MODO CONJUNTIVO

The Subjunctive Mood

(UE sEb´d[8nktiv mu:d)

 

 

Conjuntivo - modo que exprime a acção como uma possibilidade, uma eventualidade, uma expectativa ou dúvida, traduzindo a pouca responsabilidade assumida pelo falante relativamente ao que está a ser dito;

 

 

 

Como curiosidade, o modo indicativo é o (modo verbal) que exprime a acção como uma realidade, traduzindo a forte responsabilidade assumida pelo falante relativamente ao que está a ser dito;

 

 

 

No capítulo anterior, dissemos que «shall», «should», «will», «would», «may» e «might» servem de auxiliares na formação do conjuntivo.

 

Os tempos do conjuntivo inglês são quase sempre formados com estes verbos; as formas sintéticas do conjuntivo desapareceram praticamente porque foram pouco a pouco substituídas pelas formas do indicativo ou por construções perifrásticas com os auxiliares de modo.

 

 

conjugação perifrástica tipo de conjugação, muito vulgar na língua portuguesa, que consta de um verbo auxiliar que indica o tempo, e o verbo principal, no gerúndio ou no infinito, que exprime a acção que se realiza;

 

 

 

 

Apenas no pretérito do verbo «to be» se distingue o conjuntivo do indicativo:

 

 

Indicativo

I was your friend

Eu era seu amigo

 

 

Conjuntivo

If I were your friend…

Se eu fosse seu amigo…

 

 

Indicativo

He was very clever

Ele foi muito esperto

 

 

Conjuntivo

If he were cleverer...

Se ele fosse mais esperto…

 

 

Recordemo-nos que o Simple past do verbo «to be» é o seguinte:

I was

You were

He, she, it was

We were

You were

They were

 

 

Comparemos todas as pessoas do «Simple Past» – «Indicative Mood» com as do «Simple Past» – «Subjunctive Mood».

 

 

Simple Past – Indicative Mood

I was

You were

He, she, it was

We were

You were

They were

 

Simple Past – Subjunctive Mood

(If) I were

(If) you were

(If) he, she, it were

(If) we were

(If) you were

(If) they were

 

 

Como se vê, no conjuntivo, apenas a 1ª e 3ª pessoa do singular diferem do modo indicativo.

 

 

Note-se que hoje em dia, diz-se muito «if I was» e «if he was»; embora estas construções sejam ainda consideradas incorretas, denotam já uma tendência para nivelar absolutamente o modo indicativo com o modo conjuntivo.

 

 

A forma do presente do conjuntivo do verbo «to be»«if I be», «if you be», «if he be», etc. – ocorre ainda raras vezes na linguagem escrita mas tende a desaparecer, substituindo-se pelas formas do presente do indicativo.

 

 

À parte o verbo «to be», este nivelamento já se deu completamente. Diz-se «I had» (eu tinha) e «if I had» (se eu tivesse); «I liked» (eu gostei) e «if I liked» (se eu gostasse), etc., etc. O mesmo sucede com todos os outros verbos.

 

 

Do mesmo modo que o imperfeito do indicativo substitui o imperfeito do conjuntivo, o futuro do conjuntivo é substituído pelo indicativo presente («simple present»):

 

 

« If I have »

Se eu tiver

« If I like »

Se eu gostar

Etc.

 

Do que acima dissemos, pode-se deduzir que:

 

A – Se se entende por «modo conjuntivo» (subjunctive mood) um conjunto de formas verbais distintas das do modo indicativo (indicative mood), pode dizer-se que, praticamente, o conjuntivo inglês desapareceu.

 

 

B – Se, por outro lado, se entender por «modo conjuntivo» um conjunto de maneiras, não sistematizadas, de exprimir a ação verbal, condicionadas pelas diferentes modalidades do pensamento, o conjuntivo inglês existe e é expresso ora por formas iguais às do modo indicativo, ora por construções perifrásticas em que figuram os auxiliares de modo «shall», «will», «should», «would», «may», «might» e até, em certas circunstâncias, «can» e «could» (estas formas são chamadas por alguns gramáticos ingleses «subjunctive equivalents»).

 

O modo conjuntivo aparece essencialmente em orações subordinadas. Como não se pode organizar um paradigma completo do modo conjuntivo em inglês, semelhante ao que apresentámos com os diferentes tempos do modo indicativo, daremos exemplos dos diversos tipos de orações em que o conjuntivo ocorre.

 

 

 

 

O Conjuntivo em

Orações Subordinadas

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

1 – Há períodos que são constituídos por mais de uma proposição:

 

António saiu e foi ao cinema

 

As estrelas parecem pequenas, porque estão muito distantes

 

 

O fulcro de cada proposição/oração é o predicado/verbo.

 

 

2 – Nos exemplos do parágrafo anterior, há em cada um dos períodos duas proposições/orações cujos predicados são ligados pelas conjunções «e» e «porque», respetivamