas estes não são móveis como o sufixo –ess, isto é: não podem formar vocábulos novos ocorrendo apenas nos que já existem.

 

 

 

 

2 – Formação do masculino

Geralmente, é a forma feminina das palavras que deriva do masculino, mas existem dois exemplos no inglês corrente em que se deu o contrário:

 

 

Bride

(braid)

Noiva

 Bridegroom

(´braidgrum)

Noivo

 

Widow

(´widou)

Viúva  

widower

(´widouə)

Viúvo

 

É interessante notar esta formação, contrária às regras, e que é um efeito das convenções sociais na língua: o estado de noivado e viuvez, sobretudo em épocas passadas, punha em posição de destaque a mulher, mais do que o homem.

 

 

 

 

3 – Femininos que não se formaram do masculino

Nomes que indicam estado social ou parentesco:

 

 

Father

(´fα:ðə)

 Mother

(´mΛðə)

Pai

 

Brother

(´brΛðə)

 Sister

(´sistə)

Irmão

 

Husband

(´hΛzbənd)

 Wife

(waif)

Marido

 

Uncle

(´Λŋkl)

Aunt

(α:nt)

Tio

 

Nephew

(´nevju)

 Niece

(ni:s)

Sobrinho

 

Son

(sΛn)

 Daughter

(´do:tə)

Filho

 

Sir

(sə:)

 Madam

(´mædəm)

Senhor

 

Sir

(sə:)

 Lady, Dame

(´leidi, deim)

«Sir» título

 

Lad

(læd)

 Lass

(læs)

Rapaz

 

Gentleman

(´dЗentlmən)

 Lady

(´leidi)

Cavalheiro

 

Bachelor

(´bætələ)

 Spinster

(´spinstə)

Celibatário

 

Friar

(´fraiə)

 Nun

(nΛn)

Frade

 

King

(kiŋ)

 Queen

(kwi:n)

Rei

 

 Earl

(ə:l)

 Countess

(´kauntis)

Conde

 

Lord

(lo:d)

 Lady

(´leidi)

«Lord» título

 

Wizard

(´wizəd)

Witch

(wit)

Feiticeiro

 

Nota: «Sir» (Senhor) e «Madam» (Senhora) usam-se como vocativos (vocativo – palavra ou expressão que serve para chamar). Ex: Yes, SirYes, Madam.

 

 

Sir, Lady, Dame e Lord, como títulosnão se traduzem.

 

 

 

 

Nomes de animais:

 

Masculino –––– Feminino

 

Boar 

(bo:)

 Sow

(sau)

Porco, javali

 

Buck

(bΛk)

 doe

(dou)

(fêmea de veado)

gamo

 

Bull

(bul)

 Cow

(kau)

Touro

 

Ox

(oks)

 Cow

(kau)

Boi

 

Bullock

(´bulək)

 Heifer

(´hefə)

Vitelo

 

Cock

(kok)

 Hen

(hen)

Galo

 

Colt

(koult)

 Filly

(´fili)

 (poldra)

Poldro

 

Drake (pato)

(dreik)

 duck (pata ???)

(dΛk)

 

Gander (ganso macho, pato)

(´gændə)

 goose ( gansa, pata)

(gu:s)

 

Hart (veado)

(hα:t)

 roe

(rou)

 

Horse

(ho:s)

 Mare

(meə)

Cavalo

 

Ram (carneiro)

(ræm)

 ewe (ovelha)

(ju:)

 

Stag (veado macho)

(stæg)

 hind (corça)

(haind)

 

Dog

(dog)

 Bitch

(bit)

Cão

 

 

 

 

Existem muitos nomes de animais comuns a ambos os géneros (substantivos epicenos), (epiceno – chama-se assim aos substantivos nomes de animais cujo masculino e feminino se formam do mesmo substantivo colocando-lhe depois a palavra macho ou fêmea) e a única maneira de especificar o género é antepor-lhes outras palavras.

 

Exemplos:

 

Goat (gout)

He-goat ou billy-goat (´bili-gout)

Bode

She-goat ou nanny-goat (´næni-gout)

Cabra

 

Rabbit (´ræbit)

Buck-rabbit (´bΛk-´ræbit)

Coelho

Doe-rabbit (´dou-´ræbit)

Coelha

 

Cat (kæt)

Tom-cat (tom-kæt)

Gato

Tabby-cat (´tæbi-kæt)

Gata

 

Calf (kα:f)

Bull-calf (bul-kα:f)

Vitelo

Cow-calf (kau-kα:f)

Vitela

 

Sparrow (´spærou)

Cock-sparrow (´kok-´spærou)

Pardal

Hen-sparrow (´hen-´spærou)

Pardoca

 

 

 

 

4 – O manejo da língua inglesa no que diz respeito ao género ––– Distinção dos géneros e concordância.

 

 

Visto os artigos definido e indefinido em inglês não variarem em género, o único problema de concordância que se nos apresenta é a escolha do pronome pessoal e adjetivo possessivo, de acordo com os respetivos antecedentes, quando estes são substantivos comuns de dois ou epicenos (epiceno – chama-se assim aos substantivos nomes de animais cujo masculino e feminino se formam do mesmo substantivo colocando-lhe depois a palavra macho ou fêmea).

 

 

 

Quando se trata de pessoas, o caso é fácil:

 

Exemplo:

 

 

Your

teacher, pupil, cousin, friend, doctor, servant

is there.

He  She

wants to see you.

 

Outro exemplo:

 

 

His –– Her

Mother is with

him –– her

 

 

 

 

Quando se trata de animais, a maior parte das vezes não se especifica se o animal é do sexo masculino ou feminino e usa-se o pronome neutro.

 

Ex: where is the cat? It’s there.

Onde está o gato? Está ali.

 

Todavia, algumas vezes, especialmente no caso de animais estimados, o fator afeição faz que se deixe de empregar o pronome neutro. Por exemplo: se encontrássemos uma pessoa amiga com um cãozinho de luxo, poderíamos exclamar:

 

Oh! What, a nice little dog! Is it yours?

Oh, que lindo cãozinho, é seu?

 

Mas o dono ou a dona do cãozinho ou da cadelinha poderia responder:

 

Yes, he (she) is mine. Isn’t he (she) pretty?

Sim, ele (ela) é meu (minha). Não é bonito (bonita)?

 

Os donos de cavalos de corridas não se referem aos seus animais usando o pronome it. Empregam sempre he ou she. Os tratadores de gado também fazem a distinção com o pronome.

 

A aves e insetos corresponde geralmente o pronome it. Mas a animais ferozes como leões, ursos e tigres, que impõem certo respeito, corresponde algumas vezes também o pronome he.

Animais domésticos que têm nomes próprios tratam-se de acordo com o seu sexo.

 

 

 

 

–– Nomes de Países e Cidades ––

 

 

Os nomes de países e de cidades podem personificar-se (personificar – atribuir qualidades humanas a seres animados ou inanimados)Quando tal sucede, atribui-se-lhes o género feminino.

 

Ex:

Germany was a powerful country, but she lost the war.

A Alemanha era um país poderoso mas ela perdeu a guerra.

 

England and her neighbours, Scotland and Wales.

A Inglaterra e os seus vizinhos, a Escócia e o País de Gales.

 

This book tells us about London in her Elizabethan glory.

Este livro fala-nos de Londres, na sua glória elisabetana (do tempo da rainha Isabel I)

 

 

 

 

–– Nomes de Barcos ––

 

 

Os nomes de navios são geralmente tratados como femininos.

 

Ex:

The «Quanza» is not at Lisbon. She left for Africa.

O «Quanza» não está em Lisboa. Partiu para África.

 

The «Normandie» and her rival, the «Queen Mary».

O «Normandie» e o seu rival, o «Queen Mary».

 

 

 

–– Os Géneros em Linguagem Poética ––

 

 

Na poesia, muitas vezes árvores, montanhas, rios, edifícios, etc., aparecem personificados, (personificar – atribuir qualidades humanas a seres animados ou inanimados) e os pronomes que se lhes referem são, portanto, he e she.

 

 

 

 

–– Crianças Recém-Nascidas ––

 

 

Atribui-se-lhes, muitas vezes, o pronome it.

 

Ex:

Leave your baby to me. I’ll take care of it.

Deixem-me o bebé. Tomarei conta dele.

 

(Ainda por corrigir)

 

 

SUBSTANTIVOS – NOUNS

Caso possessivo – Possessive Case

(pə´zesiv keis)

 

 

Em antigo Inglês, os substantivos tomavam desinências diferentes conforme os casos em que eram usados, isto é: as suas diferentes funções na oração. A única desinência que ainda existe no inglês moderno é a do genitivo ou caso possessivo (genitivo – caso em que nas línguas que têm declinação exprime a função de complemento determinativo, limitativo ou possessivo).

 

1 – Formação do Caso Possessivo

 

Comparem-se os seguintes exemplos com as respetivas traduções:

 

This is John’s book (This is the book of John)

(ðis iz dЗon z buk)

Este é o livro de João

 

Mary’s brother is there (The brother of Mary is there)

(´meəri z ´brΛðə r iz ðeə)

O irmão de Mary está ali

 

As frases entre parêntesis não são as formas mais correntes, mas ajudam-nos a compreender como se forma o caso possessivo, por corresponderem exatamente à construção portuguesa.

 

As conclusões são fáceis de tirar:

 

A –– A ordem das palavras é diferente; a palavra no caso possessivo, isto é, o nome do possuidor, deve estar antes do nome que indica o «objeto possuído».

 

B –– O emprego do caso possessivo torna desnecessário o uso do artigo antes do nome do objeto possuído, porque o genitivo de posse serve de determinativo.

 

C –– A desinência (elemento terminal de uma palavra) «’s» aposta (junto ao) ao nome do possuidor substitui a preposição «of». Esta desinência pronuncia-se como se fosse um «s» ligado à palavra.

 

 

Leiam-se agora em voz alta as seguintes frases:

 

These are the manageress’s orders.

Estas são as ordens da gerente.

 

Mr. Jones’s house is very near.

A casa do Sr. Jones é muito perto.

 

Mesmo que uma palavra no singular termine em «s», pode-se acrescentar-lhe a desinência do possessivo (salvo quando se trata de excepções como veremos a seguir).

A pronúncia das palavras manageress’s e Jones’s apresenta certa dificuldade, mas lembrando-nos da formação do plural das palavras terminadas em «s», depressa resolveremos este caso pronunciando (´mænidЗəresiz) e (´dЗounziz), isto é, acrescentando oralmente uma nova sílaba às palavras. Historicamente, isto não representa um acrescentamento, mas, pelo contrário, é um caso em que a forma antiga (que terminava em -es) se conservou.

 

 

Gilbert and Sullivan’s comic operas are very popular in Great Britain.

As óperas cómicas de Gilbert e Sullivan são muito populares na Grã Bretanha.

 

The Duke of Windsor’s life was published in a Portuguese newspaper.

A vida do duque de Windsor foi publicada num jornal português.

 

Os exemplos mostram que, quando o possuidor é representado por mais do que uma palavra, é a última que toma a desinência (elemento terminal de uma palavra) do possessivo.

 

 

2 – Omissão (falta) do «s» no caso possessivo:

 

Em todos os exemplos acima apresentados o nome do possuidor estava no singular. Vejamos estas frases:

 

The pupils’ cloak-room is on the ground-floor.

O vestiário dos alunos é no rés-do-chão

 

The boys’ caps are there.

Os bonés dos rapazes estão ali.

 

É fácil notar que estando a palavra que indica o possuidor no plural –– plural que termina em «s» –– não se acrescenta novo «s» para o caso possessivo; apenas o apóstrofo indica o caso graficamente.

 

Quanto à pronúncia não se pode distinguir o plural do singular (distingue-se pelo sentido):

 

The boys’ caps (də boiz kæps) –– Os bonés dos rapazes

The boy’s caps (də boi z kæps) –– Os bonés do rapaz

 

 

Mas vejamos os seguintes exemplos:

 

The children’s rooms are upstairs.

Os quartos das crianças são lá em cima.

 

The men’s waiting-room is there.

A sala de espera dos cavalheiros é ali.

 

This is a women’s club.

Isto é um clube de senhoras.

 

A conclusão é fácil: quando o plural da palavra que indica o possuidor não termina em «s», o caso possessivo forma-se da maneira normal.

 

 

Socrates’ wife was a very clever woman.

A mulher de sócrates era muito inteligente.

 

Caesar was murdered by Brutus’ party.

César foi assassinado pelo partido de Bruto.

 

Venus’s beauty has inspired many artists.

A beleza de Vénus tem inspirado muitos artistas.

 

Os nomes próprios (apelido, nome de família) do singular terminados em «s» que pertencem à História Antiga ocorrem geralmente sem desinência (elemento terminal de uma palavra), podendo, no entanto, apresentá-la (como no caso de Vénus).

 

 

Casos de eufonia:

 (eufonia - som agradável ou desagradável)

 

 

Jesus’ life is told in the New Testament.

A vida de Jesus é contada no Novo Testamento.

 

We must obey Moses’ laws.

Temos de obedecer às leis de Moisés.

 

Quando a última sílaba de um nome no singular começa e termina em «s», nunca se lhe junta a desinência do possessivo, para evitar a repetição de sibilantes.

 

 

For goodness’ sake, be quiet!

Por amor de Deus, está quieto (calado)!

 

I did that for my conscience’ sake

Fi-lo por amor da consciência.

 

Quando a palavra «sake», que começa por «s», é precedida de um possessivo terminado em sibilante este não toma novo «s» por uma questão de eufonia.

 

 

3 – Uso do caso possessivo

 

O genitivo de posse:

 

Comparem-se os seguintes exemplos:

 

I must follow duty’s call.

Tenho de seguir a voz do dever.

 

Nobody knows heaven’s will.

Ninguém sabe a vontade do céu.

 

We work for the country’s good.

Trabalhamos para o bem da nação.

 

The legs of the table are too long.

As pernas da mesa são compridas de mais.

 

I’ll walk to the end of the road.

Vou até ao fim da rua.

 

The lid of the saucepan is broken.

A tampa do tacho está partida.

 

Todas estas frases estão corretas. Por que razão se empregou nas três primeiras o caso possessivo e a forma com «of» nas três últimas?

É questão de examinarmos a natureza do «possuidor» em todos os exemplos. Veremos que table, road e saucepan são nomes de coisas inanimadas, e, como tal, não podem possuir nada conscientemente. As palavras legs, end e lid não representam mais que partes destas coisas inanimadas. Por outro lado, dutyheaven e country, embora não se possam considerar seres vivos nem coisas animadas são substantivos abstratos que representam ideias animadas, e, como tal, possuem certa vitalidade. Fala-se muitas vezes na: «força do dever», no «poder do céu» e na «consciência da nação».

 

De um modo geral o critério a seguir é este: nomes de coisas inanimadas não se empregam no caso possessivo. Este reserva-se para nomes de seres vivos, de ideias animadas ou ainda de coisas personificadas.

 

 

Exceções:

 

He ate to his heart’s content.

Comeu até se satisfazer.

 

Yesterday´s newspapers contained nothing special.

Os jornais de ontem não traziam nada de especial.

 

These were last year’s fashions.

Estas eram as modas do ano passado.

 

He escaped by a hair’s breadth.

Ele escapou por um triz (por um fio de cabelo).

 

This is as large as a pin’s head.

Isto é do tamanho duma cabeça de alfinete.

 

Nestes exemplos figura uma série de expressões de uso muito corrente em que o antigo caso possessivo se manteve sem haver ideia de personificação.

 

 

O genitivo que não indica nem sugere posse

 

After a week’s holiday he was much better.

Depois de uma semana de férias, ele estava muito melhor.

 

You really need a month’s rest.

Tu precisas realmente de um mês de descanso.

 

Give me a shilling’s worth of paper.

Dê-me um xelim de papel (papel no valor de um xelim).

 

It’s a day’s journey from Southampton to Edinburg.

É um dia de viagem de Southampton a Edinburgo.

 

That tree stands at a stone’s throw from here.

Aquela árvore está a «dois passos» daqui (à distância duma pedrada).

 

These scales cannot be used for more than a pound’s weight

Esta balança não se pode usar para mais de uma libra de peso.

 

Como se vê, o caso possessivo também se usa para especificar quantidade que pode ser expressa em ideia de tempo, medida, peso, preço, distância, etc.

 

 

Omissão (falta) do nome do objeto possuído.

 

This is not my coat, it’s John’s (John’s coat)

Este não é o meu casaco, é o do João.

 

I bought this bag at «Selfridge’s» (Selfridge’s stores)

Comprei esta mala no «Selfridge».

 

I saw that play at St. James’s (St. James’s Theatre).

Vi essa peça no «St. James».

 

Bring me some butter from the grocer’s (the grocer’s shop).

Traz-me manteiga da mercearia.

 

The marriage took place at St. Paul’s (St. Paul’s Cathedral).

O casamento realizou-se em «S. Paulo»

 

He is living at my uncle’s (my uncle’s house).

Ele está a viver em casa do meu tio.

 

I had tea at the Smiths’ yesterday (the Smiths’ house).

Tomei chá em casa dos Smiths ontem.

 

Nestes exemplos o «possuidor» não é seguido pelo «objeto possuído». A razão é a mesma para todas as frases: é desnecessário mencionar o nome do «objeto possuído» porque se subentende (percebe).

A regra, portanto, é: omite-se o nome do «objeto possuído» quando este foi mencionado anteriormente ou quando representa uma casa particular, loja, igreja, teatro, etc., que sejam familiares ao ouvinte ou leitor.

 

Observação: É preciso evitar um erro muito frequente entre os nossos estudantes: a omissão (falta) da palavra house quando se faz referência à casa propriamente dita:

 

John’s house is larger than ours.

A casa do João é maior do que a nossa.

 

Aqui não se pode omitir a palavra house, porque o leitor ficaria sem saber de que objeto possuído se tratava.

 

 

O duplo genitivo

The Double Genitive

(ðə ´dΛbl ´dЗenitiv)

 

That lady is a friend of my mother’s.

Aquela senhora é amiga de minha mãe.

 

This brother of John’s always comes late.

Este irmão do João chega sempre tarde.

 

I don’t like those gloves of Mary’s

Eu não gosto daquelas luvas da Maria.

 

A cousin of Peter’s asked me about him.

Um primo de Pedro perguntou-me por ele.

 

Nestas frases encontra-se um emprego muito idiomático do genitivo de posse: o duplo genitivoo genitivo com «of» e a desinência «’s».

Este emprego ocorre muitas vezes quando o «objeto possuído» é mencionado antes do «possuidor». Nestes casos, o nome do «objeto possuído» nunca é precedido do artigo definido mas sim do artigo indefinido ou de determinativos como: this, that, these, those, another, others, etc.

Seria incorreto dizer-se: «she is the friend of my mother’s»; tem de se dizer: «She is my mother’s friend»; mas diz-se «She is a friend of my mother’s», «She is another friend of my mother’s», «She is that friend of my mother’s», frases em que a palavra friend, precedida de determinativo, foi empregada antes da palavra mother, ao contrário do que se observa na construção normal do genitivo de posse.

O duplo genitivo já existia em antigo inglês e tem sido empregado para reforçar a ideia de posse, pois como se sabe, a preposição «of» nem sempre indica posse. Muitas vezes o emprego do duplo genitivo serve para afastar certas ambiguidades de interpretação.

 

Comparem-se, por exemplo, estas duas frases:

 

This is a picture of Mary

This is a picture of Mary’s

 

A primeira frase significa: «este é um retrato de Mary» (um retrato que a representa); a segunda: «este é um retrato que pertence à Mary».

 

Do mesmo modo:

 

A good criticism of Pope

A good criticism of Pope’s

 

significam respetivamente: «uma crítica boa de Pope» (feita a Pope) e «uma critíca boa de Pope» (feita por Pope)

O duplo genitivo usa-se apenas quando o «possuidor» representa uma ou várias pessoas, sobretudo quando se trata de nomes próprios ou de palavras como «father», «mother», etc., que têm um sentido de certo modo único, porque, tratando-se de outras espécies de nomes, o caso possessivo pode muitas vezes confundir-se com o plural na linguagem falada.

 

Frases como:

 

A friend of my sister’s.

Uma amiga de minha irmã.

 

A colleague of my cousin’s.

Um colega de meu primo.

 

Na linguagem oral podem interpretar-se como:

 

A friend of my sisters.

Uma amiga das minhas irmãs.

 

A colleague of my cousins.

Um colega dos meus primos.

 

Ao passo que:

 

A friend of Paul’s.

Um amigo de Paulo.

 

A colleague of my father’s

Um colega do meu pai.

 

Não admitem confusões.

 

Nota: de passagem diremos que o duplo genitivo também pode ser formado com um pronome: a friend of hers (um amigo dela), a sister of mine (uma irmã minha), etc.

 

 

O caso possessivo aplicado a pronomes e adjetivos substantivados:

 

Is this anybody’s umbrella?

Esta sombrinha é de alguém?

 

One should be allowed to express one’s opinion.

Devemos ter licença para expressarmos a nossa opinião.

 

Everyone’s luggage was in its proper place, except his.

A bagagem de toda a gente estava no seu lugar, excepto a dele.

 

This seems to be nobody’s business.

Isto parece que não diz respeito a ninguém (não é assunto de ninguém).

 

Oh, heavens, I must have taken someone else’s hat by mistake!

Ó céus, eu levei com certeza o chapéu de outra pessoa por engano!

 

Estes pronomes (ou frases pronominais) têm valor de substantivos e, como tal, admitem a desinência ’s.

 

 

The accused’s innocence was proved.

A inocência do acusado foi provada.

 

Here is the deceased’s will.

Aqui está o testamento do morto.

 

This is a neurotic’s reaction.

Esta é a reação de um neurótico.

 

Embora não muito frequentemente, há adjetivos substantivados que aparecem declinados no genitivo, isto é, com a desinência s, mas em regra prefere-se a forma com of.

 

Os nomes gentílicos em –ese (como Portuguese, Chinese, etc.) e os terminados em –sh e –ch (como English, Irish, Scotch, etc.), assim como a palavra Swiss, não admitem a desinência do possessivo. Assim, diz-se:

 

The good taste of the French.

O bom gosto dos Franceses.

 

The discoveries of the Portuguese.

Os descobrimentos dos portugueses.

 

Ao passo que, se pode dizer:

 

The Germans’ skill.

A habilidade dos alemães.

 

The Americans’ inventions.

As invenções dos americanos.

 

The Swede’s temperament.

O temperamento do sueco.

 

Etc.

 

 

O caso possessivo alternado com a preposição «of»:

 

Did you see the portrait of the Queen’s children?

Viste o retrato dos filhos da rainha?

 

The jewels of the governor’s wife were stolen.

Roubaram as jóias à mulher do governador.

 

Em exemplos como estes, alterna-se o emprego da preposição of com o do caso possessivo, para evitar a sequência de possessivos que se observaria em «the Queen’s children’s portrait» e «the governor’s wife’s jewels».

 

Nota final – Quando é preciso pluralizar letras, escrevem-se geralmente com apóstrofo e s: «the A’s and B’s» (Os AA e os BB). Não se devem confundir estas expressões com genitivos.

 

 

 

ADJETIVOS

ADJECTIVES

(´ædЗiktivz)

 

Adjetivos Qualificativos

 

Examinem-se as seguintes expressões:

 

young boy.

Um rapaz novo.

 

young girl.

Uma rapariga nova.

 

Young boys.

Rapazes novos.

 

Young girls.

Raparigas novas.

 

An intelligent dog.

Um cão inteligente.

 

Intelligent dogs.

Cães inteligentes.

 

useful book.

Um livro útil.

 

Useful books.

Livros úteis.

 

Ver-se-à que:

 

 

Os adjetivos qualificativos são invariáveis em género e número.

 Em inglês os adjetivos empregam-se geralmente antes dos substantivos que qualificam.

 

 

 

 

Graus de Significação dos Adjetivos

Degrees of Comparison

(di´gri:z əv kəm´pærisn)

 

O Comparativo

The Comparative

(ðə kəm´pærətiv)

 

Embora o uso do comparativo seja o mesmo em português e inglês, é conveniente lembrar que o comparativo serve para estabelecer semelhança (comparativo afirmativo de igualdade) ou diferença (qualquer dos outros comparativos: comparativo negativo de igualdade, comparativo de inferioridade, comparativo de superioridade) entre qualidades que duas pessoas, duas coisas, dois animais, duas ideias, etc., ou dois grupos de pessoas, coisas, animais, ideias, etc. possuem em comum.

 

 

Comparativo de Igualdade

Comparative of Equality

(kəm´pærətiv əv i:kw´oliti)

 

John is as tall as Paul.

O João é tão alto como o Paulo.

 

This wall is as high as that.

Esta parede é tão alta como aquela.

 

Paul´s mother is as old as john’s.

A mãe de Paulo é tão velha como (tem a mesma idade que) a mãe de João.

 

Esta é a única forma de expressar o grau de igualdade: antepor e pospor a palavra «as» ao adjetivo.

Nota: O primeiro «as» é um advérbio de quantidade e o segundo uma conjunção comparativa

 

 

Comparativos que não indicam igualdade

 

Comparativo Negativo:

 

Paul is not so tall (not as tall) as John.

O Paulo não é tão alto como o João.

 

That wall is not so high (not as high) as this.

Aquela parede não é tão alta como esta.

 

John’s mother is not so old (not as old) as Paul’s.

A mãe do João não é tão velha como a do Paulo.

 

O comparativo negativo de igualdade equivale geralmente ao comparativo de inferioridade (Paulo não é tão alto como João, ou Paulo é menos alto que João) e é muito mais usado do que este, tal como em português.

 

Forma-se o comparativo negativo de igualdade antepondo «not so» ou «not as» ao adjetivo e pospondo-lhe «as»

 

 

Comparativo de Inferioridade

Comparative of Inferiority

(kəm´pærətiv əv infiəri´oriti)

 

Paul is less tall than John.

O Paulo é menos alto que o João.

 

That wall is less high than this.

Aquela parede não é tão alta como esta.

 

John’s mother is less old than Paul’s.

A mãe do João não é tão velha como a do Paulo.

 

Como se disse, o comparativo de inferioridade é muito pouco usado em inglês. Prefere-se quase sempre o comparativo negativo de igualdade.

 

Para a formação do comparativo de inferioridade antepõe-se o advérbio «less» ao adjetivo e pospõe-se-lhe a conjunção «than».

(conjunção – palavra invariável que liga duas frases ou partes funcionalmente iguais da mesma frase)

 

 

Comparativo de Superioridade

Comparative of Superiority

(kəm´pærətiv əv sju:piəri´oriti)

 

John is taller (´to:lə) than Paul.

O João é mais alto do que o Paulo.

 

John is more intelligent than Paul.

O João é mais inteligente que o Paulo.

 

This wall is higher (´haiə) than that.

Esta parede é mais alta do que aquela.

 

This wall is more decorative than that.

Esta parede é mais decorativa do que aquela.

 

Paul’s mother is older (´ouldə) than John’s.

A mãe do Paulo é mais velha que a do João.

 

Paul’s mother is more beautiful than John’s.

A mãe do Paulo é mais bonita que a do João.

 

Como se vê, há dois processos de formar o comparativo de superioridade:

 

A –– Quando o adjetivo tem uma ou duas sílabas acrescenta-se-lhe geralmente a desinência ...er (...ə), ou apenas «r», se ele já termina em «e» (ex: able – abler).

 

B –– quando o adjetivo é polissilábico, antepõe-se-lhe o advérbio «more» (polissilábico – é uma palavra formada por mais de duas sílabas).

 

–– A conjunção than segue o adjetivo.

 

Nota: não se deve considerar uma regra obrigatória a junção da desinência ...er aos adjetivos de uma ou duas sílabas. Há bastantes cujo comparativo se forma muito frequentemente com more(ver lista no fim do livro).

 

A contagem das sílabas faz-se segundo a pronúncia e não conforme a grafia. A palavra «brave», por exemplo, aparenta ter duas sílabas, mas só tem uma (breiv).

 

Quando se comparam duas qualidades da mesma pessoa ou coisa usa-se o comparativo formado com more:

 

Ex.: She was more kind than intelligent.

Ela era mais bondosa que inteligente.

 

 

LISTA DO FIM DO LIVRO

Lista dos principais Adjetivos Monossilábicos e Dissilábicos cujo Comparativo e Superlativo se podem formar com «more e most».

 

MONOSSILÁBICOS

 

Fit

Apto, pronto, preparado, adaptado, próprio

 Fond

Amigo, terno

Frank

Franco, sincero

 Free

Livre, independente

 Glad

Contente, satisfeito

 Grave

Grave, sério, importante, digno

 Huge

Grande, enorme

 Calm

Calmo, quieto

 Keen

Agudo, forte, intenso, esperto, ansioso

 Cross

Contrário, oposto, transversal, zangado

Mild

 Suave, brando

Old

Velho, antigo, idoso

 Pale

Pálido, claro

 Plain

 Simples, singelo, liso, feio

 Prompt

Pronto, rápido

 Sound

São, correto, lógico, sensato

 Scarce

 Escasso, insuficiente

 True

Verdadeiro, sincero, leal

 Vague

Vago, indistinto, incerto

 

 

DISSILÁBICOS

 

Angry

Zangado, ressentido

 Dingy

 Baço, pardo, de aspeto sujo

 Foggy

 Nevoento, turvo, obscuro, enevoado, confuso

 Hilly

 Acidentado, montanhoso

 Holy

Santo, santificado, sagrado

 Chilly

 Frio, fresco, resfriado

 Cloudy

Nublado, turvo, obscuro

 Clumsy

 Desastrado, desajeitado, deformado, pesado

 Cosy (cozy)

 Confortável, aconchegado

 Likely

 Provável, esperado, prometedor

 Lucky

Feliz, venturoso, com sorte

 Misty

 Embaciado, enevoado, pardo, obscuro

 Naughty

 Desobediente, mal comportado, maldoso, mau, indecente

 Rainy

Chuvoso

 Risky

 Arriscado, perigoso

 Rocky

Rochoso, semelhante a rocha

 Sleepy

Sonolento, adormecido

 Snowy

 Nevado, semelhante a neve

 Sorry

 Triste, preocupado, arrependido

 Sunny

Soalheiro, alegre

 Steady

Firme, sólido, seguro

 Stony

 Pedregoso, rochoso, semelhante a pedra

 Stormy

Tempestuoso, violento, veemente

 Tidy

 Arrumado, ordenado, limpo

 Shady

 Frondoso, ensombrado, duvidoso

 Showy

 Vistoso, espalhafatoso

 Thorny

 Espinhoso, que pica

 Windy

 Ventoso, verboso, oco

Worthy

Digno, respeitável

 

 

Alterações gráficas

 

Compare-se o grau positivo com o grau comparativo de superioridade dos adjetivos nas seguintes frases:

 

Mary is ugly, but Margaret is uglier.

A Maria é feia, mas a Margarida é mais feia.

 

Peter’s shoes are dirty, but john’s are dirtier.

Os sapatos do Pedro estão sujos, mas os do João estão mais sujos.

 

Para quem estudou os plurais dos substantivos terminados em «y», esta mudança gráfica não deve constituir novidade: quando o «y» final é precedido de consoante, transforma-se em «i», sempre que se lhe acrescenta qualquer terminação.

 

Excetuam-se a esta regra as palavras «shy» (∫ai) tímido e «sly» (slai) astuto:

Comparativos: shyer (´∫aiə); slyer (´slaiə);

Superlativos: Shyest (´∫aiəst); Slyest (´slaiəst);

 

 

This box is bi(big), but tha is bigger (´bigə).

Esta caixa é grande, mas aquela é maior.

 

This water is not ho(hot) enough, that is hotter (´hotə).

Esta água não está bastante quente, aquela está mais quente.

 

Geralmente, quando uma palavra inglesa termina em consoante singela (singelo - que não é composto nem dobrado, simples) precedida de vogal breve, dobra-se a consoante antes de se lhe acrescentar qualquer terminação que comece por vogal

 

 

O Superlativo

The Superlative

(ðə sju:´pə:lətiv)

 

Superlativo absoluto

 

That lady is very beautiful.

Aquela senhora é muito bonita.

 

This book is most interesting.

Este livro é interessantíssimo.

 

What he says is most strange.

O que ele diz é muitíssimo estranho.

 

All my friends have been most true to me.

Todos os meus amigos têm sido lealíssimos para mim.

 

O superlativo absoluto em inglês é sempre composto, isto é, não existe desinência que se possa acrescentar aos adjetivos para a formação deste grau. Em português, existe a terminação …íssimo para o que nós chamamos «superlativo absoluto simples».

 

O superlativo absoluto forma-se antepondo very ou most ao adjetivo, conforme o grau de ênfase (ênfase – que dá realce, solene, empolado) que se lhe queira imprimir. Very não é tão enfático como most. O superlativo com most corresponde exatamente ao nosso superlativo absoluto simples.

 

O superlativo absoluto não indica comparação. Esta é expressa pelos comparativos ou pelo superlativo relativo.

 

 

Superlativo relativo:

 

De superioridade

Of superiority

 

John is the most intelligent boy in the class.

O João é o rapaz mais inteligente da classe.

 

This is the most powerful machine we have.

Esta máquina é a mais potente que nós temos.

 

She is the nicest teacher in the school

Ela é a professora mais simpática da escola.

 

That is the oldest tree in my garden

Aquela é a árvore mais velha do meu jardim.

 

Como se vê, o superlativo relativo de superioridade forma-se por um processo paralelo ao da formação do comparativo de superioridade: adjetivos monossilábicos ou dissilábicos tomam uma terminação: …est que se lê (…ist); a adjetivos polissilábicos antepõe-se o advérbio most. Em qualquer dos casos, aparece o artigo «the» antes do superlativo, paralelamente ao que se observa em português.

 

 

 

Alterações gráficas

 

Também são paralelas às do comparativo

 

Positivo

 sad – silly – pretty – wet – cosy – mad

 

Superlativo

 That was the saddest event of the day.

(o «d» tem uma vogal de cada lado e dobra)

Este foi o acontecimento mais triste do dia.

 

He asked the silliest question I have ever heard.

(o «y» tem uma consoante atrás e passa para «i»)

Ele fez a pergunta mais disparatada que jamais ouvi.

 

The prettiest is not always the best.

(o «y» tem uma consoante atrás e passa para «i»)

O que é mais bonito nem sempre é o melhor.

 

This is the wettest part of the country.

(o «t» tem uma vogal de cada lado e dobra)

Esta é a parte mais húmida do país.

 

I think this is my cosiest room.

(o «y» tem uma consoante atrás e passa para «i»)

Acho que esta é a divisão mais confortável que tenho.

 

That was the maddest thing to do.

(o «d» tem uma vogal de cada lado e dobra)

Isso foi a coisa mais louca que se podia fazer.

 

 

Superlativo relativo de inferioridade

Of inferiority

 

This is the least interesting picture in the room.

Este é o quadro menos interessante do quarto.

 

You are all careless, but Henry is the least careful of all.

Vocês são todos descuidados, mas o Henrique é o menos cuidadoso de todos.

 

Este superlativo não é muito usado em inglês. Em geral, prefere-se o superlativo de superioridade acompanhado do adjetivo de sentido oposto. Exemplo: em vez de «the least interesting picture» dis-se-ia «the most uninteresting picture»; em vez de «the least careful», «the most careless».

 

 

O superlativo de inferioridade forma-se antepondo o advérbio least ao adjetivo. Least é o superlativo do advérbio little.

 

 

Diferença entre Comparativo e Superlativo

 

Muitos estudantes confundem superlativo com comparativo. Como dissemos, o superlativo absoluto não indica comparação. Os graus que servem para comparar são o superlativo relativo e o comparativo.

 

 

Se ambos indicam comparação, em que se distingue um do outro? Naturalmente, na forma como comparam.

 

 

A função do superlativo relativo é isolar um determinado indivíduo do grupo a que pertence: de um lado fica um elemento de comparação, do outro lado ficam todos os outros indivíduos da mesma espécie (estudem-se os exemplos dados tendo em vista esta explicação)

Ex:

John is the most intelligent boy in the class.

This is the least interesting picture in the room.

 

 

Comparativos e Superlativos Irregulares e Anómalos

 

Estudem-se os comparativos e superlativos irregulares nas seguintes situações:

 

1 –– Adjetivo «Good»

 

In a Shop - Numa loja

 

This is a good material, Madam (positivo).

Esta fazenda é boa, minha senhora.

 

I have a better quality upstairs (comparativo).

Eu tenho uma qualidade melhor lá em cima.

 

Here it is; this is the best material we have (superlativo).

Aqui está ela; esta é a melhor fazenda que temos.

 

 

2 –– «bad»

 

In a school – Numa escola

 

John, your composition was bad today (positivo)

João, o teu exercício de composição estava mau hoje.

 

It is worse than last week’s (comparativo)

Está pior do que o da semana passada.

 

You are the worst of my pupils (superlativo)

Tu és o pior dos meus alunos.

 

 

3 –– «old»

 

At home – Em casa

 

You see, Mr Jones, this is the picture of my old grand-mother (positivo).

Vê, Sr. Jones, este é o retrato da minha idosa avó.

 

Yes, she is very old, she is older than my grandfather (comparativo A).

Sim, ela é muito idosa, mais idosa que o meu avô.

 

In fact, my grandmother is the oldest person in my family (superlativo A).

De facto, a minha avó é a pessoa mais idosa da minha família.

 

Here are my boys, John and Peter. Peter is the elder one; he will be ten next month (comparativo B).

Aqui estão os meus rapazes, João e Pedro. Pedro é o mais velho; faz dez anos no mês que vem.

 

My eldest daughter will be coming soon with her two sisters (superlativo B).

A minha filha mais velha está a chegar com as suas duas irmãs.

 

Como se vê, old tem dois comparativos e dois superlativos. Elder indica diferença de idade entre pessoas da mesma família. Nunca é seguido de «than». Quando é preciso empregar than, deve usar-se older. Pode-se dizer «Peter is the elder» ou «Peter is my elder boy» mas nunca se diz «Peter is elder than John»; deve dizer-se «Peter is older than John»

 

Notas –– Elder usa-se como substantivo. Elders, no plural, significa «as pessoas mais velhas», «pessoas a quem se deve respeito», «antepassados», etc.

 

Ex.: My elders don’t let me do what I want.

Os meus superiores não me deixam fazer o que eu quero.

 

Em vez de se dizer «he is two years older than I» pode dizer-se «he is two years my elder» (ele é mais velho do que eu dois anos).

 

Eldest também se emprega geralmente para estabelecer comparação entre membros da mesma família. Ao contrário de «oldest», «eldest» não encerra a ideia de idade avançada

 

 

4 –– O adjetivo «late»

 

Observe-se atentamente o seguinte trecho:

 

In a café

Num café

 

– I haven’t read the late news yet (positivo)

Eu não li as últimas notícias ainda. (Últimas, no sentido de notícias que chegam tarde).

 

– Oh, take my paper. This is a later edition than yours (comparativo A)

Oh, toma o meu jornal. Esta edição é posterior à tua.

 

– Never mind, the B. B. C. is giving the latest news at 11 (superlativo A)

Não vale a pena, a B.B.C. vai dar as últimas notícias às onze horas. (Últimas, no sentido de notícias finais, não havendo mais nenhumas nesse dia).

 

– I can’t stay, I must catch the last train to Richmond (superlativo B)

Não posso esperar por isso, tenho de apanhar o último comboio para Richmond.

 

– Here, listen, have you read this? «Laurence Olivier and Vivian leigh are going to New York with the ‘Old Vic’. The latter is not taking part in my performance (comparativo B), but the former will play in «Hamlet»

Ouve cá, já leste isto? «Laurence Olivier* e Vivien Leigh* vão a Nova York com a «Old Vic»* Esta última (V. Leigh) não toma parte em nenhum espetáculo, mas o primeiro representará em «Hamlet»*.

 

 

 * -Laurence Olivier e Vivien Leigh são dois grandes atores ingleses do teatro e do cinema. «Old Vic» é o nome de uma célebre companhia teatral inglesa, de reputação mundial; «Hamlet» - a peça dramática mais conhecida do grande poeta inglês Shakespeare (séc. XVI)

 

 

Later e latest estão relacionados com a ideia de tempo; ao passo que latter e last indicam ordem.

 

 

Latter só se usa em construções como a do exemplo indicado e sobretudo em linguagem escrita; é raro ouvir-se em linguagem falada. Emprega-se em oposição a former, quando nos referimos à última de duas pessoas, coisas ou ideias mencionadas anteriormente. Por isso, latter só se pode considerar um comparativo de late por razões históricas.

 

Last emprega-se com referência ao último elemento de uma série, ao passo que latest significa «o mais recente», não necessariamente o último. Vejamos um exemplo que determina o contraste: supondo que um piloto se tinha perdido durante o voo, se houvesse esperanças de o salvar, dir-se-ia:

 

The latest news about him came at 7.

As últimas notícias acerca dele chegaram às 7.

 

(isto na esperança de que mais notícias aparecessem depois). Se, pelo contrário, se acreditasse que o piloto tinha morrido, dir-se-ia antes:

 

The last news about him came at 7.

As últimas notícias acerca dele chegaram às 7.

 

(isto por se pensar que não viriam mais notícias depois dessas).

 

Nota –– O adjetivo late também pode significar «falecido» e sobretudo «falecido recentemente».

 

Ex.: The late President of the U. S. A., Mr. Kennedy.

 

 

5 –– «Little»

 

Observem-se os seguintes exemplos:

 

I have little paper left, give me some, please (positivo).

Resta-me pouco papel, dá-me algum, por favor.

 

You have less ink than I have (comparativo).

Tens menos tinta do que eu.

 

He has the least ink of all (superlativo).

Ele é de todos quem tem menos tinta.

 

Os adjetivos littleless e least, nestes exemplos, indicam quantidade (little, less e least também podem ser advérbios, que modificam adjetivos).

 

 

Little pode ter também um sentido de «tamanho» ou «importância» e, como tal, corresponde aos nossos sufixos diminutivos …inho, …zinho, …ito.

 

Ex.: little boy (um rapazinho).

little box (uma caixinha).

 

(Em inglês, os poucos sufixos diminutivos    que ainda existem são inseparáveis das palavras em que aparecem, não se podem juntar a outras.)

 

Existe ainda outro comparativo irregular de little, neste último sentido, que é lesser.

 

 

Lesser offences: ofensas menores, de menos importância.

 

Nota –– quando se pretende dizer «pequeno» em inglês, não se deve dizer little mas «small»

 

 

small box – uma caixa pequena

little box – uma caixinha

 

 

Do mesmo modo, «uma caixa mais pequena» diz-se «a smaller box» e não «a less box».

 

 

6 –– O adjetivo «much»:

 

I don’t want to eat much bread (positivo).

Não quero comer muito pão.

 

Please give me some more water (comparativo).

Por favor dá-me mais água.

 

Of us all, you’ve had the most wine (superlativo).

De todos nós, tu é que bebeste mais vinho.

 

Aqui, much, more e most encerram ideia de quantidade e só nesta aceção se podem empregar como adjetivos (usando-se geralmente como advérbios). Most é raro usar-se nesta aceção; seria muito mais corrente dizer-se em inglês «You have had more wine than any of us», em lugar do último exemplo: Of us all, you’ve had the most wine.

 

 

O superlativo most usa-se muito como substantivo, no sentido de «a maior parte»:

 

Most of the food has been wasted.

A maior parte da comida desperdiçou-se.

 

Most people prefer the cinema to the theatre.

A maior parte das pessoas prefere o cinema ao teatro.

 

Most children like chocolate.

A maior parte das crianças gosta de chocolate.

 

Most, nesta aceção, não é seguido de «of» antes de um plural tomado genéricamente. Quando, porém, se deseja particularizar, emprega-se «of»: «Most of these children» (a maior parte destas crianças)

 

 

7 –– O adjetivo «many»:

 

I have collected many flowers (positivo)

Eu juntei muitas flores.

 

You have more roses than carnations (comparativo).

Tu tens mais rosas do que cravos.

 

Of us all, she has the most roses (superlativo)

De todos nós ela é que tem mais rosas.

 

O comparativo e o superlativo de many são também more e most mas, aqui, estes adjetivos indicam número.

 

 

Most emprega-se raramente na aceção do último exemplo. Seria mais vulgar ouvir-se «she has more roses than any of us» (ela tem mais flores que qualquer de nós)

 

É conveniente não confundir much com many:

 

Have you got much paper?

Tens muito papel? (quantidade em geral)

 

I haven’t many pencils.

Não tenho muitos lápis. (quantidade em número)

 

 

8 –– «Far»:

 

It´s a far cry from planning to realization (positivo).

Vai uma grande distância do plano á realização.

 

NotaFar, como adjetivo, usa-se muito raras vezes.

 

 

Comparativos e Superlativos de «far»

 

 

The hut stands at the farther end of the valley (comp. A).

A cabana está no extremo mais afastado do vale.

 

We must go home without further delay (comp. B).

Temos de ir para casa sem mais demora.

 

We can’t reach the farthest grotto today (superl. A).

Não podemos chegar à gruta mais afastada hoje.

 

That was the furthest point he reached (superl. B).

Esse foi o ponto mais avançado que ele atingiu.

 

Far e os seus comparativos e superlativos usam-se mais como advérbios do que como adjetivos, mas, em qualquer dos casos, indicam sempre distância.

 

 

Far, como adjetivo significa longínquo, afastado. Farther significa mais longínquo e farthest o mais longínquo.

 

Comparando o sentido dos dois pares de comparativos e superlativos, vê-se que farther e farthest estabelecem certa relação com um ponto de partida, ao passo que further furthest referem-se apenas a etapas no progresso de uma ação, indicam maior avanço em relação ao que já se conseguiu, mas sem necessária ligação com o ponto de partida.

 

Further usa-se muito no sentido de «adicional», «posterior», «mais adiantado», «mais além»:

 

You will learn more in further lessons.

Vais aprender mais nas lições que se seguem.

 

Can I give you any further information?

Posso dar-te mais alguma informação?

 

(aqui, não se poderia dizer farther lessons nem farther information).

 

Farther e farthest usam-se mais em sentido material, quando nos referimos a distância real, ao passo que further e furthest aparecem mais em sentido figurado.

 

Nota: Em lugar de furthest usa-se muitas vezes a forma furthermost.

 

 

Superlativos em «…most»

 

Positivo ––– Comparativo ––– Superlativo

 

East, eastern –– more eastern –– easternmost

West, western –– more western –– westernmost

South, southern –– more southern –– southernmost

North, northern –– more northern ––northernmost

………… –– Upper –– uppermost

………… –– ………… –– undermost

………… –– inner –– inmost, innermost

………… –– outer –– outmost, outermost

………… –– utter –– utmost, uttermost

(fore) –– former –– foremost, first

(hind) –– ………… –– hindmost, hindermost

(top) –– ………… –– topmost

 

Como se vê, muitas das formas positivas e comparativas a que estes superlativos correspondem não existem hoje como adjetivos. Vejamos como se emprega cada uma das formas existentes.

 

Eastwestsouthnorth, como adjetivos, aparecem em expressões que se podem considerar compostas, como:

East Africa, South Africa, North America, West Africa, ao passo que northern, eastern, southern, western têm mais força de adjetivos:

 

The northern dialect.

O dialeto do norte.

 

The eastern districts.

Os bairros orientais.

 

Os comparativos e superlativos destes adjetivos não oferecem dificuldades:

 

more northern village –– uma vila (aldeia) que fica mais ao norte (do que outra).

 

The northernmost cape –– o cabo que fica mais ao norte (do que todos os outros).

 

Nota – Southern pronuncia-se (´sΛðən)

 

Upper foi formado do advérbio up e significa «superior».

 

Ex.: The upper shelf of a bureau (a prateleira superior de uma secretária)

 

The uppermost (upmost) peak of a hill (o pico mais elevado de um monte)

 

Undermost não tem positivo nem comparativo porque foi formado da preposição «under». Significa «o mais baixo».

 

Ex.: The undermost room in the basement (o quarto que fica no fundo da cave, mais abaixo que qualquer outro)

 

Inner formou-se de in, preposição ou partícula adverbial. Significa «interior»

 

Ex.: The inner side of the box (o lado interior da caixa); the inmost (innermost) depths of the earth (as profundezas da terra).

 

Outer formou-se de «out», preposição ou partícula adverbial.

 

Ex.: Shut the outer door, please. Fecha a porta de fora (exterior), por favor.

 

Utter é um antigo comparativo de out, mas hoje deve considerar-se propriamente um positivo.

 

Ex.: It is utter nonsense (é um disparate completo)

 

Aqui, utter emprega-se no sentido de «completo», «inteiro», «absoluto».

 

Fore, como adjetivo no grau positivo, só se encontra hoje em raras expressões como «the fore-legs of a dog» (as patas anteriores de um cão). Former, como se disse, é o oposto de latter (ver late, alínea 4) e usa-se também no sentido de «anterior» em frases como: «the former Prime-Minister, Mr. Attlee»Foremost significa «o mais avançado».

 

He took the foremost place among the scientists of his time.

Ele ocupou o lugar de mais destaque, entre os cientistas do seu tempo.

 

«First» é algumas vezes sinónimo de «foremost» mas significa propriamente «primeiro» e já não se emprega com a força de superlativo.

 

Hind usa-se como oposto de «fore» em frases como «the hind legs» –– as pernas posteriores. Hindmost ou hindermost é o superlativo correspondente: «in the hindmost part of the stage» (na parte que fica mais atrás no palco, no fundo do palco).

 

Top, como «uppermost», também indica «o mais acima» mas emprega-se mais frequentemente que «uppermost»: «the top shelf», «the top floor» (a prateleira de cima, o andar mais alto). The topmost é um superlativo enfático: «I reached the topmost rock on the mountain» (cheguei à rocha mais alta da montanha).

 

 

Colocação dos Adjetivos Qualificativos

 

Colocação dos Adjetivos

 

Conforme se disse, o adjetivo qualificativo coloca-se geralmente antes do substantivo a que se refere.

 

Esta posição do adjetivo em inglês não é absolutamente estranha à nossa língua. Dizemos também «este é um bom livro», «comprei um belo carro», etc.; apenas, esta colocação tem uso muito mais restrito do que em inglês, e não se pode aplicar nem a todos os adjetivos nem a todas as situações.

 

Em inglês dá-se o contrário: apenas em casos especiais se pode pospor o adjetivo qualificativo ao substantivo qualificado. Tal colocação ocorre sobretudo na linguagem literária («Captains Courageous», «Prince Charming») ou quando o adjetivo tem grande valor descritivo, como em:

 

He was awakened by a cry thin and piercing.

Ele foi acordado por um grito agudo e penetrante.

 

That would be a crime unconceivable and unpardonable

Isso seria um crime inconcebível e imperdoável.

 

Também pode ocorrer quando o adjetivo está intimamente ligado a outras palavras:

 

He is a teacher on the whole very fair towards his pupils.

Ele é um professor em regra muito justo para com os seus alunos.

 

She is a girl so vain that she thinks only about clothes.

Ela é uma rapariga tão vaidosa que só pensa em vestidos.

 

Nota: Em casos como o do último exemplo, há uma tendência para antepor o adjetivo ao substantivo, deste modo:

She is so vain a girl that she thinks only about clothes.

 

 

Para complemento do estudo deste caso, veja-se o advérbio «so» em «Advérbios de Quantidade»

 

O adjetivo pode ainda seguir o substantivo nos seguintes casos:

 

Quando é um epíteto: (palavra que se junta a um substantivo para qualificar ou realçar a sua significação, alcunha) –– John Lackland (João sem Terra);

 

Devido a influência Francesa: – Poet laureat, court martial, sum total (poeta laureado, conselho de guerra, soma total).

 

Para dar ênfase: – Father dear (pai querido).

 

Quando vários adjetivos qualificam o mesmo substantivo: – A horse swiftstrong and young (um cavalo veloz, forte e novo).

 

Nota: Neste último caso, os adjetivos podem também anteceder o substantivo.

 

 

Colocação dos adjetivos verbais

 

O particípio presente em inglês (terminado em …ingnão se pospõe ao substantivo, quando usado adjetivamente.

 

Comparem-se os seguintes exemplos:

 

Two cocks fighting (verbo)

 

Two fighting cocks (adjetivo)

 

Na primeira frase, em que a palavra fighting tem força verbal, o sentido é: «dois galos a lutar», ou «em luta». A segunda frase significa «dois galos de luta» porque fighting tem força de adjetivo.

 

particípio passado pode, como adjetivo, estar antes ou depois do nome que qualifica:

 

tortured man

A man tortured to death

 

Na segunda frase, vê-se que o particípio está intimamente ligado à expressão «to death» e, por isso, coloca-se depois do substantivo. Também, neste exemplo, a ideia de ação é posta em maior relevo, ao passo que no primeiro se salienta a ideia de estado, o que faz que o particípio se aproxime mais de um adjetivo. Do mesmo modo, em

 

«Paradise Lost»

Paraíso Perdido

 

«Paradise Regained»

Paraíso Recuperado

 

(títulos de duas obras do poeta Milton), não se pensa em duas espécies diferentes de paraíso, mas sim nas ações que o perderam e recuperaram.

 

 

Posição dos adjetivos gentílicos (gentílico - designativo da nação ou povo a que alguém pertence) em relação a outros adjetivos atributivos (qualificativos)

 

Examinem-se os seguintes exemplos:

 

 

A quaint old Cornish town.

Uma curiosa cidade antiga da Cornualha.

 

The lovely English Autumn.

O encantador outono inglês.

 

A brave young American soldier.

Um jovem e valente soldado americano.

 

Quando um adjetivo gentílico figura entre vários atributos do mesmo substantivo, deve precedê-lo imediatamente. Não se poderia dizer «a Cornish old quaint town» nem «an old Cornish quaint town»

 

 

Ordem dos adjetivos atributivos (qualificativos) em relação ao substantivo qualificado:

 

A good modern secondary school.

Uma boa e moderna escola secundária.

 

A clever middle-aged literary critic.

Um inteligente crítico literário de meia idade.

 

A charming fashionable young lady.

Uma jovem senhora simpática e elegante.

 

A ordem de colocação dos diferentes atributos do mesmo nome depende da natureza de cada um deles. Uns estão mais intimamente ligados ao substantivo do que outros, como, por exemplo, secondary e literary. Expressões como «secondary school» e «literary critic» devem considerar-se no seu todo, como nomes de ideias definidas e não como frases compostas de um substantivo e um adjetivo qualificativo.

 

A seguir a adjetivos desta natureza (isto éprecedendo-os imediatamente) (preceder – vir ou estar antes) vêm geralmente os que indicam cronologia (cronologia – ciência que se ocupa do estudo dos períodos de tempo e da fixação temporal/no tempo de eventos ou factos)modernnewoldyoungold-fashionedrecent, etc. Depois, então, os que indicam outras qualidades como bigsmallgoodbadclevercharming, etc.

 

A ordem é, pois: do mais objetivo e preciso (mesmo junto ao substantivo) para o mais subjetivo e vago (à esquerda dos adjetivos mais objetivos/precisos e mais afastado do substantivo).

 

Nota: É tão estreita a ligação de «secondary» a «school» e de «literary» a «critic» que os adjetivos gentílicos não separam estas palavras. Diz-se:

 

An English secondary school.

Uma escola secundária inglesa.

 

A French literary critic.

Um crítico literário francês.

 

A German medical officer.

Um médico militar alemão.

 

American evaporated milk.

Leite em pó, americano.

 

Canadian dried eggs.

Ovos em pó canadianos.

 

Todas as expressões assinaladas a azul são consideradas um todo ideológico (um todo coerente, racional, lógico).

 

 

Dificuldades que se nos apresentam devido à invariabilidade dos adjetivos ingleses.

 

O facto de os adjetivos não variarem em género e número cria certas dificuldades na interpretação do sentido dos substantivos adjetivados e dos adjetivos substantivados ingleses, bem como na retroversão para inglês dos nossos adjetivos, quando empregados isoladamente. Vamos estudar estas dificuldades nos seus dois aspetos, isto é, na tradução e na retroversão (tradução para a língua original de um texto traduzido; traduzir de português para inglês)

 

Substantivos Adjetivados

Tradução de substantivos adjetivados:

 

The cloak room

O vestiário (à letra: quarto para capotes, mantos, capas)

 

A stone bridge

Uma ponte de pedra

 

Pen-and-ink drawings

Desenhos à pena

 

Next-door neighbours

Vizinhos do lado (da porta a seguir)

 

Ice-skating

Patinagem no gelo

 

Exercise-books

Cadernos (livros de ou para exercícios)

 

Estas expressões não têm correspondente exato em português e não se podem traduzir à letra. O dicionário não apresenta os elementos adjetivos destas frases (que são substantivos adjetivados) como adjetivos, e só o treino e a intuição nos habilitam a compreender tais expressões. Muitas vezes, não se trata apenas de um substantivo adjetivado mas de uma expressão (conjunto de palavras) que pode conter mais do que uma palavra e que equivale, toda ela, a um adjetivo: «pen-and-ink drawings» e «next door neighbours».

 

Perante casos como os acima expostos, o estudante terá, em primeiro lugar, que dividir a frase em partes, separando o elemento-adjetivo do elemento-substantivo. Feito isto, não lhe será difícil compreender o significado do elemento-adjetivo.

 

 

Retroversão (tradução para a língua original de um texto traduzido; tradução de português para inglês) de expressões portuguesas que correspondem a substantivos adjetivados em inglês:

 

 

 

Examinando os exemplos dados na alínea anterior ver-se-á que, a um substantivo adjetivado em inglês, corresponde na nossa língua um complemento (complemento - aquilo que completa) regido (reger - conduzir, dirigir) de preposição.

 

 

Estudem-se as seguintes retroversões:

 

Um relógio de ouro

gold watch

 

O combóio da manhã

The morning train

 

Um bilhete de um xelim

shilling ticket

 

Um saco de água quente

hot-water bottle

 

Mesas de cozinha

Kitchen tables

 

Os jornais da tarde

The evening papers

 

Modas de Paris

Paris fashions

 

Mobília de casa de jantar

Dining-room furniture

 

O tráfego de Londres

The London traffic

 

Selos de um dinheiro

Penny stamps

 

O facto de se empregarem, nestes exemplos, complementos regidos de preposição, em português, indica que não existem adjetivos que lhes correspondam, e, quando existem, não lhes correspondem exatamente.

 

Podíamos dizer «o comboio matinal» em vez de «o comboio da manhã», mas o sentido seria diferente; do mesmo modo, «modas parisienses» e «tráfego Londrino» não são exatamente o mesmo que «modas de Paris» e «tráfego de Londres». «Matinal» é um adjetivo literário, quiçá (quiçá – talvez, porventura) poético; «modas parisienses» são modas que têm o cunho Parisiense, ao passo que «modas de Paris» são modas que vieram de Paris; «tráfego londrino» é o tráfego que é típico da cidade de Londres, ao passo que «tráfego de Londres» é apenas o tráfego que existe em Londres.

 

Em regra, devemos, portanto, usar em inglês substantivos adjetivados em lugar de complementos regidos de preposição (expressões adjetivas) sempre que não existam adjetivos que correspondam exatamente a essas expressões.

 

Tais expressões ocorrem, sobretudo, quando se descreve o material, o valor, o emprego, o uso, a qualidade, a origem ou a espécie de um objeto, ou quando se pretende relacioná-lo com expressões de tempo.

 

Observação: Note-se que existem em inglês certos adjetivos que à primeira vista parecem descrever o material de que é feito um determinado objeto, como, por exemplo, golden, leaden e silken (de ouro, dourado; de chumbo; e de seda). No entanto, estes só se empregam, geralmente, em sentido figurado (figurado - imaginado, da imaginação, suposto, representado):

 

The golden age

A idade de oiro

 

The leaden skies

Céu «de chumbo» (pesado, cinzento)

 

Silken ease

Vida de luxo

 

Exceptuam-se os adjetivos woollen e wooden, que se empregam com relação aos objetos feitos, respetivamente, de lã e de madeira.

 

 

Alterações morfológicas que se observam na passagem de uma expressão (conjunto de palavras) substantiva para uma expressão adjetiva.

 

Three pence – a three penny bit.

Três dinheiros – uma moeda de três dinheiros (bit – moeda pequena e 12 cêntimos EUA) (pence – plural de penny)

 

Eleven feet – That wall is eleven foot high.

Onze pés – Aquela parede tem onze pés de altura.

 

Five shillings – five-shilling pieces.

Cinco xelins – moedas de cinco xelins.

 

Two ways – A two-way coat

Duas maneiras – um casaco que se pode vestir de duas maneiras (aberto ou fechado, do direito ou do avesso, etc.)

 

O regresso da forma do plural para a do singular quando a expressão passa de substantivo a adjetivo não deve causar admiração, se nos lembrarmos que os adjetivos são palavras invariáveis e, como tal, não têm plural.

 

 

Adjetivos Substantivados

 

Tradução de adjetivos substantivados:

 

The English, the Welsh and the Scottish live in Great Britain.

Os Ingleses, os Galeses e os Escoceses vivem na Grã-Bretanha.

 

More nurses are required to take care of the wounded.

São precisas mais enfermeiras para tratar dos feridos.

 

The Naked and the Dead .

Os Nus e os Mortos.

 

The rich and the poor, the old and the young, the strong and the weak are all united to defend their country against the enemy.

Os ricos e os pobres, os velhos e os novos, os fortes e os fracos, todos se unem para defender a Pátria contra o inimigo.

 

Nestes e noutros exemplos, os adjetivos são empregados no sentido de substantivos para indicar espécies de indivíduos e devem traduzir-se em português por adjetivos substantivados no plural.

 

Observação: Note-se que os adjetivos gentílicos, mesmo quando substantivados, escrevem-se com letra maiúscula.

 

 

I heard the story of the deceased.

Eu ouvi a história do defunto.

 

The prosecutor questioned the accused.

O advogado de acusação interrogou o acusado.

 

He wrote many letters to his beloved.

Ele escreveu muitas cartas à sua bem-amada.

 

Certos particípios substantivados podem usar-se num sentido singular, desde que o ouvinte ou o leitor esteja ao facto de que se trata de um só indivíduo.

 

 

We must have plenty of eatables and drinkables.

Temos de ter bastantes comestíveis e bebidas.

 

Don’t leave any valuables in your room.

Não deixes valores no teu quarto.

 

I want to know more particulars about the case.

Quero saber mais pormenores sobre o caso.

 

He left all his goods to his cousin.

Deixou todos os seus bens ao primo.

 

The blacks are being more and more civilized.

Os pretos estão cada vez mais civilizados.

 

Não nos admiremos de encontrar palavras com forma de adjetivos apresentando a desinência «s»substantivaram-se completamente no pluralnão se podendo, no entanto, empregar no singular como substantivos.

 

 

Retroversão de adjetivos portugueses empregados isoladamente.

 

Eu tenho um vestido preto e dois brancos.

I have a black dress and two white ones.

 

Aqui estão duas caixas: a grande é para ti.

Here are two boxes: the big one is for you.

 

Quando, em português, o adjetivo aparece isolado (para evitar a repetição do substantivo a que se refere) deve fazer-se acompanhar de «one» ou «ones» (singular ou plural), na frase inglesa correspondente.

 

 

Está à porta um pobre; é um cego.

poor man is at the door; he is a blind man (he is blind).

 

coxo vai para o jardim todas as tardes.

The lame man goes to the garden every afternoon.

 

Estes infelizes não têm que comer.

These unhappy people (creatures) have nothing to eat.

 

Os vaidosos não são simpáticos.

Vain people are not nice.

 

Em Portugal há mais morenas do que louras.

In Portugal there are more dark girls (women) than fair ones.

 

Na maioria dos casos, os adjetivos que descrevem indivíduos não se podem substantivar. Devem traduzir-se, portanto, como simples adjetivos apoiados às palavras man, boy, woman, girl, person, people ou creature (conforme os casos).

 

 

Adjetivos Empregados como Advérbios (advérbio - palavra que exprime uma particularidade ou uma condição e que se junta ao verbo).

 

Reading aloud is a good exercise, but you shouldn’t read so loud!

Ler em voz alta é um bom exercício, mas não deves ler tão alto!

 

Say it quickly, but don’t say it too quick.

Diz isso depressa, mas não o digas depressa demais.

 

Há adjetivos em inglês, como «loud» e «quick», que se empregam na acepção (acepção – sentido) de advérbios, mesmo que existam formas adverbiais paralelas (aloud quickly, nos casos dos exemplos). Em português, também existem adjetivos adverbializados (ler alto, falar baixo) mas estes geralmente só se empregam quando não há formas adverbiais correspondentes.

 

Observação: Ao adjetivo «hard» (difícil, custoso), corresponde o advérbio «hard» (com dificuldade, com afinco); o advérbio «hardly» não tem relação de sentido com estas palavras: significa «quase não», «mal», «dificilmente».

 

Ex.:

 

I must work hard!

Tenho de trabalhar com afinco

 

I can hardly work!

Mal posso trabalhar!, quase não posso trabalhar!

 

 

 

 

PRONOMES E ADJETIVOS DETERMINATIVOS

 

Pronomes - Pronouns

(´prounaunz)

 

O que são Pronomes?

Como já vimos, os «pronomes» são palavras que em regra substituem ou podem substituir um substantivo dando a conhecer o ser nomeado ou a ideia por meio duma simples indicação ou referência sem nada lhe acrescentar nem tirar.

 

«Tenho o meu lápis e o teu»

 

Dizemos que o «teu» é um pronome porque está a substituir a palavra lápis e dá a conhecer o objeto nomeado por meio duma simples indicação sem nada lhe acrescentar nem tirar. Dizemos também que «meu» é um pronome porque embora não esteja a substituir um substantivo mas sim a determiná-lo pode, contudo, substituí-lo dando a conhecer o ser nomeado por meio de uma indicação como na frase: «Tenho o teu lápis e o meu».

 

«Comprei o lápis azul e o verde»

 

A palavra verde embora esteja a substituir a palavra lápis não é um pronome porque acrescenta ao objeto nomeado uma qualidade: a de ser verde. Deste modo não está a dar uma indicação simples como acontece com os pronomes.

Os pronomes, com excepção dos pronomes pessoais, podem ter também valor adjetivo.

 

Pronomes Pessoais

Personal Pronouns

(´pə:snl ´prounaunz)

 

Primeira Pessoa do Singular:

 

«I» (ai), forma de sujeito; «me» (mi:), forma de complemento.

 

I know John and Paul

(«I» – sujeito)

Eu conheço o João e o Paulo.

 

John and Paul know me

(me – complemento direto)

O João e o Paulo conhecem-me.

 

John gave me this book

(me – complemento indireto)

João deu-me este livro.

 

They work here with me

(complemento de preposição)

(preposição – palavra invariável que liga dois elementos da oração)

Eles trabalham aqui comigo.

 

Como se vê, a forma «I» (que se escreve sempre com letra maiúscula) corresponde a «eu»; a forma «me» corresponde a «me», «mim» ou «migo».

 

À forma de sujeito chama-se em inglês «nominative case» (´nominətiv keis); a forma de complemento designa-se por «objective case» (əb´dЗektiv keis).

 

Observação: há casos em que a forma «me» se usa em vez de «I», em expressões coloquiais (coloquial – informal, familiar) como «it’s me!» («sou eu!»). Gramaticalmente, a frase é incorreta, mas é tão idiomática (idiomático - que não tem tradução, que funciona como um todo, que não pode ser entendida de forma literal) que é considerado pedantismo (pedante – que é vaidoso, pretensioso) dizer-se «it’s I». Está da nossa parte escolher entre boa gramática e mau idioma, e vice-versa: má gramática mas bom idioma.

 

 

Segunda Pessoa do Singular e do Plural:

 

«You» (ju:), forma de sujeito e complemento.

 

You have to wait

(sujeito)

Tu tens de esperar.

 Você tem de esperar.

O sr., (a srª, vocês, os srs.) tem de esperar.

 

I saw you in the park

(complemento direto)

Eu vi-te (vi-o, vi-a a você, vi-vos, vi-os, vi-as a vocês) no parque.

 

He gave you a pound

(complemento indireto)

Ele deu-te (deu-lhe, deu-vos, deu-lhes) uma libra.

 

This is for you

(complemento de preposição)

Isto é para ti (para si, para vós, para vocês, para os Senhores, para as Senhoras).

 

You é um pronome muito prático que serve para todas as formas de tratamento na 2ª pessoa (excepto as muito cerimoniosas, como Vossa Majestade, Vossa Graça, Vossa Excelência).

 

 

You pode traduzir-se por tu, te, ti, tigo, vós, vos, vosco, você, vocês, o Sr., a Srª, os Srs., as Sr.as.

 

O pronome you serve muitas vezes para indicar um sujeito indeterminado:

 

You don’t want fur-coats when you’re in the desert.

Não precisamos de casacos de peles quando estamos no deserto.

 Não são precisos casacos de peles quando se está no deserto.

 

You don’t kill yourself for a trifle!

Não nos matamos por uma insignificância, ou: Ninguém se mata por uma insignificância.

 

Nota: Os pronomes one we também se usam para exprimir o sujeito indeterminado (ver one).

 

O pronome «thou» (ðau) (2ª pessoa do singular – forma antiga):

 

Thou shalt not steal.

Não roubarás.

 

O Lord, Thou hast suffered for me.

Ó Senhor, tu sofreste por mim.

 

O pronome thou só ocorre na Bíblia, em livros de orações ou na poesia. A sua forma de complemento é «thee» (ði:):

 

My God, I praise Thee!

Meu Deus, eu Louvo-Te!

 

 

Terceira Pessoa do Singular, Masculina:

 

«He» (hi:), forma de sujeito; «Him» (him), forma de complemento.

 

Where is Peter? Where is he?

(sujeito)

Onde está Pedro, onde está ele?

 

I asked him to come here

(complemento indireto)

Eu pedi-lhe que viesse aqui.

 

But I don’t see him

(complemento direto)

Mas eu não o vejo.

 

I have a message for him

(complemento de preposição)

Tenho um recado para ele.

 

«He» significa ele; «Him» pode significar eleloolhe.

 

 

Terceira Pessoa do Singular, Feminina:

 

«She» (∫i:), forma de sujeito; «Her» (hə: [r]), forma de complemento.

 

She is a good girl

(sujeito)

Ela é boa rapariga.

 

Please, call her

(complemento direto)

Por favor, chame-a.

 

I want to show her this

(complemento indireto)

Quero mostrar-lhe isto.

 

I bought a present for her

(complemento de preposição)

Eu comprei um presente para ela.

 

«She» traduz-se geralmente por ela«her» pode traduzir-se por ela, a, la, lhe. O «r» final desta palavra só se pronuncia quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

Este pronome emprega-se com referência a seres do sexo feminino ou ainda a nomes de países e de barcos (ver «Género dos Substantivos»)

 

 

Terceira Pessoa do Singular, Neutra:

 

«It» (it), forma de sujeito e complemento.

 

Your tea is ready; it is on the table

(sujeito determinado)

O teu (seu, vosso) chá está pronto; (ele) está na mesa.

 

I’ve seen a mouse; it was there!

(sujeito determinado)

Vi um rato; (ele) estava ali!

 

The baby is craying: it wants food

(sujeito determinado)

O bebé está a chorar; (ele) quer alimento.

 

It is raining

(sujeito gramatical)

Está a chover.

 

It is very cold

(sujeito gramatical)

Está muito frio.

 

It is two o’clock. It’s Sunday

(sujeito gramatical)

São duas horas. É domingo.

 

Is your picture ready? Let me see it (complemento direto)

O teu (seu, vosso) retrato está pronto? Deixa-me vê-lo.

 

The baby is hungry, give it some milk (complemento indireto)

O bebé está com fome, dá-lhe leite.

 

The soup is too thick, put some water in it

(complemento de preposição)

A sopa está muito espessa, deita-lhe água (deita água nela).

 

«It» pode referir-se a coisasanimais ou crianças muito pequenas (bebés). Usa-se como sujeito de verbos impessoais como «to rain» (chover), «to snow» (nevar), «to freeze» (gelar) e em expressões como «it is warm» (está calor), «it is late» (é tarde), etc. Em casos paralelos, não há sujeito em português. Dizemos: está frio, está calor, chove, neva, gela, é tarde, são cinco horas.

 

 

It is better to tell the truth.

É melhor dizer a verdade.

 

It was funny to see him run.

Foi engraçado vê-lo correr.

 

It is good to know you are happy.

É bom saber que és feliz.

 

It seems that the house is empty.

Parece que a casa está vazia.

 

It doesn’t matter if you come late.

Não faz mal se vieres tarde.

 

It is up to you to decide.

Está da sua parte decidir.

 

It is no use trying to run away.

Não vale a pena tentar fugir.

 

It occurred to me to go and see him.

Ocorreu-me (a ideia de) ir vê-lo.

 

Nestes exemplos, «it» é o sujeito de expressões verbais de significação incompleta, que pedem novas orações, em geral uma oração infinitiva. Em português, o verbo coloca-se no rosto (principio) da frase: «parece-me», «ocorreu-me», «é melhor» mas, em inglês, não se pode abrir uma frase com um verbo ativo sem mencionar primeiro o sujeito, a não ser que se trate da forma interrogativa.

 

 

Nota: O pronome «it» ocorre em expressões muito idiomáticas em que o verbo não se traduz na nossa língua pela  pessoa do singular: «it’s me» (sou eu), «it’s you» (és tu), it’s they (são eles). Aqui, «it’s» está em vez de it is.

 

 

O Pronome Pessoal Indeterminado:

 

«One» (wΛn).

 

One can’t run without being able to walk.

Não se pode correr sem se poder (saber) andar.

Não podemos correr sem podermos (sabermos) andar.

 

One must eat in order to live.

É preciso comer-se (comermos) para se viver (vivermos).

 

One should love one’s parents.

Devemos amar os nossos pais.

 

O pronome pessoal one corresponde ao «on» francês e, algumas vezes, ao «se» português, podendo traduzir-se também por «nós» no sentido de «todas as pessoas».

 

Este pronome admite a desinência (desinência - elemento terminal de uma palavra) do genitivo de posse (do caso possessivo).

 

Nota: O pronome indeterminado em inglês pode exprimir-se também por «we» (nós), paralelamente ao português, e ainda por «you» e «they» (ver you e ver they).

 

 

Primeira Pessoa do Plural:

 

«We» (wi:), forma de sujeito; «us» (Λs), forma de complemento.

 

We are students

(sujeito).

Nós somos estudantes.

 

They saw us

(complemento direto).

Eles viram-nos.

 

He told us that

(complemento indireto).

Ele disse-nos isso.

 

Come with us!

(complemento de preposição)

Vem conosco!

 

We corresponde em português a nósus pode corresponder a nós, nos, nosco.

A forma «us» aparece abreviada na expressão «let us», «let’s», que serve para formar o imperativo de exortação:

 

 

Let’s go for a walk!

Vamos passear (dar um passeio)!

 

 

Terceira Pessoa do Plural, Feminina e Masculina:

«They» (ðei), forma de sujeito; «Them» (ðem), forma de complemento.

 

They are here

(sujeito)

Eles (elas) estão aqui.

 

I saw them

(complemento direto)

Eu vi-os (vi-as).

 

We gave them the books

(complemento indireto)

Nós demos-lhes os livros.

 

I went with them

(complemento de preposição)

Eu fui com eles (elas).

 

«They» e «them» podem referir-se a coisaspessoas ou animais. A forma «them» pode traduzir-se por: os, los, as, las, lhes.

 

O pronome «they» pode aparecer como sujeito indeterminado, em frases como «they say», «they think», etc. («dizem», «pensam») que pedem orações integrantes. Tais frases referem-se à opinião pública em geral.

 

 

Formas Fortes e Fracas

 

Na pronúncia, os pronomes pessoais, como a maior parte das palavras em inglês, estão sujeitos a alterações fonéticas, (fonética – disciplina que estuda e descreve os sons das línguas), determinadas pela posição do acento principal na frase.

 

«I» (ai) – Este pronome pronuncia-se sempre da mesma maneira, a não ser em linguagem muito descuidada e em dialetos que não vale a pena registar, porque não fazem parte do chamado «standard English», inglês-padrão.

 

«You» (ju:), (ju) – O pronome you pode apresentar duas formas fonéticas, conforme a entoação da frase

(o sinal fonético (:) indica que a vogal que o precede imediatamente é longa)

 

You did this!

(forma forte)

(↓ju: did ðis!)

Foste tu que fizeste isto!

 

Did you go?

(forma fraca)

(did ju ↑gou?)

Tu foste?

 

Quando o acento principal da frase recai sobre o pronome, mantém-se a forma forte; caso contrário, emprega-se a forma fraca.

 

A seta com o vértice para baixo indica uma entoação descendente, e a de vértice para cima uma entoação ascendente.

 

«He» (hi:), (hi) – O pronome «he» também pode apresentar duas formas fonéticas.

 

He said it!

(forma forte)

(↓hi: sed it!)

Foi ele que o disse!

 

Did he come?

(forma fraca)

(did hi ↑´kΛm?)

Ele veio?

 

O emprego das formas forte e fraca é idêntico ao que se descreveu a propósito de «You».

 

«She» (∫i:), (∫i)

 

She went there

(forma forte)

(↓∫i: went ðeə!)

Foi ela que foi lá!

 

Is she ready?

(forma fraca)

(iz ∫i ↑´redi?)

Ela está pronta?

 

Este pronome apresenta também uma forma forte e outra fraca.

 

«It» (it) – O pronome «it» só tem uma forma fonética.

 

«We» (wi:), (wi) – «We» tem uma forma forte e outra fraca.

 

We saw it!

(forma forte)

(↓wi: so: it!)

Fomos nós que o vimos!

 

We saw it!

(forma fraca)

(wi ↑so: it!)

Nós vimo-lo!

 

As formas forte e fraca de «we» empregam-se nos mesmos casos que as de «you»«he» e «she».

 

«They» (ðei) – «they» tem uma única forma fonética.

 

 

 

Formas de Complemento

 

«Me» (mi:), (mi) – Formas forte e fraca

 

Give it to me!

(giv it tə ↓mi:!)

Dá-me isso (a mim!)

 

Give me three!

(giv mi ↓θri:!)

Dá-me três!

 

«Him» (him) – Him apresenta quase sempre a mesma forma fonética; apenas a aspiração inicial (h) enfraquece quando a palavra não é acentuada (perde-se em certas linguagens dialetais).

 

«Her» (hə:[r]), (hə[r]) – formas forte e fraca.

 

I showed her the picture.

(ai ∫oud ↓hə: ðə ´pikt∫ə)

Eu mostrei-lhe (a ela) o retrato.

 

I gave her a pound!

(ai geiv her ə ↓paund!)

Eu dei-lhe uma libra!

 

Nota: O «r» final das palavras pronuncia-se, se a palavra seguinte começa por vogal

 

«Us» (Λs), (əs), (s) – Us tem uma forma forte e duas fracas.

 

He called us not you!

(hi ko:ld ↓Λs, not ↓ju:!)

Ele chamou-nos a nós, não a vocês.

 

She implored us to come!

(∫i im↓´plo:d əs tə kΛm!)

Ela implorou-nos que fôssemos.

 

Let’s go!

(Lets ↓gou!)

Vamos!

 

Como já se disse, a vogal de us cai na forma contracta com let.

 

«Them» (ðem), (ðəm) – Formas forte e fraca

 

I’m waiting for them!

(aim ´weitiŋ fə ↓ðem!)

Estou à espera deles!

 

I gave a shilling for them.

(ai geiv ə ↓´∫iliŋ fo: ðəm)

Dei um xelim por eles.

 

 

Colocação dos Pronomes Pessoais e Concordância com o Verbo.

 

You and I are going out.

Eu e tu (tu e eu) vamos sair.

 

You and we want the same thing.

Tu e nós queremos a mesma coisa.

 

You and he are good boys.

Tu e ele são bons rapazes.

 

She and they are good friends.

Ela e eles são bons amigos.

 

Quando o sujeito é composto de dois pronomes sendo um deles da primeira pessoa (singular ou plural) menciona-se geralmente este em último lugar.

 

Se os pronomes são da segunda e da terceira pessoa, menciona-se primeiro o da segunda pessoa.

 

Sendo ambos os pronomes da terceira pessoa, um do singular e outro do plural, emprega-se primeiro o que está no singular.

 

Quando o sujeito é composto de dois pronomes, o verbo vai sempre para o plural.

 

 

Emprego dos Pronomes Pessoais como Demonstrativos

 

(demonstrativo – diz-se do determinante ou pronome que situa uma pessoa, um animal ou um objeto em referência ao locutor)

     (locutor – o que emite a mensagem por oposição àquele a quem se destina tal mensagem)

 

 

 

He (one) who doesn’t work can’t expect any pay.

Aquele que não trabalha não pode esperar remuneração.

 

One (he) who can’t keep a secret can’t be a good friend.

Aquele que não pode guardar um segredo não pode ser bom amigo.

 

Note-se que, em português, os pronomes «he» e «one» se traduziram aqui por «aquele». Em frases como estas, os pronomes pessoais, especialmente «he» e «one», equivalem a pronomes demonstrativos. Não se poderia dizer «that (one) who doesn’t work» em lugar de «he (one) who doesn’t work».

É conveniente reparar, no entanto, que no plural já se admitiria o pronome demonstrativo:

Those (they) who don’t work can’t expect any pay.

Those (they) who can’t keep a secret can’t be good friends.

 

 

Pronomes Pessoais Reflexos e Enfáticos

 

Reflexive and Emphatic Pronouns

(ri´fleksiv ənd im´fætik ´prounaunz)

 

(reflexo – que indica que a acção se exerce sobre o sujeito que a pratica) (enfático – solene, empolado, com ênfase)

 

Primeira pessoa do singular:

 

«Myself» (mai´self)

 

I wash myself every day (uso reflexo)

Lavo-me todos os dias.

 

I cooked this meal myself (uso enfático)

myself cooked this meal (uso enfático)

Eu próprio cozinhei esta refeição.

 

O pronome reflexo e enfático «myself» é formado pelo adjetivo possessivo «my» e a palavra «self» (À letra, significa «a minha pessoa»). Enfaticamente, pode usar-se a seguir ao sujeito ou depois do complemento direto. Todos os pronomes pessoais enfáticos apresentam esta dupla colocação.

 

 

Segunda pessoa do singular:

 

«Yourself» (jo:´self)

 

Dress yourself quickly! (reflexo)

Vista-se (veste-te) depressa!

 

You yourself should do it (enfático)

Você próprio, deve fazer isso.

 

You should do it yourself (enfático)

Tu próprio deves fazer isso.

 

Nota: Lembramos que o pronome you e seus derivados indicam a segunda pessoa em geral, abrangendo quase todas as formas de tratamento.

 

O pronome «yourself» formou-se do adjetivo possessivo «your» e do substantivo «self». (À letra, significa «a tua, ou sua pessoa» - de você, do senhor, etc. …).

 

 

Terceira pessoa do singular masculina

 

«Himself» (him´self)

 

He cut himself with a knife (reflexo)

Ele cortou-se com uma faca.

 

He told me that himself (enfático)

He himself told me that (enfático)

Ele próprio me disse isso.

 

«Himself» é composto da forma de complemento «him» e da palavra «self».

 

 

Terceira pessoa do singular feminina

 

«Herself» (hə:´self)

 

She killed herself (reflexo)

Ela matou-se.

 

She knitted that jumper herself (enfático)

She herself knitted that jumper (enfático)

Ela própria fez aquela camisola.

Foi ela mesma que fez aquela camisola.

 

«Herself» compõe-se de «her» (pronome pessoal complemento) e «self».

 

 

Terceira pessoa do singular neutra

 

«Itself» (it´self)

 

My hair curls itself when it is wet (reflexo)

O meu cabelo encaracola-se quando está molhado.

 

The cat itself opened the door (enfático)

The cat opened the door itself (enfático)

O gato abriu a porta ele mesmo (sózinho).

 

«Itself» usa-se mais em sentido figurado do que real, porque, referindo-se o pronome «it» quase sempre a coisas, é natural que a ação reflexa não seja frequente.

(reflexo – que indica que a acção se exerce sobre o sujeito que a pratica)

 

«Itself» compõe-se de «it» e «self».

 

 

Terceira pessoa do singular (indeterminada)

 

«Oneself» (wΛn´self)

 

One washes oneself in the morning (reflexo)

Nós lavamo-nos de manhã.

(A gente lava-se de manhã).

 

One can do it oneself (enfático)

Pode-se fazer isso sózinho.

 

Conforme vimos, o pronome «one» corresponde ao «on» francês e indica o sujeito indeterminado, referindo-se às pessoas em geral

 

 

Primeira pessoa do plural

 

«Ourselves» (auə´selvz)

 

Let’s warm ourselves in the sun (reflexo)

Vamos aquecer-nos (aqueçamo-nos) ao sol.

 

We ourselves suggested the programme (enfático)

We suggested the programme ourselves (enfático)

Nós próprios sugerimos o programa.

 

«Ourselves» é composto do adjetivo possessivo «our» e da palavra «selves», plural de «self».

 

 

Segunda pessoa do plural:

 

«Yourselves» (jo:´selvz)

 

You must help yourselves, there are no waiters (reflexo)

Têm de se servir a si mesmos, (porque) não há criados.

 

You yourselves asked for it (enfático)

You asked for it yourselves (enfático)

Vocês próprios o pediram (provocaram isso).

 

O pronome «yourselves», plural de yourself, é formado de «your» e «selves» (plural de self).

 

 

Terceira pessoa do plural:

 

«Themselves» (ðem´selvz)

 

Are they going to ruin themselves? (reflexo)

Eles vão arruinar-se?

 

They arranged everything themselves. (enfático)

They themselves arranged everything(enfático)

Eles arranjaram tudo eles próprios (sózinhos).

 

O pronome reflexo e enfático «themselves» formou-se de «them» (forma de complemento) e «selves».

 

 

Conjugação de um Tempo de um Verbo Reflexo

(Os Verbos são Reflexos se estão conjugados com os pronomes reflexos me, te, se, nos, vos, se)(Indica que as ações expressas por esse verbo recaem sobre o sujeito que as pratica)

 

To wash oneself (lavar-se)

 

Presente do indicativo:

 

Singular

1ª pessoa

I wash myself

Eu lavo-me

 

2ª pessoa

You wash yourself

Tu lavas-te, você lava-se, o Sr., a Srª lava-se

 

3ªs pessoas

He washes himself

Ele lava-se

She washes herself

Ela lava-se

It washes itself

ele, ela lava-se (com referência a animais)

One washes oneself

Uma pessoa lava-se; a gente lava-se

 

Plural

1ª pessoa

We wash ourselves

Nós lavamo-nos

 

2ª pessoa

You wash yourselves

Vós lavai-vos (vocês lavam-se, os Srs., as Srªs lavam-se)

 

3ª pessoa

They wash themselves

Eles lavam-se

 

 

Observações: Muitas vezes, estes pronomes não se podem bem classificar de reflexos nem de enfáticos.

 

I’ll keep this for myself.

Eu vou guardar isto para mim.

 

You pay for yourself.

Tu pagas por ti.

 

He asked him about myself.

Ele perguntou-lhe por mim (como eu ia).

 

Aqui, os pronomes sublinhados estão empregados na sua significação literal (a minha pessoa, a tua pessoa, etc.).

(literal – diz-se da tradução feita por palavra ou: palavra a palavra, ou tradução rigorosa)

 

Este uso ocorre geralmente quando o pronome é complemento de preposição e explica-se, talvez, pela necessidade de dar maior força de substantivo ao pronome.

 

 

Chamamos a atenção para o facto de que nem todos os verbos reflexos em português se usam reflexamente em inglês. Há hoje uma tendência para evitar o pronome reflexo em inglês.

(Os Verbos são Reflexos se estão conjugados com os pronomes reflexos me, te, se, nos, vos, se)

 

 

They are training for the match.

Estão a treinar-se para o desafio.

 

Don’t move, please!

Não te mexas (não se mexa, não se mexam), por favor!

 

She dressed in a minute.

Ela vestiu-se num instante.

 

Influenza spreads very quickly.

A gripe espalha-se muito depressa

 

He behaved very nicely.

Ele portou-se muito bem.

 

I am running to get warm.

Estou a correr para me aquecer.

 

I feel better this morning.

Sinto-me melhor esta manhã.

 

(Para complemento, consulte-se a lista do capítulo «Verbos»).

 

Nota – O verbo «to behave» pode usar-se com ou sem pronome reflexo, segundo o sentido. A exclamação «behave yourself!» significa «porta-te bem!», no sentido de «porta-te como pessoa bem educada», ao passo que «you must behave» quer dizer «não faças coisas que não deves fazer», mais no sentido moral do que no sentido de etiqueta.

 

 

Quadro dos Pronomes Pessoais

(Pessoal – Diz-se do pronome que se refere aos participantes do discurso ex.: eu, tu, ele, me, nos)

 

 

 

Forma de sujeito – Forma de complemento – Pronomes reflexos e enfáticos

 

SINGULAR

1ª pessoa

 Me  Myself

 

2ª pessoa

You  You  Yourself

 

3ª pessoa masculina

He  Him  Himself

 

3ª pessoa feminina

She  Her  Herself

 

3ª pessoa neutra

It  It  Itself

 

3ª pessoa indeterminada

One  One  Oneself

 

PLURAL

1ª pessoa

We  Us  Ourselves

 

2ª pessoa

You  You  Yourselves

 

3ª pessoa

They  Them  Themselves

 

 

 

 

Adjetivos e Pronomes Possessivos

Possessive Adjectives and Pronouns

 (pə´zesiv ´ædЗiktivz ənd prounaunz)

 

Primeira pessoa do singular:

 

«My» (mai), adjetivo; «Mine» (main), pronome.

 

My father is there

(adj masc sing)

O meu pai está lá.

 

My moher is ill

(adj fem sing)

A minha mãe está doente.

 

My watch is slow

(adj neutro sing)

O meu relógio está atrasado.

 

My parents are old

(adj masc plural)

Os meus pais estão velhos.

 

My sisters are young

(adj fem plur)

As minhas irmãs são novas.

 

My books are new

(adj neutro plur)

Os meus livros são novos.

 

That horse is mine

(pron masc sing)

Aquele cavalo é meu (ou o meu)

 

That cow is mine

(pron fem sing)

Aquela vaca é minha (ou a minha)

 

That book is mine

(pron neutro sing)

Aquele livro é meu (ou o meu)

 

These dogs are mine

(pron masc plur)

Estes cães são meus (ou os meus)

 

These mares are mine

(pron fem plur)

Estas éguas são minhas (ou as minhas)

 

These flowers are mine

(pron neutro plur)

 Estas flores são minhas (ou as minhas)

 

Há três pontos importantes a notar nestes exemplos:

 

Existe uma forma para o adjetivo e outra para o pronome.

 

 

Os adjetivos e pronomes possessivos, em inglês, nunca são precedidos de artigo.

 

 

Os adjetivos e pronomes possessivos não variam em género e número. Não podem, portanto, concordar com o objeto possuído, como em português.

Concordam apenas com o nome do possuidor (expresso ou subentendido)

 

Estas regras aplicam-se a todos os pronomes e adjetivos possessivos.

 

 

Segunda pessoa do singular* e do plural:

 

 

(*) As formas possessivas de «thou» são «thy» e «thine». Como se disse, esta segunda pessoa caiu em desuso

 

Advertência – o símbolo [r] indica que apenas se pronuncia quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

«Your» (jo:[r] ou joə[r]) , adjetivo  «Yours» (jo:z ou joəz), pronome (masculino, feminino, singular e plural).

 

How is your friend?

(adjetivo singular)

Como está o teu (seu, vosso) amigo?

 

Yours is a modern car

(pronome singular)

O teu (seu, vosso) é um carro moderno

 

Are your colleagues here?

(adjetivo plural)

Os teus (seus, vossos) colegas estão aqui?

 

Our class-rooms are better than yours

(pronome plural)

As nossas aulas são melhores que as tuas (suas, vossas)

 

Aqui, tal como acontece com o pronome pessoal, «you», não se distingue, nas formas do adjetivo e pronome possessivo, se a pessoa com quem se fala está no singular ou no plural.

 

Portanto, «your» e «yours» podem significar: o teu, a tua, os teus, as tuas, o seu, a sua, os seus, as suas, o vosso, a vossa, os vossos, as vossas.

 

 Note-se que, quando significa «o seu», «a sua», «os seus», «as suas», refere-se sempre à pessoa com quem se fala e não a uma terceira pessoa.

 

É importante saber distinguir entre o adjetivo e o pronome, entre your e yours. Lembramos aqui que um adjetivo é uma palavra que qualifica ou determina outra ou outras e que, portanto, o adjetivo possessivo vem sempre acompanhado da palavra ou palavras que determina. Por outro lado, um pronome é uma palavra que substitui ou dispensa outra ou outras e, consequentemente, o pronome possessivo aparece sózinho; a palavra determinada compreende-se pelo sentido (ou porque foi dita antes ou porque será mencionada depois).

 

Nota: o «r» da palavra Your pronuncia-se antes de vogal:

 

Your inkstand is full

(jo:r ´inkstænd iz ful)

 

 

Terceira pessoa:

 

Possuidor masculino singular:

 

«His» (hiz), adjetivo e pronome (seu, sua, seus, suas, dele).

 

His handwriting is illegible.

(adjetivo singular)

A sua letra (ou a letra dele) é ilegível.

 

I read all his works.

(adjetivo plural)

Eu li todos os seus trabalhos (ou trabalhos dele).

 

This is yours, that is his.

(pronome singular)

Isto é teu (seu ou vosso), aquilo é dele.

 

I changed my stamps for his.

(pronome plural)

 Eu troquei os meus selos pelos dele.

 

Terceira pessoa:

 

Possuidor feminino singular:

 

«Her» (hə:[r]), (hə[r]), adjetivo«Hers» (hə:z), pronome (seu, sua, seus, suas, dela).

 

That is her photo.

(adjetivo singular)

Aquele é o retrato dela.

 

Next to hers is a photo of her sister.

(pronome singular)

Ao pé do dela está um retrato da sua irmã (dela).

 

Her brothers are very tall.

(adjetivo plural)

Os seus irmãos (ou os irmãos dela) são muito altos.

 

I am a friend of hers.

(pronome singular)

Eu sou um amigo (amiga) dela.

Eu sou um amigo dos dela.

 

Her, como Your, tem uma forma fonética forte e outra fraca. Antes de palavras começadas por vogal, o «r» final pronuncia-se: her arms (hə:r α:mz).

 

Nota: No último dos exemplos acima dados, «I am a friend of hers», apresentamos um caso de duplo genitivo em que, em vez de figurar um substantivo no caso possessivo, figura um pronome. A construção é a mesma que explicamos no capítulo dos substantivos (ver caso possessivo)

 

Terceira pessoa:

 

Possuidor neutro singular:

 

 

«its» (its), adjetivo (seu, sua, seus, suas, de coisas ou animais)

 

What a big snake! Look at its head!

(adjetivo singular)

Que grande serpente! Olha para a cabeça dela!

 

This saucepan won’t do. Its handles are broken.

(adj. plural)

Este tacho não serve. Tem as pegas partidas (as pegas dele estão partidas)

 

Its só pode ser adjetivo. Não se usa esta forma como pronome.

 

 

Primeira pessoa do plural:

 

«Our» (´auə[r]), adjetivo«Ours» (´auəz), pronome (nosso, nossa, nossos, nossas).

 

Our son is doing well at school.

(adjetivo singular)

O nosso filho vai bem na escola.

 

Our daughters are learning English.

(adjetivo plural)

As nossas filhas estão a aprender inglês.

 

That house is ours.

(pronome singular)

Aquela casa é nossa.

 

All those fields are ours.

(pronome plural)

Todos aqueles campos são nossos.

 

Nota: o «r» final de our pronuncia-se antes de vogal:

 

Our aunt (´auər α:nt).

 

 

Terceira pessoa do plural:

 

«their» (ðeə[r]), adjetivo«theirs» (ðeəz), pronome (seu, sua, seus, suas, deles, delas).

 

The Thomsons are rich. Their house is a palace.

(adj. sing.)

Os Thomsons são ricos. A sua casa (a casa deles) é um palácio.

 

These children are poor, their clothes are old.

(adj. plural)

Estas crianças são pobres, os seus fatos (fatos delas) estão velhos.

 

This house is not ours, it’s theirs.

(pronome singular)

Esta casa não é nossa, é deles.

 

Our homes are comfortable, theirs are not.

(pronome plural)

As nossas casas são confortáveis, as deles (as suas) não são.

 

Nota: O «r» final de their pronuncia-se antes de vogal:

 

Their uncle (ðeər ´Λŋkl).

 

Repetimos que é essencial pensar-se no nome do possuidor quando se pretenda empregar um adjetivo ou pronome possessivo. Sempre que se nos depare um «seu», «sua», «seus» ou «suas» perguntemos a nós mesmos a qual das seguintes categorias este pronome ou adjetivo pertence:

 

2ª pessoa do singular

Seu, sua, seus, suas (de você, do Sr., da Srª, etc.)

 

2ª pessoa do plural

Seu, sua, seus, suas (de vocês, dos Srs., das Srªs, etc.)

 

3ª pessoa do singular

Seu, sua, seus, suas (dele)

 

3ª pessoa do singular

Seu, sua, seus, suas (dela)

 

Neutro - 3ª pessoa do singular

Seu, sua, seus, suas (dele ou dela)

 

3ª pessoa do plural

Seu, sua, seus, suas (deles ou delas)

 

O género ou número do objeto possuído não interessa.

 

 

Adjetivos e Pronomes Possessivos Enfáticos

 

He dislikes his own family.

Não gosta da própria família.

 

They cook their own meals.

Cozinham as próprias refeições.

 

This is my own house.

Esta é mesmo a minha casa (a minha própria casa)

 

We earn our own living.

Nós mesmos ganhamos o nosso pão.

 

Como se vê, para dar ênfase a um adjetivo possessivo faz-se seguir a este o adjetivo «own» (oun).

 

These books are not yours, they are my own.

Estes livros não são teus, são meus.

 

Here are our sandwiches; you take your own, and I’ll take mine.

Aqui estão as nossas «sanduiches»; tu leva as tuas, e eu levo as minhas.

 

Os possessivos enfáticos podem usar-se pronominalmente. A palavra own não se acrescenta às formas pronominais mineyours, etc. (antigamente dizia-se mine own, mas esta forma é considerada arcaica).

 

Nota: Expressões como «by my own»«on my own», etc., têm um sentido idiomático.

 

I am here on my own.

Estou aqui sózinho.

 

Do it on your own.

Fá-lo sozinho (fá-lo por ti mesmo).

 

 

Quadro de Adjetivos e Pronomes Possessivos

 

Adjetivos – Pronomes – Adj. e Pron. enfáticos

 

SINGULAR

 

1ª pessoa

My – mine – my own

 

2ª pessoa

Your – yours – your own

 

3º pessoa masculina

His – his – his own

 

3ª pessoa feminina

Her – hers – her own

 

3ª pessoa neutra

Its – (não se usa) – its own

 

PLURAL

 

1ª pessoa

Our – ours – our own

 

2ª pessoa

Your – yours – your own

 

3ª pessoa

Their – theirs – their own

 

 

Observações sobre o uso dos Adjetivos Possessivos

 

Os adjetivos possessivos usam-se de modo diferente em português e inglês, isto é, não aparecem sempre nas duas línguas nas mesmas ocasiões:

 

Muitas vezes, suprimem-se em português mas não em inglês:

 

Este é o retrato dos pais (dos meus ou nossos pais).

This is my (our) parents’ picture.

 

(Não se pode dizer só: «parents’ picture» ou «the parents’ picture»).

 

Esta é a casa das primas (minhas ou nossas).

This is my (our) cousins’ house.

 

(Não se pode dizer só: «cousins’ house» ou «the cousins’ house»)

 

Ele não calçou os sapatos.

He didn’t put on his shoes.

 

Põe o chapéu!

Put your hat on!

 

I’m going to wash my hands and comb my hair.

Vou lavar as mãos e pentear o cabelo.

 

Já tomou o café? Já pagou a conta?

Have you had your coffee? Have you paid your bill?

 

 

Outras vezes, podem suprimir-se ou conservar-se nas duas línguas, suprimindo-se quando não se tornam necessários.

 

Este é o retrato do pai (do meu pai).

«This is father’s picture» ou «This is my father’s picture»

 

A (minha) tia Helena está ali.

«Aunt Helen is there» ou «My aunt Helen is there»

 

 

Outras vezes, não aparecem em português mas podem aparecer ou não em inglês.

 

Aquele candeeiro não funciona. A lâmpada está fundida.

That lamp is out of order. Its (The) bulb is fused.

 

Esta cadeira é antiga. As pernas são demasiado altas.

This chair is old-fashioned. Its (The) legs are too high.

 

 

 

De um modo geral, pode dizer-se que a tendência em inglês é a de conservar o adjetivo possessivo, ao passo que, na nossa língua, este evita-se quanto possível. Há, no entanto, certas distinções a fazer:

 

Quando se mencionam pessoas da mesma família, pode omitir-se o adjetivo possessivo se este se torna desnecessário, por ser bem clara a relação de parentesco entre a pessoa que fala e as pessoas de quem se está a falar.

 

O adjetivo possessivo «its» pode suprimir-se e suprime-se, geralmente, quando o possuidor é um objeto inanimado.

 

Mas o adjetivo possessivo não se pode dispensar em inglês quando se mencionam partes do corpo ou objetos pertencentes a pessoas ou animais.

 

 

Já tomou o café? Já pagou a conta?

Have you had your coffee? Have you paid your bill?

 

Neste exemplo ilustrámos uma tendência que se observa também em português:

 

Have you had your coffee? Have you paid your bill?

 

Também podemos dizer:

Já tomou o seu café? Já pagou a sua conta?

 

Apenas, em português, a introdução do adjetivo possessivo dá um tom mais familiar e menos cerimonioso à frase.

 

A diferença essencial entre as duas línguas, neste ponto, é que em inglês o adjetivo possessivo não se pode dispensar nem substituir pelo artigo definido, como em português.

 

Não se poderia dizer. «Have you had the coffee?» ou «Have you had coffee?» com o mesmo sentido.

 

«Have you had coffee?» significa «tomou café? (ou não?)» e «Have you had the coffee?», só por si, seria uma frase incompleta. Caso não tivesse sido especificado anteriormente de que café se tratava, teria de se especificar, dizendo-se, por exemplo: «Have you had the coffee I left here?» (tomou o café que eu deixei aqui?).

 

Por estas e outra razões de clareza, o adjetivo possessivo usa-se muito mais em inglês do que em português. Fixem-se os seguintes exemplos:

 

Já compraste o bilhete?

Have you bought your ticket?

 

Deixem os casacos lá em baixo.

Leave your coats downstairs.

 

Segue pela primeira rua à direita.

Take the first street on your right.

 

Espere pelo troco!

Wait for your change!

 

Fecha a mala!

Close your handbag!

 

 

O Duplo Genitivo construído com pronomes possessivos

 

O duplo genitivo é o genitivo com «of» e a desinência «’s». Este emprego ocorre muitas vezes quando o «objeto possuído» é mencionado antes do «possuidor». Nestes casos o nome do «objeto possuído» nunca é precedido do artigo definido mas sim do artigo indefinido ou de determinativos como «this, that, these, those, another, others, etc». Ex.: I don’t like those gloves of Mary’s  (Do capítulo dos substantivos)

 

He is a friend of mine.

Ele é um amigo meu.

 

That sister of yours is a bad student.

Aquela tua irmã é uma má estudante.

 

Some servant of theirs must have robbed the money.

Algum criado deles roubou, com certeza, o dinheiro.

 

O emprego pleonástico (pleonástico – superabundante, exagerado) da preposição «of» antes do pronome possessivo constitui um idiotismo (idiotismo – frase idiomática, de idioma) frequente, idêntico ao que explicámos no capítulo do «Caso possessivo dos substantivos», sob a designação de duplo genitivo.

 

 

 

Adjetivos e Pronomes Demonstrativos

Demonstrative Adjectives and Pronouns

(di´monstrətiv ´ædЗiktivz ənd ´prounaunz) 

 

É importante saber distinguir entre o adjetivo e o pronome. Lembramos aqui que um adjetivo é uma palavra que qualifica ou determina outra ou outras e que, portanto, o adjetivo vem sempre acompanhado da palavra ou palavras que determina. Por outro lado, um pronome é uma palavra que substitui ou dispensa outra ou outras e, consequentemente, o pronome aparece sózinho; a palavra determinada compreende-se pelo sentido (ou porque foi dita antes ou porque será mencionada depois).

 

– x –

 

«This» (ðis) (singular); «These» (ði:z) (plural). – Isto, este, esta, estes, estas.

 

Adjetivos:

This girl is fair (adj)

Esta rapariga é loira.

 

These girls are fair (adj)

Estas raparigas são loiras.

 

Pronomes

This is good (pron)

Isto é bom.

 

These are my books (pron)

Estes são os meus livros.

 

Como se vê, os adjetivos e os pronomes demonstrativos não variam em género.

 

Observação: Muitas vezes, os pronomes demonstrativos são reforçados pelas expressões «one» e «ones».

 

Here are the books. You take this one. I’ll keep these ones.

Aqui estão os livros. Tu levas este. Eu fico com estes.

 

«One» e «Ones» podem-se acrescentar a outros determinativos e adjetivos qualificativos, tornando-os mais claros e mais enfáticos. (enfático – solene, empolado, com ênfase)

 

Exemplos.:

I don’t like this pencil. I prefer the other one, the sharper one.

Não gosto deste lápis. Prefiro o outro, o mais afiado.

 

I like books, but only good ones.

Gosto de livros, mas só de bons.

 

(Ver «Retroversão de adjetivos portugueses empregados isoladamente»).

 

 

«That» (ðæt), singular; «Those» (ðouz), plural – Isso, aquilo, aquele, aquela, o, a, aqueles, aquelas, esses, essas, os, as.

 

Give me that pencil (adjetivo) 

Dá-me esse (aquele) lápis.

 

Look at those birds (adjetivo)

Olha para essas (aquelas) aves.

 

That was a good idea (pronome)

Essa (aquela) foi uma ideia boa.

Isso (aquilo) foi boa ideia.

 

What is that? (pronome)

O que é isso (aquilo)?

 

I don’t want this book, I want that one. (pronome)

 Não quero este livro, quero esse (aquele).

 

Notas :

Seguidos da preposição «of», os pronomes «that e those» traduzem-se por «o, a, os, as»:

 

The lining of my coat is better than that of yours.

O forro do meu casaco é melhor do que o do teu.

 

Your shoes are nicer than those of your sister.

Os teus sapatos são mais bonitos do que os da tua irmã.

 

Seguido de «who e which»«those» traduz-se por «aqueles» ou «os»:

 

Those who work should have their pay.

Aqueles que (os que) trabalham devem ter a sua paga.

 

Give me those clothes which you don’t want.

Dá-me os fatos que não queres (quiseres).

 

 

«The one» (ðə wΛn), singular; «The ones» (ðə wΛnz), plural – «o, a, (pronome) os, as (pronome)»

 

Here are the pencils. This is the one (that) I want.

Aqui estão os lápis. Este é o que eu quero.

 

Show me the ones (that) you bought.

Mostra-me os que tu compraste.

 

Nota: O pronome relativo «that» (que), quando serve de complemento direto, pode suprimir-se depois de «the one», «the ones» (e noutros casos), mas não quando serve de sujeito:

 

Here are the pictures. This is the one that has been so much admired.

Aqui estão os quadros. Este é o que tem sido tão admirado.

 

Nesta frase, não se poderia suprimir o relativo «that».

 

O que acaba de ser exposto aplica-se igualmente aos pronomes relativos «who» e «which» (ver pronomes relativos).

 

«The one»«the ones» podem significar «a pessoa»«as pessoas».

 

«The one who»«the ones who» podem traduzir-se em português por «quem», mas convém fixar que «the one» não significa «quem» porque, só por si, não tem força de pronome relativo.

 

He was the one I saw.

Ele foi a pessoa que eu vi (quem eu vi).

 

They were the ones who asked for this.

Eles foram as pessoas que pediram isto.

Foram eles que pediram isto.

 

Muitas vezes, as palavras «the» e «one» podem estar separadas por um adjetivo.

 

These blouses are nice. How much is the red one?

Estas blusas são bonitas. Quanto custa a vermelha?

 

Big oranges look nice but the small ones taste better.

As laranjas grandes têm um aspeto bonito mas as pequenas sabem melhor.

 

Mesmo assim, «the … one»«the … ones» exercem a mesma função: «the red one» - a encarnada; «the small ones» - as pequenas.

 

Observação: Os grupos «this one»«these ones»«that one»«those ones» e outros compostos de «one» admitem igualmente a intercalação (intercalação - que está no meio) de um adjetivo entre os dois elementos:

 

How much are those bags? Show me that browm one.

 Quanto custam aquelas carteiras? Mostre-me essa castanha.

 

(Para complemento, ver Adjetivos)

 

 

«The other» (ði ´Λðə[r]), adjetivo singular e plural; ou pronome singular – o outro, a outra, os outros, as outras«The others» (ði ´Λðəz), pronome plural – os outros, as outras.

 

The other map is clear than this one. (adjetivo)

O outro mapa é mais claro do que este.

 

I prefer the other chairs to these ones. (adjetivo)

 Eu prefiro as outras cadeiras a estas.

 

That is my coat. The other (the other one) is yours. (pronome)

Aquele é o meu casaco. O outro é o teu (seu, etc.)

 

This picture is nice. I don’t like the others (the other ones). (pronome)

Esta gravura (quadro, etc.) é bonita. Eu não gosto das outras.

 

Quanto à forma, o plural do pronome distingue-se do adjetivo por admitir a desinência «s». No singular, o pronome não se distingue do adjetivo.

 

Nota: O «r» final the other pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

«The same» (ðə seim), singular e plural, adjetivo ou pronome: o mesmo, a mesma, os mesmos, as mesmas.

 

This is the same book! (adjetivo)

Este é o mesmo livro.

 

He did the same thing as you did. (adjetivo)

Ele fez a mesma coisa que tu fizeste.

 

That is the same man that (or who) spoke to me. (adjetivo)

Aquele é o mesmo homem que falou comigo.

 

This is the same house (that, as, which) I mentioned yesterday. (adjetivo)

Esta é a mesma casa que eu mencionei ontem.

 

This and that are the same. (pronome)

Isto e aquilo são o mesmo.

 

Bring me some sweets, please. Bring me the same (the same ones) (that, as, or which) you brought me yesterday. (pronome)

Traz-me uns doces, por favor. Traz-me os mesmos que me trouxeste ontem.

 

Do you remember that picture I bought? This is the same (the same one). (pronome)

Lembras-te daquele quadro que eu comprei? Este é o mesmo.

 

O pronome ou adjetivo «the same» é geralmente seguido por uma oração relativa, (as orações relativas são introduzidas por um pronome relativo) que pode ser introduzida por «as, that, which, who ou whom»

 

Notas: Quando o pronome relativo serve de complemento direto, pode omitir-se.

 «Who e whom» (ver pronomes relativos) usam-se apenas com referência a pessoas; «which» somente com referência a coisas; e «that as» indiferentemente. O pronome relativo mais vulgarmente usado depois de «the same» é «as».

 

 

«The very» (ðə ´veri) (adjetivo); «the very one (ones)» (ðə ´veri wΛn[z]) (pronomes). – o próprio, a própria, os próprios, as próprias.

 

This is the very book I want.

Este é mesmo o livro que eu quero.

 

These are the very boys I saw in the park.

São estes mesmo os rapazes que eu vi no parque

 

Here is the hat, the very one I want to buy.

Aqui está o chapéu, o próprio (o mesmo) que eu quero comprar (é este mesmo que eu quero comprar).

 

«The very» é um demonstrativo enfático, determina de um modo exato o nome a que se refere. As traduções «o próprio» e «o mesmo» não são correspondentes perfeitos deste demonstrativo. Querendo traduzir para bom português as frases em que ele ocorre, é preferível empregar o advérbio «mesmo».

 

Observação: - Muitas vezes «the same» aparece reforçado em «the very same», ou «the self-same», correspondendo, em sentido, à nossa expressão coloquial «mesmíssimo»(coloquial – informal, familiar)

 

He told me the very same story.

Ele contou-me a mesmíssima história.

 

This is the self-same wallet I lost.

Esta é a mesmíssima carteira que eu perdi.

 

 

«Such an» (sΛt∫ ən);

«Such a» (sΛt∫ ə), adjetivo singular: tal, um tal, uma tal;

«Such» (sΛt∫), adjetivo plural; pronome, plural ou singular: tal, tais, (tão).

 

I never saw such a thing. (adjetivo)

Nunca vi tal coisa.

 

I never saw such an animal. (adjetivo)

Nunca vi tal animal.

 

I never heard such awful words. (adjetivo)

Nunca ouvi palavras tão horríveis.

 

This is not a jug, but it can be used as such(Pronome)

Isto não é um jarro, mas pode ser usado como tal.

 

Men such as he is are loved by all. (Pronome)

Homens (tais) como ele é, são estimados por todos.

 

«Such», no singular, aparece geralmente seguido de artigo indefinido.

 

«Such» envolve quase sempre uma ideia de admiração ou de comparação e é seguido muitas vezes de uma oração introduzida por «as», que pode ser pronome relativo ou conjunção comparativa. Há autores que consideram a expressão «such as» uma locução introdutiva em frases como:

 

There were many flowers there, such as carnations, roses, tulips and daffodils.

Havia muitas flores lá, tais como: cravos, rosas, túlipas e narcisos.

 

(Locução – conjunto de palavras equivalente a uma só)  

 [Conjunção – palavra invariável que liga/une duas frases/orações/proposições Ex.: Tu ficas e eu parto mas voltarei cedo («e» e «mas» ligam orações]

 

Em certos casos, «such» pede uma oração consecutiva introduzida pela conjunção «that»:

 

He made such a noise that he was sent out of the room.

 Ele fez tal barulho que foi expulso da sala.

 

He did such things that he was condemned to death.

Ele fez tais coisas que foi condenado à morte.

 

(A proposição/oração consecutiva exprime que um facto é consequência de certa acção ou qualidade. É introduzida por «que» precedido das locuções «de maneira»«de tal modo», etc., e tem o verbo no modo indicativo ou no conjuntivo, segundo exprime uma realidade ou uma conceção. Ex.: Argumentou de tal maneiraque não o contraditaram;    É tão evidente a necessidade do ensino agrícola, que dispensa demonstração;    Os bons filhos devem ser tão obedientes, que nunca desgostem seus pais.)

 

Quando o determinativo tem um sentido muito vago, aparece repetido:

 

I saw them on such and such a day.

Eu vi-os em tal dia.

 

 

Adjetivos e Pronomes Indefinidos

 

As palavras que indicam quantidades indeterminadas ou pessoas, qualidades, etc., de um modo vago, chamam-se pronomes indefinidos.

 

 

«Another» - (ə´nΛðə[r]), singular adjetivo e pronome – outro, outra;

«Other» - (´Λðə[r]), plural adjetivo – outros, outras;

«Others» - (´Λðəz), plural pronome – outros, outras;

 

Advertência – o símbolo [r] indica que apenas se pronuncia quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

Give me another glass of water, please (adjetivo)

 Dá-me outro copo de água, por favor.

 

I missed that bus, I must wait for another (pronome)

Eu perdi aquele autocarro, tenho que esperar por outro.

 

There are other things you must see here (adjetivo)

Há outras coisas que tens de ver aqui.

 

I like this house, but there are others that I don’t like (pronome)

Eu gosto desta casa, mas há outras de que eu não gosto.

 

Confiram-se estas frases com os exemplos referentes a «the other», «the others», demonstrativos. Ao passo que estes determinam, apontam as pessoas ou objetos em questão de um modo definido, os que acabámos de mencionar, isto é, «another»«other»«others» determinam-nos de um modo vago: «outro», «outros» e não «o outro», «os outros».

 

É conveniente examinar bem as diferentes formas, para que se não confundam os adjetivos com os pronomes.

 

Nota: O «r» final de «another» e «other» pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

«A certain» (ə ´sə:tn), singular, adjetivo; um certo, uma certa, certo, certa.

«Certain», plural, adjetivo; certos, certas.

 

A certain man had a farm… (adjetivo)

Um certo homem tinha uma quinta...

 

There are certain things you must know (adjetivo)

Há certas coisas que deves saber.

 

«Certain» e «a certain» não se podem usar como pronomes mas existem, para esse efeito, os equivalentes «certain ones» e «a certain one»

 

Among these boys there is a certain one I don’t like (pronome)

Entre estes rapazes há um certo de que não gosto.

 

Be careful with those reptils: certain ones are dangerous (pronome)

Tem cuidado com esses répteis: uns certos (alguns) são perigosos.

 

 

«Any» (´eni), singular ou plural (adjetivo ou pronome) – qualquer, quaisquer, algum, alguma, alguns, algumas.

 

Any child of seven could do that. (adjetivo)

Qualquer criança de sete anos podia fazer isso.

 

You may ask any questions you like. (adjetivo)

Podes fazer quaisquer perguntas que queiras.

 

Does any of you want this? (pronome)

Algum (qualquer) de vós quer isto?

 

Here are the pencils. You may take any(pronome)

Aqui estão os lápis. Podes levar qualquer.

 

(pronome – palavra que se emprega em vez de uma outra palavra que designa um ser concreto ou uma entidade abstrata)

 

Consideramos «any» um determinativo (determinativo – limita a extensão do significado de uma palavra particularizando o seu conteúdo) indefinido quando tem o sentido de «algum» ou «qualquer» (não importa qual), como nos exemplos dados. Esta palavra pode ainda ter um sentido partitivo (partitivo – que designa uma parte de um todo; que limita a significação de uma palavra) e expressar número ou quantidade. Como tal, será incluída entre os «Determinativos de Número ou Quantidade»

 

 

Compostos de «any»

 

Alínea a - «Anybody» (´enibodi), pronome; «anyone» (´eniwΛn), pronome – qualquer pessoa, alguém.

 

Anybody (anyone) would do that.

Qualquer pessoa faria isso.

 

Did you see anybody (anyone) there?

Viste lá alguém?

 

No, I didn’t see anybody (anyone) there.

Não, não vi lá ninguém.

 

No, I saw nobody (no one) there

Não, não vi lá ninguém

 

 

«Anybody» e «anyone» são sinónimos.

 

 

MUITO IMPORTANTE:

Quando a frase tem sentido negativo e o verbo está na forma negativausam-se estes pronomes. Se o verbo estiver na forma afirmativa, deve empregar-se «nobody» e «no one», veja-se o último exemplo, que tem o mesmo sentido do penúltimo.    didn’t see anybody;   saw nobody

 

 

 

Alínea b - «Anything» (´eniθiŋ) – pronome – qualquer coisa, alguma coisa.

 

You must sing! Sing anything!

Tens de cantar! Canta uma coisa qualquer!

 

Did you hear anything?

Ouviste alguma coisa?

 

No, I didn’t hear anything.

Não, não ouvi nada.

 

No, I heard nothing.

Não, não ouvi nada.

 

Em frases de sentido negativo, «anything» só se emprega com o verbo na forma negativa. Estando o verbo na forma afirmativa emprega-se «nothing».

 

Explicação Muito Importante - Estas frases estão corretas:   I got nothing;   I didn’t get anything

Nunca se poderiam trocar para as formas seguintes:   I got anything;   I didn’t get nothing;  Estas frases estão erradas

 

 

«Some» (sΛm), singular ou plural, adjetivo ou pronome – algum, alguma, alguns, algumas; uns, umas (uns determinados, uns certos).

 

I must find some answer to this question (adjetivo)

Tenho de arranjar uma resposta para esta pergunta.

 

He copied that from some book (or other) (adjetivo)

Ele copiou isso de algum livro.

 

I visited some places in France (adjetivo)

Visitei algumas (certas) partes da França.

 

Some daisies say «yes», some say «no» (pronome)

Alguns malmequeres dizem «sim», alguns (outros) dizem «não».

 

These things aren’t all cheap; some are expensive. (pronome)

Estas coisas não são todas baratas; algumas (umas certas) são caras.

 

«Some» nos dois primeiros exemplos é, sem deixar dúvidas, um determinativo indefinido. Nos restantes exemplos, isto é, empregado no plural, pode considerar-se também um determinativo de número e quantidade (Ver «Adjetivos e Pronomes Indefinidos de Número e Quantidade»)

 

 

Compostos de «some»

 

«Somebody» (´sΛmbodi), «someone» (´sΛmwΛn), pronomes – alguém, alguma pessoa.

 

I saw somebody (someone) outside.

Vi alguém lá fora.

 

–x– 

 

«Something» (´sΛmθiŋ), pronome. – Alguma coisa, uma coisa.

 

I have something for you

Tenho uma coisa para ti.

 

Observação: - Em frases interrogativas e negativas, «somebody» (someone) e «something» são geralmente substituídos por «anybody» (anyone) e «anything».

Se a frase é de sentido negativo mas apresenta o verbo na forma afirmativa, os pronomes que se devem usar são «nobody» (no one) e «nothing». Vejam-se os exemplos dados para os compostos de «any»

 

 

«No» (nou), adjetivo, singular e plural – nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas.

«None» (nΛn), pronome, singular e plural – nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas.

 

No child would do that. (adjetivo)

Nenhuma criança faria isso

 

No dogs are allowed in the park. (adjetivo)

Não podem entrar (nenhuns) cães no parque.

 

None of them came (pronome)

Nenhum deles veio.

 

 

«No» equivale em sentido a «not any» ou «not a»

 

 

Os compostos de «no» são «nobody»«no one» e «nothing» (ver os exemplos dados para «any»).

 

«None» é a contração de «no» e «one», sendo «one» um semi-pronome que já mencionámos quando usado em grupo com outros determinativos.

 

Nota: - É conveniente apontar que os adjetivos e pronomes negativos, em inglês, se usam com verbos na forma afirmativa.

 

haven’t any money (forma negativa)

Não tenho dinheiro nenhum

 

 I have no money (forma afirmativa)

Não tenho dinheiro nenhum  

 

 

There are flowers here, but I can see none. (forma afirmativa)

Há flores aqui mas não vejo nenhuma.

 

Com o verbo na forma negativa, usa-se «any». Não existe em inglês a dupla negação (não vejo nenhumas).

 

Adjetivos e Pronomes Indefinidos de Número e Quantidade

(Adjetivos e Pronomes de Número e Quantidade)

 

As palavras que indicam quantidades indeterminadas ou pessoas, qualidades, etc., de um modo vago, chamam-se pronomes indefinidos.

 

 

Incluímos neste capítulo os adjetivos e pronomes que implicam uma ideia indeterminada de número ou quantidade.

 

Consideramos os partitivos (partitivo – que designa uma parte de um todo; que limita a significação de uma palavra) «any» e «some» dentro deste grupo, quando indicam número ou quantidade.

 

 

 

Alínea 1 - «Some» (sΛm), singular e plural. – Algum, alguma, alguns, algumas, um pouco de.

 

 

Give me some bread, please! (adjetivo)

Dá-me algum (um pouco de) pão, por favor!

 

 

I have some apples here. (adjetivo)

Eu tenho algumas (umas quantas) maçãs aqui.

 

 

If you have sugar, sell me some. (pronome)

Se tu tens açúcar, vende-me algum.

 

 

Some of these people are foreigners. (pronome)

Algumas destas pessoas são estrangeiras.

 

 

No primeiro exemplo, «some» é usado como artigo partitivo (partitivo – que designa uma parte de um todo; que limita a significação de uma palavra). A frase pode traduzir-se em português por «Dá-me pão, por favor» ou «Dá-me um pouco de pão por favor». Aqui, «some» indica quantidade. Corresponde ao artigo francês «du» (du – contração da preposição «de» mais o artigo definido «le») (artigo – palavra que anteposta a um substantivo o determina/demarca/indica).

 

 

No segundo exemplo também se pode considerar «some» um artigo partitivo («tenho aqui maçãs»). Em francês, corresponderia ao partitivo «des» (des – uns, umas).

 

O terceiro exemplo é análogo ao primeiro exemplo com a diferença de que «some» está empregado pronominalmente.

 

«Some» no último exemplo indica um número vago. «Algumas» está por «umas quantas». Aqui, o sentido torna a classificação ambígua (ambíguo – que tem mais de um sentido), podendo considerar-se «some» um simples pronome indefinido.

 

Palavras como «some» e «any» são muito esquivas/difíceis/incertas a classificações gramaticais, porque se podem empregar em funções diversas e com os sentidos mais variados.

 

 

Alínea 2 – «Any» (´eni), singular ou plural – algum, alguma, alguns, algumas, um pouco de.

 

Comparem-se as seguintes frases:

 

 

I saw some paper here. (adjetivo)

Vi aqui algum papel.

 

 

Did you see any paper here? (adjetivo)

Viste aqui algum papel?

 

 

No, I didn’t see any paper here(adjetivo)

Não, não vi aqui nenhum papel.

 

 

No, I saw no paper here. (adjetivo)

Não, não vi aqui nenhum papel.

 

 

I wonder if you have seen any paper there. (adjetivo)

Gostava de saber se viste algum papel aí.

 

 

If you find any paper there, please let me know(adjetivo)

Se encontrares aí algum papel, diz-me por favor

 

 

Nestes exemplos, vê-se que em frases interrogativasnegativasdubitativas (dubitativo – incerto, hesitante, com dúvida)condicionais ou hipotéticas«any» toma o lugar de «some».

Quando o verbo está na forma negativa, usa-se «any» mas a negação pode expressar-se com o verbo na forma afirmativa e o determinativo «no». Exemplos:

I didn’t see any paper here.

I saw no paper here.

 

«Any» também pode usar-se como pronome:

 

 

Have you any pencils to spare? (adjetivo)

Tens alguns lápis de que possas dispor?

 

 

No, I haven’t any (pronome)

Não, não tenho nenhum

 

 

No, I have none (pronome)

Não, não tenho nenhum

 

 

I have seen no good pictures here. Are there any? (pronome)

Não vi nenhum quadro bom aqui. Há alguns?

 

 

No, there aren’t any (pronome)

Não, não há nenhuns.

 

 

No, there are none (pronome)

Não, não há nenhuns.

 

 

Oh, yes, there are some (pronome)

Oh, sim, há alguns.

 

 

O princípio é o mesmo quando «any» se usa como pronome: substitui «some» em frases negativas, interrogativas ou dubitativas. (dubitativo – incerto, hesitante, com dúvida)

 

 

Em frases negativas, um verbo afirmativo com «none» equivale a um verbo negativo com «any».

 

 

Nestes exemplos, «any» expressa número, ao passo que no grupo anterior indica quantidade.

 

 

Diferença entre «any»e «some»

 

Já dissemos que «any», como determinativo de número ou quantidade (quer como adjetivo ou pronome), substitui «some» em frases interrogativas, negativas e dubitativas. É conveniente fixar que tal acontece apenas quando «any» e «some» indicam número ou quantidade, como nos vários grupos de exemplos que acabámos de mostrar.

 

«Any», quando empregado como adjetivo ou pronome indefinido, significa qualquer e pode usar-se em frases afirmativas.

 

I don’t mind the colour of the material. Any color will do.

Não me importa a cor da fazenda. Qualquer cor serve.

 

 

You may come any day you like

Podes vir em qualquer dia que queiras.

 

 

Por outro lado, «some», como adjetivo ou pronome indefinido, também aparece em frases interrogativas, negativas e dubitativas, com o sentido de «um», «algum», «um determinado».

 

 

Can you give me some idea of what we are going to do?

Podes dar-me uma ideia do que vamos fazer?

 

 

Wasn’t he working at some shop in the West End?

Ele não trabalhava numa loja (uma certa) no West End?

 

 

If you don’t give me some explanation, I’ll send you away.

Se não me deres (umaalguma explicação, mando-te embora.

 

 

 

O único caso excecional no emprego de «some» é o que se observa em perguntas como:

 

 

Will you have some tea?

Quer uma chávena de chá?

Posso servi-lo de chá?

 

 

I have some sweets here. Do you want some?

Tenho aqui uns doces. Queres alguns?

 

 

Have you some ink to spare?

Podes dispor de um pouco de tinta?

 

 

Aqui, «some», determinativo de quantidade, está usado na forma interrogativa. Frases como estas são geralmente ofertas ou pedidos, e «some» usa-se aqui porque se espera que a resposta seja afirmativa.

 

Uma pergunta como:

 

 

Can you spare any ink?

Podes dispor de alguma tinta?

 

 

É muito mais inquiridora (inquiridor – que interroga, que pergunta) do que «Can you spare some ink?», que tem mais o caráter de um pedido.

 

 

RESUMO

Resumindo, portanto, quanto ao emprego de «any» e «some»:

Alínea a – Como pronomes e adjetivos indefinidos, usam-se em frases afirmativas, negativas, dubitativas, interrogativas, etc. (qualquer tipo de frases).

 

 

Alínea b – Como determinativos de número ou quantidade,

«Some» usa-se em frases afirmativas

«Any» usa-se em frases negativas, interrogativas, dubitativas, condicionais ou hipotéticas.

Exceção: - «some» pode usar-se em frases interrogativas, quando estas têm o caráter de uma oferta ou pedido, isto é, quando não se pretende inquirir/perguntar sobre a existência de qualquer coisa e quando se espera uma resposta afirmativa.

 

 

Alínea 3 - «No» (nou), singular e plural (adjetivo) – nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas.

«None» (nΛn), singular (pronome) – nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas.

 

 

 

Como já vimos, «no» e «none» são os negativos correspondentes a «any» ou a «some».

 

 

I have some books

Tenho alguns livros

 

 

I haven’t any books

Não tenho nenhuns livros

 

 

I have no books

Não tenho nenhuns livros

 

 

I haven’t any

Não tenho nenhuns

 

 

I have none

Não tenho nenhuns

 

 

 

«No» e «None» usam-se com o verbo na forma afirmativa. Quando o verbo está na forma negativa, deve usar-se «any» porque, em inglês, NÃO se usam duas negativas.

 

 

Alínea 4 - «Many» (´meni), adjetivo e pronome – muitos, muitas

 

I have had many letters from him (adjetivo)

Tenho tido muitas cartas dele.

 

 

Give me a post-card, if you have many (pronome)

Dá-me um postal, se tens muitos.

 

 

I saw him many a time (many times).

Vi-o muitas vezes.

 

 

O emprego do artigo indefinido a seguir a «many», com o nome no singular (many a time), é um uso arcaico que ocorre sobretudo na linguagem escrita.

 

 

Nota: Sobre os graus de comparação de «many», veja-se o capítulo sobre comparativos e superlativos irregulares dos adjetivos. Tem link. Após clicar sobre o link vá ao Menu EDITAR e escolha a Opção: Localizar Nesta Página Many

 

«Many» refere-se sempre a número.

 

 

Alínea 5 - «Much» (mΛt∫), adjetivo e pronome – muito, muita.

 

 

I haven’t much patience for this job (adjetivo)

Não tenho muita paciência para este trabalho.

 

 

I can’t give you more sugar, there isn’t much (pronome)

Não te posso dar mais açúcar, não há muito.

 

 

Substitutos de «much» e «many»

 

Na linguagem de todos os dias, usam-se várias expressões em lugar de «much».

 

 

A lot of paper

Muito papel, uma quantidade de papel

 

 

Lots of paper

Muito papel, grandes quantidades de papel

 

 

A good deal of, a great deal of trouble

Muita maçada, grande maçada

 

 

A great amount of work

Muito trabalho, imenso trabalho

 

 

Plenty of money

Muito dinheiro, uma quantidade de dinheiro

 

Todas estas expressões se podem usar também em lugar de «many»:

 

A lot of books

A good deal of books

A great deal of books

A great amount of books

Plenty of books

 

«Many» pode ser substituído ainda por:

 

 

A great number of

Um grande número de

 

 

Quite a number of

Um bom número de, etc.

 

 

Notas – Sobre o comparativo e superlativo de «much», vejam-se os comparativos e superlativos irregulares dos adjetivos.

 

«Much» indica sempre quantidade e pode ser também um advérbio de quantidade, quando modifica verbos (ver «Advérbios»)

 

 

Alínea 6 - «Few» (fju:), adjetivo e pronome – poucos, poucas, quase nenhuns, quase nenhumas.

 

«A few» (ə fju:), adjetivo e pronome – alguns, algumas, poucos, poucas, um pequeno número de

 

 

He has few friends, he’s very shy(adjetivo)

Ele tem poucos amigos, é muito tímido.

 

 

 

I have a few pounds only. (adjetivo)

Eu só tenho poucas libras, algumas libras.

 

 

 

Few of these boys are clever(pronome)

Poucos destes rapazes são espertos.

 

 

 

There are some flowers there, but only a few. (pronome)

Há algumas flores ali, mas poucas.

 

 

 

«Few» e «a few» indicam sempre número«Few» tem um sentido mais negativo que «a few», isto é, indica menor número, significa «muito poucos», «quase nenhuns». Por outro lado, «a few» tem um sentido positivo até certo ponto; significa «alguns, embora poucos».

 

 

Comparem-se os seguintes exemplos:

 

He has few friends, you know…

Ele tem poucos amigos, sabes…

 

 

He has a few friends, you know…

Ele tem alguns (uns quantos) amigos, sabes…

 

 

No primeiro exemplo, a pessoa que fala refere-se à «escassez de amigos», ao passo que no segundo a intenção é de acentuar a «presença de amigos».

 

 

«Fewer» (´fjuə [r]) – O determinativo (determinativo – limita a extensão do significado de uma palavra, particularizando o seu conteúdo) «few» admite a desinência do comparativo (comparativo – forma de um adjetivo que mostra se a qualidade em relação a um substantivo existe em grau superior, igual, ou inferior em relação a outro substantivo){o comparativo serve para estabelecer semelhança (comparativo afirmativo de igualdade) ou diferença (qualquer dos outros comparativos: comparativo negativo de igualdade, comparativo de inferioridade, comparativo de superioridade) entre qualidades que duas pessoas, duas coisas, dois animais, duas ideias, etc., ou dois grupos de pessoas, coisas, animais, ideias, etc. possuem em comum.}, significando «menos»:

 

 

I have fewer friends than you

Tenho menos amigos que tu.

 

 

Nota – O «r» final de «fewer» pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

Alínea 7 - «Little» (´litl), adjetivo e pronome – pouco, pouca.

 

 

«A little» (ə ´litl), adjetivo e pronome – pouco, pouca, um pouco de.

 

 

I have little hope (adjetivo)

Tenho pouca esperança.

 

 

Is there any sugar? Yes, there is a little sugar there (adjetivo)

Há algum açúcar? Sim, há um pouco de açúcar ali.

 

 

 

There is too little (pronome)

Há muito pouco.

 

 

Never mind, I need only a little. (pronome)

Não faz mal, eu preciso só de um pouco.

 

 

«Little» e «a little» referem-se sempre a quantidade e diferem um do outro no mesmo sentido em que «few» difere de «a few»: «little» significa «muito pouco»«quase nada de», ao passo que «a little» significa «algum, embora pouco»«uma pequena quantidade de».

 

 

Nota – Para o comparativo e superlativo de «little», veja-se «Comparativos e Superlativos Irregulares dos Adjetivos». «Little» pode ser também um advérbio de quantidade (ver «Advérbios»)

 

 

Alínea 8 - «Several» (´sevrəl), adjetivo e pronome – Alguns, algumas, uns poucos de, umas poucas de, vários, várias.

 

 

I have several messages for you (adjetivo)

Tenho vários recados para ti.

 

 

Are there any letters for me? Yes, there are several (pronome)

Há algumas cartas para mim? Sim, algumas.

 

 

«Several» significa mais de dois, mas não muitos.

 

 

Alínea 9 - «Various» (´veəriəs), adjetivo e pronome – vários, várias

 

 

There are various types of plants here (adjetivo)

Há vários tipos de plantas aqui.

 

 

I’ve been examining various ones (pronome)

Tenho estado a examinar vários.

 

 

«Various», como pronome, usa-se quase sempre com «ones»

 

 

Alínea 10 - «All» (o:l), adjetivo e pronome – Todos, todas, tudo, todo o, toda a, todos os, todas as

 

 

All men are mortal (adjetivo)

Todos os homens são mortais

 

 

All my friends live in this district (adjetivo)

Todos os meus amigos moram neste bairro

 

 

All the week I waited for him (adjetivo)

Esperei por ele toda a semana

 

 

He wanted all or nothing (pronome)

Ele queria tudo ou nada

 

 

All of you are guilty (pronome)

Vós todos sois culpados

 

 

Take all these clothes, all will be needed (pronome)

Leva todos estes fatos, todos hão-de ser precisos

 

 

Take all of them, take them all (pronome)

Leva-os todos

 

 

«All», como adjetivo, significa «todos, todas, todo, toda»; como pronome, também pode significar «tudo».

 

«All» emprega-se muitas vezes com outros determinativos: «all these»«all my», etc., tal como em português (determinativo - que limita a extensão do significado de uma palavra particularizando o seu conteúdo). A construção «all of them» (todos eles) não tem paralelo na nossa língua. Dizemos «muitos deles», «poucos deles», etc., mas não «todos deles». De modo idêntico se diz em inglês:

 

 

All of you

Todos vós, vocês, etc.

 

 

All of us

Todos nós

 

 

All of this

Tudo isto

 

 

All of it

Tudo isto

 

 

All of that

Tudo aquilo

 

 

All of it

Tudo aquilo

 

 

All of these

Todas estas, Todos estes

 

 

All of those

Todos aqueles (aquelas)

 

 

All of mine

Todos os meus, minhas

 

 

All of your

Todos os teus (tuas, etc.)

 

Nota: O pronome «all» ocorre em muitas locuções (locução – conjunto de palavras equivalente a uma só) como:

 

«At all» - «Nothing at all»

Absolutamente nada (at all usa-se como reforço de negativas).

 

 

«Not at all»

Não tem de quê – De nada (em resposta a «obrigado»)

 

 

«After all»

Afinal

 

 

«All over»

Por toda a parte

 

 

«All the same»

Mesmo assim, não obstante

 

 

 

«All the better»

Tanto melhor

 

 

 

«In all»

Ao todo

 

 

«All right»

«Está bem» (frase feita)

 

 

«All at once»

De repente

 

 

«All of a sudden»

De repente, inesperadamente, etc.

 

 

 

Alínea 11 - «Both» (bouθ), adjetivo e pronome – Ambos, ambas, ambos os, ambas as

 

 

Both your hands are dirty (adjetivo)

Tens ambas as mãos sujas – Ambas as tuas mãos estão sujas

 

 

Both books are good (adjetivo)

Ambos os livros são bons

 

 

Let me see the size of your shoes, take them both off(pronome)

Deixa-me ver a medida dos teus sapatos, tira-os ambos.

 

 

If you want these books, take both of them. (pronome)

Se queres estes livros, leva-os ambos.

 

 

These dresses are both mine (pronome)

Estes vestidos são ambos meus

 

 

A construção de «both» é semelhante à de «all»; apenas, é claro, «both» refere-se somente a duas pessoas, coisas, animais, etc.

 

Nota: «Both», seguido de «and», pode ser uma conjunção (Ver «Conjunções») [Conjunção – palavra invariável que liga duas frases (orações) ou partes funcionalmente iguais da mesma frase]

 

 

Adjetivos e Pronomes Distributivos

Distributive Adjectivesand Pronouns

(Dis´tribjutiv ´ædЗiktivz ənd ´prounaunz)

(A palavra adjectivesand não se encontra no Dicionário da Porto Editora, não se encontra na Enciclopédia Britânica nem na Wikipedia mas, é assim que, está na gramática)

 

 

 

Chamamos a «each»«every»«either» e «neither» adjetivos ou pronomes distributivos porque são assim denominados pela maior parte dos gramáticos. O nome não é suficientemente expressivo, mas está, por assim dizer, consagrado. «Each»«every»«either» e «neither» referem-se sempre a elementos de um grupo de dois ou mais indivíduos (objetos ou ideias).

 

 

Alínea 1 - «Each» (i:t∫), adjetivo e pronome – Cada, cada um, cada uma.

 

 

 

Each pupil has a single desk in my class-room/classroom (adjetivo)

Cada aluno tem uma carteira individual, na minha aula.

 

 

 

He makes me angry each time he comes here (adjetivo)

Ele faz-me zangar cada vez que cá vem.

 

 

 

I want each of you to give me twopence (pronome)

Eu quero que cada um de vós me dê dois dinheiros.

 

 

 

I bought two scarves and paid five shillings for each (one) (pronome)

Comprei dois «cache-cols/cachecóis» e paguei cinco xelins por cada.

 

 

 

«Each» corresponde exatamente a «cada», «cada um»

 

 

 

Nota - «Each time» significa «de cada vez»; «each side», «de cada lado», etc., quer dizer, certas combinações de «each» exercem funções de advérbio. (Advérbio – palavra que se junta a adjetivos ou verbos para lhes modificar a significação e exprimir circunstâncias de uma ação, qualidade ou estado. Ex: Aqui está frio; além está calor. Advérbios de Tempo: hoje, ontem, amanhã, etc.; De lugar: aqui, aí, ali, etc.; De modo: bem, mal, assim, etc.; De quantidade: muito, pouco, mais, bastante, etc.; De comparação: como, melhor, pior, etc.; De negação: não, jamais, nunca, etc. ETC.)

 

 

Alínea 2 - «Every» (´evri), adjetivo – Todo o, toda a, todos os, todas as (cada um dos, cada uma das).

«Every one» (´evri wΛn), pronome – Cada um, cada uma.

 

 

 

Every month my sister comes to see me (adjetivo)

Todos os meses a minha irmã vem ver-me.

 

 

 

Every tree in my garden has been planted by myself (adjetivo)

Todas as árvores do meu jardim foram plantadas por mim.

 

 

 

I gave the dog some biscuits and he swallowed every one (pronome)

Dei ao cão alguns biscoitos e o cão engoliu-os todos.

 

 

 

Every one of these boys has had diphtheria (pronome)

Todos estes rapazes tiveram difteria.

 

 

 

A construção de «every» não tem paralelo em português. «Every» é sempre singular e usa-se com singulares, mas refere-se sempre a mais de um objeto; refere-se a cada um dos objetos de um grupo: «every month» significa «todos os meses» (cada um dos meses), «every tree», «todas as árvores» (cada uma das árvores).

 

 

 

Como pronome, nunca aparece isoladamente; vem sempre acompanhado de «one»«He swallowed every one» significa «ele engoliu todos»; «every one of these boys», «todos estes rapazes». Note-se que (tal como acontece com «all», a preposição «of» não se traduz em português:

 

 

All of them, every one of them

Todos eles

 

 

All of us, every one of us

Todos nós

 

 

 

Tanto «every» como «all» significam todos, mas, restritamente, não se pode dizer que sejam sinónimos. Quando se diz «all the trees in my garden» consideram-se as árvores no seu conjunto e o verbo da oração vai para o plural; na expressão «every tree in my garden», considera-se cada uma das árvores separadamente e o verbo da oração deve estar no singular. Ouvem-se muito expressões como «every single tree in my garden», em que «every» é ainda reforçado pela palavra «single»: «cada uma das árvores» (sem escapar nenhuma).

 

 

 

«Every» usa-se muito em expressões como:

 

 

Every other desk

Carteira sim, carteira não

 

 

Every other day

Dia sim, dia não

 

 

Every three days

De três em três dias

 

 

Every four days

De quatro em quatro dias,Etc.

 

 

E em compostos:

 

Everybody

Toda a gente

 

 

Everyone

Toda a gente

 

 

Everywhere

Em toda a parte

 

 

Everything

Tudo

 

 

 

 

Alínea 3 - «Either» (´aiðə [r]) ou (´i:ðə [r]), adjetivo e pronome – Qualquer (de dois); Um (de dois)

 

(Advertência – o símbolo [r] indica que apenas se pronuncia quando a palavra seguinte começa por vogal.)

 

 

You may take either grammar-book; they are both good. (adjetivo)

Podes levar qualquer destas (duas) gramáticas; são ambas boas.

 

 

 

February or March, he may come in either month. (adjetivo)

Fevereiro ou Março, ele pode vir num destes (dois) meses.

 

 

 

Take these two boxes away. I don’t want either of them. (pronome)

Leva estas duas caixas. Não quero nenhuma delas.

 

 

 

You will find two roads on your right; you can go by either(pronome)

Hás-de encontrar duas estradas à tua direita; Podes ir por qualquer delas.

 

 

 

«Either» pode pronunciar-se de duas maneiras. Em qualquer caso, o «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

«Either» indica indiferença de escolha entre dois objetos (pessoas, ideias, etc.). Significa o mesmo que «any» (qualquer); apenas, «any» aplica-se a um número ilimitado de objetos , ao passo que «either» só pode referir-se a um ou outro de dois objetos.

 

 

Exceção: Expressões como as seguintes têm um significado diferente:

 

 

«on either bank of the river»

Nas duas margens do rio

 

 

 

«on either end of the rope»

Nas duas extremidades da corda

 

 

«on either side of the road»

Dos dois lados da rua

 

 

Nota: «either» pode ser também uma conjunção (ver «Conjunções»)

 

 

Alínea 4 - «Neither» (´naiðə [r]) ou (ni:ðə [r]), adjetivo, pronome – Nenhum, nenhuma (de dois).

 

 

 

Neither explanation was good (adjetivo)

Nenhuma explicação (das duas) foi boa.

 

 

 

Neither coat suits me (adjetivo)

Nenhum casaco (dos dois) me serve.

 

 

 

What a couple! I liked neither of them. (pronome)

Que par! Não gostei de nenhum deles.

 

 

Tea or coffee? – Neither, thank you. (pronome)

Chá ou café? – Nem uma coisa nem outra, obrigado.

 

 

 

«Neither» é o contrário de «either» e significa «nem um nem outro»de entre dois.

 

Nota: «Neither» também pode ser uma conjunção (ver «Conjunções»).

 

«r» final de «neither» pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal. Esta palavra, como «either», pode pronunciar-se de duas maneiras.

 

 

 

Pronomes Recíprocos

Reciprocal Pronouns

(ri´siprəkəl ´prounaunz)

 

 

 

«Each other» (i:t∫ ´Λðə [r])

«One another» (wΛn ə´nΛðə [r])

Ambos os grupos se traduzem por: - Um ao outro, uma à outra, uns aos outros, uma às outras.

 

These two brothers don’t like each other (or one another)

Estes dois irmãos não gostam um do outro.

 

They avoid seeing each other (or one another)

Eles evitam ver-se um ao outro.

 

They say nothing to each other (or one another)

Eles não dizem nada um ao outro.

 

They never go to each other’s room (or one another’s room).

Eles nunca vão ao quarto um do outro.

 

They don’t enjoy each other’s company (or one another’s company)

Eles não apreciam a companhia um do outro.

 

We should love one another

Devemos amar-nos uns aos outros.

 

Colleagues should help one another

Os colegas devem ajudar-se uns aos outros.

 

They should care about one another’s happiness

Devem contribuir para a felicidade uns dos outros.

 

Tanto «each other» como «one another» podem empregar-se quer quando se trate de dois, quer quando se trate de mais de dois seres vivos, mas há uma tendência para usar «each other» no primeiro caso e «one another» no segundo. «One another» usa-se também quando se trata de dois, mas é mais raro ouvir-se «each other» quando se trata de mais de dois seres vivos.

 

Os grupos «each other» e «one another» podem usar-se no caso possessivo, como se vê no exemplo: «to each other’s room» (ao quarto um do outro).

 

Note-se a colocação das preposições nos exemplos dados e compare-se com o português: em inglês, a preposição antecede os pronomes (to each other, about one another’s happiness); em português coloca-se entre os dois determinativos (um ao outro).

 

Hoje em dia verifica-se uma tendência para evitar estes pronomes, tal como se evitam os pronomes reflexos:

 

Their shoulders touched

Os seus ombros tocaram um no outro

 

They married.

Eles casaram.

 

 

Pronomes Relativos

Relative Pronouns

(´relətiv ´prounaunz)

 

Os Pronomes são as palavras que fazem a vez dos nomes/substantivos ou seja: substituem as palavras com que se designam seres concretos (pessoa, animal, coisa, etc.) ou entidades abstratas (acção, estado, qualidade, etc.)

Os pronomes relativos são os que se referem a uma palavra antecedente e introduzem uma oração que a qualifica ou carateriza. A palavra a que o pronome relativo se refere chama-se antecedente do relativo. Exs.:

 

Cesteiro que faz um cesto faz um cento;

Leve a palma aquele que a merece;

Chegou um homem cujo nome ignoro.

 

Os Pronomes das três frases são os seguintes: que, que e cujo; Os Antecedentes das três frases são os seguintes: cesteiro, aquele e homem

 

 

Alínea 1 – Assunto a – «Who» (hu:), sujeito – que, quem

 

Assunto b - «Whom» (hu:m), complemento – que, quem

 

Assunto c - «Whose» (hu:z), caso possessivo (adjetivo) – De quem, do qual, da qual, dos quais, das quais, cujo, cuja, cujos, cujas

 

 

Assunto a – «Who»:

 

 

 

Fleming was the man who discovered penicillin

Fleming foi o homem que descobriu a penicilina

 

 

 

Those who won received a prize

Os que ganharam receberam um prémio

 

 

 

«Who» só se usa com referência a pessoas, ou coisas e animais personificados

 

 

 

 

 

Assunto b - «Whom»

 

 

That was the boy whom he had seen (compl. direto)

Aquele era o rapaz que ele tinha visto

 

 

 

I know the people whom you asked for help (compl. indireto)

Conheço as pessoas a quem pediste auxílio

 

 

 

She is the girl about whom you are speaking (compl. de preposição)

Ela é a rapariga de quem estás a falar

 

 

 

«Whom» também só se usa com referência a pessoas, ou coisas e animais personificados. Hoje em dia, evita-se o emprego de «whom». Embora se considere incorreto, pessoas relativamente instruídas usam «who» em vez de «whom» como complemento direto. Quando «whom» é complemento de preposição, muitas vezes esta aparece no fim da frase:

 

 

She is the girl whom you are speaking about.

 

 

 

 

 

Quando temos de lidar com uma frase e descobrir se tem ou não tem complemento direto e indireto fazemos duas perguntas ao verbo dessa frase:

Para, numa frase, se descobrir o complemento direto faz-se a pergunta ao verbo: «o que».

Para se descobrir o complemento indireto, numa frase, faz-se a pergunta ao verbo: «a quem».

Exemplos

Qual o complemento direto desta frase: «Contruí uma casa». Fazendo a pergunta «o que» temos a resposta: Contruí o quê? Uma casa. Uma casa será, portanto, o COMPLEMENTO DIRETO.

Qual o complemento indireto desta frase: «Dou dinheiro aos pobres». Fazendo a pergunta «a quem» temos a resposta: Dou dinheiro a quem? Aos pobres. Aos pobres será, portanto o COMPLEMENTO INDIRETO.

Assim, sempre que tivermos que lidar com o complemento direto ou indireto, de uma frase, precisamos de nos lembrar das duas perguntas a fazer ao verbo dessa mesma frase.

Na frase: «Eu dou dinheiro aos pobres» o complemento direto é «dinheiro» e o complemento indireto é «aos pobres». Dou «o quê» e dou «a quem».

É importante.

 

 

Assunto c - «Whose» - De quem, cujo, cuja, cujos, cujas

 

 

 

The girl whose mother I know is there (adjetivo)

A rapariga cuja mãe conheço está ali

 

 

 

Mr. Smith, at whose house I had lunch… (adjetivo)

O Sr. Smith, em casa de quem almocei…

 

 

 

antecedente de «whose» é quase sempre uma pessoa ou pessoas, mas pode não ser:

 

 

 

The country whose soldiers won the war.

O país cujos soldados ganharam a guerra.

 

 

 

An organization whose business it is to look after the poor

Uma organização cuja atividade é cuidar dos pobres.

 

 

 

Notas – Neste último exemplo observa-se uma repetição do sujeito muito vulgar depois de «whose». Podia dizer-se «whose business is», mas diz-se, quase sempre, «whose business it is».

Hoje em dia, emprega-se vulgarmente «whose» com referência a coisas.

 

 

 

 

Alínea 2 - «Which» (wit∫), (hwit∫). – Que, o qual, o que

 

 

 

Ex. 1 – This is the book which I bought

Este é o livro que eu comprei

 

 

 

Ex. 2 – The theatre which I was speaking of is there

O teatro de que eu falava está ali.

 

 

 

Ex. 3 – He laughedwhich showed his sense of humor

Ele riu-se, o que mostrou o seu sentido de humor (humorismo)

 

 

 

«Which» não se usa com referência a pessoas (como pronome relativo).

 

 

 

O exemplo 2 apresenta uma construção semelhante à que vimos num exemplo com «whom», com respeito à colocação da preposição no fim da oração relativa. (As orações relativas são introduzidas por um pronome relativo Ex.: «Encontrei quem desejava»; «Quem empresta não melhora».)

 

O último exemplo 3 mostra «Which» tendo como antecedente uma oração. Neste caso, traduz-se por «o que» e não se deve confundir com «what» porque «what» não tem antecedente expresso e tem sempre um «consequente» (ver «What» mais adiante).

 

 

Nota: «Which» exerce funções de determinativo em exemplos como os seguintes:

 

 

 

He worked till 4 o’clock, at which time he had his tea

Ele trabalhou até às 4, hora a que tomou o chá.

 

 

 

A hat with two feathers, which feathers were ridiculously big

Um chapéu com duas penas, as quais penas eram ridiculamente grandes.

 

A tradução portuguesa destes exemplos não dá bem a noção do emprego de «which» como determinativo. A da primeira frase não é um paralelo exato da construção inglesa; a da segunda frase é mais elucidativa mas não representa uma tradução em bom português. No entanto, o estudante que tenha bem a noção do que é um determinativo verá com facilidade que este emprego de «which» é diferente dos que foram exemplificados anteriormente. (Determinativo – Limita a extensão do significado de uma palavra, particularizando o seu conteúdo)

 

 

 

This is my hat and this is his: don’t forget which is which – Este é o meu chapéu e este é o dele; não te esqueças de qual é o meu e qual é o dele.

 

 

 

Este emprego de «which» é igualmente determinativo: o pronome exerce aqui funções de demonstrativo e não tem correspondente exato em português.

 

 

 

 

Alínea 3 - «What» (wot), (hwot) – o que, aquilo que

 

 

 

I don´t understand what he says

Não percebo o que ele diz

 

 

 

I want to know what you are doing

Quero saber o que está a fazer

 

 

 

«what», como pronome relativo, equivale a «that which», «aquilo que». É diferente dos outros pronomes relativos porque contém, por assim dizer, dois elementos: o pronome relativo (which) e o antecedente (that). Tem sido chamado por alguns gramáticos um pronome conjuntivo. (Conjuntivo – que serve para ligar duas palavras ou duas frases/proposições)

 

 

 

Convém não confundir «what» com «which» quando «which» significa «o que». Como se disse (ver «which»), o único pronome relativo que pode ter como antecedente uma oração é «which»

 

«what» pode ser um determinativo, substituindo «the» ou «all» em exemplos como:

 

 

 

I gave him what money I had (quanto)

Eu dei-lhe quanto dinheiro tinha (o dinheiro que tinha)

 

 

 

What mistakes he made, he didn’t correct

Quantos erros fez, não os corrigiu

 

 

 

 

Alínea 4 - «That» (ðæt), (ðət) – Que, o qual, a qual, os quais, as quais

 

 

 

Those are the boys that (who) can sing

Aqueles são os rapazes que sabem cantar.

 

 

 

Give me the knife that (which) cuts well

Dá-me a faca que corta bem

 

 

 

O pronome «that» é invariável. Tem duas formas fonéticas: uma forte e outra fraca (Fonético – relativo ao som da palavra). Pode usar-se com referência a pessoas, animais, coisas, ideias, etc. Substitui muitas vezes «who» (ver 1º ex.) «which» (ver 2º ex.)

 

 

 

 

Omissão dos Pronomes Relativos

(Omissão significa: falta de, deixar para trás)

 

 

Exemplos:

 

 

This is the man (whom) I saw

This is the man (that) I saw

Este é o homem que eu vi

 

Here is the chair (which) I bought

Here is the chair (that) I bought

Aqui está a cadeira que eu comprei

 

The people (whom) we are working for

The people (that) we are working for

As pessoas para quem trabalhamos

 

The ideals (which) we are working for

The ideals (that) we are working for

Os ideais por que trabalhamos

 

Conforme mostram os exemplos, o pronome «whom» e os pronomes «that» e «which» quando servem de complemento podem omitir-se (Complemento – palavra ou expressão que completa o sentido de outra). É necessário, no entanto, que se possam subentender precedendo imediatamente o sujeito da oração que introduzem (subentender – admitir mentalmente que possam estar lá e antes do sujeito da oração). Em qualquer outra posição, não podem ser omitidos.

 

 

Em todos estes exemplos, o pronome «that» pode substituir «which» e «whom».

 

 

 

 

Casos em que o pronome «that» não pode substituir «who»«whom» e «which»

 

 

Alínea A -

 

Nos últimos exemplos apresentados para o caso da omissão dos pronomes relativos (3º e 4º exemplos), apresentámos uma construção bastante vulgar em inglês, que consiste na colocação da preposição no fim da oração relativa.

 

Vamos mudá-la para antes do pronome:

 

 

The people for whom we are working

As pessoas para quem trabalhamos

 

 

 

The ideals for which we are working

Os ideais por que trabalhamos

 

 

 

Construindo as frases deste modo, não poderíamos substituir, aqui, «whom» e «which» por «that» porque o pronome relativo «that» não pode estar ligado a uma preposição.

 

 

 

 

Alínea B -

 

 

I saw Mary, who gave me this book for you

Eu vi a Maria, que (a qual) me deu este livro para ti

 

 

 

I found a purse, which I took to the police station

Encontrei uma bolsa, que (a qual) levei para a esquadra

 

 

 

Nestes exemplos, «who» e «which» também não se poderiam substituir por «that». O pronome «that» é, por assim dizer, um pronome de identificação – a oração que introduz identifica o seu antecedente. Nos exemplos dados, o antecedente não necessita de ser identificado

 

 

Comparem-se as frases dadas atrás com as seguintes:

 

 

 

I saw the girl who (that) was here yesterday

Eu vi a rapariga que estava cá ontem

 

 

 

I found the purse which (that) I had lost

Encontrei a bolsa que tinha perdido

 

 

 

Aqui, já se pode empregar «that» em lugar de «who» e «which» porque o pronome já exerce a função de identificar:

 

 

 

Eu vi a rapariga… (que rapariga?)

- A rapariga que… esteve cá ontem.

Eu encontrei a bolsa… (que bolsa?)

- A bolsa que… eu tinha perdido.

 

 

 

Outro processo prático de estabelecer a distinção é ver quando se pode introduzir a conjunção «and» e um pronome pessoal, em vez do pronome relativo:

 

 

«I found a purse and I took it to the police-station».

 

 

Nos exemplos em que «that» ocorre, não se poderia fazer esta alteração sem prejuízo do sentido.

 

 

 

 

Alínea 5 - «As» (æz), (əz) – Que

 

 

 

I never met such a person as he

Nunca vi (tal) pessoa como ele

 

 

 

That is the same material as I saw at Harrods

Essa é a mesma fazenda que eu vi no Harrods

 

 

 

Considera-se «as» um pronome relativo quando tem por antecedentes expressões em que entrem os determinativos «such» and «same».

 

Nota - «As» apresenta duas formas fonéticas: uma forte e outra fraca

 

 

 

 

 

Adjetivos e Pronomes Interrogativos

Interrogative Adjectives and Pronouns

(intə´rogətiv ´ædЗiktivz ənd ´prounaunz)

 

 

 

Alínea 1 - «Who» (hu:) – Quem?, que pessoa?, que espécie de pessoa?,

«whom» (hu:m) (hum) - Quem?,

«whose» (hu:z) – De quem?

 

 

Who is there?

Quem está ali?

 

 

 

To whom does this belong?

A quem pertence isto?

 

 

 

Whose pen is this? (adjetivo)

De quem é esta pena?

 

 

 

You borrowed a pencil. Whose was it? (pronome)

Pediste um lápis emprestado. De quem era?

 

 

 

Aqui, «who, whom e whose» estão empregados como puros interrogativos, interrogativos diretos.

 

 

 

 

I don’t know who is there

Não sei quem está ali.

 

 

 

Tell me from whom you borrowed that pencil

Diz-me a quem pediste esse lápis emprestado

 

 

 

I don’t remember whose book this is

Não me lembro de quem é este livro

 

 

 

Nestas orações interrogativas indiretas, os mesmos pronomes exercem também funções de relativos (ver «Pronomes Relativos»)

 

 

 

 

Alínea 2 - «Which» (wit1) - Que, qual

 

 

 

Which lady do you want to see? (adjetivo)

Com que senhora quer falar? (que senhora quer ver?).

 

 

 

You told me one of you brothers is ill. Which (one)? (Pronome)

Disseste-me que um dos teus irmãos está doente. Qual?

 

 

 

Which book are you taking with you? (adjetivo)

Que livro levas contigo?

 

 

 

Is that one by Shaw? Which? (Pronome)

É um de Shaw? Qual?

 

 

 

Note-se que «which», como interrogativo, pode referir-se a pessoas.

 

 

 

 

Em interrogações indiretas, servindo também de relativo:

 

 

 

Nobody knows which way he took

Ninguém sabe que caminho ele levou

 

 

 

Tell me which you prefer

Diz-me qual preferes.

 

 

 

Nota – Para confronto, ver «Pronomes Relativos»

 

 

 

 

Alínea 3 - «What» (w#t), (hw#t) – Que, o que

 

 

 

What languages do you speak? (adjetivo)

Que línguas falas?

 

 

 

What are you doing? (pronome)

Que estás a fazer?

 

 

 

 

 

«What» usa-se, também, em interrogações indiretas, servindo de relativo:

 

 

 

Tell me what you are doing

Diz-me o que estás a fazer

 

 

 

I don’t know by what train he is going

Não sei em que comboio ele vai

 

 

 

Nota – Para confronto ver «Pronomes Relativos»

 

 

 

 

«What a»«what», em exclamações (que!):

 

 

What a pretty little house!

Que casinha bonita!

 

 

 

What nice stockings you have on!

Que lindas meias tu tens (trazes)!

 

 

 

What beautiful weather we’re having!

Que lindo tempo temos tido!

 

 

 

«What», nestes exemplos, não se deveria considerar um pronome interrogativo mas sim um adjetivo exclamativo, expressão que o qualifica com maior exatidão.

 

 

Colocamo-lo, no entanto, neste capítulo para conveniência de estudo e por ser por alguns gramáticos incluído entre os pronomes interrogativos.

 

 

 

 

«What» entra em inúmeras expressões idiomáticas como:

 

 

 

What about? – What about this?

Que me dizes acerca disto?

 

 

 

What of? – Well, what of that?

Bem, que importância tem isso?

 

 

 

What if…? – What if it rains?

E se chover?

 

 

 

What…like? – What is it like?

Como é? (Que aspeto tem?)

 

 

 

 

 

 

Diferenças entre «what» e «which» como interrogativos

 

Ambos significam «que?»«o que?», mas «which» implica geralmente uma ideia de escolha entre os vários elementos mencionados ou subentendidos (pode significar«qual»):

 

 

 

Which sweets do you prefer?

Que doces preferes? – Quais dos doces preferes (de entre estes).

 

 

 

What sweets do you prefer?

Que doces preferes? – Que espécie de doces preferes? (de entre todos os doces).

 

 

 

 

«Who»«which» e «what» em compostos com «ever».

 

 

 

Whoever he is, I don’t want to see him

Seja ele quem for, não quero vê-lo

 

 

 

Whichever you may choose, they are all the same price

Escolha o que escolher, são todos do mesmo preço

 

 

 

Whatever he may say, don’t answer him

Diga ele o que disser, não lhe respondas.

 

 

 

Estas construções idiomáticas ocorrem geralmente em orações concessivas, cujas traduções para português exigem o verbo no conjuntivo (diga…; escolha…; seja…).

 

 

A proposição concessiva indica uma circunstância que, embora contrarie a ação enunciada na subordinante não impede que esta se realize. A proposição concessiva é uma oração conjuncional introduzida por conjunções ou locuções conjuncionaisEx.: Não consinto, ainda que me peça de joelhos.

(Ainda que é uma conjunção subordinativa concessiva. As conjunções subordinativas ligam duas proposições, uma das quais completa ou determina o sentido da outra; diz-se subordinante se dessa oração dependerem outra, ou outras, que lhe completem o sentido)

 

 

VERBOS

Verbs (və:bz)

 

Noções essenciais acerca da natureza dos verbos ingleses

 

Alínea 1 – A conjugação inglesa é essencialmente constituída por tempos compostos, isto é, formados com verbos auxiliares.

 

Entendendo por tempo a combinação de tempo, modo e voz, existem apenas dois tempos simples em inglês:

 

 

 

Alínea a – O presente do indicativo - «simple present» (simpl preznt).

 

Ex.:

I like (ai laik)

Eu gosto

 

 

 

Alínea b – O pretérito imperfeito ou perfeito do indicativo – «simple past» (simpl pα:st)

 

Ex.:

I liked (ai laikt)

Eu gostava ou gostei

 

 

 

Todos os outros tempos são compostos.

 

 

 

 

 

 

Alínea 2 – Nos tempos simples, apenas a terceira pessoa do singular do presente do indicativo apresenta uma desinência distinta – a desinência «s» ou «es», conforme os casos. De resto, todas as pessoas são iguais à primeira do singular. (desinência – elemento terminal/do fim de uma palavra)

 

 

 

Ex.:

 

I like, you like, he (she, it) likes, we like, you like, they like.

 

 

I liked, you liked, he (she, it) liked, we liked, you liked, they liked

 

 

 

 

Alínea 3 – A forma do presente é sempre igual à do infinito (com exceção do verbo to be)

 

 

Ex.:

Infinito: To like

Presente: I like

 

 

 

 

Alínea 4 – O infinito, quando empregado isoladamente, é precedido da partícula «to»

 

Ex.:

To like, to go, to write

(gostar, ir, escrever)

 

 

 

 

Alínea 5 – A forma do pretérito («simple past») pode ser igual à do presente, pode derivar dela tomando uma desinência, ou pode ser diferente, pela mudança da vogal do radical.

(radical – parte invariável de uma palavra)

 

 

Ex.:

Igual à forma do presente:

 

I cut

– eu corto

 

I cut

– eu cortei ou cortava

 

Derivada da forma do presente:

 

like

– eu gosto

 

liked

– eu gostei ou gostava

 

Diferente da forma do presente:

 

I see

– eu vejo

 

I saw

– eu vi ou via

 

I buy

– eu compro

 

I bought

– eu comprei ou comprava

 

 

 

 

 

Alínea 6 – A forma do particípio passado (past participle)  pode ser igual à do pretérito (simple past) ou pode ser diferente, pela alteração da vogal do radical ou da desinência, ou por ambas as alterações:

(desinência – elemento terminal/do fim de uma palavra)

 

 

 

Ex.:

Igual à forma do pretérito:

 

 

liked

(pretérito – simple past) – eu gostei ou gostava

 

 

Liked

(particípio passado – past participle) - gostado

 

Diferente da forma do pretérito:

 

 

I saw

(pretérito – simple past) – eu vi ou via

 

 

Seen

(particípio passado – past participle) – visto

 

 

I broke

(pretérito – simple past) – eu quebrei ou quebrava

 

 

Broken

(particípio passado – past participle) – quebrado

 

 

 

 

Há ainda a contar com verbos anómalos, que apresentam formas totalmente diferentes no presente, pretérito e particípio passado.

 

 

 

 

 

 

Alínea 7 – A forma do particípio presente (present participle) termina sempre em «–ing», desinência que pode ser acrescentada à forma do infinito com ou sem alterações gráficas e fonéticas:

 

 

 

Ex.:

Infinito (to) like;

Particípio presente liking (gostando)

 

 

 

Infinito (to) cut;

Particípio presente cutting (cortando)

 

 

 

 

 

 

 

Conclusões – Do que dissemos, podemos concluir que, para conjugar um verbo em inglês, precisamos de conhecer:

 

As suas três formas principais – «Leading Forms» (´li:diŋ fo:mz):

– A forma do infinito e do presente

– A forma do pretérito (pretérito – simple past)

– A forma do particípio passado (particípio passado – past participle)

 

 

 

 

A conjugação dos verbos auxiliares que servem para formar os tempos compostos.

 

 

Os principais verbos auxiliares são (nas suas formas principais):

 

To be (tə bi:) – was (woz) – been (bi:n) – ser ou estar

 

To have (tə hæv) – had (hæd) – had (hæd) – ter

 

To do (tə du:) – did (did) – done (dΛn)  fazer

 

 

Este último emprega-se na forma interrogativa, negativa e enfática.

 

Há ainda outros verbos que servem de auxiliares em construções idiomáticas. São chamados por alguns gramáticos «verbos defetivos», por outros «verbos auxiliares de modo», e recentemente têm sido denominados «verbos finitos anómalos» (gramático Palmer).

(verbos defetivos – são os verbos que não se conjugam em todas as formas do paradigma/modelo/norma a que pertence)

 

As suas formas principais são:

 

Forma do presente – Forma do pretérito – Forma do particípio

 

Shall – should – -----

Will – would – -----

Can – could – -----

May – might – -----

Must – ----- – -----

Let – let – let

Ought – ----- – -----

 

Como se vê, são todos irregulares e quase todos defetivos. Podem ter vários significados, razão por que não os traduzimos nesta lista.

Conhecendo a conjugação dos verbos auxiliares principais e a dos auxiliares de modo, bem como as três formas mais importantes de um verbo, podemos conjugá-lo sem dificuldade em todos os tempos, idiomáticos ou não idiomáticos.

Começaremos, pois, por estudar os verbos auxiliares.

 

VERBOS AUXILIARES

Auxiliary Verbs (#:g´ziljEri vE:bz)

 

Como os tempos compostos de todos os verbos – auxiliares ou não auxiliares – se formam da mesma maneira, o intuito deste capítulo é fazer que o aluno fique a conhecer as formas simples dos verbos auxiliares, que nem sempre são regulares.

Num capítulo mais avançado, e já de posse dos elementos necessários, estudaremos a conjugação inteira de qualquer verbo.

 

 

O VERBO «TO BE» (tE bi:– SER ou ESTAR

 

Presente do Indicativo – Simple Present (´simpl ´preznt)

 

[r] - O «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal

 

am (ai "m)

You are (ju: a: [r])

He, she, it is (hi:, 1i:, it iz)

We are (wi: a: [r])

You are (ju: a: [r])

They are (Uei a: [r])

 

Exemplos:

am a pupil

– sou um aluno

 

am all right

– estou bem

 

You are better

– tu estás melhor; você está melhor; vocês estão melhor

 

You are English

– tu és inglês, você é inglês, vocês são ingleses

 

He is a teacher

– ele é professor

 

He is here

– ele está aqui

 

She is worse

– ela é, ou está, pior

 

It is clean

– (isto) é, ou está, limpo

 

We are rich

– nós somos, ou estamos, ricos

 

They are poor

– eles são, ou estão, pobres

 

O presente do indicativo do verbo to be apresenta apenas três formas distintas; a segunda pessoa do singular e as três pessoas do plural têm uma forma comum.

 

Como se vê por estes exemplos, o verbo to be significa ser ou estar.

 

Nota – Na palavra «are», o som (r) pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

Pretérito Imperfeito ou Perfeito – Simple past (´simpl pA:st)

 

was (ai w#z)

You were (ju: wE:[r])

He, she, it was (hi:, 1i:, it w#z)

We were (wi: wE:[r])

You were (ju: wE:[r])

They were (Uei wE:[r])

 

Exemplos:

 

was a child

Eu era ou fui uma criança

 

You were rich

Tu eras, ou estavas rico; você era, ou estava rico; vocês eram, ou estavam, ricos –– tu foste, ou estiveste rico; você foi, ou esteve, rico; vocês foram, ou estiveram, ricos

 

He was poor

Ele era, foi, estava, ou esteve, pobre

 

She was very kind

Ela era, ou foi, muito amável

 

We were ill

Nós estivemos, ou estávamos, doentes

 

They were there

Eles estiveram, ou estavam, lá

 

Correspondendo este tempo ao nosso pretérito imperfeito ou perfeito do indicativo, e significando o verbo «ser» ou «estar», as traduções possíveis são múltiplas.

 

Nota: na forma «were» o som (r) pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

Particípio Presente – Present Participle (´preznt ´pA:tsipl)

 

Being (´bi:iN) – estando ou sendo

 

Usa-se apenas em tempos compostos ou em expressões idiomáticas, que veremos mais tarde.

 

 

Particípio Passado – Past Participle (pA:st ´pA:tsipl)

 

Been (bi:n) – sido ou estado

 

Aprenderemos o uso desta forma ao estudarmos os tempos compostos.

 

 

Infinito – Infinitive (in´finitiv)

 

To be (tE bi:) – ser ou estar

 

 

Consequentemente, as formas principais («leading forms») do verbo to be são:

 

To be  was  been

 

Nota – A forma arcaica (arcaico – antigo, muito antigo) da segunda pessoa do singular do presente e do pretérito eram «thou art» (Uau A:t) e «thou wert» (Uau wE:t), que aparecem apenas em linguagem literária e religiosa (na Bíblia e em orações).

 

As formas verbais que apresentámos até aqui são as preferidas na linguagem oral cuidada e na literária. Além disso, empregam-se sempre na chamada forma enfática, isto é, quando se pretende dar ênfase ao verbo.

 

 

Formas Contractas e Formas Fracas

Contracted and Weak Forms

(kEn´tr"ktid End wi:k f#:mz)

 

 

Algumas vezes (em geral quase sempre na linguagem de todos os dias) as formas «am», «is» e «are» aparecem contraídas com o pronome-sujeito, como nos seguintes exemplos:

 

I’m a student (aim E ´stju:dnt)

Eu sou estudante

 

You’re my friend (ju: E mai frend)

Tu és meu amigo

 

He’s a good boy (hi: z E gud b#i)

Ele é um bom rapaz

 

She’s here (1i: z hiE)

Ela está cá

 

It’s a nice film (it z E nais film)

É um filme agradável

 

We’re happy here (wi: E ´h"pi hiE)

Somos felizes aqui

 

You’re kind, my boys (ju: E kaind mai boiz/b#iz)

Vocês são amáveis meus rapazes

 

They’re in the garden (Uei r in UE ´gA:dn)

Eles estão no jardim

 

Note-se também que, sem chegar à contração, é possível no discurso/fala abreviar as formas verbais tornando-as fracas:

 

We were there (wi: wE U3E)

 

He was here (hi: wEz hiE)

 

 

 

«r» das formas «are» e «were» – fortes, fracas e contratas – pronuncia-se sempre que a palavra seguinte comece por vogal, como no último exemplo:

 

They’re in the garden (Uei r in UE ´gA:dn)

 

 

Forma Interrogativa – Interrogative Form (intE´r#gEtiv f#:m)

 

 

Am I better, doctor?

Estou melhor doutor?

 

Are you there, John?

Estás aí João?

 

Is Mary happy?

A Maria é feliz?

 

Is she here?

Ela está aqui?

 

Are we all here?

Estamos cá todos?

 

Are they your friends?

Eles são teus amigos?

 

Was I in the way?

Eu estava no seu caminho (eu estava a atrapalhá-lo)?

 

Were you here?

Estavas aqui?

 

Was he ill?

Ele estava doente?

 

Was it a letter?

Era uma carta?

 

Were they at home?

Eles estavam em casa?

 

Como se vê, na forma interrogativa o sujeito passa para depois do verbo, isto é, dá-se a inversão do sujeito.

 

 

Forma Negativa – Negative Form (´negEtiv f#:m)

 

I am not a millionaire

I’m not a millionaire

Não sou milionário

 

You are not ill, are you?

You’re not ill, are you?

You aren’t ill, are you?

Não estás doente pois não?

 

He is not in at the moment

He’s not in at the moment

He isn’t in at the moment

Ele não está em casa, neste momento

 

She is not well

She’s not well

She isn’t well

Ela não está bem

 

It is not gold, it is copper

It’s not gold, it’s copper

It isn’t gold, it’s copper

Não é ouro, é cobre

 

We are not children

We’re not children

We aren’t children

Não somos crianças

 

They are not with us

They’re not with us

They aren’t with us

Não estão conosco

 

I was not angry

I wasn’t angry

Eu não estava zangado

 

You were not in the church this morning

You weren’t in the church this morning

Tu não estavas na igreja esta manhã

 

He was not so thin

He wasn’t so thin

Ele não era tão magro

 

She was not here last year

She wasn’t here last year

Ela não estava cá o ano passado

 

It was not the postman

It wasn’t the postman

Não era o carteiro

 

They were not right

They weren’t right

Eles não tinham razão (não estavam dentro da razão)

 

 

Como se vê, a par da forma negativa completa, há duas formas contractas. A primeira, que já conhecemos, mostra a contração do verbo com o sujeito. «He’s», «we’re». Na segunda, o verbo contrai-se com a negativa «not» formando 

«isn’t» (iznt), «aren’t» 

(A:nt), «wasn’t» (w#znt) e «weren’t» (wE:nt). As formas contractas são mais usadas do que a forma completa, na linguagem falada. Mas quando se pretende dar ênfase, empregam-se as formas completas e não as contractas.

 

 

Forma Interrogativa-Negativa

 

Am I not right?

Não tenho razão?

 

Are you not with us?

Aren’t you with us?

Não estás conosco?

 

He is rich, is he not?

He is rich, isn’t he?

Ele é rico, não é?

 

Is she not your sister?

Isn’t she your sister?

Ela não é tua irmã?

 

It is cold, is it not?

It’s cold, isn’t it?

Está frio, não está?

 

We are friends, are we not?

We’re friends, aren’t we?

Somos amigos, não somos?

 

Are they not the Simpsons?

Aren’t they the Simpsons?

Não são os Simpsons?

 

I was here first, was I not?

I was here first, wasn’t I?

Eu estava aqui primeiro, não estava?

 

You were with me, were you not?

You were with me, Weren’t you?

Tu estavas comigo, não estavas?

 

It was hotter yesterday, was it not?

It was hotter yesterday, wasn’t it?

Estava mais quente ontem, não estava?

 

They were clever, were they not?

They were clever, weren’t they?

Eles foram espertos, não foram?

 

 

A interrogativa-negativa apresenta as mesmas formas contractas da negativa. Estas usam-se quase sempre na linguagem falada, excepto quando se pretende dar ênfase à negação.

Na linguagem familiar, usa-se ainda outra forma que não apresentámos até aqui, a forma contracta da primeira pessoa do singular:

 

I’m a nuisance to you, aren’t I(A:nt ai ?)

Sou uma maçada para ti, não sou?

 

Esta forma não é aceite como correta por todas as autoridades, embora muitos afirmem que não se trata da forma «are», usada em vez de «am», mas da contração de «am» e «not», que deu primeiro «am’t» e depois «aren’t» por analogia com «are not»(analogia – relação de semelhança)

 

(Ainda por corrigir)

 

VERBOS AUXILIARES

Auxiliary Verbs (#:g´ziljEri vE:bz)

Como os tempos compostos de todos os verbos – auxiliares ou não auxiliares – se formam da mesma maneira, o intuito deste capítulo é fazer que o aluno fique a conhecer as formas simples dos verbos auxiliares, que nem sempre são regulares.

Num capítulo mais avançado, e já de posse dos elementos necessários, estudaremos a conjugação inteira de qualquer verbo.

 

 

O VERBO «TO HAVE» (tE h"v) – TER

 

Presente do Indicativo

Simple Present

 

I have (ai h"v)

You have (ju: h"v)

He, she, it has (hi:, 1i:, it h"z)

We have (wi: h"v)

You have (ju: h"v)

They have (Uei h"v)

 

Ex.:

 

I have a car

Eu tenho um carro

 

We have enough sugar

Nós temos bastante açucar

 

You have money

Tu tens (Vocês têm) dinheiro

 

They have a nice house

Eles têm uma casa bonita

 

He has a long nose

Ele tem um nariz comprido

 

She has my book

Ela tem o meu livro

 

This table has tree legs

Esta mesa tem três pernas

 

O verbo «to have» nem sempre significa «ter»: usa-se num sem-número de expressões idiomáticas em que o sentido de «possuir» se perdeu.

 

Ex.:

 

We have tea at five

Tomamos chá às cinco horas

 

They have a chat every day

Eles conversam um pouco todos os dias

 

She has lunch at her grandfather’s

Ela almoça em casa do avô (dela)

 

The dog had its meat just now

O cão comeu (a sua) carne agora mesmo

 

Como este emprego idiomático é mais frequente que o literal, passaremos a usá-lo nos exemplos que se seguem, a fim de os tornar mais naturais (idiomático – que funciona como um todo e não pode ser entendido palavra a palavra) (literal – palavra a palavra; rigoroso). O nosso objetivo é que se aprenda a gramática simultaneamente com a língua e não isolada dela, de um modo artificial.

 

 

Pretérito Perfeito ou Imperfeito

Simple past

 

I,  You,  he,  she,  it,  we,  you,  they

Had

(h"d)

 

Ex.:

 

I had a bathe in the sea

Tomei um banho de mar

 

You had more books than these

Tu tinhas (vocês tinham) mais livros que estes

 

He had his soup before me

Ele tomou a (sua) sopa antes de mim

 

We had the same money as you

Nós tínhamos o mesmo dinheiro que vós

 

They had dinner with us

Eles jantaram conosco

 

Nestas frases encontram-se mais alguns exemplos em que o verbo «to have» está usado idiomaticamente com certos substantivos e, de conjunto com eles, deixa de significar «ter», «possuir».

Tais frases idiomáticas referem-se sobretudo a ações da vida diária como: tomar banho, almoçar, tomar o pequeno almoço, jantar, tomar chá, sentar-se, conversar, fumar, etc.

 

Emprega-se ainda o verbo «to have» noutra aceção/interpretação/sentido muito corrente:

 

Ex.:

 

I had a suit made

Mandei fazer um fato

 

Have these letters typed

Mande passar estas cartas à máquina

 

Aqui, o verbo «to have» usa-se no sentido de «mandar», e tem como complemento um particípio passado o do verbo que indica a ação ordenada (complemento – aquilo que completa).

 

Os oferecimentos «de praxe» (praxe – cerimónia, etiqueta, respeito) são quase todos expressos com o verbo «to have»:

 

Will you have a seat?

(Please) have a seat.

Queira sentar-se

 

Will you have a cigarette?

(Please) have a cigarette.

Quer um cigarro?

 

Will you have some tea?

(Please) have some tea.

Não quer uma chávena de chá?

 

Nestes exemplos, empregam-se formas do futuro, construídas com o auxiliar «will». Como a formação do futuro é igual para todos os verbos (exceto os defetivos), veja-se o «Simple Future» - «Formação e Emprego dos Tempos da Conjugação Inglesa».

 

 

Particípio Presente

Present Participle

 

Having – (´h"viN) – (tendo)

 

Usa-se apenas em tempos compostos ou em expressões idiomáticas, que veremos mais tarde.

 

 

Particípio Passado

Past Participle

 

Had (h"d) – (tido)

 

Usa-se apenas em tempos compostos

 

 

Infinito

Infinitive

 

To have (tE h"v)

 

 

Formas Principais

Leading Forms

 

To have – had – had

 

Resumindo: As formas simples do verbo «to have» são: have, has, had, having – quatro apenas. Para os tempos formados com verbos auxiliares, veja-se o capítulo «Formação e Emprego dos Tempos da Conjugação Inglesa».

 

 

Formas Contractas e Fracas

 

Tal como acontece com o verbo «to be», o verbo «to have» apresenta formas contractas e formas fracas, mas tais formas só ocorrem quando o verbo exerce funções de auxiliar, àparte raras exceções. Veremos, portanto, as formas fracas e contractas de «to have» ao estudarmos a forma do «perfeito» que é contruída com este verbo.

 

 

Forma Interrogativa

 

Have I a stain on my hat?

Tenho uma nódoa no chapéu?

 

Have you a match?

Tens um fósforo?

 

Has he a scar?

Ele tem uma cicatriz?

 

Have we enough food?

Temos comida suficiente?

 

Have they a new secretary?

Eles têm uma nova secretária?

 

Had you curly hair when you were a child?

Tinhas cabelo encaracolado quando eras criança?

 

Had they servants before?

Eles tinham criados antes?

 

 

Forma Negativa

 

I have not a single penny

I haven’t (ai ´h"vnta single penny

Não tenho dinheiro nenhum

 

 

You have not a proper dress to wear

You haven´t (ju ´h"vnta proper dress to wear

Não tens um vestido decente para pôr

 

 

He has no children

He hasn’t any (hi ´h"znt ´eni) children

Ele não tem filhos

 

 

They have not enough money

They haven’t (Uei ´h"vnt) enough money

Não têm dinheiro suficiente

 

 

They had no chickens in their garden before

They hadn’t any (Uei ´h"dnt ´enichickens in their garden before

Eles não tinham galinhas no quintal antigamente

 

 

These trees had no leaves a month ago

These trees hadn’t any (Ui:z tri:z ´h"dnt ´enileaves a month ago

Estas árvores não tinham folhas há um mês

 

 

You had no right to do that

You hadn’t any (ju h"dnt ´eniright to do that

Não tinhas o direito de fazer isso

 

 

Nota: «Not a» ou «not any» substituem-se por «no», exceto quando o determinativo se usa enfaticamente, como no exemplo «I haven’t a single penny» (não tenho sequer um único «penny»).

 

Havehas e had contraem-se com «not» em «haven’t» «hasn’t» e «hadn’t» (h"vnt) (h"znt) (h"dnt).

As formas contractas são muito mais comuns do que as formas completas, sobretudo na linguagem falada.

 

Forma Interrogativa-Negativa

 

Haven’t I a right to speak?

Não tenho o direito de falar?

 

Haven’t you an umbrella?

Não tens um guarda-chuva?

 

Hadn’t he a rich uncle?

Ele não tinha um tio rico?

 

Hasn’t the saucepan a lid?

A panela não tem tampa?

 

Haven’t they a lot of money?

Eles não têm muito dinheiro?

 

Também se pode usar «no», em vez de «not a» e «not any», como em:

 

Have I no right to speak?

 

Has he no manners?

Eles não têm educação?

(É assim que está na gramática! Sendo aluno não emendo.)

 

Have you no mercy?

Não tens compaixão?

 

 

Forma composta com «got»

 

A forma «got», particípio do verbo «to get» (obter), aparece muito numa construção com «to have», quando este significa «possuir». Esta construção é muito usada na linguagem falada de todos os dias, e por isso convém aprendê-la logo que se aprende o verbo «to have».

 

 

I’ve got (ai v g#ta new coat

Tenho um casaco novo

 

Have you got a pair of scissors?

Tens uma tesoura?

 

He hasn’t got (hi ´h"znt g#tany more ink.

He’s got (hi z g#tno more ink.

Ele não tem mais tinta

 

You’ve got (ju v g#ta nice house

Tens uma casa bonita

 

Have we got all we want?

Temos tudo de que precisamos?

 

They haven’t got (Uei ´h"vnt g#tany money

They’ve got (Uei v g#tno money

Eles não têm dinheiro

 

She’s got (1i z g#ta lovely dog

Ela tem um cão encantador

 

Hasn’t she got (´h"znt 1i g#ta nice hat?

Ela não tem um chapéu bonito?

 

Haven’t they got (´h"vnt Uei g#tany relatives?

Eles não têm parentes?

 

 

Como se vê, as combinações são múltiplas. De um modo geral, as formas do verbo «to have» tendem a abreviar-se ou a enfraquecer antes de «got»

(Ainda por corrigir)

 

VERBOS AUXILIARES

Auxiliary Verbs (#:g´ziljEri vE:bz)

Como os tempos compostos de todos os verbos – auxiliares ou não auxiliares – se formam da mesma maneira, o intuito deste capítulo é fazer que o aluno fique a conhecer as formas simples dos verbos auxiliares, que nem sempre são regulares.

Num capítulo mais avançado, e já de posse dos elementos necessários, estudaremos a conjugação inteira de qualquer verbo.

 

 

O VERBO «TO DO» - (tE du:) - Fazer

 

Presente do Indicativo

Simple Present

 

I do (ai du:)

You do (ju: du:)

He, she, it does (hi:, 1i:, it, d8z)

We do (wi: du:)

You do (ju: du:)

They do (Uei: du:)

 

Exemplos:

 

I always do my morning exercise

Eu faço sempre o meu exercício da manhã

 

You do me a great favour

Tu fazes-me (vocês fazem-me) um grande favor

 

We do our duty

Nós fazemos o nosso dever

 

They do their job very well

Eles fazem o seu trabalho muito bem

 

He does what he says

Ele faz o que diz

 

It does me good to run

Faz-me bem correr

 

 

Pretérito Perfeito ou Imperfeito

Simple Past or Past Indefinite

 

I,  you,  he,  she,  it,  we,  you,  they

did (did)

 

 

Exemplos:

 

I did this

Eu fiz isto

 

You did well

Tu fizeste (vocês fizeram) bem

 

They did everything themselves

Eles fizeram tudo sozinhos

 

Particípio Presente

Present Participle

 

doing (´du:iN) - fazendo

 

Usado apenas em tempos compostos e construções idiomáticas

 

 

Particípio Passado

Past Participle

 

done (d8n) - feito

 

Usado apenas em tempos compostos

 

 

Infinito

Infinitive

 

To do (tE du:) – fazer

 

 

Formas Principais

Leading Forms

 

To do – did – done

 

Resumindo: as formas simples de «to do» são cinco: do, does, did, doing, done.

 

A forma «do» aparece poucas vezes isoladamente. Ocorre muito em combinação com os auxiliares de modo em expressões como: I can do, I must do, I should do, etc.

 

Nota: há que distinguir entre o verbo «to do» e o verbo «to make». Ambos significam «fazer», mas «to make» é mais usado no sentido de «confecionar»/manejar/preparar manualmente e «to do» no sentido geral.

 

I do my duty

Eu faço o meu dever

 

I make my hats

Eu faço os meus chapéus

 

They do their job

Eles fazem o seu trabalho

 

They make very good bread

Eles fazem muito bom pão

 

Diz-se, no entanto, to make noise (fazer barulho), to make a fuss (fazer «cena»), to make a mistake (fazer um erro), etc.

Também se emprega «to make» no sentido de obrigarI made him speak (eu fi-lo falar).

 

 

Funções do verbo «to do»

 

O verbo «to do», como veremos, serve para construir a forma interrogativa e negativa (ver «Forma Interrogaiva e Negativa dos verbos).

O verbo «to do» serve para reforçar outros verbos, construindo a forma enfática:

I do want to go

Eu quero ir (tenho muito empenho/vontade em ir).

I did try, but I failed

Eu bem tentei, mas não consegui

Please, do come!

Venha, por favor!

They did enjoy the performance

Eles apreciaram muito a representação

 

 

O verbo «to do» substitui outros verbos quando se pretende evitar repetições:

 

You speak better than he does (than he speaks).

Tu falas melhor que ele (fala).

 

I can’t run as fast as you do (as you run)

Não posso correr tão depressa como tu (corres).

 

I bought exactly the same material as she did.

Comprei exatamente a mesma fazenda/tecido que ela.

 

You waited as long as did.

Esperaste tanto tempo como eu.

 

 

Como verbo auxiliar das formas interrogativa, negativa e enfática, e quando substitui outros verbos, escusado será dizer que não se traduz por «fazer». Quando significa «fazer» isto é, quando é usado como verbo principal (da frase), aparece como auxiliar de si próprio, como veremos mais tarde.

(Ainda por corrigi

VERBOS FORTES, FRACOS E MISTOS

Strong, Weak and Mixed Verbs

(str#N, wi:k End ´mikst vE:bz)

 

Como se disse, todos os verbos ingleses que não são defetivos  têm três formas principais que nos dão todos os elementos necessários para podermos conjugá-los em todos os tempos:

(defetivo – diz-se do verbo que se não conjuga em todas as formas do modelo a que pertence)

 

A forma do infinito ou do presente

 

A forma do pretérito

 

A forma do particípio passado

 

 

Verbos como:

 

To like – liked – liked

(tE laik - laikt - laikt)

 

 

To build – built – built

(tE bild - bilt - bilt)

 

 

To put – put – put

(tE put - put - put)

 

 

Que:

Não mudam a vogal do radical no pretérito e particípio;

(radical – parte invariável de uma palavra)

 

Terminam em «d», «ed» ou «t» no pretérito e particípio;

 

Ou têm as três formas principais iguais, chamam-se:

 

verbos fracos

 

 

Verbos como:

 

To see – saw – seen

(tE si: - sE: - si:n)

 

To sing – sang – sung

(tE siN - s"N - s8N)

 

To take – took – taken

(tE teik - tuk - ´teikEn)

 

 

Que:

Mudam a vogal do radical no pretérito.

 

Terminam em «n» ou «en» no particípio chamam-se:

 

verbos fortes

 

 

Verbos como:

 

To mow – mowed – mown

(tE mou  moud  moun)

 

To saw – sawed – sawn

(tE s#: - s#:d - s#:n)

 

To show – showed – shown

(tE 1ou - 1oud - 1oun)

 

que têm caraterísticas de verbos fortes e de verbos fracos chamam-se

verbos mistos.

Há tipos diferentes de verbos fortes, de verbos fracos e de verbos mistos. Alguns gramáticos distinguem entre fortes regulares e fortes irregulares, fracos regulares e fracos irregulares. Os mesmos verbos, em diferentes gramáticas, aparecem umas vezes como verbos mistos, outras como fortes ou fracos irregulares. Alguns autores baseiam-se nas formas atuais dos verbos, outros na sua evolução histórica, e consequentemente, há grande desacordo quanto à classificação dos mesmos.

 

A nosso ver, a questão da classificação não tem importância de maior para um aluno do Liceu; o essencial é conhecer as formas principais de cada verbo e saber distinguir, em cada uma delas, as caraterísticas fortes das caraterísticas fracas.

 

Damos no fim do livro uma lista dos verbos fracos irregulares, fortes e mistos, agrupados em diferentes categorias para efeitos de consulta.

 

http://www.jorgereal.pt/6/000-gram-30.htm

 

Aconselhamos a que, sempre que se depare ao estudante um verbo desconhecido, ele faça por aprender de cor as três formas principais desse verbo.

 

Os verbos fortes e mistos são muitos. São restos da chamada «conjugação morta», isto é, das conjugações do antigo inglês. Os verbos mistos são exemplos da tendência que tem transformado os verbos fortes em fracos.

 

Os verbos fracos formam a chamada «conjugação viva». Verbos que se criem hoje em dia são todos fracos.

O carácter plástico da língua inglesa permite que se forme um verbo de qualquer palavra:

Ex.: Mother (mãe) – to mother somebody

Fazer de mãe de alguma pessoa, isto é, protegê-la e dar-lhe conselhos, etc.

 

A influência do cinema neste sentido é grande. Sobretudo em cenas cómicas, tomam-se as maiores liberdades linguísticas:

 

- I beg your pardon, Sir!

- Don’t beg-your-pardon me!

Não me venhas cá com pedidos de perdão!

 

 

De resto, exemplos como este não devem causar admiração se nos lembrarmos que Shakespeare (Século XVI) escreveu:

«But me no buts»

Não me venhas com «mas»

Em que a conjunção «but» é usada como verbo e, a seguir, como substantivo.

 

(Ainda por corrigir)

Formação, Significado e Emprego dos Tempos do Modo Indicativo na Conjugação Inglesa

 

O presente capítulo tem por fim mostrar como se formam e em que circunstâncias se usam os diferentes tempos verbais em inglês. Quando dizemos «tempos», referimo-nos às diferentes combinações de «tempo, modo e voz». Os tempos, modos e vozes em inglês não se usam sempre nas mesmas situações que os seus correspondentes na nossa língua.

A conjugação inglesa é diferente da nossa. Deve aprender-se cada um dos tempos relacionando-o com o seu emprego e significado e não com o tempo paralelo na conjugação dos verbos portugueses.

 

 

Há na conjugação inglesa:

 

Alínea a – Três tempos: presente – present (´preznt), pretérito – past (pA:st) e futuro – future (´fju:t1E).

 

Alínea b – Três modos principais: indicativo – indicative mood (in´dikEtiv mu:d), conjuntivo – subjunctive mood (sEb´d[8ktiv mu:d) e imperativo – imperative mood (im´perEtiv mu:d)

(O conjuntivo e o imperativo estudar-se-ão muito mais para diante)

 

Alínea c – Duas vozes: ativa – active voice (´"ktiv v#is) e passiva – passive voice (´p"siv v#is)

 

 

Alínea d – Existem ainda quatro formas de construção, determinadas pelo uso dos verbos auxiliares (como dissemos, quase todos os tempos ingleses são compostos):

 

A forma simples – simple form (´simpl f#:m)

 

A forma contínua ou progressiva – progressive or continuous form (prE´gresiv #: kEn´tinjuEs f#:m)

 

A forma do perfeito – perfect form (´pE:fikt f#:m)

 

A forma progressiva ou contínua do perfeito – perfect continuous form (´pE:fikt kEn´tinjuEs f#:m)

 

Em cada uma destas formas há a considerar os tempos: presente, pretérito e futuro – Present, past and future.

 

As designações que acabamos de mencionar têm aplicação regular apenas com referência ao modo indicativo, porque a formação do modo conjuntivo em inglês é inteiramente idiomática. Estudá-la-emos num capítulo à parte, depois de havermos estudado os verbos auxiliares de modo.

 

 

Forma Enfática

 

Esta forma constrói-se com o verbo «to do» e só se aplica ao «simple present», ao «simple past» (isto é, ao presente e pretérito da forma simples) e ao modo imperativo. Ver «Funções do verbo to do» e «Imperativo Enfático».

Vejamos agora, em esquema, os diferentes tempos que há a considerar no modo indicativo. Como é aconselhável que se estude a conjugação inglesa sem estabelecer paralelos com a nossa, como um assunto novo, daremos apenas as designações inglesas para evitar confusões.

 

O quadro é o seguinte:

 

Indicative Mood

(Ficam a aguardar o Subjunctive mood e o Imperative mood)

 

INDICATIVO (modo verbal) que exprime a acção como uma realidade, traduzindo a forte responsabilidade assumida pelo falante relativamente ao que está a ser dito;

 

Forms and Tenses

(Tenses - Tempos)

(Ver Alínea D)

 

Simple

Present simple

Past simple

Future simple

 

Continuous

Present continuous

Past continuous

Future continuous

 

Prefect

Present perfect

Past perfect

Future perfect

 

Perfect-Continuous

Present perfect-continuous

Past perfect-continuous

Future perfect-continuous

 

Ver esta página antiga:

http://www.jorgereal.pt/6/000-gram-15.htm

 

Passaremos a analisar a formação, o significado e o emprego de cada um destes tempos.

 

Nota: Dentro do paradigma (paradigma – exemplo, modelo, norma, modelo de conjugação) apresentado não cabe o condicional, chamado pelos ingleses «conditional», «future preterite» ou «past subjunctive». Tratamos num lugar à parte esta forma verbal: Ver: «Verbos defetivos» - shall e will – alínea a)

(Ainda por corrigir)

Active Voice – Indicative Mood – Indefinite Form

 

 

INDICATIVO é o (modo verbal) que exprime a acção como uma realidade, traduzindo a forte responsabilidade assumida pelo falante relativamente ao que está a ser dito;

VOZ ATIVA - é a significação dos verbos que indica que a acção é praticada pelo sujeito da frase;

 

 

 

Verbo to work (tE wE:k) - trabalhar

 

«Simple Present»

(´simpl ´preznt)

 

I work (ai wE:k)

You work (ju: wE:k)

He, she it works (hi:, 1i:, it wE:ks)

We work (wi: wE:k)

You work (ju: wE:k)

They work (Uei wE:k)

 

No «simple present» (presente do indicativo) a única forma que se distingue/diferencia da forma do infinito é a da 3ª pessoa do singular, que apresenta a desinência «s» (exceto nos verbos defetivos ou anómalos, que estudaremos num capítulo especial) (defetivo – verbo que não se conjuga em todas as formas)

 

 

Alterações gráficas e fonéticas da  pessoa

 

Exemplos:

To pass (tE pA:s- passar

I pass

He passes (hi ´pA:siz)

 

To go (tE gou– ir

I go

He goes (hi gouz)

 

To wash (tE w#1– lavar

I wash

He washes (hi ´w#1iz)

 

To march (tE mA:t1– marchar

I march

He marches (hi ´mA:t1iz)

 

To study (tE ´st8di– estudar

I study

He studies (hi ´st8diz)

 

To fix (tE fiks– fixar

I fix

He fixes (hi ´fiksiz)

 

O verbos terminados em «sshchxou o» tomam a desinência «es» em vez de «s».

(desinência – elemento terminal de uma palavra)

Esta desinência «es» pronuncia-se  (iz)  de pois de um som sibilante e  (z)  depois de «o».

A desinência «s» pronuncia-se  (s)  quando segue uma consoante surda – works (wE:ks)

– e  (z)  depois de uma consoante sonora – lives (livz) – ou de vogal.

É conveniente relacionar estas regras com as da formação do plural dos substantivos porque as alterações fonéticas e gráficas que se observam são as mesmas.

 

 

Uso do «Simple Present»

 

 

Exemplos:

 

I write to my sister every day

(verbo to write).

Escrevo à minha irmã todos os dias

 

You pass here very often

(verbo to pass)

Tu passas aqui muitas vezes

 

She washes her dog every week

(verbo to wash)

Ela lava o cão todas as semanas

 

John goes to school with his brother

(verbo to go)

O joão vai à escola com o irmão

 

They study too much

(verbo to study)

Eles estudam demais

 

He writes very quickly

(verbo to write)

Ele escreve muito depressa

 

Como os exemplos mostram, o «simple present» usa-se nas seguintes circunstâncias/condições/casos:

 

Para expressar uma ação que se repete habitualmente. Neste caso, é geralmente seguido de expressões de tempo, como «every day», «every week», «every evening», «often», «seldom», «now and then», etc.

 

Para expressar um facto, independentemente de qualquer questão de tempo (ex.: he writes very quickly – ele escreve muito depressa).

 

 

«simple present» corresponde, quanto à forma, ao nosso presente do indicativo; porém, quanto ao emprego, não lhe corresponde exatamente. Nós empregamos o presente do indicativo mais largamente do que os ingleses, como teremos ocasião de mostrar no decurso do estudo da conjugação inglesa.

 

Do que dissemos, deduz-se que basta saber-se o infinito de qualquer verbo (com exceção dos defetivos) para se saber conjugá-lo no «simple present».

 

 

Formas Interrogativa, Negativa e Interrogativa-negativa

 

Estas formas são construídas com o auxiliar «TO DO»

 

 

 

Forma Afirmativa – Forma Interrogativa

(E´fE:mEtiv f#:m) (intE´r#gEtiv f#:m)

 

 

I scold him very often

Ralho com ele muitas vezes

Do I scold him very often?

(v.º to scold)

 

You work too hard

Tu trabalhas demais

Do you work too hard?

(v.º to work)

 

He speaks English

Ele fala inglês

Does he speak English?

(v.º to speak)

 

She does this everyday

Ela faz isto todos os dias

Does she do this everyday?

(v.º to do)

 

We pay for everything

Nós pagamos por tudo

Do we pay for everything?

(v.º to pay)

 

They play tennis

Eles jogam o ténis

Do they play tennis?

(v.º to play)

 

–– X ––

 

Nota:

Quando o sujeito da oração é expresso por um pronome interrogativonão se usa o auxiliar «to do».

Ex.: Who speaks English?

    Quem fala Inglês?    

What makes you unhappy?

O que te faz infeliz?

Pronomes Interrogativos:

http://www.jorgereal.pt/6/000-gram-41.htm

 

 

Forma Negativa

Negative Form

(´negEtiv f#:m)

 

I do not (don’t) scold him very often

 

You do not (don’t) work too hard

 

He does not (doesn’t) speak English

 

We do not (don’t) pay for everything

 

They do not (don’t) play tennis

 

 

Forma Interrogativa-Negativa

Negative-Interrogative Form

(´negEtiv-intE´r#gEtiv f#:m)

 

Do I not scold him very often?

Don’t I scold him very often?

 

Do you not work very hard?

Don’t you work very hard?

 

Does he not speak English?

Doesn’t he speak English?

 

Do we not pay for everything?

Don’t we pay for everything?

 

Do they not play tennis?

Don’t they play tennis?

 

Nota: Nas 3ªs pessoas, se o sujeito for um substantivo, a partícula «not» pode ocorrer a seguir ao auxiliar «to do»

Ex:

Does not Mr. Jones speak English?

(Does he not speak English?)

Do not the pupils play tennis?

(Do they not play tennis?)

 

 

Nas formas negativa e interrogativa-negativa, o auxiliar «to do» contrai-se geralmente com a negativa. Estas contrações pronunciam-se da seguinte forma:

 

 

Don’t (dount)

Em todas as pessoas menos na terceira do singular

 

 

Doesn’t (d8znt)

Na terceira pessoa do singular

 

 

Nota: A forma interrogativa-negativa dos verbos pode apresentar uma modalidade que se traduz em português pela expressão «não é verdade?»

 

Ex.:

 

He speaks English, doesn’t he?

Ele fala Inglês não é verdade? (não fala?)

 

They play tennis, don’t they?

Eles jogam o ténis, não é verdade? (não jogam?)

 

Esta tradução ocorre também nas formas do pretérito e do futuro.

 

 

«Simple Past»

(´simpl pA:st)

 

Verbo to work (tE wE:k)

 

I,  you,  he,  she,  it,  we,  you,  they

Worked (wE:kt)

 

No «simple past» há uma forma única para todas as pessoas (exceto no verbo «to be»). Esta forma pode corresponder ao nosso pretérito perfeito ou ao pretérito imperfeito do indicativo. Assim, «I worked» pode significar «eu trabalhei» ou «eu trabalhava»

 

Exemplos.:

 

Verbo to walk (andar, ir a pé) (tE w#:k):

 

I walked to school this morning (w#:kt)

Eu fui a pé para a escola esta manhã

 

You walked to school this morning

Tu foste… vocês foram…

 

He walked to school this morning

Ele foi…

 

They walked to school this morning

Eles foram…

 

Verbo to buy (comprar) (tE bai)

 

I bought a new car (b#:t)

Eu comprei um carro novo

 

You bought a new car

Tu compraste (vocês compraram) um carro novo

 

She bought a new car

Ela comprou um carro novo

 

Etc.

 

A conjugação do «simple past» não apresenta nenhuma dificuldade, uma vez conhecida a sua forma.

 

Nos verbos regulares e fracos, o «simple past» forma-se acrescentando «____ed» à forma do infinito («d» caso esta termine em «e»)

 

A terminação «ed» ou «d» pode ter várias pronúncias:

 

To fade – faded (´feidid)

To translate – translated (trA:ns´leitid)

To walk – walked (w#:kt)

To name – named (neimd)

 

Precedida do som «d» ou «t» pronuncia-se (-id)

To fade – faded (´feidid)

To translate – translated (trA:ns´leitid)

Precedida de consoante surda, tem o valor de (t)

To walk – walked (w#:kt)

 

Precedida de consoante sonora, pronuncia-se (d)

To name – named (neimd)

 

 

Alterações Gráficas

 

 

Alínea 1 – Os verbos fracos regulares que terminam no infinito em «y» precedido de consoante formam o pretérito e o particípio mudando o «y» em «i» e tomando a desinência «____ed». (Relacione-se este caso com o da formação do plural dos substantivos em «y» e com a formação do comparativo e superlativo dos adjetivos em y):

 

To cry – cried – cried – chorar, gritar

(tE krai  kraid  kraid)

 

To supply – supplied – supplied – fornecer

(tE sE´plai - sE´plaid - sE´plaid)

 

To envy – envied – envied – invejar

(tE ´envi - ´envid - ´envid)

 

 

Alínea 2 – Os verbos fracos regulares que terminam no infinito em consoante singela/simples precedida de vogal breve acentuada dobram a consoante ao tomarem a terminação «___ed»:

 

To be– begged – begged – pedir

(tE beg  begd  begd)

 

To quit – quitted – quitted – deixar, abandonar

(tE kwit - ´kwitid - ´kwitid)

 

To submit – submitted – submitted – submeter

(tE sEb´mit - sEb´mitid - sEb´mitid)

 

To compel – compelled – compelled – obrigar

(tE kEm´pel - kEm´peld - kEm´peld)

 

 

Alínea 3 – O verbos fracos regulares terminados em «___el» breve e «___er» acentuado também sofrem a mesma alteração gráfica:

 

To travel – travelled – travelled – viajar

(tE ´tr"vl ´tr"vld - ´tr"vld)

 

To quarrel – quarrelled – quarrelled – questionar/discutir/brigar

(tE ´kw#rEl - ´kw#rEld - ´kw#rEld)

 

To prefer – preferred – preferred – preferir

(tE pri´fE: - pri´fE:d - pri´fE:d)

 

To confer – conferred – conferred – conferir

(tE kEn´fE: - kEn´fE:d - kEn´fE:d)

 

To deter – deterred – deterred – impedir, embargar

(tE di´tE: - di´tE:d - di´tE:d)

 

«simple past» dos verbos fracos irregulares, dos verbos mistos, e dos verbos fortes forma-se irregularmente.

 

Os verbos fracos de origem latina semelhantes a verbos portugueses, como «to tolerate», «to imitate», «to dictate», etc., reconhecem-se facilmente como fracos regulares, mas os verbos de origem saxónica e os de origem latina que perderam o seu aspeto latino não se podem classificar à primeira vista.

 

Portanto, o único processo de saber o «simple past» destes verbos é consultar o dicionário ou uma lista gramatical.

 

 Consulte-se para este efeito a tabela que damos no fim do livro, não esquecendo que a forma fonética é tão importante como a forma gráfica.

 

Consulta-se também o princípio do presente capítulo, em que se explica o que são verbos fortes, fracos e mistos.

 

 

Uso do Simple Past

 

«simple past» exprime uma ação passada, como o nome indica. A ocasião em que a ação se passou pode vir expressa por uma locução de tempo:

 

I saw him

(eu vi-o)

 

A week ago

(há uma semana)

 

Yesterday

(ontem)

 

This morning

(esta manhã)

 

A moment ago

(há um momento)

 

Quando o tempo não é indicado, não se trata em geral de uma ação muito recente porque ações ocorridas num passado muito próximo são geralmente expressas pelo «present perfect», que veremos adiante.

 

A maior parte das vezes em que se emprega o «simple past» sem expressões circunstanciais de tempo não interessa especificar em que altura a ação ocorreu.

 

He did it

Ele fê-lo

 

You behaved very bravely

Tu portaste-te corajosamente

 

They killed him

Eles mataram-no

 

Frases como estas chamam a atenção apenas para o facto de que a ação ocorreu e pertence ao passado; a ocasião não se menciona porque ou é conhecida ou não interessa.

 

 

Formas Interrogativa,

Negativa e

Interrogativa-Negativa

do «Simple Past»

 

Afirmativa e Interrogativa

 

You went to the cinema

(verbo to go)

Você foi ao cinema (tu, vocês, os senhores, etc.)

Did you go to the cinema?

 

They made many mistakes

(verbo to make)

Eles fizeram muitos erros

Did they make many mistakes?

 

He came here yesterday

(verbo to come)

Ele veio cá ontem

Did he come here yesterday?

 

She did that very well

(verbo to do)

Ela fez aquilo muito bem

Did she do that very well?

 

Negativa

 

You didn’t go (you did not go) to the cinema

They didn’t make (they did not make) many mistakes

He didn’t come (he did not come) here yesterday

She didn’t do (she did not do) that very well

 

 

Interrogativa-Negativa

 

Didn’t you go (did you not go) to the cinema?

Didn’t they make (did they not make) many mistakes?

Didn’t he come (did he not come) here yesterday?

Didn’t she do (did she not do) that very well?

 

As formas interrogativa, negativa e interrogativa-negativa do «simple past» constroem-se com o «simple past» do verbo «to do» «did» e o infinito do verbo principal, sendo a construção igual para todas as pessoas. A forma contracta do auxiliar com a negativa é «didn’t» (didnt).

 

«Simple Future»

(´simpl ´fju:t1E)

 

Primeiras Pessoas

 

I shall see him today

Vê-lo-ei hoje (hei-de vê-lo, vou vê-lo hoje)

 

I shall go with them

Irei com eles (hei-de ir, vou com eles)

 

We shall stay here a week

Ficaremos aqui uma semana (havemos de ficar aqui uma semana)

 

We shall be ready in a minute

Estaremos prontos num minuto

 

I shall have a house like that soon

Eu terei uma casa como essa brevemente

 

 

Segundas e Terceiras Pessoas

 

He will be here tomorrow

Ele estará cá amanhã

 

You will enjoy this book

Hás-de gostar deste livro

 

They will come soon

Eles virão em breve

 

She will meet me there

Ela encontrar-me-á ali

 

The ceremony will be grand

A cerimónia será grandiosa

 

«simple future» (futuro do indicativo) é expresso por dois verbos auxiliares: «shall» (1"l) e «will» (wil).

«Shall» usa-se, em princípio, nas primeiras pessoas«will» nas segundas e terceiras.

 

No entanto, o emprego de «shall» e «will» varia muito conforme as circunstâncias, como teremos ocasião de explicar.

Formas Fracas e Contractas

 

Quando não se usa enfaticamente, «shall» pronuncia-se (1El) ou (1l):

 

I shall go – (ai 1E´gou), (ai 1l´gou)

 

«Will», na linguagem de todos os dias, aparece muitas vezes contraído com o sujeito e reduzido na pronúncia à consoante (l):

 

I hope they’ll come

(ai houp Uei l k8m)

(ai houp Ueil k8m)

Espero que eles virão (hão-de vir, venham).

 

A troca do emprego de «shall» e «will», isto é, o uso de «shall» com as segundas e terceiras pessoas, e de «will» com as primeiras pessoas, dá à forma do futuro significados especiais.

 

I will  «I’ll»,    we will  «we’ll»:

 

I’ll do that for you

Eu farei isso por ti

Eu vou fazer isso por ti

Hei-de fazer isso por ti

 

We’ll see you on Monday

Nós ver-te-emos na segunda-feira

Nós vamos ver-te na segunda-feira

Nós havemos de ver-te na segunda-feira

 

O uso de «will» nestas frases indica que a ação depende da vontade das pessoas que falam.

 

You shall,   he shall,   they shall:

 

You shall stay at home tonight

Tu ficarás em casa à noite (hás-de ficar)

 

He shall do what I want

Ele fará o que eu quero (há-de fazer)

 

They shall be sorry for this

Eles arrepender-se-ão disto (hão-de arrepender-se)

 

Estas frases são ordens ou ameaças, indicam que a pessoa que fala tenciona exercer a sua autoridade sobre outras pessoas ou está segura de que determinados factos se vão passar.

 

Costuma chamar-se a estes tipos de futuro: futuros «enfáticos», mas o significado do termo «enfático» (em que há ênfase, empoladamente, solenemente) não exprime bem a natureza destes futuros porque, hoje em dia, o futuro com «will» nas primeiras pessoas emprega-se a cada passo, sem verdadeira intenção de dar ênfase ao verbo, talvez porque as contrações I’ll e we’ll sejam formas mais rápidas de exprimir o futuro.

 

As abreviaturas são, todavia, mais fracas do que as formas completas: I will, we will.

 

Note-se que o «simple future» tem inúmeras traduções em português, isto é, nós podemos exprimir o futuro de muitas maneiras. Examinem-se as traduções dos exemplos dados

 

 

O Futuro Interrogativo com «shall» e «will»

 

«Shall» e «will», empregados interrogativamente, não têm o mesmo sentido que na forma afirmativa.

 

 

 

«Shall»

 

Shall I open the door?

Quer que eu abra a porta?

Posso abrir a porta?

 

Shall we help you?

Queres que nós te ajudemos?

 

Shall I use this pencil?

Posso servir-me deste lápis?

Quer que me sirva deste lápis?

 

Shall we go out for a walk?

Vamos dar um passeio?

Queres (querem) ir dar um passeio?

 

Shall he wait outside?

Ele espera lá fora?

Quer que ele espere lá fora?

 

Shall they rest now?

Eles podem descansar agora?

Quer que eles descansem agora?

 

«Shall» empregado com as primeiras e terceiras pessoas na forma interrogativa, serve para perguntar uma opinião ou pedir consentimento: «quer que eu abra a porta?», ou «posso abrir a porta?»; «quer que eu o ajude?»; «posso servir-me deste lápis?», etc.

 

Shall you be there?

Tu estarás lá?

 

Shall you miss me?

Tu sentirás a minha falta?

 

«Shall» usa-se raras vezes com a segunda pessoa na forma interrogativa porque, em tais circunstâncias, serve apenas para inquirir/perguntar se um determinado facto terá lugar ou não, independentemente da vontade ou desejo da pessoa que fala.

 

 

 

 

 

«will»

 

Will you lend me your pen?

Emprestas-me a tua caneta?

 

Will you have some tea?

Queres tomar chá?

 

Will you sit down?

Queres sentar-te?

(Faça favor de se sentar)

 

«will» com a segunda pessoa na forma interrogativa, usa-se geralmente quando se faz um pedido ou uma oferta. Note-se a diferença de sentido entre: «shall you be there?» e «will you be there?»

A primeira frase tem o sentido de «estarás lá?». A segunda significa «tencionas lá estar?»

 

 

Não é só a gramática inglesa que apresenta muitos casos idiomáticos, muitos usos complicados. Examinando bem a nossa língua, chegamos à conclusão de que, por exemplo, «shall» e «will» desempenham as funções de muitas expressões portuguesas e que o estudo do futuro em inglês é muito menos complicado do que o estudo do futuro em português. A forma do futuro propriamente dito é muito pouco empregada em português.

 

Will he do what he promised?

Ele fará o que prometeu?

 

Will they eat all this food?

Eles comerão toda esta comida?

 

Will she spend so much money?

Ela gastará tanto dinheiro?

 

Will it rain, do you think?

Achas que choverá?

 

«Will», com as terceiras pessoas na forma interrogativa, exerce as mesmas funções que «shall» com a segunda pessoa, isto é, expressa uma simples pergunta sobre a possibilidade de um determinado facto acontecer.

 

 

Nota: «will I» emprega-se somente na pergunta «will I do?» (eu servirei?) apresentada por H. Palmer na sua «Grammar of Spoken English».

 

 

O Futuro na Forma Negativa

 

Exemplos:

 

I won’t (will not) obey him

Eu não lhe obedecerei

 

He shan’t (shall not) do it

Ele não há-de fazê-lo

 

We shan’t (shall not) be here next year

Nós não estaremos cá no próximo ano

 

They won’t accept the offer

Eles não aceitarão a oferta

 

You won’t believe it

Tu não acreditarás (nisso)!

 

I shan’t be there long

Eu não estarei lá muito tempo

 

She won’t come

Ela não há-de vir

 

It won’t rain today

Hoje não vai chover

 

They shan’t have time

Eles não hão-de ter tempo

 

You shan’t have your holiday

Tu não vias ter o teu feriado

 

A forma «shan’t» (1A:nt) é a contração de «shall not»

A forma «won’t» (wount) é a contração de «will not»

 

 

O emprego de shall e will nestas contrações é o mesmo que na forma afirmativa:

 

«shan’t», com as primeiras pessoas, indica um futuro simples, sem intenções especiais; com as segundas e terceiras pessoas, pode indicar um futuro simples (he shan’t have time) ou denota certa intenção da parte da pessoa que fala de que determinado facto não aconteça (you shan’t have your holiday).

 

«Won’t» com as segundas e terceiras pessoas  pode indicar um futuro simples (he won’t know the difference) ou revelar vontade da parte da pessoa de quem se fala (they won’t accept it).

 

Com as primeiras pessoas, «won’t» indica geralmente decisão (we won’t do it).

 

Como se disse, há certa tendência para usar «shall» e «will» indiferentemente na linguagem despreocupada de todos os dias.

 

 

Forma Interrogativa Negativa

 

You will come with us, won’t you?

Tu vens conosco, não? (não é verdade?)

 

Won’t you come with us?

Tu não vens conosco?

 

He shall be able to enter, shan’t be?

Ele há-de poder entrar, não? (não é verdade?)

 

Shan’t he be allowed to enter?

Ele não há-de poder entrar?

 

They’ll wait for us, won’t they?

Eles hão-de esperar por nós, não? (não é verdade?)

 

Won’t they wait for us?

Eles não hão-de esperar por nós?

 

It’ll stop soon, won’t it?

Isto há-de passar em breve, não há-de? (não é verdade?)

 

Won’t it stop soon?

Isto não há-de passar em breve?

 

«shan’t» e «won’t» empregam-se muito em perguntas que pedem a confirmação de um facto, como se vê nos exemplos (em português também dizemos: ele vai sair, não vai?).

 

«won’t» usa-se muito raramente na forma interrogativa com as primeiras pessoas porque, como o auxiliar «will» indica certa resolução, não é lógico que as pessoas que falam perguntem a terceiras sobre as próprias resoluções. Mas aparece em sentido irónico/gozador:

 

So I won’t do it? You will see!

Então eu não hei-de fazer isso? Vão ver!

 

Won’t we do it?

Não o havemos de fazer?

 

 

Afirmação:

You won’t go!

Tu não hás-de ir!

Vocês não hão-de ir!

 

Respostas:

Won’t I?

Não hei-de ir?

 

Won’t we?

Não havemos?

 

(Ainda por corrigir)

«Continuous or Progressive Form»

(kEn´tinjuE#: prgresiv f#:m)

 

«Present Continuous or Progressive»

(´preznt kEn´tinjuEz #: prE´gresiv)

 

 

Exemplos:

 

I am having my coffee

Verbo to have

Estou a tomar o meu café

 

He is being cruel to me

Verbo to be

Ele está a ser cruel para mim

 

I am studying English grammar

Verbo to study

Eu estou a estudar gramática inglesa

 

They are sitting in the garden

Verbo to sit

Eles estão sentados no jardim

 

She is drinking lemonade

Verbo to drink

Ela está a beber limonada

 

He is looking at you

Verbo to look at

Ele está a olhar para ti

 

You are making a mistake

Verbo to make

Tu estás a cometer um erro

 

We are trying to solve this problem

Verbo to try

Nós estamos a tentar resolver este problema

 

 

«present continuous» forma-se com o «simple present» do verbo «to be» e o particípio presente do verbo que se quer conjugar.

 

particípio presente termina em «__ing» (_iN). Esta desinência acrescenta-se à forma do presente ou infinito.

 

Sobre as alterações gráficas na formação do particípio presente, veja-se o capítulo «Gerúndio e particípio presente»

 

 

Uso do «Present-Continuous»

 

«present continuous» expressa uma ação que se está a passar no momento em que se fala.

 

A forma progressiva ou contínua corresponde à nossa forma perifrástica com «estar» («estar a fazer», «estar a estudar», etc.), mas não se usa sempre nas mesmas circunstâncias em que se usa a perifrástica em português. O português falado no Alentejo, no Algarve e no Brasil apresenta uma forma semelhante de expressão: «eu estou fazendo», «ele está estudando».

(conjugação perifrástica – tipo de conjugação que consta de um verbo auxiliar que indica o tempo, e o verbo principal, no gerúndio ou no infinito, que exprime a ação que se realiza)

 

 

Formas Interrogativa, Negativa

e Interrogativa-Negativa

 

Am I hurting you?

Estou a magoar-te?

No, you aren’t hurting me

No, you are not hurting me

No, you aren’t

No, you’re not

 

 

Are you doing your hair?

Estás a pentear o cabelo?

No, I am not doing my air

No, I’m not

 

 

Is she working hard?

Ela está a trabalhar muito?

No, she’s not working hard

No, she isn’t working hard

No, she’s not

No, she isn’t

 

 

Como se vê não é necessário repetir o particípio, em resposta a uma pergunta feita com esta forma verbal.

 

 

Forma Interrogativa-Negativa

 

Isn’t she singing beautifully?

Ela não está a cantar muito bem?

 

Aren’t you writing to your father?

Não estás a escrever ao teu pai?

 

Am I not helping you?

Não te estou a ajudar?

 

Aren’t they exaggerating?

Eles não estão a exagerar?

 

They are playing aren’t they?

Eles estão a brincar, não estão?

 

You are joking aren’t you?

Tu estás a gracejar, não estás?

 

He is sleeping, isn’t he?

Ele está a dormir, não está?

 

Na linguagem de todos os dias, usam-se quase sempre as formas contractas do verbo «to be», ora com o «sujeito», ora com a negativa «not».

 

 

Observação: algumas vezes o «present continuous» usa-se em vez de um futuro:

 

I’m coming tomorrow

Venho (virei) amanhã.

 

I’m going to the cinema

Vou (irei) ao cinema

 

I’m leaving tonight for Scotland

Parto (partirei) para a Escócia esta noite.

 

I’m staying here till Saturday

Fico (ficarei) aqui até sábado

 

 

«The Past Continuous»

(UE pA:st kEn´tinjuEz)

 

Exemplos:

 

She was having tea, when I saw her

Ela estava a tomar chá, quando a vi

 

I was being foolish, just now

Eu estava a ser tolo, há pouco

 

They were playing when I called them

Eles estavam a brincar quando os chamei

 

He was singing, so he didn’t hear me

Ele estava a cantar, por isso não me ouviu

 

I forgot what you were saying

Eu esqueci-me do que estavas a dizer

 

Let me see what you were doing

Deixa-me ver o que estavas a fazer

 

«past continuous» forma-se com o «simple past» do verbo «to be» e o «particípio presente» do verbo que se quer conjugar.

 

 

Uso do «Past-Continuous»

 

Uma ação expressa pelo «Past-Continuous» está quase sempre ligada a outra ação, porque esta forma verbal refere-se a um facto que acontecia quando outro se passou.

 

É semelhante ao nosso pretérito imperfeito do indicativo, porque se refere ao presente no passado.

 

 

Formas Interrogativa, Negativa

e Interrogativa-Negativa

 

 

Were you sleeping?

Estavas a dormir?

No, I wasn’t (sleeping)

 

 

Was he working in your firm?

Ele estava a trabalhar (trabalhava) na tua firma?

No, he wasn’t (working)

 

 

Were they shouting?

Eles estavam a gritar?

No, they weren’t (shouting)

 

 

Was I exaggerating?

Eu estava a exagerar?

No, you weren’t (exaggerating)

 

 

Interrogativa-Negativa

 

Wasn’t I telling you that?

Eu não te dizia (estava a dizer) isso?

 

Wasn’t she insulting me?

Ela não estava a insultar-me?

 

Weren’t they lying?

Eles não estavam a mentir?

 

Weren’t you reading aloud?

Não estavas a ler alto?

 

Wasn’t it raining this morning?

Não estava a chover esta manhã?

 

Wasn’t he saluting you?

Ele não estava a cumprimentar-te?

«The Future Continuous»

(UE ´fju:t1E kEn´tinjuEs)

 

Exemplos:

 

Next Sunday at this time I shall be playing tennis

No próximo domingo, a esta hora, estarei a jogar o ténis

 

Tomorrow morning you’ll be working again

Amanhã de manhã estarás a trabalhar novamente

 

In an hour he’ll be sleeping soundly

Dentro de uma hora, ele estará a dormir profundamente

 

At 8 o’clock they’ll be having dinner

Às oito horas eles estarão a jantar

 

In a month’s time we’ll be sitting for our exam

Dentro de um mês estaremos a fazer o nosso exame

 

«future continuous» forma-se com o simple future do verbo «to be» e o particípio presente do verbo principal.  

 

 

Uso do «Future Continuous»

 

«future continuous» exprime o presente no futuro, indica uma ação que estará a passar-se numa determinada altura no futuro.

 

 

Algumas vezes, a ação pode não ter o sentido de uma ação contínua.

 

I shall be seeing you soon

Ver-te-ei brevemente

 

He’ll be going out presently

Ele vai sair daqui a pouco

 

Frases como estas exprimem um futuro simples e denotam uma espécie de antecipação de pensamento. A pessoa que fala está a pensar na ocasião em que a ação se vai passar porque sabe que ela vai acontecer.

 

 

Forma interrogativa

 

Will you be working tomorrow?

Trabalhas amanhã?

 

Shall I be seeing you soon?

Ver-te-ei brevemente?

 

Will they be listening to you?

Eles estarão a ouvir-te?

 

 

 

Forma negativa

 

No, I shan’t (be working)

No, I won’t (be working)

 

No, you shan’t (be seeing me)

No, You won’t (be seeing me)

 

No, they shan’t (be listening to me)

No, they won’t (be listening to me)

 

 

 

Forma interrogativa- negativa

 

Won’t they be working at that time?

Eles não estarão a trabalhar a essa hora?

 

Won’t it still be raining in ten minutes?

Daqui a dez minutos não estará ainda a chover?

 

Shan’t I be seeing you for some time?

Não te verei durante algum tempo?

 

Shan’t we be playing bridge next week?

Não jogaremos bridge na próxima semana?

 

 

A progressiva de to go seguida do verbo no infinito para exprimir o futuro

 

Esta construção tem paralelo em português na forma perifrástica com o verbo «ir».

(perifrástica – tipo de conjugação que consta de um verbo auxiliar que indica o tempo, e o verbo principal, no gerúndio ou no infinito, que exprime a ação que se realiza)

 

 

Exemplos:

 

I’m going to buy that book

Vou comprar aquele livro

 

I’m not going to eat anything

Não vou comer nada

 

Aren’t you going to sleep?

Não vais dormir?

 

He isn’t going to play with me

Ele não vai jogar comigo

 

(I’m going – present continuous de to go)(futuro próximo)

Na linguagem de todos os dias, esta forma de futuro é muito vulgar, sobretudo quando a pessoa que fala se refere a um futuro muito próximo.

 

Nota: Este futuro não se usa com o verbo «to go» para evitar a repetição «I’m going to go»Nem com o verbo «to come» para evitar a contradição «I’m going to come». A forma progressiva simples destes verbos pode substituir o futuro:

 

I’m going to the cinema

Vou ao cinema

 

I’m coming here tomorrow

Venho cá amanhã

 

Note-se que em português também não se diz «eu vou ir» nem «eu vou vir»

 

 

Verbos que não se usam na forma «progressiva ou contínua»

 

Os verbos que não designam ações que se podem medir em tempo não se usam senão excepcionalmente na forma progressiva, como é natural, porque esta forma refere-se a uma ação que ainda não terminou numa dada altura

(I am having..., he is being..., I am studying..., They are sitting..., she is drinking…, she was having…, I was being…, I shall be seeing…)

 

 

Os mais importantes são:

 

To believe

acreditar

To belong

pertencer

To detest

detestar

To deserve

merecer

To contain

conter

To possess

possuir

To result

resultar

To signify

significar

To understand

perceber

To seem

parecer

To love

amar

To know

saber

To equal

igualar

To consist

consistir

To matter

ter importância, importar

To prefer

preferir

To recognize

reconhecer

To resemble

assemelhar-se

To hate

odiar

 

 

Outros verbos há que podem ser tomados em duas aceções (aceção – sentido em que se toma uma palavra ou frase, interpretação): podem referir-se a um facto independentemente de qualquer questão de tempo, ou podem exprimir um processo lento no decorrer de uma ação.

 

I forget your name (1)

Não me lembro do seu nome

 

I’m forgetting what I learnt at school

Estou a esquecer-me do que aprendi na escola

 

(1)   Não se poderia dizer «I’m forgetting your name», porque a pessoa que fala ou se lembra do nome ou se esqueceu dele, não pode «estar a esquecer-se de um nome».

 

Outros verbos deste tipo são:

 

To be

ser ou estar

To find

encontrar

To see

ver

To smell

cheirar

To think

pensar

To taste

provar

To hear

ouvir

To mind

importar-se (com)

To suppose

supor

To imagine

imaginar

To feel

sentir

To trust

confiar

Etc.

(Ainda por corrigir)

«The Perfect Form»

(UE ´pE:fikt f#:m)

 

«The Present Perfect»

(UE ´preznt ´pE:fikt)

 

 

Exemplos do grupo A

 

I have just received a letter from my brother

Recebi agora mesmo (acabo de receber) uma carta do meu irmão

 

She has invited me for lunch today

Ela convidou-me para almoçar hoje

 

We have now made a mistake

Fizemos agora um erro

 

They have just answered my question

Eles acabam de responder à minha pergunta

 

I see that you have had many letters

Vejo que tiveste (agora, há pouco) muitas cartas

 

He has just been here

(to be, was, been)

Ele esteve aqui agora mesmo

 

Exemplos do grupo B

 

You have had a lot of work there

Tiveste (ou tens tido) muito trabalho lá

 

I have enjoyed all his books

Gostei (ou tenho gostado) de todos os livros dele

 

We have spent much money here

Temos gasto (ou gastámos) muito dinheiro aqui

 

I have been to France several times

Estive (ou tenho estado) em França várias vezes

 

 

«present perfect» é formado com o simple present do verbo to have e o participio passado (ex: gone é o particípio passado do verbo to go: to go, went, gone) do verbo que se quer conjugar.

 

Para usarmos o «present perfect» necessitamos de conhecer o particípio passado do verbo principal, e como este não se pode formar do infinito (a não ser quando se trata dos verbos fracos em ...ed) temos de consultar a tabela dos verbos fortes, fracos, irregulares e mistos, quando o dicionário não nos der a forma do particípio.

 

O verbo «to have» pode contrair-se com o sujeito como nas seguintes frases:

 

I’ve (I have) seen him

(aiv si:n him)

(to see, saw, seen)

Eu vi-o

 

We’ve (we have) made a mistake

(wi:v meid E mis´teik)

Fizemos um erro

 

He’s (he has) gone

(hi:z g#n)

(to go, went, gone)

Ele foi-se embora

 

Na chamada forma enfática (empolada, com ênfase, afetada) nunca se usam as contrações mas sim as formas completas. Estas são também as preferidas na linguagem oral cuidada e linguagem literária.

 

 

Uso do «Present Perfect»

 

O grupo A dos exemplos que apresentámos mostra que o «present perfect» expressa uma ação passada mas bastante recente. Se os advérbios «just» and «just now» não o indicassem, bastaria a forma do «present perfect» para no-lo dizer.

 

A diferença entre o «present perfect» e o «simple past» está em que o primeiro nos dá automaticamente uma ideia acerca da ocasião em que a ação ocorreu, ao passo que o segundo indica apenas que a ação já passou.

 

 

«simple past» pode usar-se com qualquer advérbio de tempo, ao passo que o «present perfect» só se pode empregar com expressões de tempo que indiquem tempo recente.

 

Não se poderia dizer «I’ve seen him last week»; teria de se dizer «I saw him last week» (eu vi-o a semana passada)

 

O grupo B dos exemplos apresentados mostra que o «present perfect» pode corresponder ao nosso perfeito composto, indicando uma ação contínua que começou no passado mas que se prolonga até ao momento presente (we have spent much money here) ou uma ação que se repetiu muitas vezes no passado e se pode vir a repetir no futuro (I have been to France several times)

 

 

 

Forma interrogativa

 

Have you finished your work?

(Já) acabaste o teu trabalho?

 

Has the post man been already?

O correio já chegou?

 

Have they been in the garden?

Eles têm estado (já estiveram) no jardim?

 

Has she asked for her milk?

Ela já pediu o leite?

 

Forma negativa

 

No, I haven’t (finished it)

 

No, he hasn’t (been)

 

No, they haven’t (been…)

 

No, she hasn’t (asked…)

 

 

Forma interrogativa-negativa

 

Haven’t they seen you yet?

Eles ainda não te viram?

 

Hasn’t she told you the news?

Ela (ainda) não te deu a notícia?

 

Haven’t I paid for everything?

Eu não paguei (já) tudo?

 

Haven’t you heard that noise?

Não ouviste (agora mesmo) aquele ruído?

 

Hasn’t he been out today?

Ele não saiu (não tem estado fora) hoje?

 

He’s been a good boy, hasn’t he?

Ele tem sido bom rapaz (tem-se portado bem) não tem? (não é verdade?)

 

They have been nice to us, haven’t they?

Eles têm sido simpáticos para nós, não têm? (não é verdade?)

 

Como se vê nos exemplos as formas do verbo «to have» podem contrair-se com a partícula «not», dando «hasn’t» (h"znt) e «haven’t» (´h"vnt). Estas contrações nunca ocorrem na forma enfática. Na linguagem oral cuidada e na literária preferem-se as formas completas, isto é, não contractas (ver «Verbo to have»).

 

 

Sobretudo em questão de perguntas, é necessário ter muita cautela com respeito à escolha entre o «simple past» e o «present perfect». Sempre que em português se possa usar o verbo acompanhado do advérbio «já», a frase correspondente em Inglês deve ser formada com o «present perfect».

 

Ex: Já viste o meu vestido novo?

Have you seen my new dress?

(Pres. Perfect)

 

 

«present perfect» informa-nos sobre a ocorrência de um facto que era esperado. No exemplo que acabamos de apresentar, a pessoa que fala esperava que a outra visse o vestido mais tarde ou mais cedo e não fez mais do que perguntar se ela  o tinha visto, isto é, se esse facto  tinha ocorrido. Note-se a diferença entre a frase de cima e a seguinte:

 

Viste o desastre?

Did you see the accident? (simple past)

 

Aqui pergunta-se apenas se um determinado facto ocorreu ou não.

 

 

Não se perguntaria, por exemplo, em circunstâncias normais:

 

Did you have your breakfast?

Tomaste o pequeno almoço?

 

Mas:

Have you had your breakfast?

 

Porque se parte do princípio que todas as pessoas costumam tomar o pequeno almoço.

(Como todas as pessoas tomam o pequeno almoço faz-se a pergunta deste modo: Já tomaste…)

 

 

Comparem-se as seguintes frases:

 

Have you done your homework? –  fizeste o teu trabalho? Já o fizeste?

 

Did you do your homework? – Fizeste o teu trabalho? Fizeste-o ou não?

 

Have you bought the tickets? –  compraste os bilhetes? Já os compraste?

 

Did you buy the tickets? – Compraste os bilhetes?  Compraste-os ou não?  Compraste-os ou deram-tos?

 

 

«The Past Perfect ou Pluperfect»

(UE pA:st ´pE:fikt #: ´plu:´pE:fikt)

 

Exemplos:

 

I had met John when I saw you

Eu tinha encontrado o João quando te vi

 

He told me he had heard the news

Ele disse-me que tinha ouvido a notícia

 

 I thought they had been there before  

(to be, was, been)

Eu pensava que eles lá tinham estado (antes)

 

We had given him enough money, so we gave him no more

Nós tínhamos-lhe dado bastante dinheiro, por isso não lhe demos mais

 

«past perfect» forma-se com o «simple past» do verbo to have e o «particípio passado»  do verbo que se quer conjugar. (o particípio passado do verbo write é written: to write, wrote, written)

 

Algumas vezes a forma «had» aparece contraída com o sujeito:

I’d (ai dwritten the letter when I received his.  

(to write, wrote, written)

Eu tinha escrito a carta quando recebi a dele

 

She’d (1i d) fallen before I could get hold of her arm.

  (to fall, fell, fallen)

Ela tinha caído antes que eu lhe pudesse segurar o braço

 

 

Uso do Past Perfect

 

«past perfect» expressa um passado com referência a outro passado, isto é, indica que um facto já tinha ocorrido quando outro se deu.

 

Este tempo corresponde exatamente ao nosso pretérito mais que perfeito composto: eu tinha ido, tu tinhas feito, etc.

 

 

Forma interrogativa

 

Had anybody told you anything?

Alguém te tinha dito alguma coisa?

 

Had she seen it?

Ela tinha visto isso?

 

 

 

Forma negativa

 

No, nobody had (told me anything)

 

No, she hadn’t (seen it)

 

 

 

Forma interrogativa-negativa

 

Hadn’t you seen it before?

Não o tinha visto antes?

 

Hadn’t they warned you about it?

Eles não te tinham prevenido disso?

 

Hadn’t we often been here?

Não tínhamos estado aqui muitas vezes?

 

 

«The Future Perfect»

(UE ´fju:t1E ´pE:fikt)

 

In a year’s time I shall have earned three hundred pounds.

Dentro de um ano terei ganho trezentas libras

 

By next week you’ll have finished your work.

Na próxima semana hás-de ter acabado o teu trabalho

 

By that time they’ll have spent all their fortune.

Nessa altura, eles hão-de ter gasto toda a fortuna.

 

 

«future perfect» forma-se com o «simple future» do verbo to have e o «particípio passado» do verbo que se quer conjugar.

 

Shall e will podem abreviar-se ou contrair-se com o sujeito, como noutros casos.

 

 

Uso do «Future Perfect»

 

«future perfect» está sempre ligado a uma expressão adverbial de tempo e indica uma ação que terá sido completada num momento futuro, no momento indicado pelo advérbio de tempo. Corresponde exatamente ao nosso futuro perfeito.

 

 

Forma interrogativa

 

Will you have finished writing by six o’clock?

Terás acabado de escrever às seis horas?

 

Will she have rested enough by now?

Ela já terá descansado o suficiente (a estas horas)?

 

Forma negativa

 

No, I shan’t (I shall not have finished...)

 

No, she won’t (she will not have rested…)

 

Forma interrogativa-negativa

 

Won’t  you have seen all you want in a week?

Não terás visto tudo que queres numa semana?

 

Won’t they have paid all their debts by then?

Eles não terão pago todas as dívidas, nessa altura?

 

«future perfect» usa-se muito pouco nestas três formas porque a construção se torna um bocado longa e há outras maneiras mais práticas de fazer as mesmas perguntas e negações.

 

(Ainda por corrigir)

 

«The Perfect-Continuous Form»

(UE ´pE:fikt-kEn´tinjuEs f#:m)

 

 

«The Present Perfect-Continuous»

(UE ´preznt ´pE:fikt-kEn´tinjuEs)

 

 

Exemplos:

 

I have been reading an interesting novel

Eu tenho estado a ler um romance interessante

 

She has been singing all the morning

Ela tem estado a cantar toda a manhã

 

They have been asking for you

Eles têm estado a perguntar por si

 

You have been playing cards, I bet

Tu tens estado a jogar cartas, aposto

 

You have been helping me a lot

Tu tens estado a ajudar-me bastante

 

He has been working in the office

Ele tem estado a trabalhar no escritório (repartição, etc.)

 

«present perfect-continuous» forma-se com o present perfect do verbo to be e o particípio presente do verbo que se quer conjugar.

 

O verbo «to have» (que faz parte do present perfect do verbo to be) pode aparecer contraído com o sujeito em formas como: I’ve been reading, they’ve been asking, she’s been singing, etc.

 

 

Uso do «Present Perfect-Continuous»

 

Este tempo indica uma ação contínua que começou no passado e se prolonga até ao presente, podendo ter terminado mesmo antes do momento em que se fala ou prolongar-se ainda pelo futuro isto é: continuar depois do momento em que se fala.

 

É neste ponto que o «present perfect continuous» difere do «present perfect». Este último indica que a ação terminou já no momento em que se fala, não se prolonga pelo futuro.

 

 

Quando se diz por exemplo: «I’ve read the newspaper» a leitura pode ter terminado mesmo antes do momento em que se fala, mas não continua depois. Mas a frase: «I’ve been reading the newspaper» pode significar que a leitura terminou no momento em que se fala ou que continuará depois.

 

Forma interrogativa

 

Have you been studying?

Tens estado a estudar?

 

Has she been crying?

Ela tem estado a chorar?

 

Have they been fighting?

Eles têm estado a lutar?

 

Forma negativa

 

No, I haven’t (been studying)

 

No, she hasn’t (been crying)

 

No, they haven’t (been fighting)

 

Forma interrogativa-negativa

 

Haven’t you been sleeping?

Não tens estado a dormir?

 

Hasn’t he been working?

Ele não tem estado a trabalhar?

 

Haven’t I been helping you?

Eu não te tenho estado a ajudar?

 

Haven’t they been playing?

Eles não têm estado a brincar?

 

 

«The Past Perfect-Continuous»

(UE pA:st ´pE:fikt-kEn´tinjuEs)

 

Exemplos:

 

I told him I had been waiting for two hours

Disse-lhe que tinha estado à espera durante duas horas

 

I asked her if she had been speaking with you

Perguntei-lhe se ela tinha estado a falar contigo

 

I wanted to know what he had been doing

Eu queria saber o que ele tinha estado a fazer

 

They told me they had been travelling

Eles disseram-me que tinham andado a viajar

 

I thought I had been working for nothing

Eu pensei que tinha estado a trabalhar para nada

 

He believed he had been seeing ghosts

Ele acreditou que tinha estado a ver fantasmas

 

«past perfect continuous» forma-se com o «past perfect» do verbo to be e o particípio presente do verbo que se quer conjugar.

Como noutros tempos verbais, o verbo «to have» pode contrair-se com o sujeito: I’d been workinghe’d been singing, etc

 

 

Uso do «Past Perfect-Continuous»

 

Este tempo indica uma ação contínua que começou no passado e terminou também num momento já passado.

 

Uma oração (oração – palavra ou grupo de palavras dispostas segundo as regras gramaticais que formam sentido completo, proposição, frase) em que entre este tempo pede automaticamente outra com o verbo também num tempo passado, porque, sem ela, a frase ficaria incompleta. As frases I wrote many letters e I have written many letters têm sentido completo, mas, se disséssemos apenas I had written many letters ou I had been writing many lettersos ouvintes ficariam à espera de que completássemos as frases com uma expressão de tempo que indicasse quando é que se tinham escrito as cartas.

 

Forma Interrogativa,

Negativa e

Interrogativa-Negativa

 

What had you been doing before I saw you?

O que é que tinhas estado a fazer antes de eu te ver?

 

I hadn’t been doing anything special

Não tinha estado a fazer nada de especial

 

 

 

Hadn’t you been crying when I went  to your room?

Tu não tinhas estado a chorar quando fui ao teu quarto?

 

No, I hadn’t been crying

 

 

 

Hadn’t they been speaking about me when I came in?

Eles não tinham estado a falar de mim quando eu entrei?

 

No, they hadn’t been speaking about you

 

 

 

Had you been working all that time?

Tu tinhas estado a trabalhar todo esse tempo?

 

No, I hadn’ (been working…)

 

 

«past perfect-continuous» usa-se pouco nas formas interrogatina, negativa e interrogativa-negativa. Substitui-se muitas vezes pelo «past continuous»:

 

 

Were you crying when I went to your room?

Estavas a chorar quando fui ao teu quarto?

 

Weren’t they speaking about me when I came in?

Eles não estavam a falar de mim quando eu entrei?

 

Em inglês, evitam-se os tempos longos, às vezes com sacrifício da exatidão de sentido

 

 

 

«Future Perfect-Continuous»

(´fju:t1E ´pE:fikt-kEn´tinjuEs)

 

 

Next month I shall have been working for this firm for two years

No mês que vem eu terei estado a trabalhar para esta firma há 2 anos.   (Faz dois anos no mês que vem que eu trabalho para esta firma)

 

«future perfect-continuous»  forma-se com o «future perfect» do verbo to be e o particípio presente do verbo que se quer conjugar.

 

 

Este tempo usa-se muito pouco e somente em contextos especiais, como se vê pelo exemplo.

 

O mesmo se pode dizer das formas interrogativa, negativa e interrogativa-negativa, porque ainda representam ideias mais complicadas.

 

 Praticamente não se usam.

 

(Ainda por conferir)

 

Passive Voice – Voz Passiva

(´p"siv v#is)

 

Indicative Mood – Modo Indicativo

(in´dikEtiv mu:d)

 

 

Voz ativa: é como se denomina a flexão verbal que indica que o sujeito pratica ou participa da ação denotada pelo verbo,dá destaqueé quem pratica a ação (agente). Não possui verbo ser, nem pronome "se".

 

Voz passiva: indica que a ação expressa pelo verbo é recebida pelo sujeito.

 

Voz é a categoria verbal da qual se marca a relação entre o verbo e seu sujeito. Essa relação pode ser de atividadepassividade ou ambas.

 

voz activa significação dos verbos transitivos que indica que a acção é praticada pelo sujeito da frase

 

voz passiva conjugação dos verbos transitivos que indica que a acção é sofrida pelo sujeito da frase (oração)

 

 

voz passiva em inglês forma-se exatamente como em português, quer dizer, com o auxiliar ‘to be’ (ser) e o particípio passado do verbo principal.

 

(a.) Voz ativa:

John made this box

O joão fez esta caixa

 

(p.) Voz passiva:

This box was made by John

Esta caixa foi feita pelo joão

 

 

(a.) Mary wrote that letter

A Maria escreveu aquela carta

 

(p.) That letter was written by Mary

Aquela carta foi escrita pela Maria

 

(Leading forms:   Infinitive - write,   simple past - wrote,   Past Participle - written)

(Leading – mais importante, principal, importante)

 

(a.) His family adores him

A família dele adora-o

 

(p.) He is adored by his family

Ele é adorado pela família

 

(a.) Three doctors are examining the patient

Estão três médicos a examinar o doente

 

(p.) The patient is being examined by three doctors

O doente está a ser examinado por três médicos

 

(a.) Somebody was watching me

Alguém me estava a observar

 

(p.) was being watched by somebody

Eu estava a ser observado por alguém

 

(a.) We have sent an invitation to each member

Mandámos um convite a cada sócio

 

(p.) An invitation has been sent (by us) to each member

Foi mandado um convite a cada sócio (por nós)

 

(a.) They had informed me about the matter

Eles tinham-me informado do assunto

 

(p.) had been informed (by them) about the matter

Eu tinha sido informado (por eles) do assunto

 

Como se vê, a correspondência com o português é exata:

 

1 – O verbo «to be» usa-se no mesmo tempo e modo em que estava o verbo principal na voz ativa;

 

2 – Do verbo principal, usa-se apenas o particípio passado (Ex: Past Participle – written).

 

3 – O sujeito da voz ativa passa para agente da voz passiva(agente - pessoa que pratica uma ação).

 

4 – O complemento direto na voz ativa passa para o sujeito da voz passiva.

 

■ ■ ■

 

 (complemento directo - palavra ou expressão que completa o sentido de um verbo, palavra ou palavras que designam o objeto sobre que recai a ação do verbo)

(Para descobrirmos o complemento direto faz-se a seguinte pergunta ao verbo: o que? Ex: comprou o quê? Comeu o quê? Alugou o quê?) (Se o verbo não conseguir responder à pergunta: «o que» é porque a frase não tem complemento direto)

(Passiva – conjugação dos verbos transitivos que indica que a ação é sofrida pelo sujeito da frase, voz passiva)

(Verbo transitivo – diz-se do verbo que tem complemento direto ou complemento indireto ou ambos.)

 

■■■

 

Nem todos os tempos da voz ativa são usados na passiva. Como na conjugação inglesa abundam tempos compostos e a construção da voz passiva ainda é mais complicada do que a da voz ativa a voz passiva usa-se apenas nos tempos mais simples.

 

Existe ainda outra razão para não se usarem todos os tempos da voz passiva. É que, quando se mudam alguns tempos da forma contínua para a passiva, o particípio presente do verbo «to be» fica junto ao particípio passado do mesmo verbo (been being) e, noutros tempos, o infinito fica junto ao particípio presente (be being):

 

(a.) We have been hearing that noise all day

Temos estado a ouvir aquele barulho todo o dia

 

(p.) That noise has been being heard by us all day

Aquele barulho tem estado a ser ouvido por nós todo o dia

 

(a.) shall be finishing this job very soon

Eu estarei a terminar esta tarefa muito breve

 

(p.) This job will (shall) be being finished by me very soon

Esta tarefa estará a ser terminada por mim muito breve

 

Como se vê, não só os tempos dos verbos se tornam muito longos como apresentam cacofonias desagradáveis. (Cacofonia – som desagradável)

 

 

Os tempos que não se usam na voz passiva são:

 

a) «future continuous»I shall be being heard

Estarei a ser ouvido

 

b) «present perfect-continuous»I have been being heard

Tenho estado a ser ouvido

 

c) «past perfect-continuous»I had been being heard

Tinha estado a ser ouvido

 

d) «future perfect-continuous»I shall have been being heard

Eu terei estado a ser ouvido

 

 

Exemplos dos Tempos que se Usam na Voz Passiva

 

Interrogativa, Negativa e

 Interrogativa-Negativa

 

«Simple Present»

 

Theatre tickets are sold in that shop

Vendem-se (são vendidos) bilhetes de teatro naquela loja

 

Are theatre tickets sold in that shop?

 

Theatre tickets aren’t (are not) sold in that shop

 

Are theatre tickets not sold in that shop?

Aren’t theatre tickets sold in that shop?

 

 

«Simple Past»

 

These books were ordered by John

Estes livros foram encomendados pelo João

 

Were these books ordered by John?

 

These books weren’t (were not) ordered by John

 

Were these books not ordered by John?

Weren’t these books ordered by John?

 

 

«Simple Future»

 

You will be called when you are needed

Tu serás chamado quando fores preciso

 

Will you be called when you are needed?

 

You won’t (will not) be called when you are needed

 

Will you not be called when you are needed?

Won’t you be called when you are needed?

 

«Present Perfect»

 

He has been sent to the country

Ele foi mandado para a província

 

Has he been sent to the country?

 

He hasn’t (has not) been sent to the country

 

Has he not been sent to the country?

Hasn’t he been sent to the country?

 

«Past Perfect»

 

Thet had been seen at the theatre

Eles tinham sido vistos no teatro

 

Had they been seen at the theatre?

 

They hadn’t (had not) been seen at the theatre

 

Hadn’t they been seen at the theatre?

Had they not been seen at the theatre?

(esta frase não está na gramática!! Porquê?)

 

«Future Perfect»

 

These goods will have been sold on Thursday

Estes artigos terão sido vendidos na quinta-feira

 

Will these goods have been sold on Thursday?

 

These goods won’t (will not) have been sold on Thursday

 

Will these goods not have been sold on Thursday?

Won’t these goods have been sold on Thursday?

 

 

«Present Continuous»

 

Your sister is being treated by the best doctors

A tua irmã está sendo tratada pelos melhores médicos

 

Is your sister being treated by the best doctors?

 

Your sister isn’t (is not) being treated by the best doctors

 

Is your sister not being treated by the best doctors?

Isn’t your sister being treated by the best doctors?

 

«Past Continuous»

 

The thief was being followed by the police

O ladrão estava a ser seguido pela polícia

 

Was the thief being followed by the police?

 

The thief wasn’t  (was not) being followed by the police

 

Was the thief not being followed by the police?

Wasn’t the thief being followed by the police?

 

 

Como se vê na forma interrogativa basta fazer-se a inversão do sujeito com o verbo auxiliar. Na forma negativa, os verbos auxiliares podem atrair o advérbio «not» contraindo-se com ele. Esta forma contracta é a mais usada.

 

 

Emprego da Voz Passiva

 

A voz passiva emprega-se muito mais frequentemente em inglês do que em português.

 

Sempre que não interessa mencionar quem pratica a ação, usa-se em inglês a voz passiva.

 

Assim, nos títulos de artigos em periódicos e nos letreiros que se afixam em edifícios para informação do público, a voz passiva aparece muitas vezes onde paralelamente se usaria em português a voz ativa com «se» (partícula apassivante):

(apassivante/apassivar – pôr na voz passiva) (partícula apassivante, ou seja, indica a voz passiva «vendem-se apartamentos»

 

 

Exemplos:

 

English spoken

(English is spoken here)

Aqui fala-se inglês

(voz passiva, sintética ou pronominal)

 

 

Rain expected for tomorrow

(rain is expected)

(Espera-se chuva para amanhã)

 

 

Post-cards sold here

(Post-cards are sold here)

Aqui vendem-se postais

 

 

Rooms let

(Rooms are let)

Alugam-se quartos

to let – alugar, arrendar (deixar, permitir)

 

 

Mesmo fora do âmbito da linguagem dos anúncios, a voz passiva usa-se constantemente em inglês na linguagem de todos os dias, nas mesmas circunstâncias em que se usa em português a voz ativa com «se»:

 

Exemplos:

 

Isso não se faz

That isn’t done

 

Isto acaba-se num instante (acabar-se-á)

This will soon be finished

 

Números esquecem-se facilmente

Figures are easily forgotten

 

Este pode vender-se por bom preço

This one can be sold for a good sum.

 

Não é necessário aparecer a partícula apassivante em português para se empregar a voz passiva, em casos paralelos, em inglês. Basta que não interesse, de momento, mencionar quem praticou a ação:

 

 

Mataram o governador!

The governor was killed!

 

 

Roubaram o automóvel do meu tio

My uncle’s car was stolen.

 

Nota: Também se poderia dizer nestes dois casos «They have killed the governor» e «They have stolen my uncle’s car» mas, nas frases acima, dá-se maior relevo à ação. O emprego de «They» denota uma certa intenção da parte de quem fala com respeito à autoria da ação praticada. Empregando-se a voz passiva, dá-se todo o relevo à natureza da ação praticada e não à sua autoria.

 

Passiva idiomática

 

(Usos Especiais da Voz Passiva em Inglês)

 

 

Quando temos de lidar com uma frase e descobrir se tem ou não tem complemento direto e indireto fazemos duas perguntas ao verbo dessa frase:

Para, numa frase, se descobrir o complemento direto faz-se a pergunta ao verbo: «o que».

Para se descobrir o complemento indireto, numa frase, faz-se a pergunta ao verbo: «a quem».

Exemplos

Qual o complemento direto desta frase: «Contruí uma casa». Fazendo a pergunta «o que» temos a resposta: Contruí o quê? Uma casa. Uma casa será, portanto, o COMPLEMENTO DIRETO.

Qual o complemento indireto desta frase: «Dou dinheiro aos pobres». Fazendo a pergunta «a quem» temos a resposta: Dou dinheiro a quem? Aos pobres. Aos pobres será, portanto o COMPLEMENTO INDIRETO.

Assim, sempre que tivermos que lidar com o complemento direto ou indireto, de uma frase, precisamos de nos lembrar das duas perguntas a fazer ao verbo dessa mesma frase.

Na frase: «Eu dou dinheiro aos pobres» o complemento direto é «dinheiro» e o complemento indireto é «aos pobres». Dou «o quê» e dou «a quem».

É importante.

 

1 – Em inglês o complemento indirecto da voz ativa pode passar para sujeito da voz passivaEx.:

 

My father gave me a present

Meu pai deu-me um presente

(Deu um presente a quem? Deu a mim – compl. indireto)

I was given a present by my father

 

They asked me many questions

Eles fizeram-me muitas perguntas

I was asked many questions (by them)

 

Somebody has shown me that before

Alguém já me mostrou isso

I have been shown that before (by somebody)

 

They are constantly telling me to go

Eles estão sempre a dizer-me que vá

I’m constantly being told to go

 

 

As traduções portuguesas têm de ser as mesmas para os dois casos – voz ativa e voz passiva.

 

 

Esta construção usa-se muito com verbos como to give, to tell, to show, to offer, to ask, etc., que pedem complemento indirecto.

 

2 – O complemento de uma preposição na voz ativa pode passar para sujeito na voz passiva: Ex.:

 

They looked after him very well

Eles trataram dele muito bem

He was very well looked after

 

We must send for the witness

Temos de mandar chamar a testemunha

The witness must be sent for

 

We shall do away with it

Nós vamos acabar com isso

It shall be done away with

 

They will see to it

Eles hão-de tomar conta disso

It will be seen to

 

A razão desta construção é que as preposições empregadas estão intimamente ligadas ao verbo e formam com ele sentidos especiais. Por exemplo, ‘to look’ isoladamente significa «olhar» mas ‘to look after’ significa «tratar», «cuidar de». Se esquecermos que o verbo é composto de duas palavras e pensarmos apenas no sentido, compreenderemos facilmente por que razão o complemento da preposição (melhor, da partícula adverbial) pode servir de sujeito na voz passiva. À construção da voz passiva apresentada nos parágrafos 1) e 2) chama-se «passiva idiomática».

 

3 – O verbo «to get» substitui algumas vezes o verbo «to be» como auxiliar da passiva: Ex.:

 

 

They get paid at the end of the week

Eles são pagos no fim da semana

Pagam-lhes no fim da semana

 

My skirt got caught in the machine

A minha saia prendeu-se na máquina

 

(Por corrigir)

Paradigma dos Tempos da Voz Passiva - Modo Indicativo

Verbo: to be called (ser chamado)

(Paradigma - modelo de conjugação, exemplo típico de algo, modelo, norma)

 

 

The Simple Present

 

I am called

You are called

He, she it is called

We are called

You are called

They are called

 

 

The Simple Past

 

I was called

You were called

He, she, it was called

We were called

You were called

They were called

 

 

The Simple Future

 

I shall be called

You will be called

He, she, it will be called

We shall be called

You will be called

They will be called

 

 

The Present Continuous

 

I am being called

You are being called

He, she, it is being called

we are being called

You are being called

They are being called

 

 

The Past Continuous

 

I was being called

You were being called

He, she, it was being called

We were being called

You were being called

They were being called

 

 

The Future Continuous

Não se usa

 

 

The Present Perfect

 

I have been called

You have been called

He, she, it has been called

We have been callled

You have been called

They have been called

 

 

The Past Perfect

 

I had been called

You had been called

He, she, it had been called

We had been called

You had been called

They had been called

 

 

The Future Perfect

 

I shall have been called

You will have been called

He, she, it will have been called

We shall have been called

You will have been called

They will have been called

 

 

The Present Perfect-Continuous

The Past Perfect-Continuous

The Future Perfect-Continuous

Não se usam

 

 

 

Notas: - Nos tempos do futuro, há a considerar os empregos variáveis de shall e will (ver «Emprego de Shall e Will» - Verbos Auxiliares de Modo)

Para o estudo do condicional, consultem-se os «Verbos Defetivos» Should e Would - alínea 2

(Ainda por corrigir)

 

VERBOS DEFETIVOS

Defective Verbs

(di´fektiv vE:bz)

 

Os verbos que vamos tratar chamam-se verbos defetivos ou finitos anómalos («anomalous finites» - Palmer), porque lhes faltam muitas formas de conjugação. De facto, só têm presente e pretérito. Também são chamados «verbos auxiliares de modo», porque se empregam como auxiliares em construções especiais. As suas formas são as seguintes:

 

Forma do Presente

(Present Form)

Shall (1"l), (1El), (1l)

Will (wil), (l)

Can (k"n), (kEn)

May (mei)

Must (m8st), (mEst)

Ought (#:t)

 

Forma do Pretérito

(Past Form)

Should (1ud), (1Ed)

Would (wud), (d)

Could (kud), (kEd)

Might (mait)

---

---

 

As suas traduções são de certo modo variáveis, razão por que as daremos por meio de exemplos.

Alguns destes verbos apresentam formas fonéticas fortes e fracas. As fortes (as primeiras transcritas fonéticamente) empregam-se sempre que se pretende dar ênfase ao verbo (forma enfática), ou na linguagem oral cuidada e na literária. Estes verbos só têm presente e pretérito, com excepção de «must» e «ought», que não possuem forma de pretérito. Não se empregam com outros auxiliares, sendo substituídos por outras expressões nos tempos do futuro, condicional e outros tempos compostos. Nenhum destes verbos tem particípio nem infinitonão se deve dizer «o verbo to shall»«o verbo to can», etc., mas sim «o verbo shall, can», etc.

 

Vejamos primeiro as suas caraterísticas comuns para, em seguida, estudarmos isoladamente os empregos e significados de cada um.

 

 

Ex.:

 

Em frases afirmativas, interrogativas, negativas e interrogativas-negativas

 

He shall go

Ele irá

Shall he go?

He shall not (he shan’t) go

Shall he not (shan’t he) go?

 

He will do it

Ele fará isso

Will he do it?

He will not (he won’t) do it

Will he not (won’t he) do it?

 

She can write

Ela pode (sabe) escrever

Can she write?

She cannot (she can’t) write

Can she not (can’t she) write?

 

He may come

Ele pode vir

May he come?

He may not come

May he not come?

 

She must pay

Ela tem de pagar

Must she pay?

She must not (mustn’t) pay

Must she not (mustn’t she) pay?

 

He ought to pay

Ele deve pagar

Ought he to pay?

He ought not (he oughtn’t) to pay

Ought he not (oughtn’t he) to pay?

 

Examinando os exemplos, verifica-se o seguinte:

 

1 – Estes verbos só se usam combinados com o infinito;

 

2 – O infinito dependente destes verbos não é precedido da partícula «to», excetuando-se o caso do verbo «ought»;

 

3 – Usados na terceira pessoa do singular do presente do indicativo, estes verbos não apresentam a desinência «s»;

 

4 – Usados nas formas interrogativa e negativanão são acompanhados do auxiliar «to do», isto é, funcionam como o verbo auxiliar «to be».

 

5 – Tal como os outros verbos auxiliares, podem contrair-se com a negativa «not».

 

 

 

Estudemos agora os verbos defetivos um por um:

 

 

SHALL – SHOULD

 

Este verbo apresenta apenas duas formas: a do presente «shall» (1"l1El1l) – e a do pretérito – «should» (1ud1Ed).

Não tem particípio passado.

 

 

A – a forma «shall» serve de auxiliar na formação dos tempos do futuro – do futuro simples ou puro e do futuro intencional, isto é, do futuro com significados especiais. O seu emprego e significado vem descrito no capítulo «Significado e Emprego dos Tempos da Conjugação Inglesa».

 

 

Em frases negativas, «shall» aparece em contrações com «not», dando «shan’t» (1A:nt).

 

B – 1 – a forma «should» serve de auxiliar no modo conjuntivo (v. «Modo Conjuntivo»), em exemplos como:

 

 

Modo Conjuntivo: modo que exprime a acção como uma possibilidade, uma eventualidade, uma expectativa ou dúvida, traduzindo a pouca responsabilidade assumida pelo falante relativamente ao que está a ser dito;

Presente do Conjuntivo: que eu venha

Pretérito imperfeito do Conjuntivo: se eu viesse

Futuro do Conjuntivo: quando eu vier

LINK

http://www.infopedia.pt/verbos-portugueses/vir

 

If he should come, give him this

Se ele vier, dá-lhe isto (Futuro)

 

If I should fail, you would despise me

Se eu falhasse, tu desprezavas-me (Pretérito)

 

It is necessary that he should know all

É necessário que ele saiba tudo (Presente)

 

Everybody thought that he should win

Toda a gente pensava que ele ganhasse (Pretérito)

 

 

2 – Serve também de auxiliar para a formação do tempo que corresponde ao nosso condicional e é chamado por autores ingleses «past subjunctive», «future-preterite» ou «conditional»

 

I told you that I should come today

Eu disse-te que viria hoje

 

If he said that, I should believe him

Se ele disse isso, eu acreditaria nele

 

Nesta função, usa-se geralmente com as primeiras pessoas.

 

3 – «should» pode ainda ser usado como verbo principal, no sentido de «dever» (ter o dever de):

 

You should go

Tu deves ir (tu devias ir)

 

He should have waited

Ele devia (deveria) ter esperado

 

Como verbo de significação própria, se é empregado com um infinito simples, traduz-se pelo presente do indicativo (tu deves) ou pelo imperfeito (tu devias);

se é empregado com um infinito perfeito, traduz-se pelo imperfeito do indicativo ou pelo condicional (devia ou deveria).

 

 

 

4 – «should» aparece em muitas frases coloquiais, que exprimem opiniões:

(coloquial – informal, familiar)

 

 

Do you think it’s cold outside?

Achas que está frio lá fora?

I should think so!

Eu acho que sim!

 

 

Don’t you think he’s very stupid?

Não achas que ele é muito estúpido?

I should say so!

Concordo, acho que sim!

 

 

Look! The child is asking for a sweet; I should give him one

Olha! A criança está a pedir um doce; eu dava-lhe um (acho que lhe podias dar um)

 

 

Can I wait here?

Posso esperar aqui?

I shouldn’t think so!

Acho que não

 

 

5 – Muitas vezes «should» equivale à nossa forma perifrástica «haver de», na linguagem coloquial:

 

conjugação perifrástica: tipo de conjugação, muito vulgar na língua portuguesa, que consta de um verbo auxiliar que indica o tempo, e o verbo principal, no gerúndio ou no infinito, que exprime a acção que se realiza;

 

 

You should hear him sing!

Havias de ouvi-lo cantar!

 

I was going out and whom should I meet? John!

Eu ia a sair e quem é que eu havia de encontrar? O João!

 

Why should she bother me?!

Porque é que ela me há-de aborrecer?!

(Porque é que ela me anda a aborrecer?!)

 

 

 

WILL – WOULD

 

 

A – 1 – «Will» (will) serve de auxiliar na formação do futuro (v. «Os Tempos da Conjugação Inglesa») quer do futuro simples ou puro, quer das diferentes modalidades do futuro intencional.

 

 

2 – Emprega-se também em construções que não se podem bem considerar futuros e em que «will» desempenha funções de verbo principal, significando «ser capaz de» ou «costumar».

 

She will spend all her wages on a new dress

Ela é capaz de gastar todo o ordenado num vestido novo

 

 

He will read for hours in bed

Ele é capaz de (ele costuma) ler horas e horas na cama

 

 

Em certas frases, não se deve traduzir em português:

 

 

Dogs will bite

Os cães mordem

 

 

This glass will take a pint of liquid

Este copo leva um quartilho de líquido (aproximadamente ½ litro)

 

 

That will do

Isso serve (ou chega)

 

3 – «Will» pode envolver uma ideia de «vontade», traduzindo-se a expressão em que ocorre por um conjuntivo:

 

Conjuntivo: modo que exprime a acção como uma possibilidade, uma eventualidade, uma expectativa ou dúvida, traduzindo a pouca responsabilidade assumida pelo falante relativamente ao que está a ser dito; Nos Modos e Tempos Verbais o conjuntivo é o modo da eventualidade e possibilidade.

Presente do Conjuntivo: Que eu faça

Pretérito Imperfeito do Conjuntivo: Se eu fizesse

Futuro do Conjuntivo: Quando eu fizer

 

 

If you will do that, I shall be grateful to you

Se fizeres isso, ficar-te-ei grato

(Futuro do Conjuntivo)

 

 I won’t talk to him again, if he won’t (will not) apologise

Não lhe torno a falar, a não ser que peça desculpa

(Presente do Conjuntivo)

 

 

Nota: A contração de «will» com «not» dá «won’t» (wount)

 

 

4 – Em certas frases em que há uma ideia de suposição«will» traduz-se por «dever».

 

 

This will be enough, I think

Acho que isto deve ser suficiente

 

He will have heard the joke before

Ele deve ter ouvido a anedota anteriormente

 

They won’t have noticed the difference

Eles não devem ter notado a diferença

 

 

B – 1 – «Would» (wud) (d)   A forma «would» serve de auxiliar no modo conjuntivo (v. «Modo Conjuntivo») sempre que a ideia de vontade esteja envolvida no sentido.

 

 

I could finish this today if you would help me (if you’d help me)

Eu poderia acabar hoje isto se tu me ajudasses (me quisesses ajudar)

 

You could do it if you would!

Tu podias fazê-lo se quisesses!

 

 

«Would» é uma forma de pretérito («will» é o presente) e por isso se usa no (pretérito imperfeito) imperfeito do conjuntivo

(«will» forma o presente ou o futuro do conjuntivo) 

 (ver este link: http://www.infopedia.pt/verbos-portugueses/fazer )

 

2 – «Would», como «Should», usa-se na formação do condicional:

 

 

If I were rich, I would buy a Rolls-Royce (I’d buy)

(If I were rich – a frase não é I was como habitualmente! Nestas condições a frase está correta e mais tarde se descobrirá a razão porque está correta!!)  e, é evidente que, isto está fora do assunto que é o condicional com «would» e «should» !! Foi-me dito que é assim por ter o «If» atrás mas falta-me investigar melhor.

Se eu fosse rico, comprava (compraria) um Rolls-Royce

 

 

I would accept that offer, if I were you

Eu aceitava (aceitaria) aquela oferta, se fosse a ti

 

 («Should» e «Would», no condicional, empregam-se mais ou menos indistintamente com as primeiras pessoas, mas «would» usa-se quase sempre com as segundas e terceiras)

 

 

Nothing would stop me from travelling, if I were healthy

Nada me impediria de viajar, se eu tivesse saúde

 

 

If they knew that, they would punish you

Se eles soubessem isso, castigavam-te (castigar-te-iam)

 

 

3 – «Would» emprega-se paralelamente a «will»no passado, significando «ser capaz de»«costumar» (ver o A – 2 – ...   com «Will» pois é semelhante a este B – 3 –)

 

She would spend all her wages on a new dress

Ela era capaz de gastar todo o ordenado num vestido novo

 

 

He would read for hours in bed

Ele era capaz de (costumava) ler horas e horas na cama

 

E também em certas frases em que não se traduz em português:

 

 

His dogs would bite everybody

Os cães dele mordiam toda a gente

 

The glasses he used would take a pint of liquid

Os copos que ele usava levavam um quartilho de líquido

 

He started working at the factory, but that wouldn’t do for him

Ele começou a trabalhar na fábrica, mas isso não lhe servia

To do – convir, ser conveniente (fazer, realizar, trabalhar, representar, estudar, preparar, arranjar, cozinhar, etc.)

 

 

4 – Também se usa paralelamente a «will» em frases que indicam suposição – mas aqui confunde-se algumas vezes com o condicional (v. «Will» Nº 4)

 

 

That would be enough, I thought

Pensei que isso devia bastar (bastaria)

 

 

He would have heard the joke before

Ele devia ter ouvido a anedota (anteriormente)

 

 

They wouldn’t have noticed the difference

Eles não deviam ter notado (não notariam) a diferença

 

 

5 – Algumas vezes, «would» é sinónimo de «querer»não dá apenas uma ideia vaga de vontade, indica teimosia, insistência sobre uma resolução:

 

 

That woman wouldn’t let me pass!

Aquela mulher não me queria deixar passar!

 

 

I asked them for some bread, but they wouldn’t give me any

Pedi-lhes pão, mas não me quiseram dar nenhum

 

 

As none of them would confess his guilt, they were all sent to prison

Como nenhum quis confessar a culpa, foram todos presos

 

 

Nota: A contração de «would» com «not» dá «wouldn’t» (´wudnt)

 

6 – Paralelamente a «will» (v. «Futuro Interrogativo») «would», em orações interrogativas, usa-se para pedir um favor:

 

 

Would you pass me the salt?

Eras capaz de me passar o sal?

 

 

Would you tell me the way to Piccadilly?

Podia ensinar-me o caminho para Piccadilly?

 

 

 

MAY – MIGHT

 

«May» (mei) e «might» (mait) são as duas formas únicas deste verbo e usam-se paralelamente –– «may» no presente e «might» no passado. «May» é a forma única do presente.

 

1 – Como verbo auxiliar, «may-might» emprega-se na formação do conjuntivo, em orações finais:

 

Modo Conjuntivo: modo que exprime a acção como uma possibilidade, uma eventualidade, uma expectativa ou dúvida, traduzindo a pouca responsabilidade assumida pelo falante relativamente ao que está a ser dito;

Nos Modos e Tempos Verbais o conjuntivo é o modo da eventualidade e possibilidade.

Presente do Conjuntivo: que eu venha

Pretérito imperfeito do Conjuntivo: se eu viesse

Futuro do Conjuntivo: quando eu vier

LINK

http://www.infopedia.pt/verbos-portugueses/vir

 Oração final: exprime a intenção, ou o móbil da ação enunciada na oração subordinante/principal.

A oração subordinada é aquela cujo sentido depende do de outrada principal, do mesmo período/frase.

Ex.: Amemos os nossos semelhantes, para que eles nos amem também a nós (oração final e subordinada/inferior/secundária)

 

 

I pray that he may succeed

Rogo a Deus que ele vença (Presente do conjuntivo)

 

 

Please let me go now, that I may catch the train

Por favor deixe-me ir agora, para que eu apanhe o comboio (Presente do conjuntivo)

 

 

He should have published his discovery, so that others might profit by it

Ele devia ter publicado a descoberta, para que outros se aproveitassem dela (Pretérito Imperfeito do Conjuntivo)

 

 

2 – «May-might» com um infinito, como verbo principal, pode indicar possibilidade:

 

He may go tomorrow, or he may not

Ele pode ir amanhã ou pode não ir

 

 

That might be dangerous

Isso podia ser perigoso

 

 

Might it not come true?

Isso não podia acontecer (vir a realizar-se)?

 

 

3 – «May-might», ainda como verbo principal e significando «poder», usa-se também para indicar ou pedir licençapermissão:

 

 

May I use your pen? – You may

Posso usar a tua caneta? – Podes

 

 

Might I give you some advice?

Podia dar-lhe um conselho?

 

 

You can do that, of course, but you may not

Tu podes fazer isso, é claro, mas não tens licença para isso

 

4 – Muitas vezes indica um pedido indireto ou desejo:

 

 

You might take this to my room

Podias levar isto para o meu quarto

 

 

May you be happy!

Que sejas feliz! (Oxalá sejas feliz!)

 

 

Aqui, «may» usa-se um pouco diferentemente de «might»«Might» serve para formular pedidos indiretos ou desejos, mas «may» indica apenas um desejo e usa-se sempre com inversão do sujeito (may youmay he, etc.), traduzindo-se em português por um conjuntivo. Quanto à forma, pode incluir-se este emprego de «may» no 1º grupo, isto é, pode considerar-se um auxiliar do conjuntivo. Apenas, neste caso, não se expressa a oração principal de que depende o conjuntivo:

I wish that 

(Eu desejo que…) (Oração principal)

 

 

CAN – COULD

 

 

«Can» (k"nkEn) é a forma do presente e «could» (kud; kEd) a forma do pretérito do mesmo verbo, que significa «poder», no sentido de «ser capaz de»«ter possibilidades para»:

 

 

1 – I can do that for you

Eu posso fazer-te isso

 

 

I could do it very easily

Eu podia (poderia) fazê-lo muito facilmente

 

 

 

2 – O verbo «can-could» anda ligado à expressão «to be able to» (ser capaz de), que o substitui nos tempos que lhe faltam, visto que os verbos defetivos não se podem conjugar com auxiliares.

 

Exemplos:

 

 

He will be able to walk in a month

Ele poderá andar dentro de um mês

 

 

I have been able to get some oranges

Consegui (pude) arranjar umas laranjas

 

 

I told him we had been able to get in

Eu disse-lhe que tínhamos podido (conseguido) entrar

 

 

I hope you will be able to earn some money

Espero que poderás (possas) ganhar algum dinheiro

 

 

Como o verbo «can» não tem particípios nem infinitonão se usa nos tempos compostos nem no futuro, e daí a necessidade de o substituir por uma expressão equivalente.

 

3 – Mas em vez das formas do condicional «should be able to» e «would be able to», usa-se muitas vezes a forma could:

 

 

Oh! I couldn’t bear such a person in my house!

Oh, eu não poderia suportar uma pessoa assim na minha casa!

 

 

I couldn’t carry all this alone!

Eu não poderia levar tudo isto sozinha

 

 

He could never do such a thing!

Ele nunca poderia (seria capaz de) fazer tal coisa!

 

 

If she helped me, I could help you

Se ela me ajudasse, eu podia (poderia) ajudar-te (ou eu ajudava-te)

 

 

4 – «Can-could», ligado a certos verbos, pode significar «saber» (ter aptidão para):

 

 

She can sing very well

Ela sabe cantar muito bem

 

 

Can she speak English? No, she can’t (kA:nt)

Ela sabe falar inglês? Não, não sabe

 

 

Couldn’t (kudnt) he speak French when he came here?

Ele não sabia falar francês quando veio?

 

 

Notas: A contração de «can» com «not» dá «can’t» (kA:nt). Sem se contraírem, podem-se escrever as duas palavras juntas: «cannot» (´k"n#t).

A contração de «could» com «not» dá «couldn’t» (kudnt)

 

 

5 – «Can» substitui muitas vezes «may» no sentido de «poder»«ter licença»«ter permissão»«ter direito de»:

 

 

You cannot (can’t) do that!

Tu não podes fazer isso!

 

 

Can I borrow this book?

Posso pedir este livro emprestado?

 

 

You could not do (couldn’t do) such a thing!

Tu não podias (poderias) fazer tal coisa!

 

 

6 – «Can-could» emprega-se muito em frases interrogativas que denotam um pedido ou uma oferta:

 

 

Can I help you?

Posso ajudá-lo? (Nas lojas: Posso atendê-lo?)

 

 

Could you open the door for me?

Podias abrir-me a porta?

 

 

Can you wait a moment?

Pode esperar um momento?

 

 

Could you lend me sixpence?

Podes emprestar-me seis dinheiros?

 

 

7 – Com verbos que exprimem perceções como «to see»«to hear»«to feel»«to taste»«to smell»não se traduz em português:

 

 

Can you hear some music?

Estás a ouvir uma música?

Ouves uma música?

 

 

Can you see the aircraft?

Vês o aeroplano?

Estás a ver o aeroplano?

 

 

Put your hand on my head. Can you feel anything here?

Pôe-me a mão na cabeça. Sentes alguma coisa aqui?

 

 

 

 

MUST

 

 

O verbo «must» (m8st) só tem uma forma, que é a do presente. Contraído com «not», dá «mustn’t» (´m8snt). Exprime necessidade de fazer qualquer coisa, ou obrigação, e é algumas vezes sinónimo da expressão «to have to» (ter de).

 

 

1 – I must finish this today

Tenho de acabar isto hoje

Preciso de acabar isto hoje

 

 

He must find some way out of this trouble

Ele tem de arranjar uma saída para esta maçada

 

 

We must eat to live

Temos de comer para viver

 

 

You mustn’t do that

Não podes fazer isso

Não deves fazer isso

 

 

Neste último exemplo, «must» é mais forte que «should», significa, realmente, «É preciso que não faças isso.»

 

 

2 – Em certas expressões, «must» significa apenas necessidade lógica:

 

 

He must be very rich (to buy a house like that)

Ele deve ser muito rico (para comprar uma casa daquelas)

(É lógico que deve ser muito rico para comprar uma casa daquelas)

 

 

She must be over forty.

Ela deve ter mais de quarenta anos

 

 

You must first of all know that…

Primeiro que tudo, devo dizer-lhe que…

(À letra: Primeiro que tudo, deve saber que…)

( A expressão «À letra» significa: – de um modo rigoroso e claro)

 

 

3 – Quando há necessidade de usar a expressão «ter de» no passado ou no futuro, substitui-se «must» por «to have to»:

 

 

Present

I must go

 

 

Passado

I had to go

Tive de ir – tinha de ir

 

 

Futuro

I shall have to go

Terei de ir

You will have to go

Terás de ir

 

 

Algumas vezes, porém, «must» pode parecer um passado, devido à tradução portuguesa:

 

 

She knews she must go

Ela sabia que tinha (tem) de ir

 

 

He said he must talk to you

Ele disse que tinha (tem) de lhe falar

 

 

 

 

OUGHT

 

 

1 – O verbo «ought» (#:t) assemelha-se no sentido a «should» e «must», mas difere deles em parte: é mais forte que «should» e, ao passo que «must» indica necessidade de qualquer espécie, «ought» refere-se apenas a conveniência ou dever:

 

 

You should do that

Deves fazer isso

 

 

You must do that

Tens de fazer isso

 

 

You ought to do that

Tens (o dever) de fazer isso

 

 

Note-se que «ought» é sempre acompanhado de um infinito com a partícula «to», ao contrário dos outros verbos defetivos.

 

 

 

 

Como tem uma forma única, empregado com um infinito perfeito, traduz-se pelo imperfeito do indicativo (pretérito):

 

 

He ought to have come, oughtn’t he?

Ele devia ter vindo, não devia?

 

 

Note-se que tal como os outros verbos que temos visto, pode contrair-se com a negativa, pronunciando-se (´#:tnt).

 

 

2 – «Ought» emprega-se certas vezes para indicar probabilidade:

 

 

He ought to have seen them on the way

Ele deve tê-los visto pelo caminho

 

 

They ought to be waiting for us

Eles devem estar à nossa espera

 

 

Advertência – Para complemento do estudo dos verbos auxiliares de modo, é de toda a utilidade consultar o capítulo sobre o «Modo conjuntivo».

 

(Ainda por corrigir)

 

MODO CONJUNTIVO

The Subjunctive Mood

(UE sEb´d[8nktiv mu:d)

 

 

Conjuntivo - modo que exprime a acção como uma possibilidadeuma eventualidadeuma expectativa ou dúvida, traduzindo a pouca responsabilidade assumida pelo falante relativamente ao que está a ser dito;

 

 

 

Como curiosidade, o modo indicativo é o (modo verbal) que exprime a acção como uma realidade, traduzindo a forte responsabilidade assumida pelo falante relativamente ao que está a ser dito;

 

 

 

No capítulo anterior, dissemos que «shall»«should»

«will»«would»«may»

 e «might» servem de auxiliares na formação do conjuntivo.

 

Os tempos do conjuntivo inglês são quase sempre formados com estes verbos; as formas sintéticas do conjuntivo desapareceram praticamente porque foram pouco a pouco substituídas pelas formas do indicativo ou por construções perifrásticas com os auxiliares de modo.

 

 

conjugação perifrástica tipo de conjugação, muito vulgar na língua portuguesa, que consta de um verbo auxiliar que indica o tempo, e o verbo principal, no gerúndio ou no infinito, que exprime a acção que se realiza;

 

 

 

 

Apenas no pretérito do verbo «to be» se distingue o conjuntivo do indicativo:

 

 

Indicativo

I was your friend

Eu era seu amigo

 

 

Conjuntivo

If I were your friend…

Se eu fosse seu amigo…

 

 

Indicativo

He was very clever

Ele foi muito esperto

 

 

Conjuntivo

If he were cleverer...

Se ele fosse mais esperto…

 

 

Recordemo-nos que o Simple past do verbo «to be» é o seguinte:

I was

You were

He, she, it was

We were

You were

They were

 

 

Comparemos todas as pessoas do «Simple Past» – «Indicative Mood» com as do «Simple Past» – «Subjunctive Mood».

 

 

Simple Past – Indicative Mood

was

You were

He, she, it was

We were

You were

They were

 

Simple Past – Subjunctive Mood

(If) I were

(If) you were

(If) he, she, it were

(If) we were

(If) you were

(If) they were

 

 

Como se vê, no conjuntivo, apenas a 1ª e 3ª pessoa do singular diferem do modo indicativo.

 

 

Note-se que hoje em dia, diz-se muito «if I was» e «if he was»; embora estas construções sejam ainda consideradas incorretas, denotam já uma tendência para nivelar absolutamente o modo indicativo com o modo conjuntivo.

 

 

A forma do presente do conjuntivo do verbo «to be» – «if I be», «if you be», «if he be», etc. – ocorre ainda raras vezes na linguagem escrita mas tende a desaparecer, substituindo-se pelas formas do presente do indicativo.

 

 

À parte o verbo «to be», este nivelamento já se deu completamente. Diz-se «I had» (eu tinha) e «if I had» (se eu tivesse); «I liked» (eu gostei) e «if I liked» (se eu gostasse), etc., etc. O mesmo sucede com todos os outros verbos.

 

 

Do mesmo modo que o imperfeito do indicativo substitui o imperfeito do conjuntivo, o futuro do conjuntivo é substituído pelo indicativo presente («simple present»):

 

 

« If I have »

Se eu tiver

« If I like »

Se eu gostar

Etc.

 

Do que acima dissemos, pode-se deduzir que:

 

A – Se se entende por «modo conjuntivo» (subjunctive mood) um conjunto de formas verbais distintas das do modo indicativo (indicative mood), pode dizer-se que, praticamente, o conjuntivo inglês desapareceu.

 

 

B – Se, por outro lado, se entender por «modo conjuntivo» um conjunto de maneiras, não sistematizadas, de exprimir a ação verbal, condicionadas pelas diferentes modalidades do pensamento, o conjuntivo inglês existe e é expresso ora por formas iguais às do modo indicativo, ora por construções perifrásticas em que figuram os auxiliares de modo «shall»«will»

«should»«would»

«may»«might» e até, em certas circunstâncias, «can» e «could» (estas formas são chamadas por alguns gramáticos ingleses «subjunctive equivalents»).

 

O modo conjuntivo aparece essencialmente em orações subordinadas. Como não se pode organizar um paradigma completo do modo conjuntivo em inglês, semelhante ao que apresentámos com os diferentes tempos do modo indicativo, daremos exemplos dos diversos tipos de orações em que o conjuntivo ocorre.

 

 

 

 

O Conjuntivo em

Orações Subordinadas

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

1 – Há períodos que são constituídos por mais de uma proposição:

 

António saiu e foi ao cinema

 

As estrelas parecem pequenas, porque estão muito distantes

 

 

O fulcro de cada proposição/oração é o predicado/verbo.

 

 

2 – Nos exemplos do parágrafo anterior, há em cada um dos períodos duas proposições/orações cujos predicados são ligados pelas conjunções «e» e «porque»respetivamente:

 

Saiu e foi

 

Parecem pequenas, porque estão muito distantes

 

As proposições/orações ligam-se, pois, por partículas de ligação

 

 

 

3 – Estas partículas de ligação podem ser:

 

 

Conjunções coordenativas:

Caiu e feriu-se

 

 

Conjunções subordinativas:

Quero que estudes

Sabe, porque estuda

 

 

Pronomes e advérbios relativos:

A casa que construí é grande

A casa onde moro é grande

 

 

Pronomes e advérbios interrogativos:

Perguntou quem bateu à porta

Sabia onde ela estava

 

 

As proposições/orações introduzidas por conjunções (orações conjuncionais) coordenativas chamam-se coordenadas e as introduzidas pelas outras partículas subordinadas.

 

Observação: A subordinação, como veremos, pode ser ainda expressa pelas formas de infinitivo dos verbosEx: Confesso não me causar impressão a notícia.

 

 

 

4 – A proposição que não é introduzida por qualquer partícula de ligação e não depende, portanto, de outra chama-se PRINCIPAL.

 

Ex.: Afirmou o Padre António Vieira que a guerra era uma calamidade composta de todas as calamidades.

 

 

 

5 – Examinemos agora o seguinte período:

 

Desejo que tenhas saúde

 

A proposição/oração «que tenhas saúde» depende da principal: é-lhe subordinada.

 

A principal, por isto mesmo, chama-se subordinante.

 

 

Definição de Conjunções - são as palavras que ligam proposições/oraçõeselementos com a mesma função na mesma oração ou, ainda, dois períodos.

 

 

 

 

Para os efeitos que pretendemos, as orações subordinadas podem dividir-se em orações conjuncionais, orações relativas e orações interrogativas indiretas.

 

 

Orações Conjuncionais

 

 

Orações Condicionais

 

 

As conjunções «Subordinativas Condicionais» ligam duas proposições/orações, uma das quais completa ou determina o sentido da outra.

São as seguintes:  se,  a não ser que,  salvo se,  contanto que,  no caso que,  sem que,  exceto se,  desde que,  a menos que,  uma vez que.

 

 

Exemplos em que a forma gramatical do modo indicativo serve para exprimir o conjuntivo.

 

 

If I did that, I should be sorry later on

Se eu fizesse isso, arrepender-me-ia mais tarde

 

 

If I do that, I shall be sorry later on

Se eu fizer isso arrepender-me-ei mais tarde

 

 

If he had written the letter, all would be well

Se ele tivesse escrito a carta, tudo estaria bem

 

 

If he has written the letter, all will be well

Se ele escreveu (tiver escrito) a carta, tudo estará bem

 

 

Unless he consented, I wouldn’t open the door

A não ser que ele consentisse, eu não abriria a porta

 

 

Unless he consents, I won’t open the door

A não ser que ele consinta, eu não abro (abrirei) a porta

 

 

Assim, como se viu em cima,

 

 

Como se disse, em orações condicionais, o futuro e imperfeito do conjuntivo podem ser expressos, respetivamente, por formas do presente e do imperfeito do indicativo.

 

 

Excetua-se o verbo «to be», que tem formas próprias para o imperfeito do conjuntivo.

 

Conjuntivo - modo que exprime a acção como uma possibilidade, uma eventualidade, uma expectativa ou dúvida, traduzindo a pouca responsabilidade assumida pelo falante relativamente ao que está a ser dito;

 

 

 

 

 

Exemplos em que o modo conjuntivo é expresso perifrasticamente com os verbos auxiliares de modo:

 

Conjugação Perifrástica – tipo de conjugação, muito vulgar na língua portuguesa, que consta de um verbo auxiliar que indica o tempo, e o verbo principal, no gerúndio ou no infinito, que exprime a acção que se realiza;

 

 

 

 

Com «Should»:

 

 

If he should die, what should we do?

Se ele morresse, que havíamos de fazer?

 

 

 

If he should die, what shall we do?

Se ele morrer, que havemos de fazer?

 

 

 

Como se vê pelos exemplos, o sentido do conjuntivo depende muitas vezes da oração principal: se o verbo da oração principal está no condicional, a forma perifrástica traduz-se em português pelo imperfeito do conjuntivo; quando o verbo da oração principal estiver no futuro, a forma perifrástica traduz-se pelo futuro do conjuntivo.

 

 

 

As formas do conjuntivo em que figura «should» indicam mera possibilidade de uma ação acontecer: não há interferência da vontade da pessoa representada pelo sujeito.

 

 

 

 

Com «will-would»:

 

 

If you would come, I should be very glad

Se tu viesses (quisesses vir), eu ficaria muito satisfeito

 

 

 

If you will come, I shall be very glad

Se tu vieres (quiseres vir), ficarei muito satisfeito

 

 

 

He wouldn’t go unless I would go with him

Ele não iria, a não ser que eu fosse com ele

 

 

 

He won’t go unless I (will) go with him

Ele não irá, a não ser que eu vá com ele

 

 

 

Conjuntivos formados com «will» e «would» 

em orações condicionais 

indicam que a ação depende da vontade da pessoa representada pelo sujeito.

 

 

«Shall» aparece muito raramente como auxiliar do conjuntivo em orações condicionais, e apenas em estilo literário.

 

 

 

 

Supressão da conjunção «If»

 

 

Quando se suprime a conjunção «if», dá-se uma inversão do sujeito, aparecendo os auxiliares do conjuntivo em primeiro lugar:

 

 

 

Should I win the prize, I would give it to you

(If I should win)

Se eu ganhasse o prémio, dava-to

(Ganhasse eu o prémio…)

 

Had I seen you before, I would have asked you to help me

(If I had seen)

Se te tivesse visto antes, tinha-te pedido que me ajudasses

(Tivesse-te eu visto…)

 

 

 

«Will» e «would» não se empregam nesta construção.

 

 

 

Note-se que, em português, existe uma construção paralela.

 

Orações Causais

 

 

 

O conjuntivo não se usa em orações causais, em inglês.

Como curiosidade, as conjunções causais são as seguintes: que, porque, como, pois, pois que, porquanto, visto como, visto que, já que, por isso que, por isso mesmo que

 

 

 

 

Orações Concessivas

Conjunções Concessivas –  embora,  que,  conquanto,  ainda que,  mesmo que,  apesar de que,  ainda quando,  posto que,  se bem que,  sem que,  por mais que,  por menos que,  por muito que,  por pouco que,  por lindo/feio/belo/gordo/etc. que

Definição de Conjunções - são as palavras que ligam proposições/oraçõeselementos com a mesma função na mesma oração ou, ainda, dois períodos.

 

Ao passo que, em português, o conjuntivo é obrigatório em orações concessivasem inglês, aparece sempre o modo indicativo nestas orações.

 

 

Excetuam-se certas frases em que a forma do conjuntivo do verbo «to be» ainda se usa em alguns casos:

 

 

 

Though it be possible, I cannot believe it

Embora seja possível, não posso acreditar nisso

 

 

 

Be it a trifle, it ought to be done well

Embora seja coisa sem importância, tem de ser bem feita

 

 

 

 

 

Orações Consecutivas

Conjunção consecutiva: que (quando colocado depois de uma das palavras, ou expressões: tal,  tanto,  de tal maneira,  de tal modo,  de tal sorte, etc.)

 

 

 

Is he so cruel that you should fear him?

Ele é tão cruel que te meta medo?

 

 

 

I’m not so foolish that I should spend money uselessly

Não sou tão louco que gaste dinheiro à toa

 

 

 

Assim, como se viu acima,

 

Quando a oração consecutiva representa uma ação imaginária, usa-se o modo conjuntivo com «should»Caso contrário emprega-se o indicativo:

 

 

 

He was so evil that he hated his own parents

Ele era tão mau que odiava os próprios pais

 

 

Nota: Muitas vezes a ação é expressa por um infinito precedido de «as», nestas orações:

 

 

They weren’t so clever as to understand my intentions

Eles não eram tão espertos que compreendessem as minhas intenções

 

 

 

Orações Finais

Conjunções Finais – que, por que, para que, a fim de que

 

Take your medicine, that you may recover

Toma o remédio para que te ponhas bom

 

 

 

He worked hard, that he might pass the exam

Ele trabalhou muito para que passasse (para passar) no exame

 

 

 

Em orações finais, aparece geralmente o conjuntivo perifrástico formado com «may» e «might»

(v. «Verbos defetivos» – May-might).

 

 

Algumas vezes, em que o sujeito das duas orações é o mesmo, esta construção é substituída por um infinito: «He worked hard, so as to pass the examination».

 

 

 

A conjunção «lest» (para que não) exige uma forma perifrástica com «should»:

 

Be careful, lest you should fall

Tem cuidado, para que não caias

 

 

«Lest», hoje em dia,  usa-se apenas em linguagem literária.

 

 

 

 

Orações Temporais

Conjunções Temporais – como,  quando,  que,  enquanto,  antes que,  depois que,  logo que,  todas as vezes que,  sempre que,  assim que,  tanto que,  mal,  até que,  desde que,  apenas,  à medida que,  ao passo que,  senão quando

 

 

 

Em orações temporais usa-se sempre o modo indicativo, a não ser que a ocasião em que a ação ocorre seja expressa de um modo muito vago:

 

 

 

He wanted you to have a cup of tea ready whenever he should come

Ele queria que tu tivesses uma chávena de chá pronta quando viesse (em qualquer altura que viesse)

 

 

 

He asked to see his mother before he should die

Pediu para ver a mãe antes que morresse (antes que chagasse a hora de ele morrer)

 

 

 

À parte estes casos, emprega-se o modo indicativo, mesmo quando em português se usa o conjuntivo:

 

 

 

When she comes, give her this

Quando ela vier, dá-lhe isto

 

 

 

Once you get in, everything will be all right

Uma vez que entres (quando tiveres entrado) tudo correrá bem

 

 

 

We had to wait till they arrived

Tivemos de esperar até que eles chegassem

 

 

 

As long as he has money , he will spend it

Enquanto tiver dinheiro, gasta-o

 

 

 

 

 

Orações Comparativas

Conjunções Comparativas – que,  do que,  como,  assim como,  bem como,  conforme,  consoante,  segundo,  assim também,  qual (quando estiver depois de «tal»)

 

 

 

He can behave as he likes

Ele pode portar-se como queira (quer ou quiser)

 

 

 

I shall do as he tells me

Farei o que ele disser (diz)

 

 

 

She dressed as if she were rich

Vestia-se como se fosse rica

 

 

 

They addressed him as though he were a king

Tratavam-no como se fosse rei

 

 

 

Em orações comparativas, o verbo usa-se no modo indicativo mesmo quando corresponde a um conjuntivo em português, exceto quando se trata do verbo «to be» precedido de «as though» ou «as if» (em orações comparativas que designam um facto imaginário)

 

 

 

 

Orações Integrantes

Conjunção Integrante – que

 

 

 

I am glad (that) she has come

Folgo que ela tenha vindo

 

 

 

I believe he is a good man

Acredito que ele seja (é) bom

 

 

 

I thought he might be ill

Pensei que estivesse doente

 

 

 

It is necessary that he should come tomorrow

É necessário que ele venha amanhã

 

 

 

It is possible that he may wish to see you

É provável que ele o queira ver

 

 

 

It is decided that he shall go with us

Está decidido que ele vai conosco (ou vá conosco)

 

 

 

Como as orações integrantes estão intimamente ligadas à oração principal, o modo em que se usa o verbo depende muito do sentido desta.

 

 

Pode-se usar o modo indicativo ou o modo conjuntivo, conforme as circunstâncias:

 

 

 

Conjuntivo:

I thought he might be ill

Pensei que estivesse doente

 

 

 

Indicativo:

I thought he was ill

Pensei que estava doente

 

 

 

O primeiro exemplo significa: «Eu calculei que ele estivesse doente», ao passo que o sentido da segunda frase é: «Eu julgava que ele estava doente».

 

 

 

Quando se usa o conjuntivo em inglês, a escolha do verbo auxiliar depende também da oração principal:

 

 

It is necessary that he should come

É necessário que ele venha

 

 

 

It is possible that he may come

É provável que ele venha

 

 

 

It is hoped that he will come

Espera-se que ele venha

 

 

 

Assim, vimos acima que,

 

O verbo «should» reforça a expressão «it is necessary». O verbo «may» é condicionado pela expressão «it is possible». O verbo «will» indica que o facto de «ele vir» depende da vontade da pessoa de quem se fala.

 

 

 

Note-se que chamamos «conjuntivos» a estas construções verbais tendo apenas em vista as modalidades do pensamento; quanto à forma, trata-se apenas do que Palmer chama «subjunctive equivalents», ou seja, conjuntivos perifrásticos.

 

 

 

 

 

Orações Relativas

 

Pronomes relativos -  que,  quem,  qual,  cujo,  cuja,  quanto,  quanta

Advérbios (pronominais) relativos – onde,  aonde,  quando (se está precedido de para)

 

 

 

Whatever I get is for the two of us

O que eu receber é para nós ambos

 

 

 

He can say what he likes

Ele pode dizer o que quiser (queira, quer)

 

 

 

He who comes first shall have the prize

Aquele que vier primeiro terá o prémio

 

 

 

Whoever moves an inch will be shot

Quem quer que se mexa uma polegada apanha um tiro

 

 

 

I need a person who works

Preciso de uma pessoa que trabalhe

 

 

 

Em inglês, aparece geralmente o modo indicativo em orações relativas, mesmo quando em português se usa o conjuntivo, isto é, quando nos referimos a um facto que não é ainda real, como nos exemplos apresentados.

 

 

 

Orações Interrogativas

Indiretas

Pronomes Interrogativos – que?,  quem?,  qual?,  quais?,  quanto?,  quanta?,  quantos?,  quantas?

Advérbios (pronominais) Interrogativos – onde,  como (=de que modo),  se,  por que,  quão,  quanto,  quando (=em que ocasião),  etc.  Ex.: Diz-me onde nasceste; diz-me se vais; como vais; quando vais; por que vais

 

I don’t know who they are or where they are

Não sei quem sejam nem onde estão (estejam)

 

 

 

I wonder why she should behave like that

Não sei porque é que ela se porta (se há-de portar) daquela maneira

 

 

 

I wonder why she behaves like that

Não sei porque é que ela se porta assim

 

 

 

I asked him the reason why he should give me orders

Perguntei-lhe a razão porque me dava (me havia de dar) ordens

 

 

 

I asked him why he gave me orders

Perguntei-lhe por que razão me dava ordens

 

 

 

Como se vê pelos exemplos, em orações interrogativas indiretas usa-se o modo indicativo, e quando aparecem formas perifrásticas com «should», estas não correspondem a conjuntivos em português. «Should», aqui, não é um auxiliar de modo, mas um verbo «de noção» - (notional verb) (v. «Verbos Defetivos» - shall-should) – isto é, imprime à construção verbal um sentido especial.

 

 

 

 

 

Conjuntivo em Orações

ditas «Independentes»

 

 

 

Vimos até aqui casos em que se usa, ou não, o conjuntivo em orações subordinadas. Em rigor, não se pode dizer que o conjuntivo (modo que indica subordinação) se pode usar em orações principais, mas há certas frases que se empregam isoladamente e que encerram verbos no modo conjuntivo, conservando ainda o conjuntivo antigo:

 

God save the King!

Deus salve o Rei! (Viva o Rei!)

 

 

Oh, were the people for us!

Oh, se o povo fosse por nós!

 

 

God bless you!

Que Deus te abençoe!

 

 

Heaven forbid!

Deus nos livre!

 

 

 

As formas da 3ª pessoa do singular dos verbos a cor azul não têm «s», o que indica que estão na forma do conjuntivo, que caiu em desuso. À primeira vista pode parecer que os verbos dados nos exemplos estão no modo imperativo, mas note-se que todos estes exemplos, são na realidade, orações subordinadas. Apenas, não se menciona a oração principal de que dependem – uma oração vaga que pode exprimir desejo, consequência… («I wish», «We would», etc.)

 

 

Escusado será dizer que se a oração principal estivesse expressa, a construção seria totalmente diferente: os verbos que aqui estão empregados no conjuntivo antigo passariam a usar-se no modo indicativo ou seriam expressos por conjuntivos perifrásticos.

 

 

Note-se também que no segundo exemplo dado houve inversão do sujeito, porque se suprimiu a conjunção «if». Se a oração principal estivesse expressa, a oração subordinada seria«Oh, if the people were for us…».

O conjuntivo antigo aparece somente neste tipo de orações.

(Ainda por Corrigir)

 

MODO IMPERATIVO

Imperative Mood

(im´perEtiv mu:d)

 

IMPERATIVO - modo verbal que exprime uma ordem, um conselho, um pedido ou um convite;

 

 

 

Relembrar:

INDICATIVO é o modo verbal que exprime a acção como uma realidade, traduzindo a forte responsabilidade assumida pelo falante relativamente ao que está a ser dito;

CONJUNTIVO é o modo verbal que exprime a acção como uma possibilidade, uma eventualidade, uma expectativa ou dúvida, traduzindo a pouca responsabilidade assumida pelo falante relativamente ao que está a ser dito;

 

Os tempos verbais podem ser vistos/estudados neste link:

http://www.infopedia.pt/verbos-portugueses/ter

 

 

Exemplos.:

Sit down and keep quiet!

Senta-te e cala-te

 

 

 

Come here and tell me your troubles

Vem cá e conta-me as tuas apoquentações

 

 

 

Come in! Sit down

Entre! Sente-se!

Entra! Senta-te!

Entrem! Sentem-se!

 

 

 

Have some sweets!

Tome (toma, tomem) uns doces!

 

 

 

O imperativo, tal como em português, pode exprimir uma ordem, um convite, uma sugestão, uma oferta, etc.

 

 

Uma das maneiras de exprimir o imperativo é com a forma do infinito, como mostram estes exemplos.

 

 

O outro modo de formar o imperativo é com o auxiliar «to let» (to let – let – let).

 

 

Exemplos:

 

Let’s (let us) go

Vamos!

 

 

Let him do what he likes!

Que faça o que queira!

 

 

Let me help you!

Deixa-me ajudar-te!

 

 

Let’s dance, shall we?

Vamos dançar, vamos?

 

 

Let them say what they like!

Que digam o que quiserem!

 

 

O verbo «to let» serve de auxiliar de modo imperativo. Este imperativo pode chamar-se exortativo porque nunca exprime uma ordem mas uma sugestãoum pedido ou (quando aplicado a terceiras pessoas) consentimento. As formas «shall we?»«shall I?»reforçam a ideia de sugestão ou pedido.

 

Imperativo Negativo e Imperativo Enfático

 

 

Exemplos:

 

 

Please, do come! Don’t stay!

Vem, por favor! Não fiques!

 

 

For God’s sake, do let’s go!

Vamos, por amor de Deus!

 

 

Don’t let’s talk so much!

Não falemos tanto!

 

 

O verbo «to do» usa-se como auxiliar na forma negativa do imperativo e no imperativo enfático (v. «Verbos Auxiliares» - to do).

 

 

Ainda que o imperativo seja construído com «let»pode-se-lhe antepor o verbo «to do», para o reforçar(ver o 1º e 2º ex.s)

 

(Ainda por corrigir)

O INFINITO VERBAL

(The Infinitive)

(Ui in´finitiv)

 

 

 O infinito, em inglês, não exerce exatamente as mesmas funções que em português.

 

Em inglês, a forma do infinito – quer do infinito simples quer do infinito perfeito – é geralmente acompanhada da partícula «to»:

PERFEITO (tempo verbal) que exprime uma acção terminada no passado;

PRETÉRITO tempo de um verbo que indica uma acção decorrida em tempo passado;

IMPERFEITO (tempo verbal) que exprime um processo inacabado ou durativoprincipalmente no passado;

 

 

To go ‘ir’to sing ‘cantar’to eat ‘comer’.

 

 

To have gone ‘ter ido’to have sung ‘ter cantado’to have eaten ‘ter comido’

 

 

Há, no entanto, casos em que o infinito aparece sem esta partícula.

 

 

O Infinito sem «to»

 

I must go now

Eu tenho de ir embora

 

 

You may come in

Tu podes entrar

 

 

He should work more

Ele deve trabalhar mais

 

 

They can speak French

Eles sabem falar francês

 

 

Quando precedido pelos verbos defetivos «shall»«will»

«may»«can»«must» 

(quer usados como verbos principais, quer usados como auxiliares de modo) o infinito não é acompanhado de «to» (v. «Verbos Auxiliares Defetivos»).

 

 

I’ll make him work

Eu vou fazê-lo trabalhar

 

 

Please, let me go

Por favor, deixa-me ir

 

 

I bade him go!

Eu pedi-lhe (ordenei-lhe) que fosse

 

 

O mesmo sucede depois dos verbos «to make»«to let» e «to bid».

 

 

You need not move

You don’t need to move

Não precisas de te mover

 

 

I dare not shout

I don’t dare to shout

Não me atrevo a gritar

 

 

I need to go

Eu preciso de ir

 

 

I dare say

Atrevo-me a dizer (acho que)

 

 

Os verbos «to need» e «to dare» podem ocorrer na forma negativa sem o auxiliar «to do», como mostram os exemplos.

Quando tal sucede, comportam-se como os verbos defetivos «can»«may», etc., e o infinito que deles depende não leva a partícula «to». Defetivo - diz-se do verbo que se não conjuga em todas as formas do paradigma a que pertence.

Os mesmos verbos podem, no entanto, aparecer na forma negativa com o auxiliar «to do», comportando-se como verbos normais, caso em que o infinito que lhes completa o sentido é precedido de «to».

Na forma afirmativa, o infinito dependente destes verbos ocorre geralmente com a partícula «to», exceto em certas frases consagradas, como «I dare say»em que o verbo funciona ainda como anómalo.

 

 

I saw him run

Eu vi-o correr

 

 

We heard you sing

Nós ouvimos-te cantar

 

 

He felt something stir

Ele sentiu uma coisa mexer

 

 

I watched her go

Eu vi-a partir

 

 

Os chamados «verbos sensitivos», «to see»«to feel»«to hear» e seus sinónimos, são também seguidos de um infinito sem «to»

 

 

I’d rather pay now

Eu prefiro pagar agora

 

 

We’d better stop here

É melhor pararmos aqui

 

 

Depois das expressões «had rather»«would rather» e «had better», o infinito aparece igualmente sem a partícula «to»As contrações «I’d» e «we’d» estão por «I had» e «we had».

 

 

I intend to come and work with you

Eu tenciono vir trabalhar contigo

 

 

I came here to rest and amuse myself

Eu vim cá para descansar e divertir-me

 

 

Quando dois infinitos estão ligados pela conjunção «and», o segundo não leva a partícula «to».

 

 

 

 

Emprego Idiomático do Infinito

 

 

O infinito como substituto do modo conjuntivo:

 

 

I want you to come

Quero que tu venhas

 

 

I asked him to stay

Pedi-lhe que ficasse

 

 

He told me to help him

Disse-me que o ajudasse

 

 

We expected you to react

Esperávamos que reagisses

 

 

I advised her to wait

Aconselhei-a a que esperasse

Aconselhei-a a esperar

 

 

Note-se que só o último destes exemplos se pôde traduzir à letra. As traduções literais dos outros seriam «Eu quero-te para vir», «Eu pedi-lhe para ficar», «Ele disse-me para o ajudar», «Eu esperei-o para reagir» - traduções essas que não são corretas na nossa língua, sendo algumas inaceitáveis.

 

 

Portanto, quando um infinito funcione como complemento de verbos que signifiquem pedir, desejar, esperar, ordenar, aconselhar, suspeitar, etc. … traduz-se muitas vezes em português por um conjuntivo numa oração integranteOração integrante – oração que serve de complemento

 

 

Inversamente, quando é preciso traduzir para inglês uma oração integrante com o verbo no conjuntivo, dependente de um dos verbos mencionados, deve-se empregar, em vez do conjuntivo, um infinito, numa construção semelhante à dos exemplos.

 

 

Frases como estas podem-se pôr na voz passiva, em inglês (passiva idiomática), mantendo-se a mesma tradução portuguesa. O complemento indireto passa a servir de sujeito:

 

Quando temos de lidar com uma frase e descobrir se tem ou não tem complemento direto e indireto fazemos duas perguntas ao verbo dessa frase:

Para, numa frase, se descobrir o complemento direto faz-se a pergunta ao verbo: «o que».

Para se descobrir o complemento indireto, numa frase, faz-se a pergunta ao verbo: «a quem».

Exemplos

Qual o complemento direto desta frase: «Contruí uma casa». Fazendo a pergunta «o que» temos a resposta: Contruí o quê? Uma casa. Uma casa será, portanto, o COMPLEMENTO DIRETO.

Qual o complemento indireto desta frase: «Dou dinheiro aos pobres». Fazendo a pergunta «a quem» temos a resposta: Dou dinheiro a quem? Aos pobres. Aos pobres será, portanto o COMPLEMENTO INDIRETO.

Assim, sempre que tivermos que lidar com o complemento direto ou indireto, de uma frase, precisamos de nos lembrar das duas perguntas a fazer ao verbo dessa mesma frase.

Na frase: «Eu dou dinheiro aos pobres» o complemento direto é «dinheiro» e o complemento indireto é «aos pobres». Dou «o quê» e dou «a quem».

É importante.

Voz passiva: indica que a ação expressa pelo verbo é recebida pelo sujeito.

A voz passiva em inglês forma-se exatamente como em português, quer dizer, com o auxiliar ‘to be’ (ser) e o particípio passado do verbo principal.

 

I asked him to stay

He was asked to stay (by me)

 

 

He told me to help him

I was told (by him) to help him

 

 

We expected you to react

You were expected (by us) to react

 

 

I advised her to wait

She was advised (by me) to wait

 

 

Nota – Frases com o verbo «to want», nestas construções, não se mudam para a passiva (não se poderia dizer «you are wanted to come»).

 

 

Eu disse-te que não fosses

I told you not to go

 

 

Em casos semelhantes aos descritos anteriormente, a uma oração integrante negativa, em português, corresponde, na língua inglesa, um infinito precedido da partícula «not».

 

 

O infinito precedido de «as to»:

 

 

I’m not so stupid as to agree with that

Não sou tão estúpido que concorde com isso

 

 

They weren’t so clever as to understand the joke

Eles não foram tão espertos que entendessem a graça

 

 

Em orações que poderíamos chamar comparativas-consecutivas, o infinito precedido de «as to» corresponde em português a um verbo no modo conjuntivo (v. «O Conjuntivo em Orações Consecutivas»).

conjunção comparativa conjunção subordinativa que introduz uma oração que contém o segundo membro de uma comparação;

 

conjunção consecutiva conjunção subordinativa que introduz uma oração em que se expressa a consequência do que é declarado na oração principal;

 

 

«split infinitive» (infinito separado):

 

 

I like to slowly walk down the stairs

Gosto de descer vagarosamente as escadas

 

 

He wants to entirely spoil my work

Ele quer estragar completamente o meu trabalho

 

 

Na linguagem falada de todos os dias, aparece muitas vezes um advérbio entre a partícula «to» e o «infinito». Esta construção não é considerada correta pelos puristas mas é bastante idiomática.

 

(Ainda por corrigir)

 

Gerúndio e particípio presente

Gerund and Present Participle

(´d[erEnd End ´preznt ´pa:tsipl)

GERÚNDIO - forma nominal do verbo terminada em -ndo, que exprime o decurso de uma acção e desempenha a função de advérbio ou adjectivo (na língua portuguesa);

 

gerúndio (forma substantiva) e o particípio presente (forma adjetiva e verbal) têm a mesma forma e terminam em «-ing» (iN):

 

 

Talking (´t#:kiN); staying 

(´steiiN); going (´gouiN); 

singing (´siNiN)

 

 

A terminação «-ing» acrescenta-se à forma do infinito.

 

 

 

Alterações Gráficas

 

 

1 – Os verbos que terminam em «e» perdem a vogal final antes da terminação «-ing»:

 

 

To hate (heit) – hating (´heitiN)

Odiar

To make (meik) – making (´meikiN)

Fazer

To come (k8m) – coming (´k8miN)

Vir

To drive (draiv) – driving (´draiviN)

 guiar, impelir

 

 

Nota – Excetuam-se a esta regra os verbos:

 

To dye (dai)

Tingir

 

Dyeing (´daiiN)

tingindo

 

To singe (sind[)

Chamuscar

 

Singeing (´sind[iN)

chamuscando

 

porque se perdessem o «e» final, confundir-se-iam com

 

to die (dai)

morrer

 

dying

morrendo

 

to sing (siN)

cantar

 

singing

cantando

 

no gerúndio e no particípio presente.

 

 

2 – Os verbos que terminam em «ie» perdem o «e» e mudam o «i» em «y»:

 

 

To die (dai)

Dying (´daiiN)

morrer

 

 

to lie (lai)

lying (´laiiN)

mentir, jazer

 

3 – Os verbos terminados em consoante singela, precedida de vogal breve acentuadadobram a consoante final:

singelo - simples, único, só

 

 

To spit (spit)

Spitting (´spitiN)

Cuspir

 

 

To omit (ou´mit)

Omitting (ou´mitiN)

Omitir

 

 

To get (get)

Getting (´getiN)

Obter

 

 

To forbid (fE´bid)

Forbidding (fE´bidiN)

Proibir

 

 

To spin (spin)

Spinning (´spiniN)

Fiar

 

 

To shut (18t)

Shutting (´18tiN)

Fechar

 

 

To let (let)

Letting (´letiN)

Deixar

 

 

To dig (dig)

Digging (´digiN)

Cavar

 

 

To run (r8n)

Running (´r8niN)

Correr

 

 

To win (win)

Winning (´winiN)

 Ganhar

 

 

Mas não:

To open (´oupEn)

Opening (´oupEniN)

Abrir

 

 

To listen (´lisn)

Listening (´lisniN)

Escutar

 

 

Porque, nestes verbos, a vogal que precede a consoante final não é acentuada (em «liste, nem se pronuncia)

 

4 – Os verbos terminados em «el» breve e «er» 

acentuado dobram a 

consoante final:

 

 

To travel (´tr"vl)

Travelling (´tr"vliN)

Viajar

 

 

To prefer (pri´fE:)

Preferring (pri´fE:riN)

Preferir

 

 

 

Diferença entre Particípio Presente e Gerúndio

 

particípio presente serve para formar tempos verbais da forma progressiva ou contínua. Ex.:

 

 

I have been working

Tenho estado a trabalhar

(Present Perfect-Continuous)

 

 

I am standing

Estou de pé

(Present Continuous)

 

 

You were running

Tu estavas (você estava) a correr

(Past Continuous)

 

 

They had been sitting

Eles tinham estado sentados

(Past Perfect-Continuous)

Etc.

 

 

particípio presente usa-se também como «adjetivo». Ex.:

 

 

The smiling lieutenant

O tenente sorridente

 

 

fighting cock

Um galo de luta

 

 

singing bird

Uma ave canora

 

 

 

 

O Gerúndio – The Gerund

(UE ´d[erEnd)

 

gerúndio exerce funções de substantivo. Ex.:

 

Walking is a healthy exercise

O andar é um exercício saudável

 

 

No smoking allowed

(O) fumar não é permitido

(Não é permitido fumar)

 

 

Spitting prohibited

É proibido cuspir

 

 

Como se vê, o gerúndio nestas frases corresponde ao nosso infinito tomado como substantivo.

 

 

 

Em inglês, o gerúndio usa-se em vez do infinito nas seguintes funções:

 

 

1 – Como sujeito:

 

 

Skating is very nice

Patinar é muito agradável

 

 

Drinking is a bad habit

Baber (vinho) é mau hábito

 

 

2 – Como complemento de uma proposição:

 

 

I am fond of reading

Sou amigo de ler

 

 

I can’t do without sleeping

Não posso passar sem dormir

 

 

He began by taking his hat off

Começou por tirar o chapéu

 

 

There is no harm is doing that

Não há mal em fazer isso

 

 

Thank you for coming

Obrigado por vir (por ter vindo)

 

 

 

3 – Como complemento de verbos, em especial dos seguintes:

 

To avoid – evitar

To begin – começar

To continue – continuar

To delay – demorar

To deny – negar

To detest – detestar

To dislike – não gostar de

To enjoy – gostar de, gozar

To excuse – desculpar

To finish – acabar

To forget – esquecer, esquecer-se de

To hate – odiar

To intend – tencionar

To like – gostar de

To love – amar

To mind – importar-se com, de

To omit – omitir

To postpone – adiar

To prefer – preferir

To recollect – recordar

To remember – lembrar-se de

To risk – arriscar

To start – começar, partir

To stop - parar

 

 

Exemplos:

 

 

I remember seeing you there

Lembro-me de te ver lá

 

 

Stop talking!

Pára de falar!

 

 

I love riding a spirited horse

Gosto muito de andar num cavalo vivo

 

 

Avoid making mistakes

Evita fazer erros

 

 

I can’t deny having seen him

Não posso negar tê-lo visto

 

 

She detests hearing that song badly sung

Ela detesta ouvir aquela canção mal cantada

 

 

We like talking to him

Gostamos de falar com ele

 

 

He enjoys smoking

Ele gosta de fumar

 

 

We risked missing the train

Arriscámo-nos a perder o comboio

 

 

hate standing

Detesto estar de pé

 

 

O gerúndio pode ser substituído pelo infinito (I like to walk, I hate to stand), mas depois dos verbos marcados com o asterisco (com fundo a azul claro) é obrigatório o seu usobem como depois das seguintes expressões verbais:

 

To give up

Abandonar, desistir

 

To put off

Adiar

 

To leave off

Abandonar

 

Can’t help

Não poder deixar de

 

To be no use

Não servir de nada

 

To go on

Continuar

 

To keep on

Manter, continuar

 

To look like

Parecer-se com

 

To be worth

Valer a pena

 

Exemplos:

 

I gave up smoking

Deixei de fumar

 

 

It’s no use going there

Não serve de nada lá ir

 

 

He looks like being happy

Parece ser feliz

 

 

It’s worth seeing

Vale a pena ver

 

 

He keeps on coming here

Ele anda sempre a vir cá

 

 

She went on singing

Ela continuou a cantar

 

 

I can’t help laughing when I hear that

Não posso deixar de rir quando oiço isso

 

 

They have put off going to Scotland

Eles adiaram a ida à Escócia

 

 

 

 

4 – O gerúndio pode usar-se no plural ou no caso possessivo, tal como se fosse um substantivo:

 

 

He doesn’t like your comings and goings

Ele não gosta das tuas idas e vindas

 

 

Her sayings and doings are famous

Os seus ditos e feitos são famosos

 

 

He is speaking just for speaking’s sake

Fala só por (amor de) falar

 

 

O gerúndio no caso possessivo não é muito vulgar mas aparece muitas vezes seguido de «sake».

 

 

 

5 – O gerúndio precedido de determinativos nem sempre tem correspondente em português:

 

 

This shifting about doesn’t please me

Isto de me mudar de um lado para o outro não me agrada.

 

 

That shouting and struggling didn’t help her

Aquilo de gritar e lutar não lhe serviu de nada

 

 

I don’t want to hear any shouting

Não quero ouvir gritar (à letra: nenhum grito)

 

 

I’d like to do some reading

Gostaria de ler um pouco

 

6 – O gerúndio pode ser determinado por nomes no caso possessivo:

 

 

I was surprised by Mary’s crying in front of them

Fiquei surpreendido por a Mary chorar diante deles

 

 

He protested against the teacher’s punishing the whole class

Ele protestou contra o facto de o professor castigar a classe inteira

 

Nota: muitas vezes, em linguagem despreocupadaomite-se a desinência do genitivo (possessivo):

 

 

He protested against  the teacher punishing the class

 

 

I can’t bear John laughing at me

Não posso suportar que o João se ria de mim

 

 

 

7 – Precedido de possessivos (adj. e pron. possessivos) e seguido de complementos, o gerúndio corresponde muitas vezes a um conjuntivo em português:

 

 

I don’t like your calling me a child

Não gosto que me chames criança

 

 

I hope you don’t mind my asking you questions

Espero que não te importes que te faça perguntas

 

 

May be Helen didn’t like your laughing at her

Talvez a Helena não gostasse que te risses dela

 

 

Please excuse my coming so late

É favor desculpar que eu venha tão tarde

 

Nota: Algumas vezes, em linguagem despreocupada, aparece a forma de complemento dos pronomes em vez do adjetivo possessivo:

 

 

I don’t like you calling me a child

 

Please excuse me coming so late

 

 

 

 8 – Apesar de funcionar como substantivo, o gerúndio pode usar-se no perfeito e na voz passiva. Este facto fez que o gramático Jespersen chamasse ao gerúndio uma forma híbrida porque retém as caraterísticas de substantivo e de verbo.

(Híbrido – Quando se juntam coisas diferentes)

 

No Perfeito:

 

I hope you don’t mind my having called so early

Espero que não se importe que eu tenha aparecido tão cedo

 

 

He was punished for having lied

Foi castigado por ter mentido

 

Na voz passiva:

 

His being visited by so many people may do him harm

Ser visitado por tanta gente pode fazer-lhe mal

 

 

After having been caught by the police, he killed himself

Depois de ter sido apanhado pela polícia, matou-se

 

(Ainda por corrigir)

 

Tradução em Inglês do Verbo HAVER

«There to be»

(U3E tE bi:)

(3E - ver os ditongos neste link da fonética: http://www.jorgereal.pt/6/000-gram-37.htm )

 

 

 

Traduz-se em/para inglês o verbo «haver» antepondo o advérbio «there» (U3E) ao verbo «to be».

 

 

Exemplos:

 

 um marco de correio nesta rua

There is a pillar-box in this street

 

 

 muitas lojas nesta rua

There are many shops in this street

 

 

Havia uma casa naquele monte

There was a house on that hill

 

 

Havia muitas árvores naquele monte

There were many trees on that hill

 

 

Analisando os exemplos, verifica-se que, em português, as formas singulares do verbo «haver» podem ter o complemento direto no singular ou no plural.

 

Em inglês, as expressões que correspondem a estes complementos diretos, são consideradas «sujeitos» das orações, e, portanto, o verbo tem de concordar com elas.

 

Assim, no 2º e no 4º exemplo, a «há» e «havia» (singulares), correspondem «there are» e «there were» (plurais).

 

 

 

Em rigor, não se pode dizer que exista em inglês o verbo «there to be». Usamos esta expressão para conveniência de estudo. O gramático inglês Palmer considera a palavra «there», neste emprego, uma expressão introdutiva semelhante a um pronome indefinido da terceira pessoa do singular (compare-se com o francês «il y a»).

 

 

 

As formas do verbo «there to be» são as seguintes:

 

 

Formas:

afirmativas, interrogativas, negativas e interrogativas-negativas

 

There is

Is there?

There is not (there isn’t)

Não há

Is there not (isn’t there)?

 

 

There are

Are there?

There are not (there aren’t)

Não há

Are there not (aren’t there)?

 

 

Havia ou houve

There was

Was there?

There was not (there wasn’t)

Não havia ou não houve

Was there not (wasn’t there)?

 

 

Havia ou houve

There were

Were there?

There were not (there weren’t)

Não havia ou não houve

Were there not (weren’t there)?

 

 

Haverá

There will be

Will there be?

There will not be (there won’t be)

Não haverá

Will there not be (won’t there be)?

 

 

Haveria

There would be

Would there be?

There would not be (there wouldn’t be)

Não haveria

Would there not be (wouldn’t there be)?

 

 

Tem havido ou houve

There has been

Has there been?

There has not been (there hasn’t been)

Não tem havido ou não houve

Has there not been (hasn’t there been)?

 

 

Tinha havido ou houvera

There had been

Had there been?

There had not been (there hadn’t been)

Não tinha havido ou não houvera

Had there not been (hadn’t there been)?

 

 

Terá havido

There will have been

Will there have been?

There will not have been (there won’t have been)

Não há-de ter havido, não terá havido

Will there not have been (won’t there have been)?

 

 

Teria havido

There would have been

Would there have been?

There would not have been (there wouldn’t have been)

Não havia de ter havido, não teria havido

Would there not have been (wouldn’t there have been)?

 

 

Havendo

There being

There not being

Não havendo

 

 

Como se vê, nestas construções aparecem as formas contractas de «to be» e «to have».

 

As formas do futuro perfeito e condicional perfeito são pouco usadas, por se tornarem bastante longas.

 

 

 

Exemplos do emprego de algumas formas:

 

 

Forma afirmativa:

There will be a concert tomorrow

Haverá um concerto amanhã

 

 

Forma interrogativa:

Will there be a concert tomorrow?

 

 

Forma negativa:

There will not be a (any) concert tomorrow

There won’t be a (any) concert tomorrow

 

 

Forma interrogativa-negativa:

Will there not be a (any) concert tomorrow?

Won’t there be a (any) concert tomorrow?

 

 

Forma afirmativa:

There has been snow this winter

Tem havido neve este inverno

 

 

Forma interrogativa:

Has there been snow this winter?

 

 

Forma negativa:

There has not been (any) snow this winter

There hasn’t been (any) snow this winter

 

 

Forma interrogativa-negativa:

Has there not been (any) snow this winter?

Hasn’t there been (any) snow this winter?

 

O verbo «there to be» pode ainda empregar-se nos seguintes casos:

 

 

1 – No modo conjuntivo, em orações condicionais:

 

 

If there were (was) more sugar, I could make a cake.

Se houvesse mais açúcar, eu podia, (poderia) fazer um bolo

 

 

2 – Combinado com verbos defetivos:

Defetivo - diz-se do verbo que se não conjuga em todas as formas da conjugação a que pertence;

 

 

There must be somebody to help me!

Tem de haver alguém que me ajude!

 

 

There can’t be any doubt about that

Não pode haver dúvida sobre isso

 

 

There may be some letter for me

Pode haver alguma carta para mim

 

Nestas combinações, pode equivaler a um conjuntivo em português:

 

 

Is it necessary that there should be so many servants?

É necessário que haja tantos criados?

 

 

3 – Combinado com certos verbos impessoais(impessoal - diz-se do verbo que quase sempre se usa na terceira pessoa do singular, ex.: amanhecerchovernevar;   verbos que não se aplicam a pessoas, eu não posso amanhecer, eu não nevo, eu não chovo)

 

 

There seems to be a lot of dust here

Parece que há muita poeira aqui

 

 

There happened to be no more bread left, so I had none

Aconteceu não haver mais pão, por isso não comi nenhum

 

 

 

4 – Com um gerúndio precedido de «no», tem um sentido especial:

 

 

There is no making her take the medicine

Não há meio de a fazer tomar o remédio

 

 

 

 

Advertência:

 

O verbo «there to be» não se usa para traduzir formas do nosso verbo «haver» com expressões de tempo, como «há dois dias»«havia uma semana», etc. Vejam-se a este respeito as preposições «for» e «since» e o advérbio «ago».

 

 

(Ainda por corrigir)

 

PREPOSIÇÕES

Prepositions

(prepE´zi1Enz)

 

O estudo do emprego das preposições é um dos capítulos da gramática inglesa que oferece mais dificuldades a estrangeiros.

 

 

As razões deste facto são diversas:

 

 

1 – Alguns advérbiospreposições 

conjunções têm exatamente a mesma forma:

 

 

Preposição:

 

You arrived after him

Tu chegaste depois dele

Preposições são as palavras que servem para relacionar dois elementos da mesma oração, mostrando a dependência que há entre eles.

Preposições são as palavras invariáveis que ligam dois termos/palavras, normalmente pertencentes à mesma oração, indicando a relação de dependência existente entre ambos.

Preposiçãoliga termos entre si estabelecendo que o segundo depende do primeiro para se perceber o sentido da frase e formando um conjunto inseparável. O segundo termo é sempre uma consequênciaefeito ou resultado natural (é nisto que difere das conjunções quando estas ligam termos!!). Ex: vim de barco com ele até aqui. Explicação: até aqui, de barco, com ele, dependem todos da palavra vim para fazerem sentido, ex.:

vim de barco,

vim com ele,

vim até aqui.

 

Advérbio:

 

He came at ten o’clock. You came after

Ele veio às dez horas. Tu vieste depois

Advérbios: são as palavras que se juntam a (adjetivos e) verbos para lhes modificar a significação e exprimir circunstâncias de uma ação, qualidade ou estado.

Advérbios – modificam o verbo exceto os de intensidade (ex.: muito) que também podem modificar adjetivos e advérbios.

Ex.: o Juiz morava longe

 

 

Conjunção:

 

He came in after you had gone

Ele entrou depois de tu teres saído

(depois que tu saiste)

Conjunções – são as palavras que ligam orações (ou elementos com a mesma função na mesma oração).

conjunção ou liga termos da oração ou duas orações (quando há 2 verbos). Ex: eu e João fomos passear porque tínhamos estudado todo o dia

Eu e João – liga termos

Porque – liga duas orações

 

 

Nestes exemplos, a forma prepositiva corresponde a «depois de». A forma adverbial corresponde a «depois». Existe ainda a forma conjuncional, também representada por «after», que se traduz em português por «depois que» ou «depois de». Neste caso, «after» liga duas orações.

 

 

 

2 – Quando as preposições têm por objeto ou complemento um pronome, este é usado na forma objetiva ou de complemento.

(Pronomes Pessoais: «I», forma de sujeito; «me», forma de complemento)(forma objetiva=forma de complemento) (objetiva/complemento)

 

 

 

This is for me

 

 

That is for us

 

 

Those books are for them

 

 

These are for him and for her

 

 

Etc.

 

 

 

Em português, também dizemos «para mim» e «para ti», mas, à parte a primeira e segunda pessoa do singular, as outras formas de pronomes são iguais às formas de sujeito em português.

 

 

 

3 – Muitas das preposições simples inglesas correspondem a locuções prepositivas em português:

(locução – conjunto de palavras equivalente a uma só)

 

 

 

After – depois de

 

Before – antes de

 

About – acerca de, cerca de

 

Near – perto de

 

Etc.

 

 

Em trabalhos de retroversão, portanto, não se deve traduzir a palavra «de».

(Retroversão – tradução da língua original/português para outra língua/inglês)(de português para inglês) (não dizer: «near of»)

 

 

 

 

4 – Quando o complemento de uma preposição é um verbo, este deve estar na forma do gerúndio:

 

 

 

I am interested in buying this book

Tenho interesse em comprar este livro

 

 

After having written the letter, he posted it

Depois de ter escrito a carta, ele deitou-a no correio

 

 

Em português, como se vê, usa-se geralmente o infinito.

 

 

5 – Algumas preposições, quando ligadas a verbos, alteram-lhes o sentido, podendo-se considerar partículas verbais, porque não se podem separar deles:

 

 

To get significa «conseguir», «alcançar», «obter»:

 

 

To get in – entrar

To get out – sair

To get up – levantar-se

To get over – refazer-se de

Etc.

 

6 – Alguns verbos e adjetivos ingleses usam-se com preposições diferentes das que lhes corresponderiam em português:

 

 

To laugh at – rir-se de

 

To depend on/upon – depender de

 

To look at – olhar para

 

Surprised at – surpreendido com

 

Close to – perto de

 

Eager for – desejoso de

 

etc.

 

Pelo que acabámos de dizer, há toda a conveniência em procurar aprender os verbos e adjetivos prepositivos (v. o nº 7) (isto é, que pedem preposições) juntamente com as preposições que com eles se usam. (prepositivo – diz-se de uma palavra ou partícula que estabelece uma relação entre outras palavras)

 

 

7 – Em inglês, uma frase prepositiva (isto é, um conjunto de preposição e complemento) pode exercer funções de adjetivo, correspondendo em português a uma oração relativa(oração relativa - é introduzida por um pronome que substitui um nome antecedente com o qual se relaciona)

 

Give me that book on the table

Dá-me esse livro que está em cima da mesa

 

 

I went to that shop because I know the man at the counter

Fui àquela loja porque conheço o homem que está ao balcão balcão

 

 

As frases prepositivas «on the table» e «at the counter» classificam as palavras «book» e «man» e são, portanto, equivalentes a adjetivos.

 

 

 

8 – Com respeito à colocação das preposições na oração, em inglês elas podem ir para o fim da frase quando se trata de uma oração relativa (v. «Pronomes Relativos») ou quando o verbo está na voz passiva.

 

 

Who was the girl you were speaking to?

Quem era a rapariga com quem estavas a falar?

 

 

The pen I’m writing with is good

A caneta com que estou a escrever é boa

 

 

He was very well looked after

Ele foi muito bem tratado (trataram muito bem dele)

 

 

The servant was sent for

O criado foi chamado (chamaram o criado)

 

 

A propósito destes dois últimos exemplos, veja-se o «Emprego da voz passiva» – (Passiva Idiomática).

 

 

Lista das principais Preposições Inglesas

 

 

ABOUT    ABOVE    ACROSS    AFTER    AGAINST    ALONG    AMID, AMIDST    AMONG    AT    BEFORE    BEHIND    BELOW    BENEATH    BESIDE    BESIDES    BETWEEN    BEYOND    BUT    BY    DOWN    DURING    EXCEPT    FOR    FROM    IN    INSIDE    INTO    LIKE    NEAR    OF    OFF    ON    OVER    PAST    ROUND    SINCE    THROUGH    THROUGHOUT    TILL, UNTIL    TO    TOWARDS    UNDER    UNDERNEATH    UP    WITH    WITHIN    WITHOUT

 

 

 

A maior parte destas preposições pode empregar-se em aceções diferentes, com significados diversos, e não se pode, portanto, apresentar uma tradução exata para cada uma.

 

 

 

Daremos exemplos de todas, em empregos diferentes.

 

 

 

ABOUT (E´baut)

Pode ter várias significações:

 

 

1 – Cerca de, perto de, quase (indicando proximidade):

 

 

This picture was finished at about five o’clock

Este quadro ficou pronto cerca das cinco horas

 

 

The book cost me about a pound

O livro custou-me perto de uma libra

 

Nota: Antes de um infinito, corresponde à nossa expressão «mesmo a»«quase»:

 

 

I was about to leave when he arrived

Eu estava para (mesmo a, quase) sair quando ele chegou

 

 

She was about to insult me when I explained everything

Ela estava quase (mesmo a) a insultar-me quando eu expliquei tudo

 

 

(Também se poderia dizer «on the point of leaving» e «on the point of insulting» em vez das expressões em azul)

 

 

2 – Acerca de, sobre (qualquer assunto), de, em:

 

 

We were talking about you just now

Nós estávamos a falar de ti agora mesmo

 

 

I have nothing more to add about the subject

Eu não tenho mais nada a acrescentar sobre o assunto

 

 

He wrote a book about the jungle

Ele escreveu um livro sobre a selva

 

 

What are you thinking about?

Em que é que estás a pensar?

 

 

3 – À volta de, em redor de, etc.:

 

Mr. Smith is that gentleman with a scarf about is neck.

O Sr. Smith é aquele cavalheiro com um «cache-col» à volta do pescoço

 

 

They have a nice garden (round) about their house

Eles têm um lindo jardim em redor da casa

 

 

Nota: Em linguagem despreocupada, pode significar «com», nos seguintes exemplos (substituindo with):

 

 

I haven’t got any money about (with) me

Eu não tenho dinheiro nenhum comigo

 

 

There is something wrong about (with) her

Há qualquer coisa nela que não está bem

 

 

4 – Por, através de:

 

 

My dog was found trotting about the town

O meu cão foi encontrado a andar pela cidade

 

 

I was walking about the woods when I heard a shot

Eu estava a passear pelos bosques quando ouvi um tiro

 

 

ABOVE (E´b8v)

Significa sempre «acima de», «mais de»:

 

 

The lamp is above us

O candeeiro (a lâmpada) está acima de nós

 

 

Above a hundred people were killed in the accident

Mais de cem pessoas morreram no acidente

 

 

I’m interested in books above everything else

Eu interesso-me por livros acima de tudo

 

 

 

 

ACROSS – (E´kr#s):

Não temos em português preposição que corresponda a esta. Usa-se em dois sentidos diferentes, indicando direção:

 

 

1 – Com o sentido de movimento de um lado para o outro (atravessandocruzando):

 

 

He walked across the street

Ele atravessou a rua

 

 

The plane flew across the Atlantic

O aeroplano atravessou o Atlântico

 

 

 

 

2 – Indicando posição em sentido transversal:

 

 

A long table was placed across the room

Uma mesa comprida atravessava o quarto

 

 

He laid himself across the entrance

Deitou-se no chão atravessando-se à entrada (da porta)

 

 

 

 

Nota: O verbo «to come across» significa encontrar por acasodeparar com:

 

 

I came across a funny fellow

Deparou-se-me um sujeito curioso

 

 

 

 

AFTER (´A:ftE [r])

[r] - O «r» final de «after» pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal

Esta preposição significa «depois de» e emprega-se nos mesmos casos que em português, com este sentido;

 

pode também indicar «semelhança»«imitação», traduzindo-se por «como»«segundo»«conforme»:

 

 

He painted that picture after a French model

Pintou aquele retrato segundo um modelo francês.

 

 

After the English custom, I always have milk in my tea

Conforme o costume inglês, tomo sempre chá com leite

 

 

He went in for the Navy, after his father

Seguiu a marinha, como o pai

 

 

«After» entra em algumas expressões idiomáticas, como «after all» (apesar de tudo) e junta-se a certos verbos formando outros de significação diferente.

 

 

Ex.:

To be after something (somebody)

Andar à procura de alguma coisa (ou de alguém)

Andar atrás de alguma coisa (ou de alguém).

 

 

To look after

procurar

To run after

perseguir, correr atrás de

Etc.

 

 

Nota – O «r» final de «after» pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

 

 

AGAINST (´Egeinst)

Significa geralmente «contra»:

 

 

They were against me but finally they understood what I wanted

Eles estavam contra mim, mas por fim entenderam o que eu queria

 

 

These daffodils look lovely against the green lawn

Estes narcisos ficam muito bem contra o fundo da relva verde

 

 

The wardrobe is against the wall

O armário está encostado à parede

 

 

Nota – Em casos especiais – quando se fazem comparações estatísticas, por exemplo – traduz-se diferentemente em português:

 

 

We spent £500 this year against £700 last year

Gastámos 500 libras este ano, ao passo que no ano passado gastámos 700

 

 

 

 

ALONG (´El#N)

Não oferece dificuldades. Significa «ao longo de»«segundo» ou «por» (numa determinada direção):

 

 

Go along this road and then turn left

Vai por esta rua fora e depois volta à esquerda

 

 

We can do this along the same lines as he did it

Podemos fazer isto segundo as mesmas normas que ele seguiu

 

 

 

 

AMID, AMIDST (´Emid, E´midst)

Significa «no meio de»«entre»:

 

 

We were sailing along the river, amid (amidst) lovely scenery

Nós íamos navegando ao longo do rio, no meio de um cenário encantador

 

 

The general fell amid (amidst) his soldiers

O general caiu no meio dos seus soldados

 

 

 

 

AMONG (AMONGST) (m8Nm8nkst)

 significa «entre» ou «por entre», mas aplica-se somente a mais de dois elementos (caso contrário usa-se «between» - v. Between)

 

 

Among (amongst) colleagues, I tell you the patient is going to die.

Entre colegas, digo-vos que o doente vai morrer

 

 

I found a pear among (amongst) the apples I bought

Encontrei uma pêra entre as maças que comprei

 

 

«Amongst» é uma forma antiquada, mas ainda se emprega hoje em dia em vez de «among».

 

 

 

 

    AT    ("t, Et)

Esta preposição usa-se em diversos sentidos. Tem uma forma fonética forte e outra fraca.

 

 

1 – Em, a, etc. (indicando «lugar», quando se trata de lugares relativamente pequenos):

 

 

I’ll see you at Oxford Circus (lugar onde)

Ver-te-ei em Oxford Circus

 

 

He was standing at the door (lugar onde)

Ele estava de pé à porta

 

 

É indispensável conhecer a distinção entre «at» e «in» (v. In). De um modo geral, «at» usa-se para lugares relativamente pequenos e «in» para lugares grandes, mas esta regra nem sempre tem aplicação.

 

 

O uso de uma ou outra preposição é ditado pela natureza da ideia: se se pretende indicar que uma pessoa ou coisa se encontra «dentro» de um determinado recinto, usa-se «in». Quando o fim é indicar apenas, de um modo mais ou menos vago, o lugar onde uma pessoa ou coisa se encontra, diz-se «at».

 

 

Comparem-se as seguintes frases:

 

 

I saw him at the theatre

 

He was in the theatre when I came out

 

A primeira frase indica «eu vi-o no teatro» (podia tê-lo visto à porta do teatro).

Na segunda frase, especifica-se que a pessoa em questão estava dentro do recinto do teatro.

 

 

 

Diz-se sempre «in London»«in England»«in France», etc., mas pode dizer-se «at Oxford» ou «in Oxford»«at Nottingham» ou «in Nottingham», etc., conforme o sentido.

 

 

 

 

2 – Em, a, etc. (indicando «tempo», com referência a uma determinada hora ou ocasião):

 

 

Shops open at nine o’clock in London

As lojas abrem às nove horas em Londres

 

 

I’ll see her at the end of the week

Vê-la-ei no fim da semana

 

 

At that time I was a child

Nessa altura, eu era uma criança

 

 

Nota: Com dias da semana emprega-se «on»«on Saturday»«on Monday», etc.; com meses, anos, estações e séculos, diz-se «in»«in January»«in 1945»«in Spring»«in the XX century».

 

 

 

 

3 – A, à razão de (indicando preço):

 

 

These oranges were sold at sixpence each

Estas laranjas foram vendidas a seis dinheiros cada uma

 

 

I bought three cakes at sixpence each

Eu comprei três bolos a seis dinheiros cada

 

 

Expressões idiomáticas:

 

Existe um grande número de verbos e de adjetivos que pedem a preposição «at». Esta preposição entra também em muitas frases consideradas idiomáticas, como:

 

 

At hand – à mão

At last – por fim

At least – pelo menos

At home – em casa

At school – na escola

At church – na igreja

At play – no recreio

At peace – em paz

At war – em guerra

At work – no trabalho, a trabalhar

At sea – no mar

Etc.

 

 

 

À excepção de «at least», verifica-se que, em todas estas expressões, a preposição «at» anda ligada à ideia de situação ou de ocasião (lugar ou tempo). Para o estudante que chegue a aprender bem o sentido da preposição «at», estas expressões deixarão de parecer idiomáticas. Verá nelas o sentido comum de

«enquanto se está em um determinado lugar»

ou

 «enquanto se pratica uma determinada atividade».

 

 

 

 

BEFORE (bi´f#:[r])

Usa-se em sentido oposto ao de «after» e pode significar «antes de» ou «diante de».

 

 

 

1 – Antes de:

 

 

Please come before lunch-time

Por favor venha antes do almoço

 

 

Let’s go home before sunset

Vamos para casa antes do pôr do sol

 

 

 

2 – Diante de, em frente de:

 

 

Bring him before us!

Traga-o à nossa presença!

 

 

He started crying before the whole assembly

Ele começou a chorar diante de toda a assembleia

 

 

Nota – O «r» final de «before» pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

 

 

BEHIND  (bi´haind)

Usa-se sempre com o sentido de «atrás de»«por trás de» e emprega-se nas mesmas circunstâncias que estas locuções prepositivas em português:

(locução – conjunto de palavras equivalentes a uma só: «atrás de», «por trás de»)

 

 

He is hiding behind the screen

Ele está escondido atrás do biombo

 

 

There is a mystery behind all this

Há um mistério por trás disto tudo

 

 

 

BELOW (bi´lou)

Esta preposição usa-se em sentido oposto ao de «above» e significa «abaixo de»«por baixo de»:

 

 

Fix this picture on the wall below the clock

Pendura este quadro na parede por baixo do relógio

 

 

The temperature this morning was below zero

A temperatura esta manhã estava abaixo de zero

 

 

 

 

BENEATH  (bi´ni:T)

Tem o mesmo sentido que «below» - «abaixo de»«debaixo de»:

 

 

This film was taken beneath the waves

Este filme foi rodado debaixo das ondas

(debaixo da água, no fundo do mar)

 

 

 

 

BESIDE  (bi´said)

Significa «ao lado de»«ao pé de»; às vezes, «fora de»:

 

 

I told her to sit beside me

Eu disse-lhe que se sentasse ao pé de mim

 

 

Give me that book beside the ashtray

Dá-me aquele livro que está ao pé do cinzeiro

 

 

He was beside himself with fear

Ele estava fora de si com medo

 

 

To do this would be beside my subject

Fazer isso seria ir fora do meu assunto

 

 

 

 

BESIDES  (bi´saidz)

Convém não confundir «beside» com «besides». Esta última preposição significa «além de»:

 

 

Besides Dr. Smith, there are three more doctors here

Além do Dr. Smith (sem contar com o Dr. Smith) há mais três médicos aqui

 

 

Did he say anything else besides that?

Ele disse mais alguma coisa além disso?

 

 

 

 

BETWEEN  (bi´twi:n)

Esta preposição significa «entre» e emprega-se em geral só quando se trata de dois elementos (v. Among):

 

 

Between my house and yours, there is enough room for a garage

Entre a minha casa e a tua, há espaço bastante para uma garagem

 

 

Between you and me, I didn’t like those people

Entre nós (entre ti e mim), eu não gostei daquela gente

 

 

Notas:

Diz-se às vezes «between ourselves» (entre nós) em linguagem despreocupada.

 

A forma «betwixt» é arcaica mas aparece ocasionalmente em lugar de «between».

 

 

 

 

BEYOND (bi´j#nd)

Significa «além de» no sentido de «passando de»:

 

 

His insolence was beyond limit!

A insolência dele foi além dos limites!

 

 

 Don’t hit the ball beyond this line

Não atires a bola para além desta linha

 

 

 

 

 

 

BUT – (b8t)

A palavra «but» é considerada por alguns gramáticos uma preposição quando significa «exceto»«senão», como nos exemplos seguintes:

 

 

He did nothing but sleep the whole day

Não fez senão dormir o dia inteiro

 

 

None but the brave deserves the fair

Ninguém exceto os valentes merece o que é belo

 

 

Eis algumas expressões em que «but» serve de preposição:

 

All but you

Todos menos tu

(exceto tu)

 

Everybody but him

Todos menos ele

(exceto ele)

 

Everything but this

Tudo menos isto

(exceto isto)

 

Everywhere but here

Em toda a parte menos aqui

(exceto aqui)

 

Anything but that

Qualquer coisa menos isso

(exceto isso)

 

Anybody but me

Qualquer pessoa menos eu

(exceto eu)

 

 

 

 

BY  (bai)

Esta preposição pode ter várias significações:

 

 

1 – Pode indicar posição «junto de»:

 

 

They are sitting by the fireside

Estão sentados junto do fogão (de sala)

 

 

There was a house by the brook

Havia uma casa junto do ribeiro

 

 

2 – Quando indica o agente da voz passiva, significa «por»:

 

 

He was killed by a thief

Ele foi morto por um ladrão

 

 

All this was made by my sister

Tudo isto foi feito pela minha irmã

(Agente da passiva: aquele que executa a ação expressa pelo verbo)

 

 

3 – Em expressões de tempo significa «at黫por»«em»:

 

 

I hope you’ll have this ready by Monday

Espero que tenhas isto pronto até segunda-feira

 

 

She will be here by Christmas

Ela há-de estar cá pelo Natal

 

 

Nota: As expressões «by day» e «by night» significam «de dia» e «de noite».

 

 

4 – Pode indicar «meio», significando «por»«por meio de»«de», etc.:

 

 

I knew him by his grey coat

Conheci-o pelo seu casaco cinzento

 

 

Hold the saucepan by the other side!

Pega na panela pelo (do) outro lado!

 

 

By doing that , he lost everything

Fazendo isso (por fazer isso), perdeu tudo

 

 

Are you going by train?

Vais de comboio?

 

 

5 – Pode acompanhar expressões que indiquem «medida», deixando de se traduzir, algumas vezes, em português:

 

 

He is older than I am by five years

Ele é mais velho que eu cinco anos

 

 

These plums are sold by the dozen

Estas ameixas vendem-se à dúzia

 

 

His horse won the Derby by three lengths

O cavalo dele ganhou o Derby por três comprimentos

 

 

6 - «By» usa-se em muitas expressões idiomáticas como

«by candlelight» (à luz da candeia),

«by far» (de longe, sem favor),

«by the way» (a propósito),

«side by side» (lado a lado),

«by chance» (por acaso),

«by sight» (de vista),

«by name» (de nome), etc.

 

 

 

 

 

 

DOWN (daun)

Indica direção no sentido «de alto para baixo» e corresponde a uma preposição e um advérbio, em português:

 

 

 

He went down the road as quickly as he could

Ele foi pela rua abaixo tão depressa quanto pôde

(o mais depressa que pôde)

 

 

 

Let’s sail down the river

Vamos de barco pelo rio abaixo

 

 

 

 

 

 

DURING  (´djuEriN)

Corresponde exatamente a «durante»:

 

 

 

We had a lot of rain during the week

Tivemos muita chuva durante a semana

 

 

 

Everybody was excited during the race

Toda a gente estava excitada durante a corrida

 

 

 

 

 

 

EXCEPT (excepting)

(ik´sept) (ik´septiN)

Esta preposição corresponde exatamente à nossa preposição «exceto»:

 

 

 

Everybody agrees with me except you (excepting you)

Toda a gente concorda comigo exceto tu

 

 

FOR  ( f#: - f# - fE  [r] )

Ocorre em diversos sentidos e pode corresponder a várias das nossas preposições. Tem várias formas fonéticas. O «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

 

1 - «Para», no sentido de fim, destino, direção:

 

 

 

This book is for you

Este livro é para ti

 

 

She came back for her money

Ela voltou para (buscar) o dinheiro

 

 

 

He left for Edinburgh last night

Ele partiu para Edimburgo a noite passada

 

 

 

He will come here for tea next Sunday

Ele volta cá para tomar chá, no domingo que vem

 

 

 

Nota – Em português não basta usar a preposição com o seu complemento em frases como «she came back for her money» e «he’ll come here for tea»; o sentido não fica claro se não usarmos um verbo: «para buscar o seu dinheiro» e «para tomar chá». Este emprego de «for» em inglês é típico do espírito sintético da língua. Usando verbos no infinito, não se empregaria «for» mas sim «to»:

 

She came back to fetch her money

 

He’ll come here to have tea

 

 

2 – Por, por causa de, com (indicando razão, causa):

 

 

 

He yelled for fear of being killed

Ele gritou com medo de que o matassem

 

 

 

He was punished for having behaved badly

Ele foi castigado por se ter comportado mal

 

 

3 – Durante, há (indicando duração de tempo):

 

 

 

I’ll stay here (for) half-an-hour

Fico (ficarei) aqui meia hora

 

 

 

I haven’t seen him for ages

Não o vejo há «séculos»

 

 

 

Nota – Correspondendo à nossa expressão «há» em frases que indicam tempo, a preposição «for» está sempre ligada a uma frase que exprima um «período de tempo» (for an hour, for a week, for many days, etc.). Deve distinguir-se de «since» (v. Since), porque «since» está geralmente ligada a uma expressão que indica «uma determinada ocasião» (since last year, since Saturday, since last week, since 1945, etc.).

 

 

«Since» refere-se ao espaço de tempo que decorreu desde uma determinada ocasião até ao presente. O ouvinte tem de calcular a medida de tempo que decorreu.

«For», por outro lado, indica uma medida de tempo sem fazer referência a nenhum ponto particular no passado.

 

 

Comparem-se «for» e «since» com o advérbio «ago» (v. Advérbios de Tempo) e ainda com a preposição «during».

 

 

4 – Por, indicando troca, preço:

 

 

 

He gave the boy a shilling for the service he did him

Ele deu ao rapaz um xelim pelo serviço que lhe fez

 

 

 

I bought this book for a pound

Comprei este livro por uma libra

 

 

 

A preposição «for» anda ligada a certos verbos, como «to mistake for» (tomar por); «to wait for» (esperar por); etc., modificando a significação de outros como «to ask»«to look» - «to ask for» (pedir); «to look for» (procurar), etc.

 

 

Também faz parte de um número de frases idiomáticas.

 

Ex.:

 

Once for all

De uma vez para sempre

 

For sure

Certamente

 

For a time

Durante algum tempo

 

Etc.

 

 

 

 

 

 

FROM (fr#m, frEm)

Equivale a «de»«por», quando indica:

 

 

 

1 – Razão causa, origem, proveniência:

 

 

 

We had a letter from John yesterday

Tivemos uma carta de João ontem

 

 

 

From what you have said, I think you must be mad

Pelo que disseste, acho que deves estar doido

 

 

 

He died from wounds

Ele morreu de ferimentos

 

 

 

Here are some lines from Shakespeare’s «Othello»

Aqui estão versos do «Otelo» de Shakespeare

 

 

2 – Separação, diferença (nesta aceção, é pedida por certos adjetivos e verbos):

 

 

 

I can´t tell a leopard from a tiger

Não sei distinguir um leopardo de um tigre

 

 

 

He is very different from me

Ele é muito diferente de mim

 

 

 

Please refrain from smoking

É favor absterem-se de fumar

 

Nota: «From» tem duas formas fonéticas, uma forte e outra fraca.

(Fonética: é o estudo dos sons da língua, no nosso caso da língua inglesa, é o estudo de como se pronunciam  ou / e  se dizem as palavras inglesas)

 

 

 

 

 

 

IN  (in)

Emprega-se em frases que contêm uma ideia de lugarsituação, quer real quer figurada. Pode ter várias traduções em português, mas geralmente corresponde a «em» (comparar com «at»):

 

 

 

1 –

The book is in the drawer

O livro está na gaveta

 

 

 

There is a lot of truth in what he said

Há muita verdade no que ele disse

 

 

«In», em expressões que indicam lugar, refere-se, em geral, a uma área contida dentro de certos limites (v. «at»)

 

2 – Também pode indicar tempo (situação no tempo), sobretudo com referência a meses, anos e séculos:

 

 

 

A – I met him in November

Encontrei-o (conheci-o) em Novembro

 

 

Come and have a cup of coffee in the evening

Vem tomar uma chávena de café à noite

 

 

 

 

 

MUITO IMPORTANTE

(Quando se pretende redigir/escrever)

Nota – Diz-se «in the morning»«in the evening»«in the afternoon», mas «on a lovely morning»«on a fine evening»«on a hot afternoon»; quer dizer, sempre que as palavras «morning», etc., estejam acompanhadas de expressões que as particularizem, usa-se «on» em vez de «in». Com nomes de dias, também se usa «on»«on Saturday»«on Sunday», etc.

 (Particularizar - descrever, dizer como é, dar pormenores, dar muitos pormenores, dizer as qualidades de)

 

 

 

B – Pode significar «dentro de»:

 

 

I’ll see you in ten minutes

Vejo-te dentro de dez minutos

 

 

She’ll be home in an hour or so

Ela há-de estar em casa dentro de uma hora, mais ou menos

 

3 - «In» usa-se em muitas frases que têm correspondente em português quanto ao sentido, mas que se formam com outras preposições:

 

 

She was in mourning

(de luto)

 

She was in white

(de branco)

 

He was in his uniform

(de ou com uniforme)

 

Let us discuss the subject in parts

(por partes)

 

She went out in haste

(à pressa)

 

They spoke in favour of the plan

(a favor de)

 

In the rain

(à chuva)

 

In the sun

(ao sol)

 

In fact

(de facto)

 

In this way

(de este modo)

 

In earnest

(a sério)

 

In jest

(a brincar)

 

In time

(a tempo)

 

In pain

(com dores)

 

etc.

 

 

 

 

 

INSIDE (´in´said)

Corresponde exatamente a «dentro de»«dentro»:

 

 

 

Put this inside your bag

Põe isto dentro da tua mala

 

 

 

Is anybody inside the house?

Está alguém dentro da casa?

 

 

 

Nota - «Inside», como preposição, pode quase sempre substituir-se por «in», mas «inside» é uma expressão mais enfática.

(Enfático – empolado, com realce, com exagero, excessivo)

 

 

 

 

 

 

INTO  (´intu, ´intE)

Indica movimento «para dentro de»:

 

 

 

I threw the paper into the dust-bin

Deitei o papel para dentro do caixote do lixo

 

 

 

I looked into the room and saw nobody there

Olhei para dentro do quarto e não vi lá ninguém

 

Algumas vezes indica mudança e traduz-se por «para» ou «em»:

 

 

 

Translate this into English

Traduza isto para inglês

 

 

 

I changed into warmer clothes

Eu vesti roupa mais quente

(mudei de roupa para vestir outra mais quente)

 

 

 

He went into details

Ele meteu-se em pormenores

 

 

 

You must put your theory into practice

Tens de pôr a tua teoria em prática

 

 

 

Nota – Esta preposição tem duas formas fonéticas: uma forte e outra fraca

 

 

 

 

 

 

LIKE  (laik)

Corresponde geralmente a «como» (semelhante a):

 

 

 

Our country needs a man like him

O nosso país precisa de um homem como ele

 

 

 

Did he really treat you like that?

Ele realmente tratou-te assim (desse modo, como dizes)?

 

 

 

Nota – As expressões que traduzem «like» não são consideradas preposições, em português, ao passo que, em inglês, a forma de complemento do pronome (v. 1º exemplo) não deixa dúvidas quanto à classificação gramatical desta palavra.

Preposições são as palavras que servem para relacionar dois elementos da mesma oração, mostrando a dependência que há entre eles.

 

Preposições são as palavras invariáveis que ligam dois termos/palavras, normalmente pertencentes à mesma oração, indicando a relação de dependência existente entre ambos.

 

Preposiçãoliga termos entre si estabelecendo que o segundo depende do primeiro para se perceber o sentido da frase e formando um conjunto inseparável. O segundo termo é sempre uma consequênciaefeito ou resultado natural (é nisto que difere das conjunções quando estas ligam termos!!). Ex: vim de barco com ele até aqui. Explicação: até aqui, de barco, com ele, dependem todos da palavra vim para fazerem sentido, ex.:

vim de barco,

vim com ele,

vim até aqui.

«De», «com» e «até» são preposições.

 

 

 

 

 

 

NEAR  (niE [r])

Corresponde exatamente a «perto de»:

 

 

 

I was very near her when the accident took place

Eu estava muito perto dela quando o acidente ocorreu

 

 

 

Don’t sit near the fire

Não te sentes perto do fogo

 

 

 

Nota - «Near» pode ser também usado como advérbio.

«r» final desta palavra pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

 

 

 

 

OF  (#v, Ev)

Indica geralmente posse (real ou figurada); origemcausa ou relação de qualquer espécie.

 

 

À parte raras excepções que ocorrem em empregos idiomáticos, a preposição «of» corresponde a «de» em português.

 

 

O reverso/contrário, porém, não se observa: a nossa preposição «de» emprega-se em muitas construções que se formam com outras preposições em inglês. Será mais conveniente, portanto, estudar as situações em que a preposição «of» não se usa em inglês (a par da nossa preposição «de») do que examinar a infinidade de casos em que o seu emprego é igual ao português.

 

Exemplos:

 

 

Sentido:

Origem, proveniência, etc.

Ele vem de Paris

He comes from Paris

 

 

 

 

Sentido:

Tempo

Estou ocupado, de momento

I’m busy at the moment

 

 

 

 

Sentido:

Assunto

É um livro de matemática

It is a book on mathematics

 

 

 

Sentido:

Tempo

Vejo-o de manhã

I see him in the morning

 

 

 

Sentido:

Companhia

«A mulher do bandolim»

«The woman with the mandolin»

 

 

Etc.

(Conferir com outras preposições, como «in»«at», etc.)

 

 

 

 

 

 

OFF  (#:f, #f)

Usa-se sobretudo com verbos. Isoladamente, traduz-se por «fora de»«ao largo de»«à saída de». Tem duas formas fonéticas, uma forte e outra fraca.

 

 

Exemplos:

 

 

The «Queen Mary» was off Portsmouth harbour this morning

O «Queen Mary» estava à saída (na barra) do porto de Portsmouth, esta manhã

 

 

 

The shop I told you about is off Regent Street

A loja de que te falei está à saída de «Regent Street»

 

 

«Off» emprega-se em algumas expressões idiomáticas de todos os dias, como:

 

To be off duty

Estar de folga

(fora do serviço)

 

My day off

O meu dia de folga

 

In an off-hand way

Desabridamente, rudemente

 

To switch off the light

Apagar a luz

(em oposição a «switch on»)

 

To be well off

Estar em boas circunstâncias financeiras

 

 

 

 

 

 

ON (upon)  (#n), (E´p#n)

Pode ter vários sentidos. Usa-se:

 

 

 

1 – Em frases que indicam lugar (emsobre, etc.):

 

 

 

He is sitting on the carpet

Ele está sentado no tapete

 

 

 

The map is on the wall

O mapa está na parede

 

 

Life on the sea is very pleasant

A vida no mar é muito agradável

 

 

I like to ride on horseback

Gosto de andar a cavalo

 

 

A ideia comum nestes exemplos é de «posição sobre».

 

 

 

2 – Em frases que indicam tempo (ema, etc.):

 

 

 

A – Neste sentido, usa-se com os nomes dos dias da semana e com os dias do mês, e ainda com as palavras «morning»«afternoon»«evening» e «day», quando precedidas de um adjetivo, ou quando particularizadas.

 

(recordar em «in») Link

 

 

 

On the second of January I’ll go to Scotland

No dia dois de Janeiro vou para a Escócia

 

 

 

I go to mass on Sundays

Vou à missa aos domingos

 

 

 

I like to go out on a fine morning

Gosto de sair numa manhã bonita

 

 

 

We were born on the same day

Nós nascemos no mesmo dia

 

 

 

On Christmas day I saw a lovely pantomine

No dia de Natal vi uma encantadora pantomina

 

 

 

He went there on the evening of the tenth

Ele foi lá na noite (tarde) do dia dez

 

 

B – Emprega-se também com gerúndios que indicam o decorrer de uma ação:

 

 

 

On going to the Post Office, I met him

Quando ia para o correio (ao ir para o correio) encontrei-o

 

 

 

I thought of that on reading this poem

Pensei nisso ao ler esta poesia

 

 

 

Nota – Na linguagem de todos os dias, preferem-se frases com as conjunções «while» e «when» (enquanto, quando) aos exemplos que acabamos de apresentar:

 

 

When I was going to the Post Office, I saw him

 

While I was reading this poem I thought of that

 

 

 

3 – Significando «sobre»«respeitante a»«com respeito a»:

 

 

 

He gave a lecture on the releasing of atomic energy

Ele fez uma conferência sobre a libertação da energia atómica

 

 

 

I’ve read several books on this subject

Eu li vários livros sobre este assunto

 

 

 

On that point, I agree with you

Com respeito a esse ponto, concordo contigo

 

 

4 – Indicando situação (a, em):

 

 

 

Stratford on Avon

Stratford no Avon

(banhada pelo rio Avon)

 

 

 

The turn is on your left

A volta é à tua esquerda

 

 

 

Scotland is on the north of England

A Escócia está ao norte da Inglaterra

 

 

 

On both sides of the road there are lovely houses

Em ambos os lados da estrada há casas encantadoras

 

 

 

5 - «On» forma ainda muitas expressões idiomáticas de conjunto com substantivos:

 

On foot

A pé

 

On sale

À venda

 

On fire

Em chamas

 

On business

Em negócio

 

On the contrary

Pelo contrário

 

On duty

De serviço

 

On board

A bordo

 

On horseback

A cavalo

 

On diet

De dieta

 

On strike

Em greve

 

On the way

A caminho

 

 

 

 

OVER  (´ouvE [r])

Significa «acima de»«para cima de»«por cima de» ou «em cima de» e usa-se muitas vezes em vez de «above» e «on»:

 

 

 

The ball passed just over my head

A bola passou mesmo por cima da minha cabeça

 

 

 

I sold over a hundred books this morning

Vendi para cima de cem livros esta manhã

 

 

 

Nota – O «r» final de «over» pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

 

«Over» ocorre em muitos compostos como «overnight» (durante a noite, de um dia para o outro), «overseas» (ultramar), «to overlook» (deixar passar, não reparar em), etc.

 

 

 

Esta preposição anda ligada a certos verbos como:

 

 

To rule over

Governar

 

To pass over

Morrer

 

To turn over

Voltar, virar (uma página), folhear

 

To run over

Atropelar

 

Etc.

 

Existem também muitas expressões idiomáticas formadas com «over»:

 

 

 

All over

Completamente, por toda a parte

 

 

Over and over again

Repetidamente

 

 

Over a meal

Durante uma refeição

 

 

Over a book

Enquanto se lê um livro

 

 

 

 

 

PAST  (pA:st)

Não tem correspondente em português. Pode usar-se para indicar tempo (horas):

 

 

 

It’s half past twelve

É meio dia (meia noite) e meia

 

 

 

It’s twenty minutes past five

São cinco e vinte

 

 

 

Emprega-se também com verbos de movimento, indicando «além de»«por»:

 

 

 

I went past the gate

Passei pelo portão

(passei além do portão)

 

 

 

He swam past the raft

Ele nadou para além da jangada

 

 

 

 

 

 

ROUND (around)  (raund), (E´raund)

Significa «à roda de»«à volta de»:

 

 

 

The shop is round the corner

A loja está à volta da esquina

(ao voltar da esquina)

 

 

 

They were sitting round the table

Estavam sentados à roda da mesa

 

 

 

 

 

 

SINCE   (sins)

Corresponde exatamente a «desde»;

 

 

 

I haven’t seen him since last Sunday

Não o vejo desde domingo passado

 

 

 

He has been with us since the beginning of the holidays

Ele tem estado conosco desde o princípio das férias

 

 

 

(Conferir o emprego de «since» com o emprego de «for»).

 

 

Note-se o uso do perfeito composto («present perfect») em frases com «since».

 

 

«Since» pode também ser uma conjunção.

 

 

 

 

THROUGH  (θru:)

Significa «através de»«por», no sentido real ou figurado:

 

 

 

I saw him through the glass-door

Vi-o através da porta de vidro

 

 

 

I knew that through Mary

Eu soube disso pela Mary

 

 

 

He went shouting through the streets

Ele foi a gritar pelas ruas

 

 

 

They obtained that through political influence

Eles obtiveram isso por influência política

 

 

 

This plant shall not live through the winter

Esta planta não viverá todo o inverno

(pelo inverno fora)

 

 

A preposição «through» ocorre em muitas frases idiomáticas, como:

 

 

A through train

Um comboio direto (expresso)

 

 

Wet through

Completamente molhado (encharcado)

 

 

 

Through and through

Repetidas vezes (emprega-se com verbos)

 

Etc.

 

 

 

 

 

 

THROUGHOUT  (θru´aut)

Tem o mesmo sentido que «through» mas é mais enfática:

 

 

 

The money was spent throughout the year

O dinheiro foi gasto no decorrer do ano

 

 

 

The house-sparrow is found throughout Europe

O pardal encontra-se por toda a Europa

 

 

 

 

 

 

TILL (until)  (til, En´til)

Até.

 

A forma «till» é preferida antes de substantivos ou frases curtas.

«Until» usa-se em geral no princípio de frases:

 

 

 

I’ll be working here till next week

Eu trabalharei aqui até à próxima semana

 

 

 

Until yesterday, she was very ill

Até ontem, ela estava muito doente

 

 

 

«Till» e «until» podem também usar-se como conjunções.

 

 

 

 

Nota – Estas preposições não se usam em contextos com o sentido de lugar.

Ex.:

Fui até Oxford

I went as far as Oxford

(e não till Oxford)

 

«Till» e «Until» estão sempre ligadas à ideia de tempo.

 

 

 

 

 

 

 

 

TO  (tu:, tu, tE)

Indica direção «ao encontro de» e pode corresponder a «para»«a»«para com»«até», etc.

 

Tem várias formas fonéticas, uma forte e duas fracas.

 

 

 

1 – I’m going to the cinema

Vou ao cinema

 

 

 

He invited me to his house

Ele convidou-me para sua casa

 

 

 

Send this letter to London

Manda esta carta para Londres

 

 

 

You must be kind to your sister

Tens de ser bondosa para a tua irmã

 

 

 

Johnny can count from one to ten

O Joãozinho sabe contar de um até dez

 

 

 

From right to left

Da direita para a esquerda

 

 

 

2 – Acompanha quase sempre o complemento indireto:

 

 

Give that to me

Dá-me isso

 

 

 

I wrote to him yesterday

Escrevi-lhe ontem

 

 

 

It seems to me that he is really clever

Parece-me que ele é realmente esperto

 

 

 

3 - «To» precede geralmente o infinito dos verbos e, como tal, pode considerar-se uma partícula verbal ou prepositiva e não se deve traduzir:

 

 

 

It is necessary to work

É necessário trabalhar

 

 

 

I want to go

Eu quero ir

 

 

 

Nota – (Ver «O infinito sem to»)

 

 

 

4 – Algumas vezes a preposição «to», no sentido de «para», coincide com a partícula do infinito – caso em que deve traduzir-se:

 

 

 

I’m staying here to rest a bit

Estou aqui para descansar um pouco

 

 

 

I did that to please her

Fiz isto para lhe agradar

 

 

 

5 – A preposição «to» é pedida por certos verbos:

 

 

 

Ex.:

 

 

To agree to (a proposal)

Concordar com uma proposta

 

 

 

To listen to

Ouvir, escutar

 

 

 

To attend to

Atender a

 

 

Etc.

 

 

 

 

 

TOWARD, TOWARDS  (tw#:d, tw#:d, tw#:dz, tw#:dz)

Significa «em direção a» e pode empregar-se com o sentido de aproximação ou finalidade:

 

 

 

He was walking towards the beach

Ele caminhava em direção à praia

 

 

 

I must leave towards five o’clock

Tenho de me ir embora um pouco antes das cinco

 

 

 

They collected money towards the building of a hospital

Eles juntaram dinheiro para a construção de um hospital

 

 

 

 

 

 

UNDER   (´8ndE [r])

Significa «por baixo de»«debaixo de»«menos de»«sob»:

 

 

 

The dog is under the table

O cão está debaixo da mesa

 

 

I’ve been sitting under the chestnut-tree

Tenho estado sentado debaixo do castanheiro

 

 

 

I spent under a pound for all this

Eu gastei menos de uma libra com tudo isto

 

 

 

He was known under the name of Jones

Ele era conhecido sob o nome de «Jones»

 

 

 

Nota: o «r» final de «under» pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

 

 

 

 

 

UNDERNEATH   (8ndE´ni:θ)

Significa «por baixo de», em sentido real, não figurado:

 

 

 

They found valuable ancient relics underneath the house

Eles encontraram relíquias antigas de valor por baixo da casa

 

 

 

Underneath those rocks there is a coal mine

Por baixo daquelas rochas há uma mina de carvão

 

 

 

Nota: «Underneath» pode também empregar-se como advérbio.

 

 

 

 

 

 

UP  (8p)

Como preposição, indica direção no sentido de baixo para cima; é o contrário de «down»:

 

 

 

I was walking up the hill when I heard him call me

Eu ia a subir o monte (pelo monte acima) quando o ouvi chamar-me

 

 

 

You can’t cycle up that slope

Tu não podes subir essa encosta de bicicleta

 

 

 

He spends all the morning going up and down the stairs

Ela passa a manhã a subir e descer as escadas

 

 

 

Nota: «Up» pode ser também um advérbio.

 

 

 

 

 

 

WITH  (wiU)

Corresponde a «com»:

 

 

 

I want to go with you

Quero ir contigo

 

 

 

He brought the letter with him

Ele trouxe a carta consigo

 

 

 

I usually have tea with sugar

Geralmente, tomo chá com açúcar

 

 

 

Nota: Em alguns casos, não se emprega «with» quando seria para esperar.

 

 

 

Ex.:

 

Café com leite

Coffee and milk

 

Pão com manteiga

Bread and butter

 

 

 

Por outro lado, o emprego de «with» causa-nos certa estranheza em algumas expressões idiomáticas, como:

 

 

 

What you want with me?

Que quer de mim?

 

 

 

What’s the matter with you?

O que tem? Que lhe aconteceu?

 

 

 

Emprega-se também idiomaticamente com alguns verbos:

 

 

To bear with

Suportar

 

To part with

Separar-se de

 

Etc.

 

 

 

 

 

 

WITHIN  (wiU´in)

Significa «dentro de», no sentido material ou figurado:

 

 

 

I’ll see you within two months

Ver-te-ei dentro de dois meses

 

 

 

We stayed within those four walls for a month

Ficámos dentro daquelas quatro paredes durante um mês

 

 

 

Nota: «Within» pode empregar-se como advérbio.

 

 

 

 

 

 

WITHOUT  (wiU´aut)

É o contrário de «with» e significa «sem»:

 

 

 

1 – I have tea without sugar

Tomo chá sem açúcar

 

 

 

You can go on without fear

Podes continuar sem medo

 

 

 

She left without saying good-bye

Ela foi-se embora sem dizer adeus

 

 

 

2 - «Without» aparece algumas vezes com o sentido de «fora de», em oposição a «within»:

 

 

 

He was standing without the gate

Ele estava (de pé) fora do portão (do lado de fora do portão)

 

 

 

Este emprego vai-se tornando raro e está sendo substituído pela locução «out of».

 

 

Nota: Ocasionalmente, emprega-se «without» como advérbio, no sentido de «fora».

 

 

 

(Tem continuação mas numa nova página pois este capítulo é longo)

(Ainda por corrigir)

 

PREPOSIÇÕES

Prepositions

(prepE´zi1Enz)

 

 

 

As Preposições em ligação com os Substantivos, Adjetivos e Verbos

 

Há em inglês certos substantivos, adjetivos e verbos que andam ligados a determinadas preposições. Estas preposições introduzem os seus complementos ou objetos.

 

 

 

Exemplos:

 

1 – He is heir to a large fortune

Ele é herdeiro de uma grande fortuna

 

 

 

2 – They were anxious for help

Eles estavam ansiosos de (por) auxílio

 

 

 

3 – You can count on them

Tu podes contar com eles

 

 

 

1 – O substantivo «heir» pede a preposição «to», que introduz o complemento «a large fortune»

 

 

 

2 – O adjetivo «anxious» pede a preposição «for», que introduz o complemento «help»

 

 

 

3 – O verbo «to count» emprega-se com a preposição «on», que introduz o complemento «them»

 

 

 

Examinando as traduções portuguesas, vemos que as preposições empregadas na nossa língua não correspondem às inglesas. Muitos casos há em que existe correspondência entre as duas línguas, não se levantando dificuldades para o estudante. Vamos estudar apenas alguns dos casos mais importantes em que essa correspondência não se observa.

 

 

 

 

 

 

1 – Preposições em ligação com substantivos

 

 

 

No que diz respeito às preposições empregadas com substantivos, os casos de falta de correspondência entre o português e o inglês são bastante restritos. Vejamos alguns exemplos típicos:

 

 

 

Have you got change for a shilling?

Tens troco de um xelim?

 

 

 

You must take (have) pity on them

Tens de ter piedade deles

 

 

 

I cast a glance at (over) the landscape

Eu olhei de relance para a paisagem

 

 

 

You are taking a dislike to him

Estás a criar aversão por ele

 

 

 

He showed no gratitude for what they had done to him

Ele não mostrou gratidão pelo que lhe tinham feito (por o)

 

 

 

His reliance on us was very great

A sua confiança em nós era bastante grande

 

 

 

Os ingleses evitam empregar substantivos com preposições sempre que, em vez de tais expressões, possam usar verbos ou adjetivos. Assim, por exemplo, em lugar de dizerem «eu estou na dependência de…» preferem dizer «eu dependo de» ou «eu estou dependente de».

 

 

 

2 – Preposições em ligação com adjetivos

 

 

 

Vamos apresentar algumas listas de empregos mais comuns de preposições ligadas a adjetivos. Estas listas não devem, de modo algum, ser decoradas. O estudante não deve encarar estes empregos de preposições como idiotismos sem explicação(idiotismo - construção ou expressão  peculiar/especial  a uma língua cujo significado não pode ser   descodificado/interpretado/

explicado   literalmente/à letra/

completamente   através da combinação dos significados de cada uma das palavras de que é formada;)

É mais aconselhável que se esforce por compreender o seu sentido, porque só procedendo assim conseguirá adquirir um domínio seguro da língua. Casos há em que é difícil compreender o emprego de certas preposições porque se trata apenas de uma questão de uso – como o caso de «dependent on», em que seria de esperar a preposição «from». Contudo, na maioria dos restantes exemplos, há geralmente pontos em comum que se podem deduzir.

 

 

As listas destinam-se, portanto, a ser fontes de consulta e objeto de estudo comparativo.

 

 

 

Adjetivos que pedem «at»

 

 

To be angry at (something)

Estar zangado com (alguma coisa)

Tratando-se de pessoas emprega-se «with»

 

 

 

To be bad at

Ser mau para

Não ter jeito para

 

 

 

To be clever at

Ter jeito para

Ser bom em

 

 

 

To be good at

Ter jeito para

Ser bom em

 

 

 

To be quick at

Ser rápido em (a)

 

 

 

 

 

 

Adjetivos que pedem «for»

 

 

 

To be famous for

Ser famoso por

 

 

 

To be grateful for

Ser (estar) grato por

 

 

 

To be responsible for

Ser responsável por

 

 

 

To be sorry for

Estar pesaroso por (ter pena de)

 

 

 

To be thankful for

Estar agradecido por

 

 

 

À preposição «for» está ligada uma ideia de «causa» e por isso é empregada com estes adjetivos e com os seus sinónimos. (Sinónimo – palavra que tem o mesmo sentido e significado de outra, palavra que diz o mesmo que outra)

 

 

 

 

Adjetivos que pedem «from»

 

 

 

To be absent from

Estar ausente de

 

 

 

To be different from

Ser diferente de

 

 

To be distant from

Estar longe (distante) de

 

 

 

To be free from

Estar livre de

 

 

 

To be safe from

Estar salvo (a salvo) de

 

 

 

A preposição «from» encerra uma ideia de «separação» e por isso anda ligada a estes adjetivos e aos seus sinónimos.

 

 

 

 

Adjetivos que pedem «on»

 

 

 

To be dependent on

Estar dependente de

 

 

 

To be bent on

Estar inclinado a

 

 

 

To be hard on

Ser severo em, a, para

 

 

 

To be intent on

Estar resolvido a

 

 

 

 

 

 

Adjetivos que pedem «about»

 

 

 

To be anxious about

Estar em cuidado por

 

 

 

To be crazy about

Estar doido por (gostar muito de)

 

 

 

To be earnest about

Tomar a sério

 

 

 

To be uneasy about

Estar preocupado com

 

 

 

To be worried about

Estar preocupado com

 

 

 

Embora as traduções portuguesas mostrem certa disparidade entre os diferentes sentidos destas expressões, um exame mais profundo dos exemplos revela que se trata sempre do mesmo caso: os adjetivos apresentados designam «estados de espírito»; e a preposição «about» serve para introduzir o objeto desses estados de espírito (estar em cuidado por um amigo, ser doido por dinheiro, etc).

 

 

 

 

Adjetivos que pedem «to»

 

 

 

To be agreeable to

Ser agradável a

 

 

 

To be blind to

Ser cego para (não reparar em, não querer ver)

 

 

 

To be contrary to

Ser contrário a

 

 

 

To be convenient to

Ser conveniente a (para)

 

 

 

To be cruel to

Ser cruel para

 

 

 

To be dangerous to

Ser perigoso a (para)

 

 

 

To be deaf to

Ser surdo a (não ouvir, não querer ouvir)

 

 

 

To be dear to

Ser caro a (para)

 

 

 

To be due to

Ser devido a

 

 

 

To be equal to

Ser igual a

 

 

 

To be faithful to

Ser fiel a

 

 

 

To be friendly to

Tratar amigavelmente

 

 

 

To be important to

Ser importante para

 

 

 

To be indifferent to

Ser indiferente a (para)

 

 

 

To be inferior to

Ser inferior a

 

 

 

To be kind to

Ser amável para

 

 

 

To be new to

Ser novo para

 

 

 

To be obedient to

Ser obediente a

 

 

 

To be opposed to

Ser contrário a (opor-se a)

 

 

 

To be preferable to

Ser preferível a (para)

 

 

 

To be profitable to

Ser proveitoso a

 

 

 

To be similar to

Ser semelhante a

 

 

 

To be subject to

Estar (ser) sujeito a

 

 

 

To be suitable to

Ser próprio para

 

 

 

To be true to

Ser verdadeiro para (com)

 

 

 

To be unknown to

Ser desconhecido a (para)

 

 

 

To be used to

Estar acostumado a

 

 

 

To be welcome to

Ser bem-vindo a (para)

 

 

 

À parte raras exceções, a preposição «to» a seguir a um adjetivo traduz-se por «a» ou «para». Os adjetivos que a pedem indicam geralmente «qualidades ou estados» e a preposição introduz o objeto sobre o qual recai o efeito dessas qualidades ou estados (ser igual a «alguma coisa»; ser amável para «alguém»; estar acostumado a «alguma coisa»; ser bem-vindo a «alguma parte», etc.).

 

 

 

 

 

 

3 – As preposições em ligação com verbos

 

 

 

Há dois aspetos essenciais a considerar ao estudarmos as preposições em ligação com verbos:

 

 

 

1º - Como mostrámos com respeito aos adjetivos, há verbos que se usam com determinadas preposições.

 

 

 

2º - O outro aspeto a considerar é o caso dos verbos cuja significação é modificada por determinadas preposições, que, por essa razão, têm sido chamadas «partículas verbais» ou «partículas adverbiais».

 

 

 

 

1º – Verbos que pedem determinadas preposições

 

 

Verbos que pedem «at»

 

 

To aim at

Aspirar a, almejar

 

 

To arrive at

Chegar a (um ponto)

 

 

To bark at

Ladrar a, para

 

 

To catch at

Agarrar-se a

 

 

To drive at

Querer chegar a

 

 

To fire at

Disparar para

 

 

To frown at

Franzir o sobrolho para

 

 

To gaze at

Olhar (admirado) para

 

 

To glance at

Olhar (de relance) para

 

 

To jump at

Saltar para

 

 

To knock at

Bater a (porta, janela, etc.)

 

 

To laugh at

Rir-se de

 

 

To look at

Olhar para

 

 

To rejoice at

Regozijar-se com

 

 

To rush at

Correr (ir depressa) para

 

 

To shoot at

Atirar (um tiro) para

 

 

To smile at

Sorrir para

 

 

To snatch at

Agarrar-se (depressa) a

 

 

To stare at

Olhar fixamente para

 

 

To strike at

Bater em

 

 

To throw at

Atirar, lançar para, a

 

 

To wonder at

Ficar admirado com

 

 

A preposição «at» acompanha geralmente o objeto sobre o qual recai a ação expressa pelo verbo.

 

 

 

Verbos que pedem «for»

 

 

To praise for

Louvar por

 

 

To care for

Preocupar-se por (com), gostar de

 

 

To blame for

Censurar por

 

 

To answer for

Responder por

 

 

To punish for

Castigar por

 

 

To reward for

Recompensar por

 

 

To thank for

Agradecer por

 

 

To tremble for

Tremer por

 

 

To sigh for

Suspirar por

 

 

To stand for

Estar por, significar, representar

 

 

To wait for

Esperar por

 

 

Paralelamente ao que dissemos em relação aos adjetivos, a preposição «for» emprega-se com estes verbos porque anda ligada à ideia de «causa».

 

 

Não incluímos nesta lista os casos em que a preposição «for» 

significa «para» - como «to prepare for» (preparar para), «to book for» (reservar para), etc. – porque esse emprego é semelhante ao da nossa língua.

 

 

 

Verbos que pedem «from»

 

 

To abstain from

Abster-se de

 

 

To banish from

Banir de

 

 

To borrow from

Pedir emprestado a

 

 

To derive from

Derivar de

 

 

To desist from

Desistir de

 

 

To differ from

Diferir de

 

 

To dismiss from

Despedir de

 

 

To dissuade from

Dissuadir de

 

 

To distinguish from

Distinguir de

 

 

To escape from

Escapar de, a

 

 

To exclude from

Excluir de

 

 

To exact from

Exigir de

 

 

To extract from

Extrair de

 

 

To free from

Livrar de

 

 

To hide from

Esconder de

 

 

To judge from

Julgar por (partindo de)

 

 

To keep from

Conservar afastado de

 

 

To part from

Separar-se de

 

 

To prevent from

Impedir de

 

 

To protect from

Proteger de

 

 

To remove from

Retirar de

 

 

To rescue from

Salvar de

 

 

To save from

Salvar de

 

 

To separate from

Separar de

 

 

To subtract from

Subtrair de

 

 

To suffer from

Sofrer de

 

 

To take from

Tirar de

 

 

O que se disse a propósito dos adjetivos seguidos de «from» aplica-se a este caso: a preposição encerra uma ideia de «separação» e por isso se emprega com estes verbos.

 

 

Não incluímos nesta lista os verbos que indicam movimento – como «to go from» (ir de), «to depart from» (partir de), «to fall from» (cair de), etc. – porque, nestes casos, o emprego da preposição é condicionado pelo sentido da frase e não do verbo: trata-se de complementos circunstanciais de lugar «donde».

 

 

 

Verbos que pedem «into»

 

Vamos apresentar apenas alguns casos em que o emprego de «into» com certos verbos é para nós inesperado:

 

 

To burst into (tears)

Irromper em lágrimas

 

 

To change into

Mudar, mudar-se para

 

 

To collect into (heaps, etc.)

Juntar em (montes, etc.)

 

 

To cut into (parts)

Cortar em (partes)

 

 

To divide into

Dividir em

 

 

To force into (to)

Forçar a

 

 

To lead into (to)

Levar a

 

 

To look into (the matter, problem)

Examinar, estudar (o assunto, problema)

 

 

To turn into

Mudar em, para; transformar em; passar (verter) para

 

Verbos que pedem «on» (ou «upon»)

 

 

To agree upon (something)

Concordar com (alguma coisa)

Tratando-se de pessoas diz-se «to agree with»

 

 

To congratulate on (birthday, work, etc.)

Felicitar por (aniversário, trabalho, etc.)

 

 

To confer on

Conferir a (alguém um título ou grau)

 

 

To comment on

Comentar sobre

 

 

To decide on

Decidir sobre

 

 

To depend on

Depender de

 

 

To feed on

Alimentar de, alimentar-se de

 

 

To insist on

Insistir em

 

 

To lean on

Encostar-se a

 

 

To live on

Viver de

 

 

To rely on

Confiar em

 

 

To sit on

Sentar-se em (sobre)

 

 

To spend (money, time, etc.) on

Gastar (dinheiro, tempo, etc.) em (com)

 

 

To wait on

Servir a, ser criado de

 

Verbos que pedem «to»

Transitivos com «to»

 

 

To accustom to

Acostumar a

 

 

To adapt to

Adaptar a

 

 

To compel to

Obrigar a

 

 

To help to

Ajudar a

 

 

To incite to

Incitar a

 

 

To induce to

Convencer a

 

 

To sentence to

Condenar a

 

 

To subject to

Sujeitar a

 

 

Os verbos transitivos que pedem «to» empregam-se, geralmente, com dois complementos: um é o complemento direto e o outro, o introduzido pela preposição, completa a significação do verbo. Ex.: «I compelled him to do that».

 

 

Não incluímos nesta lista casos em que «to» precede o complemento indireto – como «to say something to somebody» - porque o seu emprego é óbvio e não oferece dificuldade.

 

 

Verbos intransitivos com «to»

 

 

To agree to (some proposal)

Concordar com (alguma proposta); Tratando-se de pessoas emprega-se «with»

 

 

To attend to

Atender a

 

 

To belong to

Pertencer a

 

 

To condescend to

Condescender em

 

 

To long to

Ansiar por

 

 

To recur to

Recorrer a

 

 

To stick to

Agarrar-se a

 

 

 

Verbos que pedem «with»

 

 

Destes apresentaremos apenas casos em que «with» não corresponde em português a «com»:

 

 

To abound with

Abundar em

 

 

To charge with

Acusar de

 

 

To deal with

Tratar de

 

 

To part with (from)

Separar-se de, desfazer-se de

 

 

2º - Verbos que mudam de significado consoante as preposições que os seguem:

 

 

To ask

Perguntar

 

 

To ask for

Pedir

 

 

 

To call

Chamar

 

 

To call on

Visitar

 

 

To call out

Gritar

 

 

To call up

Recrutar (para o serviço militar),

Chamar (pelo telefone)

 

 

 

 

To get

Obter

 

 

To get back

Voltar

 

 

To get down

Descer

 

 

To get in

Entrar

 

 

To get off

Sair (em certos casos, apear-se, descer)

 

 

To get on

Passar, progredir

 

 

To get out

Sair

 

 

To get over

Restabelecer-se (de um desgosto, uma doença, etc.)

 

 

To get through

Passar por

 

 

To get up

Levantar-se

 

 

 

 

To go

Ir

 

 

To go back

Voltar

 

 

To go down

Descer

 

 

To go in

Entrar

 

 

To go on

Continuar

 

 

To go over

Examinar, retocar

 

 

To go out

Sair

 

 

To go through

Passar por (desgosto, privação, etc.);

Discutir em pormenor

 

 

To go without

Passar sem (qualquer coisa)

 

 

To go up

Subir

 

 

 

To look

Olhar

 

 

To look after

Cuidar de

 

 

To look for

Procurar

 

 

To look like

Parecer-se com

 

 

To look out

Estar de vigia

 

 

To look to

Ter cuidado com

 

 

To look upon

Encarar, considerar

 

 

 

To put

Pôr

 

 

To put away

Guardar

 

 

To put back

Atrasar, pôr no lugar antigo

 

 

To put down

Dominar

 

 

To put off

Adiar

 

 

To put on

Vestir

 

 

To put through

Levar a cabo, ligar telefonicamente

 

 

 

To take

Levar

 

 

To take after

Parecer-se com (coloquialmente «sair a»)

 

 

To take down

Apontar (por escrito)

 

 

To take in

Enganar

 

 

To take off

Descolar (em aviação);

Tirar (peças de vestuário, etc.)

 

 

To take out

Tirar

 

 

To take over

Suceder (a alguém no trabalho, etc.)

 

 

To take up

Levantar, apanhar

 

 

 

To run

Correr

 

 

To run over

atropelar

 

 

 

 

Verbos que não se empregam com Preposições

 

 

Tão importantes como os casos até aqui apontados são os dos verbos que se empregam com preposição em português, e sem preposição em inglês.

 

Eis uma lista dos mais importantes:

 

 

To address (somebody)

Dirigir-se a (alguém)

 

 

To answer (somebody)

Responder a (alguém)

 

 

To approach (somebody)

Aproximar-se de (alguém)

 

 

To believe (somebody)

Acreditar em (alguém)

 

 

To disobey (somebody)

Desobedecer a (alguém)

 

 

To displease (somebody)

Desagradar a (alguém)

 

 

To distrust (somebody)

Desconfiar de (alguém)

 

 

To doubt (something)

Duvidar de alguma coisa

 

 

To enter (some place)

Entrar em (algum lugar)

 

 

To enjoy (something)

Gostar de, apreciar alguma coisa

 

 

To escape (something or somebody)

Escapar de (alguma coisa ou alguém)

 

 

To fit (something or somebody)

Servir a (alguma coisa ou alguém)

 

 

To like (something or somebody)

Gostar de (alguma coisa ou alguém)

 

 

To obey (somebody)

Obedecer a (alguém)

 

 

To oppose (somebody)

Opor-se a alguém

 

 

To order (somebody)

Ordenar a (alguém)

 

 

To pay (somebody)

Pagar a (alguém)

 

 

To please (somebody)

Agradar a (alguém)

 

 

To resemble (somebody or something)

Assemelhar-se a (alguém, alguma coisa)

 

 

To suit (somebody or something)

Adaptar-se, ficar bem, servir a (alguém, alguma coisa)

 

 

To survive (somebody or something)

Sobreviver a (alguém, alguma coisa)

 

 

To tell (somebody)

Dizer a (alguém)

 

 

Em português, os verbos empregados no sentido acima descrito não se usam na voz passiva. Em inglês, funcionam como verbos transitivos e estão, portanto, sujeitos à mudança de voz (com exceção dos marcados a fundo azul). Ver «Passiva idiomática».

 

 

 

Exemplos:

 

 

A member of the jury addressed the judge

 

The judge was addressed by a member of the jury

 

Um membro do júri dirigiu-se ao juiz

 

 

The soldiers obeyed the captain willingly

 

The captain was willingly obeyed by the soldiers

 

Os soldados obedeciam ao capitão de boa vontade

 

 

They told him to go

 

He was told to go (by them)

 

Disseram-lhe que fosse

 

 

Como é óbvio, as frases na voz ativa e na voz passiva têm uma tradução comum/semelhante /idêntico em português.

 

(Ainda por corrigir)

 

ADVÉRBIOS

Adverbs (´ædvə:bz)

 

 

Advérbios: são as palavras que se juntam a (adjetivos e) verbos para lhes modificar a significação e exprimir circunstâncias de uma ação, qualidade ou estado.

Advérbios – modificam o verbo exceto os de intensidade (ex.: muito) que também podem modificar adjetivos e advérbios.

Ex.: o Juiz morava longe

 

 

 

Ao iniciarmos o estudo dos advérbios em inglês, convém notar o seguinte:

 

 

1 – Muitos dos «advérbios» ingleses têm a mesma forma que certas preposições

adjetivos e conjunções.

 

Exemplos:

 

 

 

 

Advérbio:

This room is warm because the kitchen is below

Este quarto é quente porque a cozinha é lá em baixo

 

Preposição:

The kitchen is below this room

A cozinha fica (é) por baixo deste quarto

 

Preposiçãoliga termos entre si estabelecendo que o segundo depende do primeiro para se perceber o sentido da frase e formando um conjunto inseparável. O segundo termo é sempre uma consequênciaefeito ou resultado natural (é nisto que difere das conjunções quando estas ligam termos!!). Ex: vim de barco com ele até aqui. Explicação: até aqui, de barco, com ele, dependem todos da palavra vim para fazerem sentido, ex.:

vim de barco,

vim com ele,

vim até aqui.

 

 

 

Advérbio:

He has been working very hard

Ele tem trabalhado muito

 

Adjetivo:

He has done a very hard job

Ele fez um trabalho muito difícil (pesado)

 

 

 

Advérbio:

They will come at five o’clock. Everything must be cleaned before

Eles virão às cinco horas. Tudo tem de ser limpo antes

 

Conjunção:

You must clean everything before they come

Tens de limpar tudo antes que eles venham

 

Conjunções – são as palavras que ligam orações (ou elementos com a mesma função na mesma oração).

conjunção ou liga termos da oração ou duas orações (quando há 2 verbos). Ex: eu e João fomos passear porque tínhamos estudado todo o dia

Eu e João – liga termos

Porque – liga duas orações

 

 

 

 

 

É conveniente, portanto, analisar sempre as funções de palavras que não conheçamos bem, a fim de podermos compreender o sentido de uma frase.

 

 

 

 

 

2 – Há em inglês advérbios simplescompostos 

derivados e muito pouca correspondência entre as formas inglesas e as formas adverbiais portuguesas que têm o mesmo significado. Por exemplo, «nowhere» 

significa «em parte nenhuma».

(Composto - formado por dois ou mais elementos)

(Derivado - palavra proveniente, que vem, de outra palavra)

 

Por estas razões, é sempre muito arriscado traduzir ou retroverter à letra expressões adverbiais.

(Retroverter – passar frases de português para inglês)

(Só é possível traduzir ou retroverter à letra quando na outra língua exista uma palavra correspondente, que signifique exatamente a mesma coisa)

 

 

 

Aconselhamos a que se estudem os advérbios ingleses nos contextos em que aparecem e é com este fim que damos as listas de exemplos que se seguem, sem traduzirmos os advérbios isoladamente.

 

 

 

 

 

EXEMPLOS DO EMPREGO DOS PRINCIPAIS ADVÉRBIOS EM INGLÊS

 

 

 

Advertência: Agrupamos os exemplos que se seguem em categorias por uma questão de ordem, mas desde já avisamos o estudante que estas divisões não podem ser tomadas dogmaticamente/rigorosamente. Um advérbio como «above», que aqui figura agrupado entre os advérbios de lugar, pode usar-se também como advérbio de quantidade. A categoria a que um advérbio pertence deduz-se pelo sentido em que é empregado. Seria demasiado longo apresentar aqui todos os sentidos em que são empregados os principais advérbios; apenas daremos exemplos de circunstâncias em que ocorrem mais vulgarmente. Incluiremos exemplos de partículas adverbiais, isto é, advérbios inseparáveis de certos verbos.

 

 

É conveniente não esquecer que nos exemplos que se seguem figuram palavras que podem também ser empregadas como preposições e conjunções. Porém, aqui, estão usadas apenas como «advérbios».

 

 

 

 

 

 

ADVÉRBIOS DE LUGAR

Adverbs of Place

(´ædvə:bz əv pleis)

 

1 - «Above» (ə´bΛv)

 

We live on the ground-floor. My parents live above.

Nós vivemos no rés-do-chão. Os meus pais vivem (lá) em cima.

 

 

2 - «About» (ə´baut)

 

Did you see Mr. Brown about?

Viste o sr. Brown por aí? (por aqui?)

 

 

3 - «Abroad» (ə´bro:d)

 

When I was abroad I met very interesting people

Quando estava no estrangeiro, conheci pessoas muito interessantes

 

 

4 - «Across» (ə´kros)

 

Run across and post this letter in that pillar box

Dá uma corrida até ao outro lado (da rua) e deita esta carta naquele marco

 

 

Cut this paper across

Corta este papel transversalmente (no sentido da largura)

 

 

5 - «Along» (ə´loŋ)

 

A – Usa-se com verbos de movimento indicando continuação da ação:

 

 

Come on, swim along to the other side of the pool!

Vamos, continua a nadar até ao outro lado da piscina!

 

 

B – Algumas vezes não se traduz, usa-se apenas como uma expressão de estímulo/incentivo/incitamento:

 

 

You must come along and meet my people

Tens de vir (daí) para conheceres a minha gente

 

 

Take your books along with you

Traz os teus livros contigo

 

 

 

 

6 - «Around» (ə´raund)

 

 

I looked around but didn’t see him

Eu olhei à volta (para todos os lados) mas não o vi

 

 

I’ve been walking around for half an hour

Tenho andado (de um lado para o outro) por aqui há meia hora

 

 

 

 

7 - «Aside» (ə´said)

 

 

Push the door aside, otherwise the table won’t get in

Empurra a porta para o lado, de outro modo a mesa não entra

 

 

 

 

8 - «Away» (ə´wei)

 

 

Usa-se com verbos e indica «afastamento» em relação a lugar mencionado ou subentendido.

 

 

My father is away (from home). Have you any message for him?

O meu pai foi para fora. Tem algum recado para ele?

 

 

Keep away from me, please, I want to work in peace.

Tira-te de ao pé de mim, quero trabalhar em paz.

 

 

Will you put these books away?

Levas estes livros daqui? (para pô-los no seu lugar).

 

 

Nota - «To put something away» significa «pôr qualquer coisa no seu lugar»

 

 

Combinado com certos verbos, «away» tem significações especiais:

 

 

To pass away

Morrer

To wash away

Limpar

To give away

Dar, desfazer-se de

 

 

 

 

9 - «Back» (bæk)

 

 

John will be back from school at four o’clock

O João deve estar de volta da escola às quatro horas

 

 

Take the book but bring it back

Leva o livro mas trá-lo de volta (devolve-o)

 

 

He ran away without looking back

Fugiu sem olhar para trás

 

 

 

 

10 - «Backward(s)» (´bækwəd[z])

 

 

Indica sempre direção no sentido da retaguarda.

 

 

This part of the machine moves backwards and forwards

Esta parte da máquina trabalha para trás e para diante

 

 

 

 

11 - «Behind» (bi´haind)

 

 

Don’t look behind!

Não olhes para trás

 

 

 

 

12 - «Below» (bi´lou)

 

 

«Below» é o contrário de «Above»

 

 

Please answer to the address given below.

É favor responder para o endereço abaixo indicado

 

 

 

 

13 - «By» (bai)

 

 

Indica proximidade e usa-se ligado a verbos.

 

 

Is anybody passing by?

Está alguém a passar (perto, por aqui)?

 

 

I was walking by and I saw the accident

Eu andava perto e vi o desastre

 

 

 

 

14 - «Down» (daun)

 

 

Will you sit down?

Queira sentar-se!

 

 

She stepped down from the motor-car

Ela desceu do carro

 

 

I’ve been lying down all day

Tenho estado deitado todo o dia

 

 

Nestes exemplos, «down» indica posição baixa ou movimento para baixo e não se traduz em português.

 

 

His proposal was turned down

A proposta dele caiu por terra (não foi aceite)

 

 

The house was burnt down

 A casa ficou completamente queimada (caiu queimada)

 

 

Nestes exemplos, «down» ocorre em combinações com verbos significando destruição, de qualquer espécie.

 

 

 

 

15 - «Downward(s)» (´daunwəd[z])

 

 

Significa sempre «para baixo» e só se usa como advérbio propriamente dito.

 

 

When this lift goes downwards, it shakes a lot

Quando este elevador desce, treme muito

 

 

 

 

16 - «Far» (fa:[r])

«r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

 

My house is very far from yours

A minha casa fica muito longe da tua

 

«Far» significa geralmente longe.

 

 

This pen is far better than that

Esta caneta é muito melhor do que aquela

 

 

In a minute, the plane was far away

Num minuto, o avião pôs-se muito longe

 

 

«Far» também se usa no sentido de «muito», intensificando advérbios e adjetivos. Nestes casos, deve considerar-se um advérbio de quantidade ou de intensidade.

 

 

 

Nota – em perguntas sobre distância, «far» usa-se  com  «how»:

 

 

How far did he go?

Até onde foi ele?

 

 

How far is the Post Office?

A que distância fica o correio?

 

 

 

«Far» usa-se ainda em combinações como as seguintes:

 

 

I haven’t see him so far

Não o vi até agora

 

 

He walked as far as the main road

Andou até à estrada principal

 

 

He is by far the best painter of our time

Ele é de longe (sem favor) o melhor pintor da nossa época

 

 

 

 

17 - «Here» (hiə [r])

 

 

Corresponde a «aqui»«cá», e em frases interjetivas traduz-se muitas vezes por «lá».

(Interjetivo - expresso por interjeições) (Interjeição - vocábulo ou expressão de carácter sugestivo usada: para traduzir um sentimento ou reacção súbita (dor, alegria, admiração, etc.), para dar uma ordem, para chamar a atenção ou ainda para imitar um som exclamação )

 

 

Here is your pen

Aqui está a tua caneta

 

 

Look here!

«olha lá» ou «ouve cá!»

 

 

(Aqui, «here» serve de partícula de realce)

 

 

 

 

18 - «In» (in)

 

Indica posição «dentro de» ou movimento «para dentro de»:

 

 

Is Mr. Smith in?

O sr. Smith está? (está cá dentro?)

 

 

Ask the visitor in!

Diga à visita que entre!

 

 

I came in at six sharp.

Eu entrei às seis em ponto.

 

 

Nota – Aqui, pode considerar-se «in» uma partícula adverbial inseparável do verbo.

 

 

 

Advérbios formados com «in»:

 

 

«Indoors» (´in´do:z) – dentro de casa

 

I like staying indoors when it is cold

Eu gosto de estar em casa quando está frio

 

 

«Inside» (´in´said) – dentro ou para dentro

 

I opened the box and found nothing inside

Eu abri a caixa e não encontrei nada dentro

 

I’m going inside to fetch my hat

Vou lá dentro buscar o meu chapéu

 

 

«Inward(s)» (´inwəd (z) ) – para dentro

 

Don’t push the drawer too far inwards

Não empurres a gaveta muito para dentro

 

 

«Inwardly» (´inwədli) – por dentro, interiormente

 

She was smiling, but inwardly she was suffering

Ela sorria mas interiormente estava a sofrer

 

 

 

 

19 - «Near» (niə [r])

Significa «perto»:

 

 

The station is very near

A estação está muito perto

 

 

Please, come near

Por favor, aproxime-se (venha perto)

 

 

Nota – O «r» final de «near» pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal

 

 

 

 

20 - «On» (on)

 

 

a) «On» usa-se com verbos, exprimindo uma ação de «cobrir» ou «colocar por cima»:

 

 

Put your coat on, it is cold

Põe o casaco, está frio

 

 

Here is the stamp, stick it on

Aqui está o selo, cola-o

 

 

He entered the church with his hat on

Entrou na igreja de chapéu

 

 

I can’t fix this lid on properly

Não consigo pôr bem esta tampa

 

b) Outras vezes, «on» serve para dar a ideia de que a ação está a decorrer:

 

 

The gas fire is on

O fogão de gás está a trabalhar

 

 

There is nothing on at the theatre tonight

Não há nada no teatro esta noite

 

 

c) «On» pode ainda exprimir continuidade ou progresso de uma ação:

 

 

Please drive on, we can’t stop

Continue a guiar, por favor, não podemos parar

 

 

How have you been getting on?

Como tem andado?

 

 

I must go on working

Tenho de continuar a trabalhar

 

 

Nota - «On», nestes dois últimos exemplos, pode considerar-se uma partícula adverbial inseparável do verbo.

 

 

 

 

21 - «Out» (aut)

 

 

a) Usa-se com verbos encerrando a ideia de «fora» ou movimento «para fora»:

 

 

He is out

Ele está fora (não está em casa)

 

 

I’m going out for a walk

Vou sair para um passeio

 

b) Aparece com outros

verbos indicando proeminência/destaque 

ou ação repentina:

 

 

He really stands out from among his colleagues

Ele realmente distingue-se entre os colegas

 

 

When the war broke out, I was abroad

Quando rebentou a guerra, eu estava no estrangeiro

 

 

Somebody shouted out when he was speaking

Alguém (uma pessoa qualquer) começou a gritar quando ele estava a falar

 

c) Ainda pode aparecer em combinações com verbos, indicando que uma ação se completou:

 

 

These shoes are worn out

Estes sapatos estão completamente gastos

 

 

I hope to carry out our plans

Espero levar a cabo os nossos planos

 

 

I’m sorry, all tickets have been sold out

Tenho pena, mas já se venderam os bilhetes todos

 

 

d) Aparece em muitas combinações idiomáticas, em que se pode considerar uma partícula adverbial inseparável do verbo:

 

 

to look out

ter cuidado

 

to make out

entender, descobrir, compreender

 

to find out

resolver, descobrir, encontrar

 

Advérbios formados com «out»:

 

 

«Outdoors» (´aut´do:z)

Fora de casa

(Contrário de «indoors»)

 

 

People in the tropics spend a long time outdoors

As pessoas que vivem nos trópicos passam muito tempo fora de casa

 

 – X –

 

«Outside» (´aut´said)

Fora ou para fora

(Contrário de «inside»)

 

 

I think Mary is outside in the garden

Acho que Maria está lá fora no jardim

 

 

You shouldn’t go outside, you have a bad cold

Não deves ir lá para fora, estás muito constipado

 

– X –

 

«Outward(s)» (´autwəd[z])

Para fora

(Contrário de «inwards»)

 

 

The walls fell outwards

As paredes caíram para fora

 

– X –

 

«Outwardly» (´autwədli)

Por fora

(Contrário de «inwardly»)

Aparentemente

 

 

They hated each other but outwardly they were the best friends

Eles detestavam-se, mas aparentemente eram os melhores amigos

 

 

 

 

22 - «Past» (pα:st)

 

 

Usa-se em combinações com verbos, encerrando a ideia de «deixar para trás qualquer coisa».

 

 

We didn’t stop here, we drove past (ou «on»)

Não parámos aqui, passámos (continuámos no carro, deixando para trás o lugar indicado)

 

 

 

 

23 - «Round» (raund)

 

 

Usa-se com verbos, sugerindo movimento circular, real ou figurado.

 

 

Turn round and let me see the back of your hair

Vira-te e deixa-me ver a parte de trás do teu cabelo

 

 

 

 

24 - «Under», «Underneath»

(´Λndə, ´Λndə´ni:θ)

 

 

1) «Under» usa-se geralmente como prefixo adverbial, significando «insuficiência» de qualquer espécie.

(Prefixo - partícula que se antepõe a uma palavra para formar uma palavra nova)

 

 

He is underpaid and underfed

Ele é mal pago e mal alimentado

 

 

2) «Underneath» significa «por baixo»«no fundo» ou «em baixo».

 

 

He is rough but underneath he is a kind man

É rude, mas no fundo é bom homem

 

 

The field has a thick layer of chalk underneath

Esta campo tem uma espessa camada de calcário por baixo

 

 

 

 

25 - «Up» (Λp)

 

 

a) Com verbos, indicando posição vertical, ou superior; ou movimento em sentido vertical, ou de baixo para cima:

 

 

Please, stand up!

Por favor levanta-te (põe-te em pé)!

 

 

I have to go up again, I’ve forgotten my handkerchief

Tenho de subir novamente, esqueci-me do lenço

 

 

I got up very early this morning

Levantei-me muito cedo esta manhã

 

 

I was up at six o’clock

Eu estava a pé às seis horas

 

 

Nota – Nestes exemplos, pode-se considerar «up» uma partícula adverbial.

 

 

 

b) Com certos verbos, não se traduz, serve apenas para reforçar a ideia de ação:

 

 

Wake me up at seven thirty

Acorda-me às sete e meia

 

 

Hurry up, it’s time to go home

Avia-te, são horas de ir para casa

 

 

Take these clothes and clean them up

Leva estes fatos e limpa-os

 

 

It’s late, we must clear this up quickly

É tarde, temos que arrumar isto depressa

 

 

c) Aparece em muitas combinações idiomáticas:

 

 

To give up

Desistir

 

To make up

Formar, compor, arranjar

 

To keep up

Manter, continuar

 

To bring up

Educar, criar

 

To be called up

Ser recrutado (nas forças armadas);

Ser chamado ao telefone

 

To take up

Adotar, ocupar-se com, tomar interesse por

 

 

 

 

26 - «Upwards» (´Λpwəd [z])

 

Indica movimento «para cima».

 

 

Smoke generally goes upwards, unless there is wind

O fumo sobe geralmente, a não ser que haja vento

 

 

 

 

27 - «Through» (θru:)

 

 

a) Usa-se em combinações com verbos, no sentido geral de «atravessar».

 

 

I’ve been reading the poem through

Tenho estado a ler o poema desde o princípio (até ao fim)

 

 

The table-cloth was burnt through

A toalha de mesa estava toda queimada

(as queimaduras não tinham só deixado nódoa, tinham destruído o pano)

 

 

b) Aparece em combinações enfáticas:

(Enfático – solene, empolado, afetado, exagerado)

 

 

Go straight through

Vá sempre a direito

(Siga sempre em frente)

 

 

I’ve read this book through and through

Li e reli este livro muitas vezes

 

 

 

 

28 - «Where» (wεə [r]; hwεə [r])

([r] significa que o «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal)

 

Equivale a «onde».

 

  Where are your books?

Onde estão os teus livros?

 

 

  I don’t know where I left them

Não sei onde os deixei

 

 

Nota – Costuma chamar-se a este advérbio um «advérbio relativo» porque liga orações.

(Relativo: que introduz uma oração em que substitui um substantivo, adjectivo ou pronome, antecedente com o qual se relaciona)

 

 

 

Advérbios formados com «Where»:

 

«Anywhere» (´eniwεə [r])

Em qualquer parte, em parte alguma

 

 

You’ll find people like him anywhere

Encontram-se pessoas como ele em toda a parte

 

 

Nota: Em frases interrogativas e negativas, substitui «somewhere»

(v. «any» e «some», «Pronomes indefinidos»)

 

«Everywhere» (´evriwεə [r])

Em toda a parte

 

 

You can’t smoke everywhere

Não se pode fumar em toda a parte

 

«Somewhere» (´sΛmwεə [r])

Em alguma parte

 

 

I’m sure the books must be somewhere

Tenho a certeza de que os livros estão em alguma parte

 

 

Somewhere between four and five

A qualquer hora entre as quatro e as cinco

 

«Nowhere» (´nouwεə [r])

Em parte nenhuma

 

 

He is nowhere in the house

Ele não está em parte nenhuma da casa

 

 

Nota: Para o uso destes advérbios, é conveniente ver o capítulo respeitante ao emprego de «any»«some» e «no» em «Pronomes e Adjetivos Determinativos».

 

 

 

 

29 - «There» (ðεə [r])

Equivale a «ali»«lừacolá».

 

 

There he is!

Lá está ele

 

The house is there!

A casa está acolá!

 

Look there!

Olha para ali!

 

[r] - Este símbolo [r] significa que o «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal

(Ainda por corrigir)

 

ADVÉRBIOS DE TEMPO

Adverbs of Time

(´ædvə:bz əv taim)

 

1 – «After», «Afterwards» (´α:ftə [r]) (´α:ftəwədz)

Correspondem a «depois».

 

 

What do you intend to do after (afterwards)?

Que tencionas fazer depois?

 

 

 

 

2 - «Again» (ə´gein)

Corresponde a «outra vez», «novamente».

 

 

It is raining again

Está a chover outra vez

 

 

 

 

3 - «Already» (o:l´redi)

Corresponde a «já».

 

 

Has the postman come already?

O carteiro já chegou?

 

 

It’s already ten o’clock, you know

Já são dez horas, sabes…

 

 

 

 

4 - «Always» (´o:lweiz)

Corresponde a «sempre».

 

 

always go to the park on Sundays

Eu vou sempre ao parque aos domingos

 

 

He is always contradicting me

Ele está sempre a contradizer-me

 

 

 

 

5 - «Before» (bi´fo:[r])

Corresponde a «antes»

(ou «já», em certos casos)

 

 

You should have said that before

Tu devias ter dito isso antes

 

 

Heve you heard this tune before?

Já ouviste esta música?

 

 

 

 

6 - «Beforehand» (bi´fo:hænd)

É uma alternativa de «before», que tem o sentido de «antecipadamente».

 

 

Everything had been prepared beforehand

Tudo tinha sido preparado antes (de ante-mão)

 

 

 

 

7 - «Early» (´ə:li)

Corresponde a «cedo».

 

 

It is too early to go to bed

É cedo demais para ir para a cama

 

 

The train arrived very early

O comboio chegou muito cedo

 

 

 

 

8 - «Ever» (´evə [r])

Usa-se bastante em frases negativas e interrogativas; corresponde a «jừjamais»«alguma vez»«nunca».

 

 

Have you ever been to the zoo?

Já estiveste no Jardim Zoológico?

 

 

If they ever annoy you, call me at once

Se eles alguma vez te aborrecerem, chama-me logo

 

 

Nobody ever tried to understand me

Ninguém jamais tentou compreender-me

 

 

I’m enjoying Shakespeare’s plays more than ever

Estou a apreciar as peças de Shakespeare mais do que nunca

 

 

Nota: «Ever» emprega-se muito em compostos, como «wherever» (onde quer que) e «whenever» (sempre que), com sentido conjuncional.

 

 

 

 

[r] - Este símbolo [r] significa que o «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

 

 

9 - «Just» (dЗΛst)

Corresponde a «mesmo», usado como advérbio.

 

 

I’ve just seen him

Acabei mesmo de o ver

 

 

The performance had just finished when he came

A representação tinha mesmo acabado quando ele veio

 

Algumas vezes aparece reforçando outros advérbios:

 

 

He is in bed just now

Ele está na cama agora (neste momento)

 

 

It is just too late for tea

É (já) muito tarde para o chá

 

 

 

 

10 - «Late» (leit)

Corresponde a «tarde».

 

 

Better late than never

(É) melhor tarde que nunca

 

 

It’s late; let’s go to bed

É tarde; vamos para a cama

 

 

Nota: «Late» pode também usar-se como adjetivo em frases como:

 

 

I was late

Eu cheguei tarde

(eu atrasei-me)

 

 

 

 

11 - «Long» (loŋ)

Significa «por muito tempo».

 

 

Are you going to stay here long?

Vais ficar aqui muito tempo?

 

 

Long live the king!

Que o Rei viva muito tempo!

 

 

Nota: Em perguntas sobre duração de tempo, «long» emprega-se com «how»:

 

 

How long will you be at Oxford?

Quanto tempo estás em Oxford?

 

 

For how long do you want this book?

Por quanto tempo queres este livro?

 

 

 

 

12 - «Never» (´nevə [r])

Corresponde a «nunca».

 

 

I’ve never been to France

Eu nunca estive em França

 

 

He never said that

Ele nunca disse isso

 

 

 

Nota:

«Never again» significa «nunca mais»

 

 

I’ll never speak to you again

Nunca mais te falarei

 

 

 

 

13 - «Now» (nau)

Corresponde a «agora».

 

 

I’m very busy now

Estou muito ocupado agora

 

 

Now we are going to read

Agora vamos ler

 

 

Nota: Algumas vezes, «now» usa-se como interjeição.

 

 

Now, tell me what is worrying you

Vamos lá, diz-me o que te apoquenta

 

Combinações com «now»:

 

 

Now and then

De vez em quando

 

 

Now and again

De vez em quando

 

 

 

 

14 - «Often» (´ofn;  ´o:fən;  ´o:ftən)

Significa «muitas vezes»:

 

 

often come here for tea

Eu venho cá muitas vezes tomar chá

 

 

He has often been to my house

Ele tem estado muitas vezes em minha casa

 

Em perguntas sobre frequência:

 

How often do you go to the movies in a week?

Quantas vezes por semana vais ao cinema?

 

 

How often have I told you not to whistle?

Quantas vezes te disse que não assobiasses?

 

 

 

 

15 - «Once» (wΛns)

Significa «uma vez»:

 

 

I’ve seen him once, not more than once!

Vi-o uma vez, não mais que uma vez

 

Combinações com «once»:

 

Once for all

De uma vez para sempre

 

Once in a while

De longe em longe

 

Once again

Mais uma vez

 

At once

Imediatamente

 

Once upon a time

Era uma vez…

 

 

 

 

16 - «Seldom» (´seldəm)

Significa «poucas vezes»«raras vezes»«raramente».

 

 

seldom go to the theatre

Eu vou poucas vezes ao teatro

 

 

I’ve been here very seldom

Eu tenho estado aqui muito poucas vezes

 

 

 

 

17 - «Shortly» (´o:tli)

Significa «pouco tempo» ou «dentro de pouco tempo»:

 

 

I heard the news shortly before you came

Eu ouvi a notícia pouco tempo antes de tu vires

 

 

I’ll be finishing this letter shortly

Eu acabo esta carta dentro de pouco tempo

 

 

 

 

18 - «Soon» (su:n)

Significa «brevemente» ou «cedo» - no sentido de «mais brevemente do que se esperava».

 

 

Summer will come soon

O verão virá em breve

 

 

He soon spent all the money

Ele em breve gastou o dinheiro todo

 

 

 

 

19 - «Still» (stil)

Significa «ainda».

 

 

Are you still at school?

Andas ainda na escola?

 

 

He was still working at midnight

Ele estava a trabalhar ainda, à meia-noite.

 

 

Nota:

Em frases negativas emprega-se «yet» em vez de «still» (v. «yet»)

 

 

 

 

 

20 - «Then» (ðen)

Significa «então»«nessa altura».

 

 

I was very young then

Eu era muito novo nessa altura

 

 

 

 

21 - «Today» (tə´dei)

Equivale a «hoje».

 

 

I hope it doesn’t rain today

Espero que não chova hoje

 

 

Things are different today from what they were before the war

Hoje as coisas são diferentes do que eram antes da guerra

 

 

 

 

22 - «Tomorrow» (tə´morou) (ou –ditongo) («o» - fechado)

Corresponde a «amanhã».

 

 

Where are you going tomorrow?

Onde vais amanhã?

 

 

 

 

23 - «Tonight» (tə´nait)

Significa «esta noite» e às vezes «esta tarde» ou «hoje».

 

 

What are you going to see tonight?

Que vais ver hoje (esta noite)?

 

 

Tonight at six o’clock Mr. Jones will come here

Esta tarde às seis horas o sr. Jones vem cá

 

 

 

 

24 - «Twice» (twais)

Significa «duas vezes».

 

 

I saw that film twice

Eu vi aquele filme duas vezes

 

 

I have lunch here twice a week

Eu almoço aqui duas vezes por semana

 

 

Nota: V. Numerais – Numerais de frequência

 

 

 

 

25 - «When» (wen;  hwen)

Corresponde a «quando».

 

 

When are you coming back?

Quando voltas?

 

 

I don’t know since when these people have been here

Eu não sei desde quando estas pessoas cá estão

 

 

Nota:

«When» pode também considerar-se uma conjunção e é quase sempre difícil separar as duas funções – de advérbio e conjunção, chamando-lhe alguns autores um advérbio relativo.

 

 

 

 

26 - «Yesterday» (´jestədi)

Significa «ontem».

 

 

What were you doing yesterday?

Que fizeste ontem?

 

 

Yesterday I didn’t go out

Ontem não saí

 

 

 

 

27 - «Yet» (jet)

Significa «ainda» e emprega-se geralmente em frases negativas:

 

 

I haven’t had my lunch yet

Eu ainda não almocei

 

 

Isn’t he there yet?

Ele ainda não está aí?

 

 

«Yet» pode aparecer em frases interrogativas sem o verbo na forma negativa, indicando incerteza ou dúvida da parte de quem fala. Traduz-se por «já»:

 

 

Has he come yet?

Ele já veio?

 

 

 

Diferença entre «still» e «yet»: ambas estas palavras significam «ainda» mas «still» refere-se a uma ação que ainda não terminou, ao passo que «yet» refere-se a uma ação que ainda não ocorreu.

 

 

28 - «Ago» (ə’gou)

(ou –ditongo) («o» - fechado)

Este advérbio não tem correspondente em português, mas frases com «ago» traduzem-se por frases com o verbo «haver» ligado a uma expressão de tempo.

 

 

I saw John five minutes ago

Vi o João há cinco minutos

 

 

I bought this book a long time ago

Comprei este livro há muito tempo

 

 

Nota: «Ago» aparece sempre ligado a expressões de tempo.

 

 

 

 

29 - «Since» (sins)

Significa «desde então» (como advérbio).

 

 

I saw him last week but I haven’t seen him since

Vi-o a semana passada mas não o vi mais desde então

 

 

Nota: «Since» usa-se muito mais como preposição (v. Preposições «Since» «For»).

 

 

 

 

 

 

Locuções Adverbiais de Tempo

 

É conveniente fixar as seguintes locuções adverbiais de tempo, pela sua construção especial:

(Locução – conjunto de palavras equivalente a uma só)

 

 

The day before yesterday

Antes de ontem

 

 

The day after tomorrow

Depois de amanhã

 

 

The night before

A noite anterior

 

 

Tomorrow night

Amanhã à noite

 

 

The next night

A noite seguinte

 

 

Today week

De hoje a oito dias

 

 

Tomorrow week

De amanhã a oito dias

 

 

In a year’s time

Dentro de um ano

 

(Ainda por corrigir)

ADVÉRBIOS DE QUANTIDADE

Adverbs of Quantity

(´ædvə:bz əv´kwontiti)

 

1 - «Almost» (´o:lmoust)

Significa «quase».

 

 

He’s almost ready

Ele está quase pronto

 

 

almost fainted when I heard the news

Eu quase desmaiei quando ouvi a notícia

 

 

2 - «Enough» (i´nΛf)

Corresponde a «bastante»«suficientemente».

 

 

You don’t eat enough

Tu não comes bastante

 

 

My coat isn’t warm enough

O meu casaco não é suficientemente quente

 

 

I was silly enough to believe him

Eu fui suficientemente tolo para acreditar nele

 

 

Nota: Como se vê nos dois últimos exemplos, «enough» segue geralmente um adjetivo quando significa «suficientemente».

 

 

É conveniente não confundir o adjetivo «enough» com o advérbio; o adjetivo determina um substantivo e coloca-se geralmente antes dele, podendo também colocar-se depois:

 

 

I haven’t enough paper

Não tenho papel suficiente

 

 

 

 

3 - «Half» (ha:f)

Como advérbio, corresponde a «meio».

 

 

The man is half crazy

Aquele homem é meio maluco

 

 

I want my steak half done, please

Quero o meu bife meio passado, por favor (mal passado)

 

 

 

 

4 - «Just» (dЗΛst)

Como advérbio de quantidade significa «exatamente»«mesmo», e emprega-se com outras expressões adverbiais. Confunde-se facilmente com um advérbio de modo.

 

 

This is just long enough for a belt

Isto tem exatamente o comprimento de um cinto

 

 

It´s just nine o’clock

São mesmo (exatamente) nove horas

 

 

 

 

5 - «Little» (´litl)

Corresponde a «pouco», não sendo muito usado em inglês. Preferem-se expressões negativas como «não muito» (not much)«não bastante» (not enough), etc.

 

 

He eats very little

Ele come muito pouco

 

 

«Little» aparece geralmente precedido de «a» e significa «um pouco»:

 

 

Rest a little!

Descansa um pouco

 

 

I’m a little better, thank you

Estou um pouco melhor, obrigado

 

 

Nota: para o comparativo e superlativo de «little», ver «Comparativos e Superlativos Irregulares».

 

 

 

 

6 - «Much» (mΛt)

Corresponde a «muito».

 

 

I don’t know much about music

Não sei muito sobre música

 

 

This is much better

Isto é muito melhor

 

Combinações com «Much»:

 

 

This is too much!

Isto é demais (demasiado)!

 

 

This isn’t as much (so much) as I thought

Isto não é tanto como eu pensava

 

 

Thank you very (so much)

Muito (muitíssimo) obrigado

 

Em perguntas sobre «quantidade»:

 

 

How much is this?

Quanto é isto? (Quanto custa isto?)

 

 

How much do you want?

Quanto quer?

 

 

Nota: Com adjetivos no grau comparativo, usa-se sempre «much» e não «very»: diz-se «very good» mas «much better» (Ver «Very»).

Para o comparativo e superlativo de «much», ver «Comparativos e Superlativos Irregulares».

 

 

 

 

7 - «Nearly» (´niəli)

É sinónimo de «almost» e, portanto, significa «quase».

 

 

It’s nearly nine o’clock

São quase nove horas

 

 

This cost me nearly one pound

Isto custou-me quase uma libra

 

 

 

 

8 - «Only» (´ounli)

Corresponde a «só»«somente».

 

 

He told me this only, nothing else

Ele só me disse isto, não me disse mais nada

 

 

You’re not only a liar, you’re a thief

Não és só mentiroso, és um ladrão!

 

 

Notas:

«Only» aparece combinado com a conjunção «if», significando «se ao menos»:

 

 

If only I could speak to her!

Se ao menos lhe pudesse falar!

 

 

«Only» também se pode usar como adjetivo no sentido de «único»:

 

 

He’s my only brother

Ele é o meu único irmão

 

 

 

 

9 - «Quite» (kwait)

Pode exprimir dois graus diferentes de quantidade, conforme os adjetivos com que é usado e o tom em que se fala:

 

 

The film was quite nice!

O filme foi bastante agradável (não extraordinariamente bom, mas «bonzinho»)

 

 

This is quite impossible to stand!

Isto é absolutamente (completamente) impossível de suportar!

 

 

 

 

10 - «Rather» (´rα:ðə [r])

Também pode exprimir dois graus de quantidade:

 

 

I think she’s rather pretty

Acho que ela é razoavelmente bonita («bonitinha»)

 

 

It’s cold, isn’t it? – Yes, rather

Está frio, não está?  Sim, bastante (muito)

 

 

 

Nota: «Rather» não se emprega com adjetivos que signifiquem extremos, como «impossible»«unbearable», etc.

Com estes, emprega-se «quite».

 

 

[r] - Este símbolo [r] significa que o «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal

 

 

 

 

11 - «So» (sou)

Como advérbio de quantidade corresponde a «tão»:

 

 

Oh, this is so beautiful!

Oh, isto é tão lindo!

 

 

This isn’t so difficult as I thought

Isto não é tão difícil como eu pensava

 

 

Nota: Consulte-se «so», advérbio de modo.

 

 

 

12 - «Too» (tu:)

Significa «demais» (demasiado):

 

 

This dress is too long for you

Este vestido é comprido demais para ti

 

 

He’s too nervous

Ele está nervoso demais

 

 

This is too little

Isto é muito pouco (pouco demais)

 

 

Nota: Em português, não usamos geralmente combinações como «too little» (à letra: «pouco demais»), «too much» (à letra: «muito demais»), «too few» (à letra: «poucos, poucas demais»). Nestas expressões, «too» deve traduzir-se por «muito», embora o sentido verdadeiro seja «demasiado».

 

 

«Too» na aceção de «demasiado», coloca-se sempre antes da palavra a que se refere. A expressão «too» pode significar «também» e, como tal, coloca-se depois (ver «Conjunções copulativas»).

 

 

«Only too» é uma combinação idiomática que se usa em certas frases convencionais:

 

 

I’m only too pleased to do something for you

Só tenho prazer em lhe ser útil

 

 

 

 

13 - «Very» (´veri)

Corresponde a «muito» e usa-se sempre com adjetivos ou advérbios.

 

 

He’s very tall

Ele é muito alto

 

 

I’m very well, thank you

Estou muito bem, obrigado

 

Diferença entre «Very» e «Much»

«Much» pode empregar-se isoladamente, ao contrário de «Very».

«Very» usa-se apenas com adjetivos no grau positivo, ao passo que «much» emprega-se geralmente com adjetivos no grau comparativo:

 

 

He´s much taller than you

Ele é muito mais alto do que tu

 

(não se poderia dizer «very taller»)

 

 

(Ainda por corrigir)

 

 

ADVÉRBIOS DE AFIRMAÇÃO, DE NEGAÇÃO E DE DÚVIDA

Adverbs of Affirmation, Negation and Doubt

(´ædvə:bz əv æfə´meiən, ni´geiən ənd daut)

 

 

1 – «Yes» (jes)

Sim.

 

2 - «No» (nou)

Não.

 

3 - «Not» (not)

Não.

 

Diferença entre «No» e «Not»:

 

 

«No», como advérbio, emprega-se isoladamente, em resposta a perguntas; «Not» aparece combinado com verbos:

 

 

Are you going out?

 

No, I’m not

 

I shan’t be out today

 

Tencionas sair?

Não, não tenciono

Hoje não saio

 

 

 

 

4 - «Never» (´nevə [r])

Pode considerar-se um advérbio enfático de negação e emprega-se como em português «nunca»:

(Enfático: solene, empolado, afetado, exagerado)

[r] - Este símbolo [r] significa que o «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal

 

 

I’ll never let him do that

Eu nunca o deixarei fazer isso

 

 

never said such a thing

Eu nunca disse tal coisa

 

 

Nota: A expressão idiomática «never mind» significa «não se incomode»«não faz mal».

 

 

 

 

5 - «Perhaps» (pə´hæps)

Corresponde a «talvez»:

 

 

Perhaps you’d like to read this book

Talvez gostasses de ler este livro

 

 

Perhaps he’s still there

Talvez ele esteja ainda lá

 

 

 

 

6 - «Indeed» (in´di:d)

Corresponde à expressão «na verdade»; tem valor enfático.

(Enfático: solene, empolado, afetado, exagerado)

 

 

He was very kind indeed

Ele foi muito amável, na verdade

 

 

The party was very nice indeed

A festa foi muito agradável, na verdade

 

 

Thank you very much indeed

Muitíssimo obrigado

 

 

Nota: Algumas vezes, «indeed» expressa admiração:

 

 

- That man is 99 years old

Aquele homem tem 99 anos

 

 

Indeed!

Sim?!

 

(Continua)

 

ADVÉRBIOS DE MODO

Adverbs of Manner

(´ædvə:bz əv ´mænə)

 

 

 

1 - «Well» (wel)

Corresponde a «bem»:

 

 

She sings well

Ela canta bem

 

 

I’m not feeling very well

Eu não me sinto muito bem

 

 

This is very well done

Isto está muito bem feito

 

 

Notas: Como em português, «well» pode usar-se como interjeição:

 

 

Well, let’s see what happens

Bem, vamos ver o que acontece

 

 

comparativo e o superlativo de «well» têm as mesmas formas que o comparativo e o superlativo de «good» - «better» (melhor) e «best» (o melhor de todos):

 

 

He sang well, but Tom sang better and I think John did it best

Ele cantou bem, mas o Tomás cantou melhor, e penso que o João foi quem cantou melhor (que todos).

 

 

 

 

2 - «Badly» (´bædli)

Corresponde a «mal»:

 

 

You behaved very badly

Tu portaste-te muito mal

 

 

This soup is badly cooked

Esta sopa está mal feita

 

 

Nota: Com alguns adjetivos, «badly» tem o significado de «bastante»«seriamente»:

 

 

He was badly hurt

Ficou gravemente ferido

 

 

This area has been badly bombed

Esta área foi muito bombardeada

(muito destruída por bombardeamentos)

 

 

 

 

3 - «So» (sou)

Como advérbio de modo, significa «assim».

 

 

Exemplos:

 

1) I don’t think so

Eu não penso assim

 

 

2) Is that so?

Isso é assim?

(«Ele é isso»?)

 

 

3) You are hungry and so am I

Tu estás com fome e assim estou eu (e eu também)

 

 

4) You like fish and so do I

Tu gostas de peixe e eu também

 

 

5) Did you open the door? – So I did

Abriste a porta? – Assim fiz

 

 

6) Mr. Morris is ill. At least, so he said

O sr. Morris está doente. Pelo menos, assim o disse (ele disse isso)

 

 

As possíveis traduções da palavra «so», nestes exemplos, originam certa confusão quanto à sua classificação gramatical. «So» pode traduzir-se por:

 

 

a ) isso – que é um pronome

b ) assim – que é um advérbio

c ) também – que é uma conjunção

 

 

Note-se que quando se pode traduzir por «também» (exemplos 3 e 4), a oração a que pertence aparece com inversão do sujeito. Quando o sentido é «isso» ou «assim» (e não «também») a inversão do sujeito não se verifica (exemplos 5 e 6). Incluímos este emprego de «so» entre os advérbios de modo porque nos parece ser esta a sua função predominante, mas não nos repugna chamar à palavra «so», nestes casos, um pronome demonstrativo, como fez Palmer («A Grammar of Spoken English»).

 

 

 

 

4 - «Together» (tə´geðə [r])

Significa «juntamente»:

 

 

Laurel and Hardy are always together in films

Laurel a Hardy estão sempre juntos em filmes

 

 

Are you two travelling together?

Vocês os dois andam a viajar juntos?

 

 

 

 

5 - «Altogether» (o:ltə´geðə [r])

Tem dois sentidos:

 

 

a ) This is altogether impossible

Isto é de todo (completamente) impossível

 

 

b ) Altogether, there were two hundred people there

Ao todo, estavam lá duzentas pessoas

 

 

Notas: No exemplo b ), «altogether» é mais um advérbio de quantidade do que um advérbio de modo

 

 

 

 

6 - «Fast» (fα:st)

Corresponde a «depressa»:

 

 

The train is going fast

O comboio está a andar depressa

 

 

Don’t walk so fast, please

Não andes tão depressa, por favor

 

 

 

 

7 - «Just» (dЗΛst)

Como advérbio de modo, significa «exatamente» (mesmo):

 

 

This is just what I want

Isto é mesmo o que eu quero

 

 

You did just as you should have done

Tu fizeste exatamente o que devias ter feito

 

 

 

 

8 - «How» (hau)

Corresponde a «como» e emprega-se em frases interrogativas diretas ou indiretas:

 

 

How do you do?

Como vai (como tem passado)?

 

 

I don’t know how they came here

Não sei como cá vieram

 

 

Notas: «How» exerce também funções de conjunção. É também chamado por alguns autores um advérbio relativo.

 

 

«How» entra num grande número de perguntas sobre quantidade ou grau, com vários adjetivos e advérbios, exprimindo as seguintes ideias:

 

 

Distância:

How far is the Post Office?

A que distância fica o correio?

 

 

Idade:

How old are you?

Que idade tens?

 

 

Tamanho:

How big is it?

Que tamanho tem?

 

 

Altura:

How tall is John?

Que altura tem o João?

 

 

How high is the building?

Que altura tem o edifício?

 

 

Comprimento:

How long is your ruler?

Que comprimento tem a tua régua?

 

 

Duração:

How long have you been here?

Há quanto tempo cá estás?

 

 

Largura:

How wide is the room?

Que largura tem o quarto?

 

 

Profundidade:

How deep is the well?

Que profundidade tem o poço?

 

 

Frequência:

How often does she come here?

Quantas vezes vem ela cá?

 

 

Número:

How many were there in all?

Quantos estavam lá ao todo?

 

 

Quantidade:

How much sugar do you want?

Quanto açúcar quer?

 

 

Preço:

How much is this hat?

Quanto custa este chapéu?

 

 

Velocidade:

How fast can a plane travel?

A que velocidade pode andar um avião?

Etc., etc.

 

 

 

 

9 - «Anyhow» (´enihau)

Significa «de qualquer modo» e emprega-se com duas funções distintas:

 

 

a ) You must be careful, you can’t throw your coat on a chair anyhow

Tens de ter cuidado, não podes atirar o casaco para cima de uma cadeira de qualquer maneira

 

 

b ) You should have called me before. Anyhow, it doesn’t matter now

Devias ter-me chamado antes. De qualquer modo, já não tem importância

 

 

 

 

ADVÉRBIOS DE MODO EM «  –LY»

 

 

Exemplos:

 

He contributed very generously for our collection

Ele contribuiu muito generosamente para a nossa coleção

 

 

He answered them very cleverly

Ele respondeu-lhes muito inteligentemente

 

 

This must be done immediately

Isto tem de ser feito imediatamente

 

 

Os advérbios «generously»«cleverly» 

«immediately» formaram-se dos adjetivos «generous»«clever» 

«immediate» com o

acrescentamento do sufixo «  –ly».

 

 

Alterações Gráficas

 

 

1 ) «Simple» dá «simply»

«Reliable» dá «reliably»

Os adjetivos terminados em «e» perdem a vogal final.

 

 

2 ) «Merry» dá «Merrily»

«Happy» dá «happily»

«Gay» dá «gaily»

Os terminados em «y» mudam o «y» em «i».

Exceções:

«Shy» - «shyly»

«Sly» - «slyly»

 

 

3 ) «Dull» dá «dully»

«Full» dá «fully»

Os terminados em duplo «l» perdem um «l».

 

 

 

Precauções quanto à significação de alguns advérbios em «  –ly»

 

 

O significado de alguns advérbios em «  –ly» não corresponde exatamente ao dos adjetivos de que derivaram.

 

 

Exemplos:

 

1 - «Actually» (´æktjuəli)

Significa «de facto»«na realidade»«precisamente» (e não «atualmente», como parece à primeira vista).

 

 

Actually, I don’t agree with you, but I can see your point

Na realidade, não concordo consigo, mas estou a ver o seu ponto de vista.

 

 

You say you heard that from Mr. Simpson; did he actually tell you that?

Tu dizes que ouviste isso da boca do Sr. Simpson; foi ele realmente quem to disse?

 

 

I went to see my friend this morning; actually he asked me to go

Eu fiu ver o meu amigo esta manhã; de facto, ele é que me disse para ir

 

 

 

 

2 - «Definitely» (´definitli)

Significa «sem dúvida»«decerto»:

 

 

This material is definitely better than that

Esta fazenda é sem  dúvida melhor que aquela

 

 

Do you agree with him? – Yes, definitely

Concordas com ele? – Sim, pois decerto

 

 

He definitely doesn’t know what he's talking about

Ele certamente não sabe do que está a falar

 

 

 

 

3 - «Directly» (di´rektli; dai´rektli)

Usa-se com dois sentidos:

 

 

a ) You don’t need to change trains, you can go directly from London to Glasgow

Não é precido mudar de comboio, pode-se ir diretamente de Londres a Glasgow

 

 

 

Este é o significado literal de «directly», mas não o que aparece mais vulgarmente.

 

 

 

b ) You go now, I’ll join you directly

Tu vais agora, eu vou ter contigo imediatamente (dentro de muito pouco tempo)

 

 

Nota: «Directly» pode também usar-se como conjunção, no sentido de «logo que»Neste sentido, bem como no do exemplo b ), a vogal da primeira sílaba não se ditonga(di´rektli)

 

 

 

 

4 - «Eventually» (i´ventjuəli)

Significa «mais cedo ou mais tarde»«com o andar dos tempos».

 

 

I’m sure you’ll receive a letter from him eventually

Tenho a certeza de que mais cedo ou mais tarde recebes uma carta dele

 

 

 

 

5 - «Presently» (´prezəntli)

Significa «dentro em pouco».

 

 

I’ll see you presently

Vejo-te dentro em pouco

 

 

 

 

6 - «Hardly» (´hα:dli)

Corresponde ao nosso advérbio «mal» no sentido dos seguintes exemplos:

 

 

I’m so worried, I can hardly sleep

Estou tão apoquentado, mal posso dormir

 

 

He had hardly met me and he asked me to lend him money

Mal me tinha sido apresentado, pediu-me que lhe emprestasse dinheiro

 

 

 

 

7 - «Terribly» (´teribli)

«Awfully» (´o:fuli)

Estes advérbios empregam-se na linguagem falada de todos os dias para formar superlativos e quase nunca se podem traduzir à letra.

 

 

It’s terribly late

É muitíssimo tarde

 

 

The play was awfully good

A peça foi muitíssimo boa

 

 

Nota: Confira-se este emprego de «awfully» e «terribly» com o nosso uso dos advérbios «formidavelmente»«colossalmente», etc., pela geração moderna.

 

(Ainda por corrigir)

 

Advérbios com a mesma forma de Adjetivos

 

 

Muitos advérbios de modo têm a mesma forma que adjetivos.

 

 

Exemplos:

 

 

She works hard (hα:d)

Ela trabalha muito (com muito afinco)

 

 

You must do it right (rait) now

Tens de fazê-lo mesmo agora

 

 

I left him straight (streit) away

Eu deixei-o imediatamente

 

 

As palavras «hard»«right» e «straight» quando empregadas como adjetivos, significam, respetivamente, «duro»«direito» e «reto».

 

Outros adjetivos e advérbios homónimos são:

(Homónimo - diz-se da palavra que tem pronúncia e grafia iguais às de outra, mas significação diferente)

 

 

«Far» (fα:)

Adjetivo – longínquo

Advérbio – longe

 

 

«Fast» (fα:st)

Adjetivo – rápido

Advérbio – depressa

 

 

«First» (fə:st)

Adjetivo – primeiro

Advérbio – primeiramente

 

 

«Early» (´ə:li)

Adjetivo – matutino; que vem cedo

Advérbio - cedo

 

 

«Long» (loŋ)

Adjetivo – comprido

Advérbio – muito tempo

 

 

«Daily» (´deili)

Adjetivo – diário

Advérbio – diariamente

 

 

«Weekly» (´wi:kli)

Adjetivo – semanal

Advérbio – semanalmente

 

 

«Monthly» (´mΛnθli)

Adjetivo – mensal

Advérbio – mensalmente

 

etc.

 

 

Nota: É conveniente ter cuidado com certos adjetivos em «  –ly», que podem à primeira vista parecer advérbios de modo, não o sendo. Exemplos: «manly» (másculo); «friendly» (amigável), etc.

 

 

 

 

Contração de certos advérbios com preposições

 

 

a ) Os advérbios de lugar «here»«there» e «where» aparecem muitas vezes contraídos com preposições.

 

 

Exemplos:

 

 

I enclose herewith a cheque for five pounds

Remeto incluso um cheque de cinco libras

 

 

The contents herein are to be kept in a dry place

O conteúdo disto deve ser conservado em lugar seco

 

 

He shot the guard, trying thereby to escape

Ele deu um tiro no guarda, tentando por esse modo escapar

 

 

I must find some means, whereby I may earn my own living

Tenho de encontrar um meio pelo qual possa ganhar a vida

 

 

Nota-se aqui uma formação curiosa:

 «here» está em vez de «this»;

«there» emprega-se com o sentido de «that»;

«where» substitui «which», conforme se depreende do sentido.

 

 

b ) Os advérbios «hence»«thence» e «whence» são sinónimos de

«from here»,

«from there» e

«from where»,

ou de

«from this»,

«from that» e

«from which»,

embora, do ponto de vista filológico, não se possam considerar contrações. São formas arcaicas, mas ainda se usam em linguagem requintada.

(Filologia - estudo crítico dos textos escritos de uma língua com o fim de discutir a sua autenticidade e o seu significado, e de estabelecer a sua forma original)

 

Exemplos:

 

 

He had won; hence his enthusiasm

Ele tinha ganho; daí o seu entusiasmo

 

 

It thence appears that they are lost

Daí parece que eles estão perdidos

 

 

I don’t know whence it comes

Não sei de onde isto vem

 

 

 

 

Graus de significação dos Advérbios

 

 

Para o estudo dos graus de significação dos advérbios, devem consultar-se as regras sobre os graus de significação dos adjetivos, porque são as mesmas.

 

 

Assim temos, por exemplo:

 

 

No grau positivo:

The green car goes fast

O carro verde anda depressa

 

No grau comparativo:

The blue car goes faster

O carro azul vai mais depressa

 

No grau superlativo:

The red car goes fastest of all

O carro vermelho é o que vai mais depressa (de todos)

 

 

 

No positivo:

She dances gracefully

Ela dança graciosamente

 

No comparativo:

She dances more gracefully than her sister

Ela dança mais graciosamente do que a irmã

 

No superlativo:

She dances most gracefully

Ela dança muito graciosamente

 

 

 

 

Principais Comparativos e Superlativos Irregulares

 

Positivo – Comparativo - Superlativo

 

Well (wel)

Bem

Better (´betə)

Best (best)

 

Badly (´bædli)

Mal

Worse (wə:s)

Worst (wə:st)

 

Little (´litl)

Pouco

Less (les)

Least (li:st)

 

Much (mΛt)

Muito

More (mo:) (moə)

Most (moust)

 

Far (fα:)

Longe

Farther (´fα:ðə)

Farthest (´fα:ðist)

 

 

 

 

COLOCAÇÃO DOS ADVÉRBIOS

 

 

A colocação dos advérbios na oração constitui um dos aspetos mais delicados no estudo da língua inglesa. Apenas uma grande prática e um conhecimento profundo do idioma permitem que um estrangeiro domine completamente este assunto.

 

 

No entanto, existem normas gerais que podem servir de orientação ao estudante, desde que não sejam tomadas como regras absolutamente rígidas.

 

 

Podem reduzir-se a três casos as funções dos advérbios:

 

 

I ) Advérbios que qualificam adjetivos e outros advérbios;

II ) Advérbios que qualificam verbos;

III ) Advérbios que qualificam orações.

 

 

 

Vejamos cada um destes casos separadamente:

 

 

I ) Advérbios que qualificam adjetivos e outros advérbios

 

 

Exemplos:

 

 

He speaks too quickly

Ele fala demasiadamente depressa

 

 

She is rather shy

Ela é um tanto tímida

 

 

Os advérbios colocam-se «antes dos adjetivos e advérbios que qualificam».

 

 

 

 

Exceção: O advérbio «enough» (suficientemente, bastante) coloca-se depois:

 

The water is not hot enough

A água não está suficientemente quente

 

 

Nota: Não confundir com o adjetivo indefinido «enough», que se pode colocar antes ou depois da palavra que determina, ocorrendo com mais frequência antes dela:

 

 

We haven’t got enough sugar

Nós não temos açúcar suficiente (bastante)

 

 

II ) Advérbios que qualificam verbos

 

 

a ) She walks slowly

Ela anda devagar

 

 

They have come again

Eles voltaram novamente (outra vez)

 

 

O advérbio coloca-se geralmente a seguir ao verbo que qualifica, quando este é intransitivo.

 

 

Meus Apontamentos:

(Verbo Intransitivo - diz-se de um verbo que tem sentido completo e, assim, não pede complemento directo nem complemento indirecto)

Quando temos de lidar com uma frase e descobrir se tem ou não tem complemento direto e indireto fazemos duas perguntas ao verbo dessa frase:

Para, numa frase, se descobrir o complemento direto faz-se a pergunta ao verbo: «o que».

Para se descobrir o complemento indireto, numa frase, faz-se a pergunta ao verbo: «a quem».

Exemplos

Qual o complemento direto desta frase: «Contruí uma casa». Fazendo a pergunta «o que» temos a resposta: Contruí o quê? Uma casa. Uma casa será, portanto, o COMPLEMENTO DIRETO.

Qual o complemento indireto desta frase: «Dou dinheiro aos pobres». Fazendo a pergunta «a quem» temos a resposta: Dou dinheiro a quem? Aos pobres. Aos pobres será, portanto o COMPLEMENTO INDIRETO.

Assim, sempre que tivermos que lidar com o complemento direto ou indireto, de uma frase, precisamos de nos lembrar das duas perguntas a fazer ao verbo dessa mesma frase.

Na frase: «Eu dou dinheiro aos pobres» o complemento direto é «dinheiro» e o complemento indireto é «aos pobres». Dou «o quê» e dou «a quem».

É importante.

 

b  ) I left my pencil here

Eu deixei o meu lápis aqui

Eu deixei aqui o meu lápis

 

 

He has read the book twice

Ele leu o livro duas vezes

Ele leu duas vezes o livro

 

 

They did the job very carefully

Eles fizeram o trabalho muito cuidadosamente

Eles fizeram muito cuidadosamente o trabalho

 

 

Quando o verbo é «transitivo», o advérbio coloca-se depois do complemento direto.

 

Não se deve intercalar o advérbio entre o verbo e o complemento direto – como se faz em português – a não ser em casos muito especiais, quando o complemento direto é bastante longo.

 

 

 

 

Colocação especial de determinados advérbios

 

 

a ) He soon got tired

Ele em breve se cansou (Ele cansou-se depressa)

 

 

really enjoyed the film

Eu gostei realmente do filme

 

 

We usually get up at seven

Nós levantamo-nos geralmente às sete

 

 

Muitos advérbios de várias categorias  exceto os de lugar e os que indicam tempo definido  podem colocar-se antes do verbo, se este estiver num tempo simples.

 

b ) She is always smiling

Ela está sempre a sorrir

 

 

I have never been to Oxford

Eu nunca estive em Oxford

 

 

I can easily answer that question

Eu posso responder facilmente a essa pergunta

 

 

 

Tratando-se de um «tempo composto», muitos advérbios (exceto os de lugar e os que indicam tempo definidopodem colocar-se entre o verbo auxiliar – incluindo o auxiliar de modo, como «can», etc.… – e o verbo principal.

 

Observações:

 

 

1 ) Os advérbios que mais frequentemente ocorrem nas posições dos grupos a ) e b ) são os que indicam tempo indefinido, como «always»«already»

«never»«often»«seldom»

«soon»«still», etc.

 

 

Também ocorrem com muita frequência nestas posições os que têm forma de advérbios de modo mas sentido de advérbios de tempo indefinido

(como «usually»«frequently», etc.); e ainda, os de modo e quantidade que indicam o grau de intensidade da ação (como «quickly»«violently»

«quite»«rather»«just»

«hard»«nearly»«almost», etc.).

 

 

 

2 ) As posições acima mencionadas não se verificam quando o verbo da oração é um tempo simples do verbo «to be».

 

Ex.: He was soon tired. Neste exemplo, que tem o mesmo sentido que o 1º do grupo a) (He soon got tired)o advérbio colocou-se depois do verbo.

 

3 ) Os advérbios «today»«tonight», «tomorrow» e «yesterday» (que indicam tempo definido) e ainda «early» e «late» não podem colocar-se nas posições mencionadas. Colocam-se segundo as regras gerais, isto é, depois do complemento direto e dos advérbios de lugar, se os houver.

 

4 – O advérbio «soon», quando significa «daqui a pouco tempo» também não ocupa as posições indicadas. Coloca-se depois do verbo. Note-se, portanto:

 

 

He will soon come

Ele virá depressa

 

 

He will come soon

Ele virá daqui a pouco tempo

 

 

 

 

 

Ordem dos diferentes advérbios que qualificam o mesmo verbo

 

 

Existe apenas uma regra obrigatória quanto à sequência dos diversos advérbios atribuídos ao mesmo verbo: os de lugar precedem os de tempo:

 

 

I was there yesterday

Eu estive lá ontem

Eu estive ontem lá

 

 

We shall meet here early tomorrow

Nós encontramo-nos aqui amanhã cedo

 

 

Quando há dois advérbios de tempo, o mais curto coloca-se primeiro.

 

 

Quando, além dos advérbios de tempo e de lugar, há um de modo, este pode, geralmente, colocar-se nas posições indicadas nas alíneas a ) e b ):

 

 

He was impatiently shouting there just now

Ele estava ali a gritar impacientemente, mesmo agora

 

 

Tudo depende do sentido da frase e, muitas vezes, do estilo da pessoa que fala ou escreve. Na linguagem oral, seria naturalíssimo colocar o advérbio «impatiently» depois de «there», pronunciando-se com ênfase.

 

 

Embora determinados advérbios possam colocar-se em várias posições, muitas vezes o sentido da frase é alterado, se os deslocarmos. O advérbio «only» é um dos exemplos mais típicos deste facto:

 

 

John wrote to him only once (Or: once only)

O João escreveu-lhe só uma vez (Ou: uma vez só)

 

 

John only wrote to him once. (He never spoke to him)

O João só lhe escreveu uma vez. (Ele nunca lhe falou)

 

 

Only John wrote to him once. (Nobody else did)

Só o João lhe escreveu uma vez. (Mais ninguém o fez)

 

 

Estes diferentes significados explicam-se porque «only» tem um sentido «quantitativo» e «restritivo» que recai sobre a palavra seguinte, a não ser que se faça uma pausa depois de «only», caso em que esse sentido recai sobre a palavra anterior (alternativa do 1º exemplo)

 

 

 

 

III ) Advérbios que qualificam orações

 

 

a ) Unfortunately, he is not so clever as his father

Infelizmente, ele não é tão esperto como o pai (dele)

 

 

Yesterday he said he was going to Cambridge

Ontem ele disse que ia a (ou para) Cambridge

 

 

Quando um advérbio qualifica uma oração inteira, deve colocar-se no rosto dessa oração (rosto/início). Pode também colocar-se no fim, mas a primeira posição é preferível quando a posição final possa causar ambiguidade/confusão de sentido.

 

 

No primeiro exemplo, podia colocar-se «unfortunately» no fim, sem que resultasse confusão de sentido, mas no segundo exemplo, a deslocação do advérbio para o fim faria que se ligasse apenas ao último verboAssim, a frase tomaria este aspeto:

 

 

He said he was going to Cambridge yesterday

Ele disse que ia a (para) Cambridge ontem

 

 

b ) Here you are! I’ve been looking for you

Aqui estás! Tenho andado à tua procura

 

 

Look at the plane. Down it goes!

Olha para o aeroplano. Lá vai ele para baixo!

 

 

Certos advérbios, sobretudo os de lugar, colocam-se no princípio da oração para lhe dar mais cor ou ênfase.

 

 

c ) Never have I heard of such a thing!

Nunca ouvi falar de tal coisa!

 

 

Scarcely had he spoken when a shot was heard

Mal ele tinha falado, ouviu-se um tiro

 

 

Nowhere else do we find such a wonderful scenery

Em mais parte nenhuma encontramos um cenário tão encantador

 

 

Quando um advérbio de sentido negativo ou restritivo se coloca no princípio da oração para lhe imprimir um tom enfático, faz-se a inversão do sujeito. Se o verbo não vem acompanhado de um auxiliar na construção normal, emprega-se o verbo «to do», numa construção idêntica à da forma interrogativa (veja-se o último exemplo).

 

(Ainda por corrigir)

 

CONJUNÇÕES

 

Conjunctions (kən´dЗΛŋkənz)

 

 

Conforme se disse nos capítulos anteriores, há em inglês palavras que podem empregar-se como «preposições», como «advérbios» e como «conjunções».

 

 

Exemplo:

Preposição:

You came before me

Tu vieste antes de mim

 

 

Advérbio:

I came at nine o’clock. You came before

Eu cheguei às nove horas. Tu vieste antes

 

 

Conjunção:

You came before I arrived

Tu vieste antes que eu chegasse

 

 

Para que se possa distinguir esta última função das outras, é preciso ter em mente que uma «conjunção» serve para ligar orações ou partes da oração.

 

Meus Apontamentos:

Preposição: 

You arrived after him

Tu chegaste depois dele

Preposições são as palavras que servem para relacionar dois elementos da mesma oração, mostrando a dependência que há entre eles.

Preposições são as palavras invariáveis que ligam dois termos/palavras, normalmente pertencentes à mesma oração, indicando a relação de dependência existente entre ambos.

Preposiçãoliga termos entre si estabelecendo que o segundo depende do primeiro para se perceber o sentido da frase e formando um conjunto inseparável. O segundo termo é sempre uma consequência

efeito ou resultado natural (é nisto que difere das conjunções quando estas ligam termos!!). Ex: vim de barco com ele até aqui. Explicação: até aqui, de barco, com ele, dependem todos da palavra vim para fazerem sentido, ex.:

vim de barco,

vim com ele,

vim até aqui.

 

Advérbio:

He came at ten o’clock. You came after

Ele veio às dez horas. Tu vieste depois

Advérbios: são as palavras que se juntam a (adjetivos e) verbos para lhes modificar a significação e exprimir circunstâncias de uma ação, qualidade ou estado.

Advérbios – modificam o verbo exceto os de intensidade (ex.: muito) que também podem modificar adjetivos e advérbios.

Ex.: o Juiz morava longe

 

Conjunção:

He came in after you had gone

Ele entrou depois de tu teres saído

(depois que tu saiste)

Conjunções – são as palavras que ligam orações (ou elementos com a mesma função na mesma oração).

conjunção ou liga termos da oração ou duas orações (quando há 2 verbos). Ex: eu e João fomos passear porque tínhamos estudado todo o dia

Eu e João – liga termos

Porque – liga duas orações

 

 

As conjunções podem ligar orações de duas maneiras:

 

 

a ) Coordenando-as às anteriores, isto é, ligando-as simplesmente;

b ) Subordinando-as, isto é, tornando-as dependentes daquelas.

 

 

Passemos a dar exemplos das conjunções mais importantes de um e de outro grupo, nos seus contextos. Não nos limitaremos às conjunções simples, isto é, formadas de uma só palavra, mas incluiremos aqui as conjunções compostas e as locuções conjuncionais de uso mais corrente. Em virtude da importância da sua função gramatical, é preciso que o estudante se habitue a reconhecer as expressões conjuncionais mais usadas na língua inglesa como elementos capazes de ligar orações.

 

 

 

Observação:

Convém não esquecer que as orações também podem ser ligadas por pronomes relativos ou advérbios relativos (ver «Pronomes» e «Advérbios»).

 

 

 

 

 

 

A ) Exemplos de Conjunções Coordenativas

Co-ordinating Conjunctions

(kou´o:dineitiŋ kən´dЗΛŋkənz)

 Conjunção coordenativa - conjunção que estabelece relação recíproca

 

 

a ) Conjunções Copulativas

Copulative Conjunctions

(´kopjulətiv kən´dЗΛŋkənz)

 

(conjunção copulativa conjunção coordenativa que liga palavras, orações ou frases de natureza semelhante; que liga ou serve para ligar)

 

1 ) «And» (ænd; ənd; ən; nd; n) - «e»

 

 

John and Mary are here

O João e a Maria estão aqui

 

 

 

 

2 ) «Both… and» (bouθ… ænd; ənd; ən; nd; n) – «tanto… como», «não só… mas também».

 

 

Both John and Mary are here

Tanto o João como a Maria estão aqui

 

 

He can play both the piano and the violin

Ele toca piano e violino

Ele não só toca piano como também violino

Ele toca tanto piano como violino

 

 

 

 

3 ) «As well as» (æz [əz] well æz [əz]) - «bem como»«e também».

 

 

I speak Spanish as well as Italian

Eu falo espanhol e (e também) (bem como) italiano

 

 

«Both… and» e «as well as» são mais enfáticas do que «and».

 

 

 

 

4 ) «Also» (´o:lsou) - «também»

 

 

I know English; I know German also (I also know German)

Eu sei inglês; sei alemão também (também sei alemão)

 

 

Note-se a colocação de «also».

 

 

 

 

5 ) «Too» (tu:) – «também»

 

 

I know English; I know German too

 

 

Note-se que «too» não é tão móvel como «also». Só se pode colocar depois das palavras a que se refere (confira-se com «too», como advérbio de quantidade).

 

 

 

 

6 ) «Nor» (no: [r]) - «nem»«e também não».

 

 

I didn’t like the book; nor did my brother

Eu não gostei do livro; nem o meu irmão (e o meu irmão também não)

 

 

Esta conjunção corresponde a «and» em frases negativasNote-se a inversão do sujeito.

 

 

No caso de «nor» e noutros semelhantes, o «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

 

 

7 ) «Not only… but also» (not ´ounli… bΛt ´o:lsou) - «não só… mas também».

 

 

not only saw him but also spoke to him

Eu não só o vi, mas também lhe falei

 

 

 

 

b ) Conjunções Disjuntivas

Disjunctive Conjunctions

(dis´dЗΛŋktiv kən´dЗΛŋkənz)

conjunção disjuntiva conjunção coordenativa que liga palavras, orações ou frases de sentido diferente, indicando que, ao verificar-se o que uma exprime, não se verifica o que exprime a outra

 

 

1 ) «Or» (o: [r]) - «ou».

[r] - o «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

Do you want this or don’t you?

Queres isto ou não?

 

 

You may have tea or coffee

Podes tomar chá ou café

 

 

 

 

2 ) «either… or» (´aiðə [r]… o: [r];  ´i:ðə [r]… ə: [r]) - «ou… ou».

[r] - o «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

You can take either this or that one

Podes levar (ou) este ou aquele

 

 

Either you go or you stay: you must decide quickly

Ou vais ou ficas: tens de decidir depressa

 

 

 

 

3 ) «Neither… nor» (´naiðə [r]… no: [r]; ´ni:ðə [r]… no: [r]) - «nem… nem».

 

 

She can neither sing nor dance

Ela nem sabe cantar nem dançar

 

 

Neither my parents nor my brother agrees to that

Nem os meus pais nem o meu irmão concordam com isso

 

 

Nota: A conjunção «nor», quando empregada correlativamente/com dependência mútua com «neither», não exige a inversão do sujeito da oração. Veja-se «nor», conjunção copulativa. Depois de «either… or» e «neither… nor», o verbo concorda com o segundo sujeito.

 

 

 

 

4 ) «(Or) Else» ([o:r] els) - «ou» («de outro modo»«senão»)

 

 

Hold tight, (or) else you will fall down

Segura-te bem, ou (de outro modo, senão) cais

 

 

«Else», como conjunção, introduz orações que encerram geralmente uma alternativa, em relação ao sentido da oração anterior. Pode ser ou não precedida da conjunção «or».

 

 

 

 

5 ) «Otherwise» (´Λðəwaiz) - «ou» («de outro modo», «senão»)

 

 

You must eat, otherwise you will get weaker

Tens de comer, ou (senão, de outro modo) enfraqueces mais

 

 

«Otherwise», como conjunção, é sinónimo de «else».

 

 

 

 

c ) Conjunções Adversativas

Adversative Conjunctions

(əd´və:sətiv kən´dЗΛŋkənz)

conjunção adversativa conjunção coordenativa que liga palavras, orações ou frases de natureza semelhante, estabelecendo contraste ou oposição entre elas;

 

Contraste efeito de acentuação de uma oposição qualitativa ou quantitativa entre duas coisas ou pessoas das quais uma faz realçar a outra;

 

 

1 ) «But» (bΛt;  bət) - «mas»

 

 

I like tea, but without milk

Eu gosto de chá, mas sem leite

 

 

 

 

2 ) «However» (hau´evə;  hau´evər) - «contudo»«no entanto»«todavia»«porém»

 

 

He is right; however, he shouldn’t behave like that

Ele tem razão; contudo (no entanto, todavia, porém) não deve proceder assim

 

 

 

 

3 ) «Nevertheless» (nevəðə´les) - «contudo»«no entanto»«todavia»«porém»

 

 

I don’t like him; nevertheless I will help him

Não gosto dele; contudo (no entanto, todavia, porém) vou ajudá-lo

 

 

 

 

4 ) «Yet» (jet) - «contudo»«no entanto»«todavia»«porém»

 

 

You knew it; yet you didn’t tell us anything

Tu sabias isso, no entanto (contudo, todavia, porém) não nos disseste nada

 

 

 

 

5 ) «still» (stil) - «contudo»«no entanto»«todavia»«porém»

 

 

It’s dangerous to do that; still, I’m going to try

É perigoso fazer isso; contudo (no entanto, todavia, porém) vou tentar

 

 

«however»«nevertheless»«yet» e «still», como conjunções, são mais ou menos sinónimos

 

 

 

 

d ) Conjunções Conclusivas

Illative Conjunctions

(´ilətiv kən´dЗΛŋkənz)

conjunção conclusiva conjunção coordenativa que liga à oração anterior uma outra que exprime conclusão;

 

(Illative - conclusivo)

 

 

1 ) «Hence» (hens) - «logo»«portanto»«por conseguinte»

 

 

«A» is equal to «B»; «B» is equal to «C»; hence, «A» is equal to «C»

«A» é igual a «B»; «B» é igual a «C»; logo (portanto, por conseguinte), «A» é igual a «C»

 

 

A conjunção «hence» usa-se em geral para introduzir inferências/conclusões de caráter lógico.

 

 

 

 

2 ) «So» (sou) – «por isso»«por tanto»«por conseguinte»

 

 

The book was expensive, so I didn’t buy it

O livro era caro, portanto (por isso, por conseguinte) não o comprei

 

 

Nota: A palavra «so» pode também usar-se como advérbio (ver «Advérbios»).

 

 

 

 

3 ) «Then» (ðen) - «então»«portanto»

 

 

You don’t like the hat; then you needn’t take it

Tu não gostas do chapéu; então (portanto) não precisas de o levar

 

 

 

 

4 ) «Therefore» (´ðεəfo: [r]) - «portanto»«por isso»«por conseguinte»

 

 

He killed somebody; therefore he must die

Ele matou uma pessoa; portanto (por isso, por conseguinte) tem de morrer

 

 

[r] - o «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

(Ainda por Corrigir)

 

B ) Conjunções Subordinativas

Subordinating Conjunctions

(sə´bo:dineitiŋ kən´dЗΛŋkənz)

 

 

 

Meus Apontamentos

 

Conjunções subordinativas – são as que ligam duas proposições/orações/frases uma das quais completa ou determina o sentido da outra.

 

As conjunções subordinativas ligam orações (e, por vezes, períodos) exprimindo entre elas (oração subordinante e oração subordinada) uma relação de dependência tal que a subordinada/oração menos importante não se compreende sem a respetiva subordinante/oração mais importante/oração principal.

 

 

 

Observação: Muitas conjunções subordinativas pedem, em português, o verbo no conjuntivo. Tal não sucede em inglês, exceto com as «conjunções finais». Para complemento deste capítulo veja-se o «Conjuntivo em Inglês».

 

a ) Conjuncões Causais

Causal Conjunctions

(´ko:zəl kən´dЗΛŋkənz)

 

 

1 ) «as» (æz;  əz) - «como»«visto que».

 

 

As I had no money, I didn’t buy the tickets

Como (visto que) não tinha dinheiro, não comprei os bilhetes

 

 

Nota: «As» pode ser também uma conjunção comparativa ou temporal (ver «Conjunções Comparativas» e «Conjunções Temporais»).

 

 

 

 

2 ) «Because» (bi´koz) - «porque»

 

 

I like them because they are kind

Gosto deles porque são amáveis

 

 

 

 

3 ) «For» (fo: [r];  fə [r]) - «pois»«porque»

 

 

You may call me what you like, for I don’t care about what you say

Podes-me chamar o que quiseres, porque (pois) eu não me importo com o que tu dizes

 

 

I was amazed, for I had never seen such a thing

Eu estava espantado, pois (porque) nunca tinha visto tal coisa

 

 

[r] - o «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

 

 

4 ) «Since» (sins) - «visto que»«uma vez que»

 

 

Since you are ill, you may go home

Visto que (uma vez que) estás doente, podes ir para casa

 

 

I won’t buy the dress, since my mother doesn’t like it

Não compro o vestido, visto que (uma vez que) a minha mãe não gosta dele

 

 

Nota: «Since» também pode ser uma conjunção temporal (ver «Conjunções Temporais»).

 

 

 

 

b ) Conjunções Concessivas

Concessive Conjunctions

(kən´sesiv kən´dЗΛŋkənz)

 

 

Conjunção concessiva conjunção subordinativa que introduz uma oração que exprime uma oposição ou restrição à acção expressa na oração principal, mas não é suficiente para impedir que ela se realize

 

 

 

1 ) «Although», «though» (o:lðou,  ðou) - «embora»

 

 

Although (though) she is not rich, she dresses well

Embora ela não seja rica, veste-se bem

 

 

 

 

2 ) «Notwithstanding that» (notwiθ´stændiŋðæt  [ðət]) - «embora»«apesar de que»

 

 

I’m having this coffee, notwithstanding that I don’t like it

Estou a tomar este café, embora não goste dele

 

 

Nota: As conjunções concessivas não pedem o verbo no conjuntivo, em inglês. Veja-se «O conjuntivo em orações concessivas»

 

 

 

 

c ) Conjunções Condicionais

Conditional Conjunctions

(kən´diənl kən´dЗΛŋkənz)

 

 

Conjunção condicional conjunção subordinativa que introduz uma oração em que é expressa uma condição para que seja realizada ou não a acção da oração principal;

 

1 ) «If» (if) - «se»

 

 

If it doesn’t rain tomorrow, we are going to the Zoo

Se não chover amanhã, vamos ao Jardim Zoológico

 

 

 

 

2 ) «Provided (that)» (prə´vaidid [ðæt;  ðət]) - «desde que»«na condição de que»«contanto que»

 

 

I will explain you everything, provided you come early

Eu explico-te tudo, desde que venhas cedo

 

 

 

 

3 ) «Supposing (that)» (sə´pouziŋ [ðæt; ðət]) - «supondo que»«se»

 

 

Supposing the train is late, what shall I do?

Se o comboio vier tarde (supondo que o comboio vem tarde), o que hei-de fazer?

 

 

 

 

4 ) «Unless» (ən´les) - «a não ser que»

 

 

You are not going to the pictures, unless you finish your work

Tu não vais ao cinema, a não ser que acabes o teu trabalho (se não acabares o teu trabalho)

 

 

Nota: «Unless» corresponde a «if not»; é a versão negativa de «if», que se usa quando o verbo está na forma afirmativa.

 

 

 O exemplo dado podia ser substituído por:

 

 

You’re not going to the pictures if you don’t finish your work.

Não vais ao cinema se não acabares o teu trabalho

 

 

Observação: quando as conjunções condicionais introduzem uma oração cujo predicado é o verbo «to be» e cujo sentido é uma suposição, o verbo vai para o conjuntivo.

 

 

Ex:

If I were rich, I should live in the French Riviera

Se fosse rico, vivia na Riviera Francesa

 

 

Anyone would accept that offer, unless he were a fool

Qualquer pessoa aceitaria essa oferta, a não ser que fosse um tolo

 

 

(Ver, para complemento, «O Conjuntivo em Inglês»)

 

 

 

 

5 ) «Whether…or» (´weðə [r]… o: [r];  ´hweðə [r]… o: [r]) - «quer… quer»

 

 

He must do it whether he likes it or not

Ele tem de o fazer, quer queira quer não

 

 

Nota: poderíamos ter incluído a conjunção «whether», empregada correlativamente com «or», entre as conjunções disjuntivas. Não o fizemos, no entanto, por duas razões:

 

1ª – Porque, empregada desta forma, ela introduz orações condicionais;

 

2ª – Porque essas orações condicionais são sempre subordinadas a uma outra, que é a principal.

 

 

 

É preciso, contudo, não confundir este emprego de «whether» com o seu uso como conjunção integrante (ver «Conjunções Integrantes»).

 

 

 

 

d ) Conjunções Consecutivas

Consecutive Conjunctions

(kən´sekjutiv kən´dЗΛŋkənz)

 

 

Conjunção consecutiva conjunção subordinativa que introduz uma oração em que se expressa a consequência do que é declarado na oração principal

 

«That» (ðæt; ðət) - «que»

 

 

They made such a noise that I couldn’t sleep

Eles fizeram tanto barulho que eu não pude dormir

 

 

The book was so interesting that I read it in one day

O livro era tão interessante que eu li-o num dia

 

 

He ate so much that he got ill

Ele comeu tanto que ficou doente

 

 

I swam so far that I couldn’t come back

Eu nadei (para) tão longe que não pude voltar

 

 

«That» é a conjunção consecutiva que introduz orações pedidas por expressões adverbiais de intensidade, formadas com «such» e «so».

 

 

Nota: «That» também pode ser uma conjunção final ou integrante (ver «Conjunções Finais» e «Conjunções Integrantes»).

 

 

 

 

e ) Conjunções Comparativas

Comparative Conjunctions

(kəm´pærətiv kən´dЗΛŋkənz)

 

 

Conjunção comparativa conjunção subordinativa que introduz uma oração que contém o segundo membro de uma comparação

 

1 ) «As» (æz;  əz) - «como»

 

 

You are not so tall as John

Tu não és tão alto como João

 

 

A conjunção comparativa «as» introduz orações que expressam um comparativo de igualdade.

 

 

 

 

2 ) «Than» (ðæn;  ðən) - «do que»

 

 

This book is thicker than that

Este livro é mais espesso do que aquele

 

 

You have done less than I have

Fizeste menos do que eu (fiz)

 

 

A conjunção comparativa «than» introduz orações que expressam um comparativo de superioridade ou de inferioridade.

 

 

 

 

f ) Conjunções Finais

Final Conjunctions

(´fainl kən´dЗΛŋkənz)

conjunção final conjunção subordinativa que introduz uma oração que exprime a finalidade da oração principal

 

 

1 ) «So that» (sou ðæt [ðət]) - «para que»«de modo que»«a fim de que»

 

 

Get up early tomorrow, so that you may be ready by eight

Levanta-te cedo amanhã, para que estejas pronto às oito

 

 

 

 

2 ) «In order that» (in ´o:də ðæt [ðət]) - «para que»«de modo que»«a fim de que»

 

 

He died in order that his companions might live

Ele morreu para que os seus companheiros pudessem viver

 

 

Notas: O predicado das orações finais introduzidas por estas conjunções é um conjuntivo sintético/especial formado com o verbo «may» (might) (ver «O Conjuntivo em Inglês»).

 

 

Algumas vezes, estas conjunções finais reduzem-se à palavra «that»:

 

Work hard, that you may earn a lot of money

Trabalha muito, para que possas ganhar muito dinheiro

 

 

 

 

 

3 ) «Lest» (lest) - «Para que não»

 

 

Take plenty of clothes, lest you should feel cold

Leva muita roupa, para que não tenhas frio

 

 

A conjunção final «lest» é a versão negativa de «so that», e o verbo auxiliar da oração que introduz é, geralmente«should» e não «may».

 

 

Esta conjunção é hoje pouco usada. Em lugar do exemplo indicado ocorreria, com mais frequência, o seguinte, com a mesma significação:

 

 

Take plenty of clothes, so that you may not feel cold

 

 

 

 

g) Conjunções Integrantes

Introductory Conjunctions

(intrə´dΛktəri kən´dЗΛŋkənz)

 

Meus apontamentos:

oração, conjunção integrante que serve de complemento; completivo; que completa

As conjunções integrantes subordinam orações que completam outras, servindo-lhes de sujeito, predicado do sujeito ou de algum elemento complementar.

Exs.:

«Peço-te que não saias hoje»

(oração integrante servindo de complemento direto à subordinante)

 

«É conveniente que te dediques mais à pintura»

(oração integrante servindo de sujeito)

 

«A razão por ele invocada foi que chovia»

(integrante servindo de predicativo do sujeito)

 

«Ele fez esta descoberta: que era possível ir à lua em quatro dias»

(integrante servindo de aposto)

 

 

1 ) «That» (ðæt;  ðət) - «que»

 

 

I knew that it was going to rain

Eu sabia que ia chover

 

 

He told me that you were here

Ele disse-me que tu estavas aqui

 

 

Observação: Esta conjunção pode suprimir-se/retirar-se quando se lhe segue imediatamente o sujeito da oração seguinte. Assim, os dois exemplos dados poderiam substituir-se por:

 

 

I knew it was going to rain

 

He told me you were here

 

 

A conjunção «that» já não se poderia suprimir na frase:

 

 

He told me that yesterday you were here

Ele disse-me que ontem estiveste (ou estavas) cá

 

 

Porque se lhe segue um complemento (yesterday) e não o sujeito da oração seguinte, havendo, portanto, risco de se incluir esse complemento na oração anterior, o que alteraria o sentido:

 

 

He told me yesterday (that) you were here

Ele disse-me ontem que tu estavas (ou estiveste) cá

 

 

 

 

2 ) «whether» (´weðə [r];  ´hweðə [r]) - «se»

 

 

I wonder whether it’s going to rain (or not)

Gostava de saber se vai chover (ou não)

 

 

I asked him whether he would help me (or not)

Eu perguntei-lhe se ele me ajudaria (ou não)

 

 

A conjunção integrante «whether» substitui «that», introduzindo orações que encerram uma dúvida, geralmente orações interrogativas indiretas.

 

 

 

 

3 ) «If» (if) - «se»

 

 

I wonder if it is going to rain (or not)

Gostava de saber se vai chover (ou não)

 

 

I asked him if he would help me (or not)

Eu perguntei-lhe se ele me ajudaria (ou não)

 

 

Conforme se pode deduzir, comparando estes exemplos com os últimos apresentados, a conjunção integrante «if» pode substituir «whether» - o que acontece geralmente.

 

 

No entanto, não se devem empregar indiferentemente em casos que possam suscitar ambiguidade de interpretação, como nestes exemplos apresentados por Palmer («A Grammar of Spoken English», pág. 215):

 

 

1 – Please wire whether I’m to come

Por favor, manda-me um telegrama dizendo se eu devo vir ou não

 

 

2 – Please wire if I’m to come

Por favor, manda-me um telegrama, no caso de eu ter de vir

 

 

 

 

h ) Conjunções Temporais

Temporal Conjunctions

(´tempərəl kən´dЗΛŋkənz)

Conjunção temporal conjunção subordinativa que introduz uma oração que expressa circunstância de tempo

 

 

 

 

1 ) «After» (´α:ftə [r]) - «depois que» («depois de», em traduções portuguesas).

 

 

The accident took place after I had left

O desastre ocorreu depois de eu ter saído

 

 

Nota: A conjunção temporal «after» corresponde, geralmente, em português, a uma locução prepositiva seguida de um infinito pessoal. A conjunção «depois que» é pouco usada em português.

(Locução: conjunto de palavras equivalente a uma só)

 

[r] - o «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

 

 

2 ) «As» (æz;  əz) - «quando»«à medida que»

 

 

As I was climbing the slope, I heard voices

Quando (à medida que) subia a encosta, ouvi vozes

 

 

Nota: «As» pode ser também uma conjunção causal ou comparativa (ver «Conjunções Causais» e «Conjunções Comparativas»).

 

Como conjunção temporal, é sinónimo de «when», mas usa-se de preferência a esta última para indicar simultaneidade de uma ação em relação a outraque geralmente demora tempo a decorrer.

 

 

 

 

 

3 ) «As soon as» (æz [əz] su:n æz [əz]) - «logo que»«assim que»

 

 

I came as soon as I got the telegram

Vim logo que recebi o telegrama

 

 

 

 

4 ) «As long as» (æz [əz] loŋ æz [əz]) - «enquanto»

 

 

You may stay here as long as you like

Podes ficar aqui enquanto quiseres

 

 

Nota: Esta conjunção distingue-se de «while» (que também significa «enquanto») por encerrar um sentido de duração.

 

 

 

 

5 ) «Before» (bi´fo:)(bi´fo:r) - «Antes que» («antes de», em certas traduções).

 

 

Come home before it gets dark

Vem para casa antes que escureça

 

 

He gave me a present before I left

Ele deu-me um presente antes de eu me vir embora

 

 

Notas: A conjunção temporal «before» corresponde, muitas vezes, em português, a uma locução prepositiva, que é seguida de um infinito pessoal, conforma mostra o último exemplo.

 

[r] - o «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

 

 

6 ) «Directly» (di´rektli) - «logo que»«assim que»

 

 

I knew it would be you directly I heard the telephone ring

Soube que eras tu, logo que ouvi o telefone tocar

 

 

«Directly» está-se a empregar com bastante frequência em vez de «as soon as».

 

 

 

 

7 ) «Since» (sins) - «Desde que»

 

 

I haven’t seen him since he came

Eu não o vi desde que ele veio

 

 

Nota: «Since» também pode ser uma conjunção causal (ver «Conjunções Causais»)

 

 

 

 

8 ) «Till, until» (til,  ən´til) - «até que»

 

 

I am tired but I shall go on until (till) I finish this

Estou cansado, mas vou continuar até acabar isto (até que acabe isto)

 

 

Nota: A conjunção temporal «till» (ou «until») pode corresponder, em português, a uma preposição, que é seguida de um infinito pessoal.

 

 

 

 

9 ) «when» (wen;  hwen) - «quando»

 

 

The children are always happy when you are here

As crianças estão sempre contentes quando tu cá estás

 

 

 

 

10 ) «Whenever» (wen´evə [r];  hwen´evə [r]) - «sempre que»

 

 

She cried whenever she heard that song

Ela chorava sempre que ouvia essa canção

 

 

[r] - o «r» final pronuncia-se quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

 

 

11 ) «While» (wail;  hwail) - «enquanto»

 

 

I like to hear music while I’m reading

Gosto de ouvir música enquanto estou a ler

 

 

Nota: «While» distingue-se de «as long as» (que também significa «enquanto») porque não encerra sentido de duração; refere-se apenas à simultaneidade da ação.

 

Quando, em português, a conjunção «enquanto» exigir o verbo no conjuntivo, o seu correspondente em inglês será «as long as»; se o verbo da oração introduzida por «enquanto» puder estar, sem prejuízo da correção, no modo indicativo, a conjunção inglesa a empregar é «while».

 

 

(Ainda por corrigir)

INTERJEIÇÕES

Interjections (intə´dЗekənz)

INTERJEIÇÃO vocábulo ou expressão de carácter sugestivo usada para traduzir um sentimento ou reacção súbita (doralegriaadmiração, etc.), para dar uma ordem, para chamar a atenção ou ainda para imitar um som; exclamação;

 

Em rigor, uma interjeição é apenas uma palavra ou um som sem sentido real mas de grande valor expressivo/enérgico/que transmite vivacidade/significativo. Não nos podemos, no entanto, limitar a esta conceção/ideia/noção se pretendermos fazer um estudo das expressões inglesas que se usam como interjeições.

O valor das exclamações/grito súbito/grito de espanto – no inglês como em todas as línguas – depende muito das circunstâncias em que elas são emitidas/ditas. Assim, o grito «Hay!» («Pch!») tanto pode ser apenas um grito destinado a fazer parar alguém, como pode significar «Come here!» («Venha cá!»); a expressão «Good morning» tanto significa «Desejo-lhe bom dia!» como simplesmente «Olá!».

Tudo depende, portanto, das circunstâncias. E como não é possível, neste livro, fazer uma descrição pormenorizada de todas as situações em que cada uma das interjeições apresentadas se tornaria oportuna, classificá-las-emos por grupos convencionais, segundo a maior frequência com que são empregadas.

As traduções – como não podia deixar de ser – são apenas exclamações correspondentes na nossa língua.

 

 

 

 

Principais Interjeições

De chamamento:

 

 

Hay! (hei!)

Pch!

 

 

Hello!;  Hullo! (´hΛ´lou)

Olá!

 

 

Look here! (luk hiə!)

Ouça lá! Ouve cá! Ouça cá! Ouve lá!

 

 

I say! (ai sei!)

Olhe! Escute! Ouça lá!

 

 

De cumprimento, saudação:

a ) De chegada:

 

 

Hello! (´hΛ´lou)

Olá!

 

 

Good morning! (gud ´mo:niŋ!)

Bom dia.

 

 

Good afternoon! (gud ´a:ftə´nu:n!)

Boa tarde (só até à hora do lanche)

 

 

Good evening! (gud ´i:vniŋ!)

Boa tarde (das 5 em diante, aproximadamente); Boa noite (pela noite fora)

 

 

 

b ) De despedida:

 

 

Good-bye! (´gud-´bai!)

Adeus!

 

 

Cheerio! (´tiərju!)

Adeus! (muito familiar)

 

 

So long! (sou ´loŋ!)

Adeus! (muito familiar)

 

 

Farewell (´fεə´wel!)

Até à vista!

 

 

Adieu! (pronuncia-se à francesa)

Adeus! (para sempre, despedida definitiva)

 

 

Good day! (´gud ´dei!)

Bom dia ou boa tarde (conforme a hora; esta é a despedida formal que se usa a qualquer hora do dia)

 

 

Good night! (´gud ´nait!)

Boa noite (esta expressão  se emprega quando a pessoa não tenciona tornar a ver a outra nesse dia e pode usar-se à tarde; por exemplo, à saída do emprego).

 

 

 

De espanto:

(simples espanto ou impressão desagradável)

 

 

Oh! (ou!)

Ó!  Ai!

 

 

What?! (wot?! – hwot?!)

O quê?!

 

 

(My) Goodness (mai ´gudnis!)

Meu Deus! Credo!

 

 

Gracious! (´greiəz!)

Meu Deus! Credo!

 

 

Lord! (lo:d!)

Meu Deus! Credo!

 

 

Fancy! (´fænsi!)

Imaginem!

 

 

Indeed! (in´di:d!)

Ai sim?!

 

 

Dear! Oh dear! Dear me! (djə!) (ou djə!) (djə mi:!)

Meu Deus! Valha-me Deus! Credo!

 

 

Good Heavens! (´gud ´hevnz!)

Deus do Céu!

 

 

I say! (ai sei!)

Ora vejam!

 

 

Bless my soul! (bles mai soul!)

Valha-me Deus!

 

 

Why! (wai!)

Ora!

 

 

De desaprovação ou descontentamento:

 

 

Nonsense! (´nonsəns)

Que disparate!

 

 

Fie! Fie on you! (fai! ´fai on ju:!)

Ora! Ora! Que vergonha!

 

 

Well I never! (wel ai ´nevə!)

Parece impossível! Já viram?!

 

 

What a pity! (wot ə ´piti!)

Que pena!

 

 

Tut-tut… (tΛt-tΛt…)

Ora, ora…

 

De aprovação ou contentamento:

 

 

I say (ai sei)

Ora vejam! Sim senhor!

 

 

How nice! (hau nais!)

Que bom! Que bonito!

 

 

Well done! (´wel ´dΛn!)

Sim senhor! Muito bem! Bravo!

 

 

Bravo! (´brα:vou!)

Bravo!

 

 

Hip-hip-hurrah! (hip-hip-´hu´rα:!)

Viva! Hurra! Esplêndido!

 

 

De aborrecimento:

 

 

Oh bother! (ou ´boðə!)

Que maçada!

 

 

De aviso:

 

 

Hush! (hΛ!)

Chiu! Pouco barulho!

 

 

Hark! (hα:k!)

Escutem!

 

 

Now… now… (nau… nau…)

Ai… ai…

 

 

De ironia:

 

 

Indeed! (in´di:d!)

Ai, sim?!…

 

 

De surpresa agradável:

Well… well… well (wel… wel… wel…)

Ora vejam! Olhem! Sim senhor!

 

 

I say! (ai sei!)

Olhem! Sim senhor! Ora viva! Ora vejam!

 

 

De exortação:

 

 

Come… come (kΛm… kΛm…)

Vamos! Vamos!

 

 

Come on! (´kΛm ´on!)

Vamos lá!

 

 

O seguinte diálogo mostra o significado e emprego de algumas das mais importantes interjeições em inglês, que estão a azul:

 

 

Hello, Mary, what brought you here? Good Heavens, you look pale. Are you ill?

Olá, Maria, que te trouxe cá? Meu Deus, tu estás pálida. Estás doente?

 

 

Thank Goodness, no! I’m a bit tired, that´s all.

Graças a Deus, não! Estou um pouco cansada, apenas.

 

 

Why, you don’t look merely tired. I think you ought to see a doctor.

Ora, tu não pareces só cansada. Acho que deves ir ao médico.

 

 

Good Gracious, please don’t try to convince me I’m sick. I’m feeling perfectly all right

Credo, por favor não tentes convencer-me de que estou doente. Sinto-me perfeitamente bem.

 

 

Come, come, you know you aren’t and it’s a mistake to refuse taking care of yourself.

Vamos… vamos…, sabes que não estás e é um erro recusares-te a tratar de ti.

 

 

Indeed! You seem to know more about myself than I do!

Ai sim? Tu pareces saber mais a meu respeito do que eu própria!

 

 

Fie! Don’t be so cynical, I’m going to take you to Dr. Smith right now.

Ora! Não sejas cínica. Vou levar-te ao Dr. Smith mesmo agora.

 

 

Well I never! Do you think I’m a baby or what? Good Lord!

Já viram?! Pensas que sou um bebé ou quê? Jesus!

 

 

Tut-tut! Come on, you know what I mean. Shall I give him a ring now? Pass me the phone book, will you?

Ora, ora…! Vamos lá! Tu sabes que tenho boas intenções. Telefono-lhe agora? Passa-me a lista, sim?

 

 

There you are, if that satisfies you.

Toma lá, se ficas satisfeita.

 

 

Good! That’s a good girl!

Bom! Assim é que és boa rapariga!

 

 

Hullo, I want Primrose 2354. Is that Dr. Smith? Alice Taylor speaking. Well, it’s about Mary, she seems to be ill. What, she’s been to see you already? And she’s all right! And she didn’t tell me! Oh, the cheek! I’m going to give her a good scold. Goodbye, Dr. Smith, thank you.

Está lá, queria Primrose 2354. É o Dr. Smith? Daqui fala Alice Taylor. Bem, é por causa da Maria, ela parece doente. O quê?! Ela já esteve consigo? E está bem! E não me disse! Ai o atrevimento! Vou-lhe dar uma descompostura! Adeus, Dr. Smith. Obrigada.

 

 

Now, now, you…

Ai… ai… tu…

 

 

Hurrah! At last I played you a good trick! And don’t you mother me any more!

Esplêndido! Até que enfim te preguei uma boa partida. E não tornes a fazer de «mamã» outra vez!

(Ainda por corrigir)

 

COMPOSIÇÃO E DERIVAÇÃO

 

 

Dupla Origem dos Prefixos e Sufixos

Prefixo - partícula que se antepõe  (se põe no princípio da palavra)  a uma palavra para formar uma palavra nova

 

Sufixo - partícula que se pospõe  (se põe no fim da palavra)  a uma palavra para formar uma palavra nova com outra significação

 

 

 

 

 

 

 

Na língua inglesa, há prefixos e sufixos de origem germânica e latina.

 

 

 

 

Como se sabe, a Inglaterra – onde viviam povos de origem germânica – foi invadida em 1066 por Guilherme da Normandia, um duque francês. Com a ida dos normandos para as Ilhas Britânicas, a língua francesa – derivada do latim – passou a exercer a sua influência sobre o anglo-saxão – uma língua germânica – e daí o encontrarem-se ainda hoje na língua inglesa palavras muito parecidas com as francesas.

 

 

 

 

Dividiremos, pois, os principais sufixos e prefixos em dois grupos: os de origem latina ou francesa e os de origem germânica. O estudante verá, quando estudar os primeiros, que os mesmos prefixos e sufixos existem também em palavras portuguesas e francesas.

 

 

) Composição

 

1 ) Composição  por  Prefixação

 

a ) Prefixos de Origem Germânica

 

Destes, daremos apenas os que ocorrem mais vulgarmente na língua, e cujo sentido ainda se pode aperceber/avistar/dar conta de. Outros existem – como «a- »«be- »«for- », etc. – que aparecem somente num pequeno grupo de palavras, tendo-se perdido o seu sentido primitivo.

 

1 ) «Fore- » - Indica antecipação

 

Ex.:

 

 

foretell

predizer

 

 

foresee

prever

 

 

forerunner

precursor

 

 

forward

para a frente


 

 

 

 

2 ) «Mis- » - Implica um ideia de erro, um sentido negativo

 

Ex.:

 

 

misunderstand

compreender mal

 

 

misfortune

desventura/infelicidade

 

 

mislead

enganar, conduzir mal

 

 

misalliance

aliança funesta

 

 

misapplication

aplicação imprópria

 

 

 

 

3 ) «Un- » - Dá uma ideia de negação

 

 

 

 

 

Ex.:

 

 

undo

desfazer

 

 

unwise

imprudente

 

 

unarmed

desarmado

 

 

unknown

desconhecido

 

 

unlimited

ilimitado

 

 

unlock

abrir o que esteja fechado à chave

 

 

unforeseen

imprevisto

 

 

unrest

inquietação

 

 

unequalled

inegualado, inegualável

 

 

unexpected

inesperado

 

 

un-English

não inglês, contrário à índole inglesa

 

 

uncertain

incerto

 

 

unclean

pouco limpo, sujo

 

Este prefixo ocorre principalmente em adjetivos e particípios, tendo substituído, em muitas palavras de origem latina, o prefixo latino «in- ».

 

 É, talvez, o único prefixo germânico inteiramente móvel, isto é, que se pode manejar, aplicando-se livremente a um grande número de palavras.

 

Nota: Algumas preposições inglesas têm sido usadas como prefixos (ver «Preposições»), como por exemplo «out» (outbreak), «in» (inward», «on» (onward), etc. Não se trata de prefixos propriamente ditos e, portanto, este assunto será tratado na «Composição por Justaposição»

 

 

b ) Prefixos de Origem Latina ou Francesa

 

 

 

Os prefixos latinos que entram na língua inglesa – quer na sua forma primitiva, quer através da adaptação francesa – são em muito maior número do que os germânicos. A grande maioria dos que vamos indicar aparece também na nossa língua, pelo que, seria interessante e proveitoso que o estudante, com a ajuda do dicionário, organizasse listas de palavras portuguesas, francesas e inglesas e fizesse com elas um estudo comparativo.

 

 

 

 

Pelo facto de serem comuns a várias línguas, os prefixos latinos têm-se tornado tão expressivos que alguns se empregam hoje como palavras isoladas.

 

 

 

Ex.:

 

 

The pros and cons

os «pros» e os «contras»

 

 

the extra

o «extra», o que sobra

 

Alguns dos prefixos que vamos apontar eram inicialmente prefixos «gregos» (da Grécia) que foram importados para a língua latina. A nomenclatura científica moderna ainda hoje vai buscar ao «grego» muitos dos seus prefixos, como, por exemplo, «hyper- » e «hypo- ».

 

1 ) «a- », «ab- », «abs- » - Encerra uma ideia de separação ou afastamento.

 

 

 

 

Ex.:

 

 

abstain

abster-se

 

 

absence

ausência

 

 

abroad

livremente, longe, no estrangeiro

 

 

abhor

detestar

 

 

abnormal

anormal

 

 

aversion

aversão

 

 

 

2 ) «ad- » - Indica aproximação.

 

 

 

 

«d» deste prefixo assimilava-se (mesmo em latim) à consoante inicial da palavra seguinte, dando uma consoante dupla que persiste, muitas vezes, no inglês moderno.

Assimilar -  fenómeno fonético que consiste na identificação de um som com outro que lhe fica próximo; assemelhar-se, parecer-se

 

Ex.:

 

 

Appear

Aparecer

 

Attain

Atingir

 

Advantage

Vantagem

 

Advance

Avançar

 

Admit

Admitir

 

Adjective

Adjetivo

 

Adverb

Advérbio

 

Adjust

Ajustar

 

Adhere

Aderir

 

Accompany

Acompanhar

 

Accomodation

Acomodação

 

 

3 ) «ante- », «anti- » - exprime anterioridade

 

Ex.:

 

Anticipate

Antecipar, esperar

 

Antecedent

Antecedente

 

Antechamber

Antecâmara

 

 

 

 

 

4 ) «anti- » - Indica antagonismo.

 

 

Não se deve confundir com o prefixo anterior porque este é de origem grega.

 

 É muito usado no inglês moderno, podendo-se empregar livremente com um grande número de palavras, a que fica ligado por um traço de união.

 

 

Ex.:

 

Antipathy

Antipatia

 

Antidote

Antídoto

 

Antibody

Anticorpo – palavra científica de criação recente

 

Anti-Semite

Anti-semita

 

Anti-jacobin

Antijacobino

 

Anti-Protestant

Anti-protestante

 

 

5 ) «circum- » - Denota movimento circular, real ou figurado

 

Ex.:

 

Circumnavigation

Circum-navegação

 

Circumspect

Circunspecto

 

Circumstance

Circunstância

 

Circumscribe

Circunscrever

 

 

6 ) «com- », «con- », «co- » - Dá uma ideia de companhia, de junção.

 

Ex.:

 

Comfort

Conforto

 

Conduct

Conduta

 

Cooperation

Cooperação

 

Colleague

Colega

 

Contain

Conter

 

Coincide

Coincidir

 

 

 

Este prefixo emprega-se hoje livremente, indicando associação de qualquer espécie, como em:

 

 

Co-habitation

Coabitação

 

Co-adjust

Ajustar

 

Coadjacent

Coadjacente

 

Etc.

 

 

 

 

 

7 ) «contra- », «contro- », «counter- » - Indica oposição. A terceira versão deste prefixo foi importada do francês.

 

Ex.:

 

Contradict

Contradizer

 

Contrast

Contraste

 

Controversy

Controvérsia

 

Counterbalance

Contrabalançar

 

Counterpoint

Contraponto

 

Counter-revolution

Contra-revolução

 

 

 

 

A forma «counter», a mais moderna, é a que se emprega na formação de palavras novas, como em:

 

Counter-attack

Contra-ataque

 

 

8 ) «dis- », «di- » indica ideia contrária, negação

 

Ex.:

 

Dislike

Não gostar

 

Distrust

Desconfiar

 

Dissolve

Dissolver

 

Disappoint

Desapontar

 

Disarm

Desarmar

 

Different

Diferente

 

 

 

9 ) «ex- » - Significa «fora de», «para fora».

 

Ex.:

 

Exclude

Excluir

 

Expand

Expandir

 

Expatriate

Expatriar

 

Exasperate

Exasperar

 

Emprega-se muito com substantivos – ligado a eles por um traço de união – para indicar uma situação que deixou de ser ocupada:

 

Ex.:

 

Ex-king

Ex-rei

 

Ex-governor

Ex-governador

 

Ex-husband

Ex-marido

 

Ex-wife

Ex-mulher

 

Etc.

 

 

 

 

 

10 ) «extra- » - Imprime às palavras em que ocorre um sentido de ultrapassagem.

 

Ex.:

 

Extraordinary

Extraordinário

 

Extra-mural

Extra-mural

 

Emprega-se também isoladamente, como adjetivo e como advérbio:

 

Extra-strong

Extra-forte

 

Extra-work

Trabalho extra

 

Extra-pay

Pagamento extra

 

E ainda como substantivo:

 

An extra

Um «extra»

 

 

 

11 ) «in- », «im- », «i- » - Imprime um sentido de negação:

 

Ex.:

 

Injustice

Injustiça

 

Ingratitude

Ingratidão

 

Immortal

Imortal

 

Irrelevant

Que não diz respeito a

 

 

Em palavras novas, prefere-se o prefixo germânico «un- »: diz-se «ingratitude», mas «ungrateful»«injustice» mas «unjust»;

 

«unconventional»

Não-convencional

 

«unintended»

Não-intencional

 

 

 

12 ) «inter- » - Exprime reciprocidade de ação ou situação interior

 

Ex.:

 

Interchange

Intercâmbio

 

Inter-provincial

Interprovincial

 

International

Internacional

 

Inter-digital

Interdigital

 

Inter-osseous

Interósseo

 

Interlude

Interlúdio

 

 

13 ) «intro- » - Indica movimento para dentro

 

Ex.:

 

Introduce

Introduzir

 

Introspection

Introspeção

 

Introvert

Introverter

 

 

14 ) «Non- » - Antepõe-se muito frequentemente a um grande número de palavras para indicar negação.

 

Ex.:

 

Non-member

Não-membro

 

Non-intervention

Não-intervenção

 

Non-conformist

Não-conformista

 

 

15 ) «post- » - Encerra uma ideia de posteridade.

 

Ex.:

 

Postscript

«post-scriptum»

 

Postpone

Adiar

 

Post-natal

Pós-natal

 

 

16 ) «pre- » - indica anterioridade

 

Ex.:

 

Precede

Preceder

 

Predecessor

Predecessor

 

Presuppose

Pressupor

 

Pretend

Pretender

 

Usa-se em formações modernas como:

 

 Prefabricated

Pré-fabricado

 

Pretested

Pré-experimentado

 

 

 

 

 

17 ) «pro- » - tinha vários sentidos em latim: «para diante»«em frente de»«a favor de»«em vez de» e «por causa de» são os mais importantes:

 

Ex.:

 

Proceed

Proceder, continuar

 

Progress

Progresso

 

Proclaim

Proclamar

 

Pro-negro

A favor dos negros

 

Pro-British

Pró-britânico

 

Pro-German

Germanófilo

 

Usa-se isoladamente como substantivo na expressão «the pros and cons» - os prós e os contras.

 

 

18 ) «semi- » - Dá a ideia de metade.

 

Ex.:

 

Semicircle

Semicírculo

 

Semivowel

Semivogal

 

Semi-civilized

Semi-civilizado

 

 

 

 

Emprega-se largamente em novas formações, tal como em português.

 

 

19 ) «sub- » Indica inferioridade, real ou figurada.

 

Ex.:

 

Subsoil

Subsolo

 

Subordinate

Subordinado

 

Submarine

Submarino

 

Subtropical

Subtropical

 

Subway

Subterrâneo

 

Sub-editor

Sub-redator

 

 

20 ) «super- » - encerra uma ideia de superioridade, de exagero

 

Ex.:

 

Supernatural

Sobrenatural

 

Superfluous

Supérfluo

 

Superheat

Calor exagerado

 

Superman

Super-homem

 

Usa-se muito em linguagem comercial, para publicidade, etc.

 

 

21 ) «trans- » - Exprime a ideia de «além de»:

 

Ex.:

 

Transatlantic

Transatlântico

 

Translate

Traduzir

 

Transfer

Transferir

 

Transform

Transformar

 

Transition

Transição

 

Transport

Transporte

 

 

22 ) «ultra- » - encerra a ideia de transcendência/que ultrapassa/que excede

 

Ex.:

 

Ultra-radical

Ultra-radical

 

Ultra-clerical

Ultra-clerical

 

Ultraconservative

Ultraconservador

 

Emprega-se em inúmeras formações novas, tal como em português

 

 

 

 

 

 

 

2 ) Composição por Justaposição

Justaposição: processo de composição de palavras em que cada elemento conserva a sua integridade gráfica e prosódica/da pronúncia

 

Nas palavras compostas por justaposição, os elementos podem estar ligados ou separados por traços de união.

 

Há a considerar uma infinidade de tipos morfológicos de compostos, dentro desta classe, dos quais citaremos apenas os mais vulgares.

 

 

 

 

 

 

A língua inglesa é extremamente maleável.

 

 

Formam-se substantivos, adjetivos e verbos de toda a espécie de palavras.

 

 

 E, por vezes, de frases inteiras, como, por exemplo, na expressão «a happy-go-lucky young fellow» - um jovem despreocupado («não te rales»).

 

 

 

 

Por esta razão, seria impossível apresentar aqui uma lista completa das combinações a que a imaginação recorre para a formação de compostos por justaposição.

 

 

 

 

O que interessa é que o estudante apreenda o grau de elasticidade do idioma, neste aspeto, a fim de que se torne capaz de

 

 

 

compreender a significação do composto mais rebuscado

 

 

 

e de empregar, ele própriocompostos idiomáticos, sempre que haja oportunidade de o fazer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

a ) Substantivos compostos por justaposição

 

Na maioria dos substantivos compostos por justaposição, o primeiro elemento funciona como se fosse um adjetivo.

 

 

 

 

 

 

 

1 ) Compostos de dois substantivos:

 

Ex.:

 

Bedroom

Quarto de cama

 

Fountain-pen

Caneta de tinta permanente

 

Lighthouse

Farol

 

Ice-cream

Sorvete/gelado

 

Stepson

Enteado

 

Wind-mill

Moinho

 

Man-servant

Criado

 

Cock-sparrow

Pardal

 

Inkstand

Tinteiro

 

Playground

Pátio de recreio

 

Workman

Trabalhador

 

 

2 ) Compostos de dois substantivos, sendo o segundo um nome de agente (geralmente derivado de um verbo) terminado em « -er».

Agente - aquele que executa a acção expressa pelo verbo;

 

Ex.:

 

Typewriter

Máquina de escrever

 

Engine-driver

Maquinista

 

Caretaker

Encarregado

 

Shoemaker

Sapateiro

 

Cigarette-holder

Boquilha

 

Hairdresser

Cabeleireiro

 

 

3 ) Compostos de um adjetivo e um substantivo.

 

Ex.:

 

Englishman

Inglês

 

Gentleman

Cavalheiro

 

Blackbird

Melro

 

Grandfather

Avô

 

Hot-house

Estufa

 

Single-ticket

Bilhete de ida

 

The Highlands

A parte montanhosa do norte da Escócia

 

The High-street

A rua principal de uma terra pequena ou de um bairro

 

 

4 ) Compostos de um particípio presente e um substantivo.

 

Ex.:

 

Writing-table

Secretária

 

Sitting-room

Sala de estar

 

Dinning-car

Carruagem-restaurante

 

Sleeping-berth

Beliche

 

Blotting-paper

Papel mata-borrão

 

Swimming-suit

Fato de banho

 

Walking-stick

Bengala

 

 

5 ) Compostos de um pronome e um substantivo

 

Ex.:

 

He-goat

Bode

 

She-bear

Ursa

 

She-ass

Burra

 

Por vezes, antepõe-se «he» ou «she» aos substantivos epicenos, para indicar se o indivíduo é do sexo masculino ou feminino.

Epiceno: diz-se dos substantivos, nomes de animais, cujo masculino e feminino se formam do mesmo substantivo, pondo depois as palavras macho ou fêmea;

 

 

6 ) Compostos de um verbo e de um substantivo

 

Ex.:

 

Wash-basin

Lavatório

 

Switch-board

Quadro de eletricidade

 

Cross-country

Corta-mato

 

Pick-pocket

Larápio

 

Telltale

Mexeriqueiro/bisbilhoteiro /intriguista

 

 

 

7 ) Compostos de uma preposição ou de um advérbio e de um substantivo

 

Ex.:

 

On-looker

Espetador

 

By-stander

Circunstante

 

In-laws

Parentes por afinidade

 

Upstart

Pessoa petulante

 

Overcoat

Sobretudo

 

Inlet

Reentrância

 

Onset

Começo, ataque

 

Offspring

Fruto, resultado

 

Uproar

Tumulto

 

 

8 ) Compostos de vários tipos

 

1 ) Substantivo e Gerúndio

 

 

 

 

 

 

Handwriting

Caligrafia

 

Bookbinding

Encadernação

 

Housebuilding

Construção de casas

 

2) Substantivo, adjetivo ou verbo mais preposição ou advérbio

 

Passer-by

Transeunte

 

Grown-ups

Adultos

 

Left-overs

Restos

 

Roundabout

Rotunda, carrocel

 

Cut-through

Atalho

 

3 ) Miscelâneas/misturas de palavras

 

Father-in-law

Sogro

 

Merry-go-round

Carrocel

 

Man-of-war

Barco de guerra

 

Forget-me-not

Planta chamada de miosótis

 

As possibilidades de combinação de palavras são múltiplas. No inglês moderno, que sofre a influência da era essencialmente prática que estamos a atravessar, estão constantemente a formar-se novas palavras compostas – o que dá maior força de expressão à língua e torna mais breve o discurso. Sobre a flexão dos substantivos compostos, veja-se o capítulo dos «Substantivos».

 

b ) Adjetivos compostos por justaposição

Justaposição - processo de composição de palavras em que cada elemento conserva a sua integridade gráfica e prosódica/da pronúncia

 

1 ) Compostos de dois adjetivos

 

Ex.:

 

Dark-brown

Castanho-escuro

 

Light-green

Verde-claro

 

2 ) Compostos de um substantivo e um adjetivo

 

Ex.:

 

Navy-blue

Azul-marinho

 

Pitch-dark

Escuro como breu

 

Sky-blue

Azul celeste

 

Blood-red

Vermelho como sangue

 

Headstrong

Teimoso

 

Colour-blind

Daltónico

 

Sea-sick

Enjoado

 

Home-sick

Saudoso de casa ou do seu país

 

3 ) Compostos de um substantivo ou adjetivo e de um particípio presente

 

Ex.:

 

Good-looking

Bonito

 

Sweet-smelling

Perfumado

 

Heartbreaking

Torturante, comovente

 

Self-sufficing

Que se basta a si próprio

 

4 ) Compostos de um substantivo ou adjetivo e de um particípio passado (adjetivo verbal).

 

Ex.:

 

Heart-broken

Amargurado

 

Book-learned

Erudito

 

Hand-made

Feito à mão

 

ill-bred

mal educado

 

whitewashed

caiado

 

5 ) Compostos de um adjetivo e de um substantivo tomado como adjetivo verbal, ao qual se juntou a desinência « -ed» ( -d).

 

Ex.:

 

The one-eyed monster

O monstro de um olho

 

A hard-hearted man

Um homem de coração duro

 

A short-sighted person

Um míope

 

A long-necked bird

Uma ave de pescoço comprido

 

A funny-shaped hat

Um chapéu de forma engraçada

 

A three-legged table

Uma mesa de três pés

 

A short-sleeved blouse

Uma blusa de manga curta

 

A double-breasted coat

Um casaco assertoado

 

Esta maneira de formar adjetivos é curiosa e revela bem o caráter prático da língua inglesa. Ao contrário do que à primeira vista parece, não se trata de uma formação moderna; já existia em antigo inglês.

 

6 ) Compostos de vários tipos

 

a ) Advérbio ou preposição mais particípio presente:

 

Ex.:

 

Never-ending

Interminável

 

Ever-smiling

Sempre sorridente

 

b ) Advérbio ou preposição mais particípio passado

 

Ex.:

 

Long-neglected

Desprezado há muito tempo

 

Never-forgotten

Nunca esquecido

 

c ) Advérbio ou preposição mais adjetivo

 

Ex.:

 

Over-polite

Delicado demais

 

Always-ready

Sempre-pronto

 

d ) Miscelâneas de palavras

Miscelânea – mistura, confusão

 

Ex.:

 

Good-for-nothing

«pessoa inútil»

 

Ever-longed-for

Desejado há muito

 

Spick-and-span

Novo «em folha»

 

Would-be

Pretenso, futuro

 

c ) Verbos compostos por justaposição

Justaposição - processo de composição de palavras em que cada elemento conserva a sua integridade gráfica e prosódica/da pronúncia

 

Os verbos compostos por justaposição constam geralmente de um verbo simples, primitivo, ao qual se antepôs uma preposição ou advérbio. Hoje em dia, formam-se poucos verbos novos desta natureza. Prefere-se a aposição da preposição ou advérbio, palavra que passa a ser considerada uma partícula adverbial.

Apor – pôr junto, juntar

 

Exemplos dos compostos verbais existentes:

 

 

 

To overflow

Transbordar

 

To overstrain

Cansar em extremo

 

To overvalue

Exagerar o valor

 

To upbraid

Repreender

 

To upset

Chocar, ofender

 

To understand

Compreender

 

To underline

Sublinhar

 

To underpay

Pagar mal

 

To undertake

Empreender

 

To withdraw

Tirar, retirar

 

To withstand

Resistir

 

Existe um número de verbos compostos que derivam de substantivos compostos, como «to nickname» (apelidar, alcunhar), que foi formado de «nickname» (apelido, alcunha).

Outros, ainda, são formados por palavras de diversas categorias morfológicas, tomadas na aceção/interpretação/sentido de advérbios.

Morfologia - Disciplina da linguística que 

descreve e analisa os processos 

e regras de formação e 

de criação de palavras, a sua 

estrutura interna, a composição 

e a organização dos seus 

constituintes.

 

Ex.:

 

 

 

 

To doublecross

Enganar

 

To cross-examine

Inquirir judicialmente

 

To safe-guard

Salvaguardar

 

To whitewash

Caiar

 

Assim como um substantivo passa a ter valor de adjetivo quando se antepõe a um nome para formar um composto, do mesmo modo, qualquer palavra anteposta a um verbo por justaposição, é tomada na aceção/interpretação/sentido de um advérbio.

 

 

 

 

 

d ) Advérbios compostos por justaposição

 

Na maioria destes advérbios, o primeiro elemento é um pronome ou uma preposição.

 

1 ) Advérbios formados com pronomes

 

Ex.:

 

Somewhere

Em alguma parte

 

Anywhere

Em qualquer parte

 

Nowhere

Em nenhuma parte

 

Somehow

De algum modo

 

Anyhow

De qualquer modo

 

Everywhere

Em toda a parte

 

Everyday

Todos os dias

 

Always

Sempre

 

Already

 

Almost

Quase

 

Altogether

Completamente

 

Como se vê, os pronomes usados para formar advérbios são: «some»«any»«no»«every» e «all»

 

 

 

2 ) Advérbios formados com preposições

 

Ex.:

 

Inside

Dentro

 

Inwards

Para dentro

 

Outside

Fora

 

Outwards

Para fora

 

Indoors

Dentro de casa

 

Outdoors

Fora de casa

 

Onwards

Para a frente

 

Afterwards

Depois

 

Therein

Aí, aí dentro

 

Thereby

Desse modo

 

Hereafter

Daqui por diante

 

Herewith, therewith

Juntamente – com isto ou com isso

 

 

 

 

3 ) Os substantivos «way» e «wise», que significam «maneira», constituem o segundo elemento de alguns advérbios de modo. Hoje, «wise» já não se emprega isoladamente como substantivo.

 

Ex.:

 

Sideways

De lado

 

Clockwise

No sentido dos ponteiros do relógio

 

Otherwise

De outro modo

 

Lengthwise

No sentido do comprimento

 

Note-se a junção do «s» à palavra «way». Compare-se com «indoors».

 

 

 

4 ) Formam-se também advérbios de modo de adjetivos (estes advérbios são compostos mas também são derivados).

 

Ex.:

 

Over-politely

Delicadamente demais

 

Ever-increasingly

Sempre a aumentar

 

Understandingly

Compreensivamente

 

Upwardly

Para cima

 

 

 

5 ) Existem ainda tipos-miscelâneos de advérbios compostos que a maleabilidade da língua vai formando dia a dia.

 

Ex.:

 

Upside-down

De pernas para o ar

 

Inside-out

De dentro para fora, ao contrário

 

The-other-way-round

Ao contrário, às avessas

 

(Ainda por corrigir)

 

DERIVAÇÃO

 

 

As palavras compostas por derivação, palavras derivadas, são formadas por sufixos, que podem ser germânicos ou latinos.

 

 

 

1 ) Sufixos que formam substantivos

Sufixo - partícula que se pospõe/põe depois a uma palavra para formar uma palavra nova com outra significação

 

 

 

a ) Sufixos de Origem Germânica

 

 

1 ) « -ar», « -er», « -or» - São formas do sufixo germânico « -ere», que indica nome de agente. Estas formas são resultado da analogia com os sufixos latinos.

Agente - aquele que executa a acção expressa pelo verbo

Analogia – relação de semelhança entre…

 

 

Ex.:

 

Writer

Escritor

 

Liar

Mentiroso

 

Sailor

Marinheiro

 

Modernamente, o sufixo de agente é « -er», que se pode acrescentar praticamente a qualquer verbo, para indicar «o que pratica a ação».

 

 

Ex.:

 

Reader

Leitor

 

Teacher

Professor

 

Singer

Cantor

 

Speaker

Orador

 

Binder

Encadernador

 

Etc.

 

 

2 ) « -dom» - Ocorre principalmente em substantivos abstratos.

Meu apontamento:

Substantivo abstrato – substantivo que não exprime uma coisa ou um objeto, mas, sim, uma ação, estado ou qualidade.

 

Ex.:

 

Freedom

Liberdade

 

Kingdom

Reino

 

Wisdom

Sabedoria

 

Christendom

Cristandade

 

Martyrdom

Martírio

 

3 ) « -hood» - Forma substantivos abstratos

 

Ex.:

 

Childhood

Infância

 

Brotherhood

Irmandade

 

Falsehood

Falsidade

 

Neighbourhood

Vizinhança

(este substantivo tornou-se concreto/coisa/objeto)

Concreto é o contrário de abstrato

A vizinhança, mesmo sendo muito grande, não deixa de ser um objeto, uma coisa 

 

 

Likelihood

Semelhança

 

4 ) « -ness» – forma também substantivos abstratos.

 

Ex.:

 

Prettines

Beleza

 

Goodness

Bondade

 

Kindness

Bondade, amabilidade

 

Laziness

Preguiça

 

Closeness

Proximidade

 

Brightness

Claridade, alegria, esperteza

 

5 ) « -ship» - Também forma geralmente substantivos abstratos.

 

Ex.:

 

Friendship

Amizade

 

Hardship

Dificuldade

 

Ownership

Posse

 

Worship

Adoração

 

 

 

 

Sufixos Diminutivos

Diminutivo - que expressa a ideia de pequenez ou valores afectivos/com carinho

 

1 ) « -kin»

 

Napkin

Toalha pequena, guardanapo

 

Lambkin

Cordeiro

 

2 ) « -ling»

 

Darling

Amorzinho

 

Duckling

Patinho

 

3 ) « -ock»

 

Hillock

Colina

 

Bullock

Vitelo

 

4 ) « -y», « -ie»

Juntam-se a nomes próprios, a nomes de animais ou a objetos de uso comum.

 

Ex.:

 

Johnny

Joãozinho

 

Annie

Aninhas

 

Doggy

Cãozinho

 

Horsy

Cavalinho

 

Hanky

Diminutivo de «handkerchief»

Lencinho

 

Nighty

Diminutivo de «nightdress»

Camisinha de noite

 

 

 

Na Escócia, é preferida a versão « -ie».

 

Ex.:

 

 

Prince Charlie

Príncipe «Carlinhos»

 

Lassie

Rapariguinha

 

 

b ) Sufixos de Origem Latina

 

 

Como estes sufixos são muito abundantes, vamos dividi-los em dois grupos: os que se aplicam a nomes referentes a seres vivos e os que ocorrem na formação de substantivos abstratos.

 

Sufixos que ocorrem em nomes referentes a seres vivos

 

1 ) « -ee» (do latim « -atus»; do francês « -é») – Serve, geralmente, para indicar a pessoa sobre quem recai uma determinada ação.

 

Ex.:

 

Employee

Empregado

 

Devotee

Dedicado

 

Refugee

Refugiado

 

Trustee

Encarregado

 

Referee

Árbitro

 

 

 

2 ) « -ar», « -er», « -eer», « -ier» (do latim « -arino»; do francês « -ier») – Indica nome de agente.

Agente - aquele que executa a acção expressa pelo verbo

 

Ex.:

 

Barber

Barbeiro

 

Officer

Oficial

 

Prisoner

Prisioneiro

 

Vicar

Vigário

 

Scholar

Estudioso

 

Templar

Templário

 

Cavalier

Cavalheiro, cavaleiro

 

Gondolier

Gondoleiro

 

Volunteer

Voluntário

 

Pionner

Pioneiro

 

3 ) « -or» (do latim « -or») – Indica também nome de agente.

 

Ex.:

 

Emperor

Imperador

 

Author

Autor

 

Orator

Orador

 

Governor

Governador

 

Tailor

Alfaiate

 

4 ) « -ess» (do latim « -issa»; do francês « -esse») – Aparece em nomes do género feminino.

Nome - palavra com que se designa um ser concreto (pessoa, animal, coisa, etc.) ou uma entidade abstracta (acção, estado, qualidade, etc.), em geral precedida de um determinante, podendo variar em género e número e assumir diversas funções sintácticas na frase; substantivo

 

Ex.:

 

Goddess

Deusa

 

Lioness

Leoa

 

Tigress

Tigre-fêmea

 

Countess

Condessa

 

Jewess

Judia

 

Negress

Negra

 

Princess

Princesa

 

5 ) « -ist» (do latim « -ista») – Denota profissão ou partido ideológico.

 

Ex.:

 

Scientist

Cientista

 

Tobacconist

Vendedor de tabaco

 

Botanist

Botânico

 

Chemist

Farmacêutico, droguista

 

Communist

Comunista

 

Nihilist

Niilista

Niilismo – doutrina filosófica

 

Royalist

Monárquico

 

 

 

 

Sufixos que ocorrem em nomes abstratos

 

Na maioria dos exemplos que se seguem, trata-se, de facto, de nomes abstratos; porém, outros há que são nomes concretos, o que revela a evolução semântica (evolução de sentido nas palavras) das línguas. Por exemplo, a palavra «company» (companhia), que era originariamente um substantivo abstrato, passou a referir-se também às pessoas ou animais que constituem a companhia, tornando-se substantivo concreto.

 

 

 

 

1 ) « -ade» (do latim « -ata»; do francês « -ade») – Indica geralmente ação prolongada.

 

Ex.:

 

Parade

Parada

 

Promenade

Passeio

 

Serenade

Serenata

 

Cavalcade

Cavalgada

 

2 ) « -age» (do latim « -atticum»« -agium»; do francês « -age»).

 

Ex.:

 

Homage

Homenagem

 

Bondage

Servidão

 

Bandage

Ligadura

 

Luggage

Bagagem

 

Language

Linguagem

 

Voyage

Viagem

 

Courage

Coragem

 

Plumage

Plumagem

 

Nos substantivos concretos, este sufixo sugere um conjunto, uma coleção de coisas da mesma espécie (bandage, luggage, plumage).

 

3 ) « -ance», « -ence» (do latim « -antia»« -ancia»« -entia»« -encia») – Designa qualidade ou ação.

 

Ex.:

 

Ignorance

Ignorância

 

Innocence

Inocência

 

Penitence

Penitência

 

Experience

Experiência

 

Entrance

Entrada

 

Repentance

Arrependimento

 

4 ) « -ancy», « -ency» - Resultam da combinação dos sufixos anteriores com o sufixo « -y».

 

Ex.:

 

Agency

Agência

 

Consistency

Consistência

 

Clemency

Clemência

 

5 ) « -ate» (do latim « -atus») exprime função.

 

Ex.:

 

Consulate

Consulado

 

Electorate

Eleitorado

 

Syndicate

Sindicato

 

Professorate

Professorado

 

6 ) « -cy», « -sy» (do latim « -tia»« -cia») Sugere qualidade ou cargo.

 

Ex.:

 

Obstinacy

Teimosia

 

Constancy

Constância

 

Intimacy

Intimidade

 

Episcopacy

Episcopado

 

Papacy

Papado

 

Magistracy

Magistratura

 

7 ) « -ey», « -y» (do latim « -ia»; do francês « -ie») Não só ocorre em substantivos abstratos mas em muitos concretos, por evolução semântica.

Semântica - parte da linguística que se ocupa da significação das palavras e da evolução do seu sentido

Abstrato – que não é um objeto

Concreto – que é um objeto

 

Ex.:

 

Modesty

Modéstia

 

Fury

Fúria

 

Family

Familia

 

Navy

Marinha

 

Study

Estudo

 

Comedy

Comédia

 

Company

Companhia

 

Tragedy

Tragédia

 

8 ) « -ice», « -ess», « -ise» (do latim « -itia»« -icia») É usado especialmente em substantivos abstratos derivados de adjetivos.

 

Ex.:

 

Avarice

Avareza

 

Justice

Justiça

 

Cowardice

Cobardia

 

Malice

Malícia

 

Riches

Do francês «richesse»

riqueza

 

finesse

subtileza/inteligência/ ... /habilidade/delicadeza

 

Exercise

Exercício

 

Franchise

Privilégio

 

9 ) « -ion», « -sion», « -tion» (do latim « -ionem» É usado especialmente em substantivos abstratos derivados de verbos.

 

Ex.:

 

Education

Educação

 

Translation

Tradução

 

Opinion

Opinião

 

Religion

Religião

 

Passion

Paixão

 

Compulsion

Compulsão

 

 

 

10 ) « -ism» (do latim « -ismus») Sugere açõeshábitos ou partidarismo.

 

Ex.:

 

Conservantism

Conservantismo

 

Mannerism

Maneirismo

 

Egoism

Egoísmo

 

Patriotism

Patriotismo

 

Anglicanism

Anglicanismo

 

Catholicism

Catolicismo

 

Nota: Algumas vezes, este sufixo aparece com a forma « -cism», por influência do grego:

 

Fanaticism

Fanatismo

 

Empiricism

Empirismo

 

11 ) « -ment» (do latim « -mentus») Aparece em substantivos derivados de verbos.

 

Ex.:

 

Payment

Pagamento

 

Treatment

Tratamento

 

Enjoyment

Divertimento, usufruto

 

Punishment

Castigo

 

Employment

Emprego

 

12 ) « -or», « -our» (do latim « -orem»; do francês « -our») Ocorre em substantivos abstratos e também em muitos concretos.

 

Ex.:

 

Behaviour

Procedimento

 

Honour

Honra

 

Colour

Cor

 

Vapour

Vapor

 

Nota: Na América, os substantivos formados com este sufixo apresentam geralmente a versão « -or».

 

Honor

 

Behavior

 

Color

 

Vapor

 

Assim, parecendo à primeira vista que esta ortografia é uma simplificação, verifica-se, pelo contrário, que se trata de um regresso à forma mais antiga, a latina.

 

 

13 ) « -ry» (deriva do francês « -rie») Sugere aglomeração, mas também ocorre em formações novas, sem este sentido.

 

Ex.:

 

Jewelry

Jóias, joalharia

 

Poultry

Criação – aves domésticas

 

Rivalry

Rivalidade

 

Chivalry

Cavalheirismo

 

Poetry

Poesia

 

Tapestry

Tapeçaria

 

14 ) « -ty» (do latim « -tatem»; do francês « -té») Ocorre em substantivos derivados de adjetivos.

 

Ex.:

 

Loyalty

Lealdade

 

Majority

Maioria

 

Superiority

Superioridade

 

Dignity

Dignidade

 

Certainty

Certeza

 

Vanity

Vaidade

 

Liberty

Liberdade

 

 

 

 

2 ) Sufixos que formam adjetivos

 

 

a ) Sufixos de Origem Germânica

 

 

1 ) « -ed» O sufixo que se junta a certos substantivos para formar adjetivos compostos do tipo de «one-eyed» (ver «Adjetivos compostos por justaposição»), tornando-os semelhantes a particípios, era originariamente um sufixo germânico que já se empregava na mesma aceção/interpretação. Assim, existiam no antigo inglês palavras de construção morfológica semelhante à que descrevemos, significando, por exemplo, «com cabeça grande» (big-headed), «com olhos tristes» (sad-eyed), etc.

Morfologia – parte da gramática que se ocupa das formas das palavras (flexão e derivação).

 

 

 

2 ) « -en» Junta-se a alguns nomes de materiais, para significar «feito de»:

 

Ex.:

 

Wooden

Feito de madeira

 

Golden

Dourado; feito de ouro

 

Leaden

Feito de chumbo

 

3 ) « -ern» Serve para formar derivados dos pontos cardeais.

 

Ex.:

 

Northern

Setentrional

 

Southern

Meridional

 

Eastern

Oriental

 

Western

Ocidental

 

4 ) « -ish» Indica nacionalidade ou qualidade

 

Ex.:

 

Spanish

Espanhol

 

Finnish

Finlandês

 

Flemish

Flamengo

 

Childish

Infantil

 

Yellowish

Amarelado

 

Greenish

Esverdeado

 

5 ) « -ful» Denota qualidade.

 

Ex.:

 

Grateful

Grato

 

Hopeful

Esperançoso

 

Beautiful

Belo

 

Useful

Útil

 

Este sufixo deriva do adjetivo «full» (cheio)

 

6 ) « -less» Indica destituição.

 

Ex.:

 

Careless

Descuidado

 

Harmless

Inofensivo

 

Fruitless

Infrutífero

 

Hopeless

Sem remédio

 

Speechless

Sem fala

 

7 ) « -ly» Significa «próprio de»«semelhante a».

 

Ex.:

 

Princely

Principesco

 

Sickly

Adoentado

 

Fatherly

Paternal

 

Manly

Másculo

 

Godly

Divino

 

Nota: O sufixo « -ly», que forma advérbios de modotem origem neste sufixo de adjetivos. Usava-se o adjetivo na aceção/interpretação de advérbio e daí, por analogia/semelhançapassaram a formar-se advérbios em « -ly» de outros adjetivos.

 

 

8 ) « -like» Indica semelhança«afinidade com».

 

Ex.:

 

Childlike

Acriançado

 

Warlike

Aguerrido

 

Womanlike

Feminino

 

9 ) « -some» Denota qualidade.

 

Ex.:

 

Troublesome

Incomodativo

 

Handsome

Belo

 

Lonesome

Solitário

 

10 ) « -y» Sugere abundância.

 

Ex.:

 

Hairy

Cabeludo

 

Rainy

Chuvoso

 

Stormy

Tempestuoso

 

Greasy

Gorduroso

 

Oily

Oleoso

 

Shadowy

Ensombrado

 

Sunny

Soalheiro

 

11 ) « -ward» Indica direção.

 

Ex.:

 

Forward

Que avança

 

Backward

Que recua

 

Westward

Que vai no sentido do oeste

 

Downward

Descendente

 

Upward

Ascendente

 

Este sufixo pode também ser adverbial. Os exemplos acima apresentados servem também de advérbios, a par de formas com o «s» final.

 

 

 

 

b ) Sufixos de Origem Latina

 

 

1 ) « -ble» (do latim « -bilis»Indica suscetibilidade/que é sensível

 

 

 

Ex.:

 

 

Remarkable

Notável

 

Considerable

Considerável

 

Eatable

Que se pode comer

 

Drinkable

Bebível

 

Tolerable

Tolerável

 

Terrible

Terrível

 

Flexible

Flexível

 

2 ) « -al» (do latim « -alis»Significa «próprio de».

 

Ex.:

 

Natural

Natural

 

Essential

Essencial

 

Mental

Mental

 

Royal

Real

 

Local

Local

 

Mortal

Mortal

 

3 ) « -an» (do latim « -anus»Denota qualidade.

 

Ex.:

 

Human

Humano

 

Italian

Italiano

 

Roman

Romano

 

Shakespearean

«Shakespeareano»

 

Shavian

De Bernard Shaw

 

Republican

Republicano

 

Anglican

Anglicano

 

4 ) « -ant», « -ent» (do latim « -antem»« -entem»Também indica qualidade.

 

Ex.:

 

Reluctant

Relutante

 

Obedient

Obediente

 

Extravagant

Extravagante

 

Eminent

Eminente

 

Ignorant

Ignorante

 

Nota: Muitas palavras formadas com estes sufixos tornaram-se substantivos.

 

Ex.:

 

Student

Estudante

 

Servant

Criado

 

Inhabitant

Habitante

 

Agent

Agente

 

 

5 ) « -ic» (do latim « -icus»Sugere também qualidade.

 

Ex.:

 

Domestic

Doméstico

 

Public

Público

 

Basic

Básico

 

Catholic

Católico

 

Rustic

Rústico

 

Asiatic

Asiático

 

Barbaric

Bárbaro

 

Celtic

Céltico

 

6 ) « -ical» É um sufixo pleonástico (composto de « -ic» e « -al»).

Pleonasmo -  figura literária que consiste na redundância de palavras para expressar uma ideia, como em parece-me a mimentra para dentro, etc.

 

Ex.:

 

Comical

Cómico

 

Poetical

Poético

 

Musical

Musical

 

Mathematical

Matemático

 

Geographical

Geográfico

 

Typical

Típico

 

Nota: Estes adjetivos existem a par de «comic»«poetic»«music»«mathematic», etc. formas sem « -al».

 

7 ) « -ese» (do latim « -ensis»« -esis»Usa-se geralmente com adjetivos gentílicos/de povos.

 

Ex.:

 

Portuguese

Português

 

Chinese

Chinês

 

Japanese

Japonês

 

Javanese

Javanês

 

8 ) « -ous» (do latim « -onsus»« -osus»Indica qualidade.

 

Courageous

Corajoso

 

Dangerous

Perigoso

 

Glorious

Glorioso

 

Pious

Piedoso

 

Fabulous

Fabuloso

 

9 ) « -ive» (do latim « -ivus»Também sugere qualidade.

 

Ex.:

 

Primitive

Primitivo

 

Active

Ativo

 

Passive

Passivo

 

Native

Nativo

 

Sensitive

Sensitivo, sensível

 

Extensive

Extenso

 

Positive

Positivo

 

 

 

 

3 ) Sufixos que formam verbos

 

Como os verbos de origem germânica perderam quase todas as suas terminações antigas, é desnecessário indicar aqui os sufixos verbais de origem germânica. Lembramos apenas que a terminação « -en», caraterística do particípio passado dos verbos fortes, é saxónica, bem como a desinência « -ing», do particípio presente.

 

 

 

Sufixos de Origem Latina

 

Os sufixos verbais de origem latina que se mantiveram na língua são:

 

 

 

1 ) « -fy» (do latim « -ficare»; do francês « -fier»)

 

Ex.:

 

 

To modify

Modificar

 

To certify

Certificar

 

To purify

Purificar

 

To exemplify

Exemplificar

 

To unify

Unificar

 

To qualify

Qualificar

 

2 ) « -ish» (do latim « -scere»)

 

Ex.:

 

To finish

Terminar

 

To flourish

Florescer

 

To nourish

Alimentar

 

To abolish

Abolir

 

To punish

Castigar

 

3 ) « -ize», « -ise» (do latim « -isare»; do francês « -iser»)

 

Ex.:

 

To civilize

Civilizar

 

To authorize

Autorizar

 

To agonize

Agonizar

 

To realize

Realizar, imaginar

 

To criticize

Criticar

 

Nota: Os americanos escrevem estas palavras e outras semelhantes servindo-se da versão « -ise».

 

 

 

4 ) Sufixos que formam advérbios

 

Nos advérbios ingleses hoje existentes, apenas se distinguem algumas terminações que não se podem, em rigor, classificar de sufixos adverbiais. São elas:

 

1 ) « -ly» que forma advérbios de modo e adjetivos.

 

Ex.:

 

Generously

Generosamente

 

Beautifully

Belamente

 

Constantly

Constantemente

 

Calmy

Calmamente

 

Etc.

 

Este sufixo pode aplicar-se a um grande número de adjetivos. Quanto às alterações morfológicas que ocorrem na derivação, veja-se o capítulo «Advérbios» – Advérbios de modo em « -ly».

 

(Ver: «Sufixos que formam adjetivos» - Sufixos de origem germânica).

 

 

2 ) « -ward», « -wards», que forma também advérbios de modo.

 

Ex.:

 

Forward, forwards

A avançar; para a frente

 

Backward, backwards

A recuar, para trás

 

Eastward, eastwards

Para leste

 

Downward, downwards

Para baixo

 

Upward, upwards

Para cima

 

(Ver: «Sufixos que formam adjetivos» - Sufixos de origem germânica).

 

 

3 ) « -ways» não é propriamente um sufixo, mas um substantivo tomado nesta aceção/interpretação/sentido

 

 

Ex.:

 

Sideways

Para os lados

 

Always

Sempre

 

(Ver: «Advérbios compostos por justaposição»).

 

4 ) « -wise» também é um substantivo empregado como sufixo.

 

Ex.:

 

Clockwise

No sentido dos ponteiros de um relógio

 

Otherwise

De outro modo

 

(Ver: «Advérbios compostos por justaposição»)

 

(Ainda por corrigir)

DISCURSO INDIRETO

Indirect Speech

(indi´rekt spi:t)

Discurso Indireto - diz-se do discurso em que 

se reproduz os diálogos e 

discursos das personagens 

na terceira pessoa utilizando 

verbos introdutórios, seguidos 

de oração subordinada

 

 

Quem souber transformar frases do discurso direto para o indireto, em português, saberá também fazê-lo em inglês. No entanto, como se trata de um assunto em que os nossos estudantes encontram certa dificuldade, passaremos a apontar os passos essenciais deste processo, por meio de exemplos. Referir-nos-emos apenas ao trabalho de modificação de textos, porque a reprodução do que se ouve, sendo prática a que toda a gente está habituada, não apresenta as mesmas dificuldades.

 

Suponhamos que temos de passar para o discurso indireto a seguinte frase de um trecho dialogado:

 

Mary: «I know Mr. Smith»

Maria: «Eu conheço o Sr. Smith»

 

Começamos por ter de introduzir o verbo «to say» (dizer) e podemos empregá-lo em vários tempos, conforme o sentido, ou conforme o que nos for pedido. Daqui resultam duas possíveis versões:

 

 

Discurso Indireto

 

Versão A

 

 

Mary says  (ou has said, ou is saying, ou will say (that) she knows Mr. Smith

Maria diz (ou acaba de dizer, ou está a dizer, ou dirá) que conhece o Sr. Smith.

 

Versão B

 

 

Mary said (ou had saidou was sayingou would say) (that) she knew Mr. Smith

Maria disse (ou tinha dito, ou estava a dizer, ou diria) que conhecia o Sr. Smith

 

Podemos tirar destes exemplos a primeira regra:

 

 

 

1 ) Questão do tempo verbal:

 

 

O tempo verbal a empregar depende do tempo em que está o verbo que introduz o discurso indireto.

 

 

Na versão «a)», o verbo «to say» está nos tempos do presente ou no futuro e, por isso, o verbo «to know» mantém-se no presente, isto é, no tempo em que foi empregado pela interlocutora.

interlocutor - aquele que conversa com outro

 

Na versão «b)», o verbo «to say» está em tempos do pretérito ou do condicional e, consequentemente, o verbo «to know» teve de passar para o pretérito.

 

 

 

Vejamos mais exemplos que ilustrem a lei da sequência dos tempos verbais:

 

Discurso direto e

Discurso indireto

 

John:

 

I am writing to my brother

John said (that) he was writing to his brother

 

I wrote to my brother

John said (that) he had written to his brother

 

I have just written to my brother

John said (that) he had just written to his brother

 

I was writing to my brother

John said (that) he had been writing to his brother

 

I have been writing to my brother

John said (that) he had been writing to his brother

 

I shall write to my brother

John said (that) he would write to his brother

 

Verificamos, portanto, que, se o verbo que introduz o discurso indireto estiver no pretérito, a correspondência dos tempos verbais é a seguinte:

 

Estando no:

Passam para o:

 

Present continuous

Past continuous

 

Past simple

Past perfect

 

Present perfect

Past perfect

 

Past continuous

Past perfect-continuous

 

Present perfect-continuous

Past perfect-continuous

 

 

Future

Conditional

 

É fácil notar que, tal como acontece em português, o facto de transpormos a ação para o passado, no discurso indireto, obriga a que os tempos empregados no texto se tornem mais remotos/antigos. Se o verbo estivesse no «past perfect-continuous» (I had been writing), como o tempo não se poderia tornar mais remoto, ficaria na mesma forma (he had been writing). Todos os futuros passam para condicionais (futuros no passado).

 

 

 

 

Vejamos agora outros pontos importantes:

 

Discurso direto

Discurso indireto

Mary:

 

I know you, but I don’t know your sister

Eu conheço-te (conheço-o, -a, -os, -as, -vos) mas não conheço a tua (sua, vossa) irmã

 

Mary said (that) she knew him (her, them), but she did not know his (hertheir) sister

Maria disse que o (a, os, as) conhecia, mas não conhecia a irmã dele (dela, deles, delas).

 

 

2 ) Questão dos pronomes pessoais e dos adjetivos e pronomes possessivos:

 

 

Conforme se vê nestes exemplos, as primeiras e segundas pessoas dos pronomes transformam-se, na passagem para o discurso indireto, em terceiras pessoas. Mas como a terceira pessoa pode ter várias formas (masculina, feminina, singular, plural), é preciso verificar, no texto que nos for apresentado, quais são as formas que convém escolher, de acordo com a identidade dos interlocutores.

 

Nos exemplos apresentados, a escolha das variantes entre parêntesis dependeria da identidade da pessoa ou pessoas a quem «Mary» se dirigisse.

 

 

3 ) Questão da conjunção integrante «that»:

 

A conjunção integrante «that» encontra-se entre parêntesis em todos os exemplos dados até aqui porque se pode suprimir quando se lhe segue imediatamente o sujeito da oração que introduz.

 

 

 

 

 

 

Estudemos agora novos exemplos, para a observação de outros pontos:

 

Discurso direto

Discurso indireto

 

Henry: I will bring you the book tomorrow

Henrique: Trazer-te-ei (trago-te) o livro amanhã

Henry said (that) he would bring him the book (on) the following day (on the next day).

Henrique disse que lhe traria (trazia) o livro no dia seguinte

 

 

Peter: «Can’t you bring it today, Henry?

Pedro: Não o podes trazer hoje, Henrique?

Peter asked Henry if he could not bring it on that day.

Pedro perguntou a Henrique se não o podia trazer nesse dia.

 

 

Henry: «Oh, don’t be so impatient, Peter! I shall be very busy this evening, I can’t come here again».

Henrique: Oh! Não sejas tão impaciente, Pedro! Eu vou estar (estarei) muito ocupado esta tarde, não posso vir cá outra vez.

Henry told Peter not to be so impatient. He would be very busy that evening, he couldn’t go there again.

Henrique disse a Pedro que não fosse tão impaciente. Ele estaria muito ocupado nessa tarde, não podia ir lá outra vez.

 

4 ) Questão do verbo que introduz o discurso indireto em orações interrogativas, exclamativas, imperativas, etc.

 

a ) Quando reproduzimos uma pergunta, o verbo que introduz a frase deve ser «to ask» (perguntar) e não «to say» (dizer)

 

b ) Quando se trata de um conselho ou uma ordem, deve-se empregar «to tell» ou «to order» (no caso de uma ordem formal), sendo estes verbos acompanhados de um infinito. (Ver «O infinito, substituto do modo conjuntivo»).

 

 

Estes verbos podem não ocorrer no texto que apresenta o discurso direto, mas temos de os introduzir no discurso indireto, em substituição dos pontos de interrogação e de exclamação. Podem-se introduzir ainda outros verbos, como

to exclaim

exclamar

to protest

Protestar

To repeat

Repetir

To retort

Retorquir

To state

Afirmar

To remark

Observar

Etc. …

conforme o sentido da frase e ainda para evitar a repetição dos mesmos verbos, tornando o estilo mais elegante.

 

 

 

5 ) Questão das expressões de tempo:

 

 

Quando, no discurso direto, ocorrem expressões de tempo como «today» (hoje), «tomorrow» (amanhã), «now» (agora), etc… evidentemente que essas expressões não se podem manter no discurso indireto, porque perdem a sua atualidade. Substituem-se por outras, a saber:

 

Em vez de,

Diz-se:

 

Now

Agora

At that moment

Nesse momento

 

 

 

 

Today

Hoje

On that day

Nesse dia

 

Tomorrow

Amanhã

(on) the following day

(on) the next day

No dia seguinte

 

Yesterday

Ontem

On the eve

Na véspera

(on) the day before

(on) the previous day

No dia anterior

 

The day after tomorrow

Depois de amanhã

The day after the next

Dois dias depois

 

The day before yesterday

Antes de ontem

The day before the previous one

Dois dias antes

 

Two days ago

Há dois dias

Two days before

Havia dois dias

Dois dias antes

 

A week ago

Há uma semana

A week before

Havia uma semana

Uma semana antes

 

As expressões com «next» e «last» (last week – a semana passada; next year – no próximo ano) podem-se manter.

 

 

 

6 ) Questão dos advérbios de lugar e dos pronomes e adjetivos demonstrativos:

 

 

Expressões como «this» (este) e «here» (aqui) não se podem manter no discurso indireto, porque a pessoa que reproduz o que leu não está no mesmo lugar que os interlocutores do texto. Assim, «this», substitui-se por «that» (esse, aquele) o mesmo sucedendo aos plurais respetivos. A «here», corresponde «there» (ali, lá) no discurso indireto, ou outras expressões, quando o sentido exigir maior clareza. Pelas mesmas razões, o verbo «to come» (vir) substitui-se geralmente por «to go» (ir).

 

 

7 ) Questão do vocativo e das interjeições:

Vocativo - palavra ou expressão que serve para chamar;

 

Examinando os exemplos dados, ver-se-á que os vocativos «Peter» e «Henry» não aparecem no discurso indireto. Isto é compreensível, visto que o vocativo é uma expressão que se emprega apenas quando dirigida pela pessoa que fala à pessoa que ouve, ou quando se repete exatamente uma conversa, isto é, no discurso direto.

 

 

São estes os pontos essenciais a considerar quando se muda um texto do discurso direto para o indireto.

 

 

Vejamos a aplicação destas normas no trecho que se segue:

 

«A strange pair of boots»

«A gentleman had a very stupid man-servant and one day he called him and said «Bring up my boots, will you Paul?». When the servant returned, he said angrily: «Good Heavens, what is this you have brought, Paul? This is not a pair! One is a boot and the other a shoe!»

«It surprised me very much too, Sir», said the man-servant, «and what surprised me more is that I have another pair just like this one downstairs.»

«Um senhor tinha um criado muito estúpido e um dia chamou-o e disse: Traz-me as minhas botas, sim Paulo? Quando o criado voltou, ele disse, zangado: Valha-me Deus, o que é isto que tu trouxeste, Paulo? Isto não é um par! Um é uma bota e o outro um sapato!

«Isto admirou-me muito também, senhor – disse o criado – e o que me admirou mais foi eu ter outro par exatamente como este lá em baixo!»

 

Discurso Indireto

 

 

«A strange pair of boots»

A gentleman had a very stupid man-servant and one day he called him and told him to bring up his boots. When the servant returned, he asked him angrily what was that he had brought, and exclaimed that that was not a pair. One was a boot and the other a shoe.

«The man-servant replied that it had surprised him very much too, and what had surprised him more was that he had another pair just like that one downstairs.

«Um senhor tinha um criado muito estúpido e um dia chamou-o e disse-lhe que lhe trouxesse as (suas) botas. Quando o criado voltou, ele perguntou-lhe zangado o que era aquilo que ele tinha trazido, exclamando que aquilo não era um par. Uma coisa era uma bota e a outra um sapato.

«O criado respondeu que isso também o tinha admirado muito, e o que o tinha admirado mais tinha sido ele ter outro par exatamente como aquele, lá em baixo.»

 

(Ainda por corrigir)

 

Lista dos principais Adjetivos Monossilábicos e Dissilábicos cujo Comparativo e Superlativo se podem formar com «more» e «most».

(Segundo H. Palmer («A Grammar of Spoken English)

 

 

 

Monossilábicos

Sílaba - som ou conjunto de sons de uma palavra que se pronunciam numa só emissão de voz

Monossilábico – que tem uma só sílaba

 

Fit

Apto, pronto, preparado, adaptado, próprio

 

Fond

Amigo, terno

 

Frank

Franco, sincero

 

Free

Livre, independente

 

Glad

Contente, satisfeito

 

Grave

Grave, sério; importante, digno

 

Huge

Grande, enorme

 

Calm

Calmo, quieto

 

Keen

Agudo; forte, intenso; esperto, ansioso

 

Cross

Contrário, oposto, transversal, zangado

 

Mild

Suave, brando

 

Old

Velho, antigo, idoso

 

Pale

Pálido, claro

 

Plain

Simples, liso, singelo, feio

 

Prompt

Pronto, rápido

 

Sound

São, correto, lógico, sensato

 

Scarce

Escasso, insuficiente

 

True

Verdadeiro, sincero, leal

 

Vague

Vago, indistinto, incerto

 

 

Dissilábicos

 

Angry

Zangado, ressentido

 

Dingy

Baço, pardo, de aspeto sujo

 

Foggy

Nevoento, enevoado, turvo, obscuro, confuso

 

Hilly

Acidentado, montanhoso

 

Holy

Santo, santificado, sagrado

 

Chilly

Frio, fresco, resfriado

 

Cloudy

Nublado, turvo, obscuro

 

Clumsy

Desajeitado, desastrado, deformado, pesado

 

Cosy (cozy)

Confortável, aconchegado

 

Likely

Provavel, esperado, prometedor

 

Lucky

Feliz, venturoso, com sorte

 

Misty

Embaciado, enevoado, pardo, obscuro

 

Naughty

Desobediente, mal comportado, maldoso, mau, indecente

 

Rainy

Chuvoso

 

Risky

Arriscado, perigoso

 

Rocky

Rochoso, semelhante a rocha

 

Sleepy

Sonolento, adormecido

 

Snowy

Nevado, semelhante a neve

 

Sorry

Triste, preocupado, arrependido

 

Sunny

Soalheiro, alegre

 

Steady

Firme, sólido, seguro

 

Stony

Pedregoso, rochoso, semelhante a pedra

 

Stormy

Tempestuoso, violento, veemente

 

Tidy

Arrumado, ordenado, limpo

 

Shady

Frondoso, ensombrado, duvidoso

 

Showy

Vistoso, espalhafatoso

 

Thorny

Espinhoso, que pica

 

Windy

Ventoso, verboso, oco

 

Worthy

Digno, respeitável

 

(Ainda por corrigir)

Lista dos Principais Verbos Irregulares

 

Introdução: todos os verbos ingleses que não são defetivos (verbo defetivo – aquele que não se conjuga em todas as formas) têm três formas principais que nos dão todos os elementos necessários para podermos conjugá-los em todos os tempos:

A forma do infinito ou do presente

A forma do pretérito

A forma do particípio passado

 

 

Verbos Fracos são os que:

Não mudam a vogal do radical no pretérito e particípio

Terminam em «d»«ed» ou «t» no pretérito e particípio.

 Ou têm as três formas principais iguais

(radical – parte invariável de uma palavra; desinência – elemento terminal de uma palavra)

 

 

Verbos Fortes são os que:

Mudam a vogal do radical no pretérito.

Terminam em «n» ou «en» no particípio.

 

 

Verbos Mistos são os que têm caraterísticas de verbos fortes e de verbos fracos

 

 

Lista dos principais Verbos Fortes

 

Classificação baseada nas formas que ocorrem na linguagem contemporânea

 

 

Os verbos marcados com *asterisco podem ocorrer também com formas fracas regulares.

Advertência – o símbolo [r] indica que apenas se pronúncia quando a palavra seguinte começa por vogal.

 

 

Presente – Pretérito - Particípio

 

 

Abide* – abode – abode – morar

Arise* – arose – arisen – levantar-se

Awake – awoke – awoke – acordar

Bear [r] – bore [r] – born – suportar, gerar

(Born – gerado; borne – suportado)

Forbear [r] – forbore [r] – forborne – abster-se

Beat – beat – beaten – bater

Begin – began – begun – começar

Bid – bade – bidden – pedir, mandar

Forbid – forbade – forbidden – proibir

Bind – bound – bound – ligar

Bite – bit – bitten - morder

Blow – blew – blown – soprar

Break – broke – broken – quebrar

Chide*– chid – chidden – ralhar

Choose – chose – chosen – escolher

Cleave – clove – cloven – fender, rachar

Cling – clung – clung – pegar-se

Come – came – come – vir

Become – became – become – tornar-se

Dig* – dug – dug – cavar

Do – did – done – fazer

( a forma «did» é ao mesmo tempo forte e fraca pois apresenta a desinência «d»)

Draw – drew – drawn – puxar, desenhar

Drink – drank – drunk – beber

Drive – drove – driven – guiar, andar de carro, impelir

Eat – ate – eaten – comer

Fall – fell – fallen – cair

Fight – fought – fought – lutar

Find – found – found – achar

Fling – flung – flung – arremessar

Fly – flew – flown – voar

Forsake – forsook – forsaken – abandonar

Freeze – froze – frozen – gelar

Get – got – got – obter

Beget – begot – begotten – gerar

Give – gave – given – dar

Forgive – forgave – forgiven – perdoar

Grind – ground – ground – moer

Grow – grew – grown – crescer, cultivar

Hang – hung – hung – pendurar

(a par deste verbo existe o fraco regular que significa «enforcar»)

Heave – hove – hove – içar

Hide – hid – hid (hidden) – esconder

Hold – held – held – segurar, abraçar

Behold – beheld – beheld – contemplar

Know – knew – known – saber, conhecer

Lie – lay – lain – jazer

Ride – rode – ridden – andar a cavalo, carro, comboio, etc

Ring – rang – rung – tocar campainha

Rise – rose – risen – erguer-se

Run – ran – run – correr

See – saw – seen – ver

Foresee – foresaw – foreseen – prever

Shake – shook – shaken – sacudir

Shine – shone – shone – brilhar

Shrink – shrank – shrunk – encolher

Sing – sang – sung – cantar

Sink – sank – sunk – afundar-se

Sit – sat – sat – sentar-se

Slay – slew – slain – matar em linguagem poética

Slink – slank – slunk – escapar-se sem ser notado

Speak – spoke – spoken – falar

Spin – span – spun – fiar

Spit – spat – spat – cuspir

Spring – sprang – sprung – saltar, surgir

Stand – stood – stood – estar de pé, erguer-se

Steal – stole – stolen – roubar

Stick – stuck – stuck – afixar, pegar

Sting – stung – stung – dar picadas de inseto

Stink – stankstunk – stunk – cheirar mal

Stride – strode – stridden – dar passos largos

Strike – struck – struck – bater

String – strung – strung – atar com cordel, retesar

Strive – strove – striven – esforçar-se

Swear* [r] – swore* [r] – sworn – jurar

Forswear* [r] – forswore* [r] – forsworn – abjurar, desdizer

Swim – swam – swum – nadar

Swing – swung – swung – balouçar, oscilar, revolver

Take – took – taken – levar

Tear [r] – tore [r] – torn – rasgar

Thrive* – throve – thriven – prosperar

Tread – trod – trodden – pisar

Wake* – woke – woke, woken – acordar

Wear [r] – wore [r] – worn – usar, vestir

Weave – wove – woven – tecer

Win – won – won – ganhar

Wind – wound – wound – serpear

Wring – wrung – wrung – apertar, torcer

Write – wrote – written – escrever

 

 

 

Verbos Fortes com dois Radicais

(radical – parte invariável de uma palavra; desinência – elemento terminal de uma palavra)

Be – was – been – ser, estar

Go – went – gone – ir

 

 

 

 

 

 

 

Lista dos principais Verbos Fracos

 

(Verbos Fracos Irregulares)

 

Classificação baseada nas formas que ocorrem na linguagem contemporânea.

 

Os verbos marcados com *asterisco apresentam também formas fracas regulares em –ed.

 

Verbos com enfraquecimento da vogal do pretérito e do particípio

 

 

Presente - vogal (i:) – Pret./Part. - Vogal (e)

Bereave* (bi´ri:v)– bereft (bi´reft) – despojar

Bleed (bli:d) – bled (bled) – sangrar

Breed (bri:d)– bred (bred) – criar

Creep – crept – arrastar-se

Deal – dealt – negociar, tratar

Dream* – dreamt – sonhar

Feed – fed – alimentar

Feel – felt – sentir

Flee – fled – fugir

Keep – kept – conservar

Kneel – knelt – ajoelhar-se

Lead – led – conduzir

Lean* – leant – encostar-se

Leap* – leapt – saltar

Leave – left – deixar

Mean – meant – significar

Meet – met – encontrar

Read (ri:d) – read (red) – ler (as 3 formas não são iguais: o som difere)

Sleep – slept – dormir

Speed – sped – apressar-se

Weep – wept – chorar

-----------

Lose (lu:z) – lost (l#st) – perder

Shoe (1u:) – shod (1#d) – calçar (ferrar)

Shoot (1u:t) – shot (1#t) – dar tiros

Slide (slaid) – slid (slid) – deslizar

Light* (lait) – lit (lit) – acender

 

 

Verbos que apresentam as três formas iguais:

Burst (bE:st) – rebentar

Cast (ka:st) – lançar

Cost (k#st) – custar

Cut – cortar

Hit – bater

Hurt – magoar

Let – deixar

Put – pôr

Rid – livrar

Set – colocar

Shed – derramar

Shut – fechar

Slit – rachar

Split – separar

Spread – espalhar

Sweat* – transpirar

Thrust – empurrar

Wet* – molhar

Os verbos marcados com *asterisco apresentam também formas fracas regulares em –ed.

 

 

Verbos que terminam em «d» no presente e em «t» no pretérito e particípio

Presente - Pret./Part.

Bend (bend) – bent (bent) – dobrar

Build (bild) – built (bilt) – construir

Gird – girt – cingir

Lend – lent – emprestar

Rend – rent – rasgar

Send – sent – enviar

Spend – spent – gastar

 

 

Verbos cuja desinência é «t» no pretérito e particípio sem alteração de vogal:

Presente - Pret./Part.

Burn* (bE:n) – burnt (bE:nt) – queimar

Dwell* – dwelt – morar

Smell* – smelt – cheirar

Spell* – spelt – soletrar

Spoil* – spoilt – estragar

 

 

Verbos que sofrem alterações fonéticas que não correspondem a alterações gráficas:

Presente - Pret./Part.

Hear (hiE) – heard (hE:d) – ouvir

Read (ri:d) – read (red) – ler

 

 

Verbos que sofrem alterações gráficas e contracções:

Presente - Pret./Part.

Say – said – dizer

Pay – paid – pagar

Lay – laid – colocar

Have – had – ter

Make – made - fazer

 

 

Verbos que apresentam mudança de vogal no radical e a desinência «t» ou «d» no pretérito e particípio:

(radical – parte invariável de uma palavra; desinência – elemento terminal de uma palavra)

Presente - Pret./Part.

Beseech – besought – implorar

Bring – brought – trazer

Buy – bought – comprar

Catch – caught – apanhar

Seek – sought – procurar

Teach – taught – ensinar

Sell – sold – vender

Tell – told – dizer

Dare – durst, dared – atrever-se

O verbo «to dare» só apresenta a forma irregular no pretérito a par da regular «dared»; o particípio é sempre «dared»

 

 

 

 

Verbos Mistos

Verbos que apresentam desinência fraca no pretérito e uma forma forte no particípio:

Os verbos marcados com *asterisco apresentam também particípios fracos regulares

Presente – Pretérito - Particípio

Lade – laded – laden – carregar

Mow* – mowed – mown – ceifar

Rive – rived – riven – rachar

Saw – sawed – sawn – serrar

Shave* - shaved – shaven – barbear

Shear – sheared – shorn – tosquiar

Show* – showed – shown – mostrar (este verbo também ocorre com a grafia «shew» shew=show)

Sow* - sowed – sown – semear

Strew* - strewed – strewn – espalhar

Swell* – swelled – swollen – inchar

Nota: Além destes há outros verbos que tinham um particípio forte, o qual passou a usar-se apenas como adjetivo sendo substituído na conjugação verbal por um particípio fraco.

Exemplos:

To melt – melted – melted – (molten) – derreter

To sew – sewed – sewed – (sewn) – coser

Não os incluímos nestas listas visto que as formas fortes são sempre adjetivos.

 

 

(ainda sem correção)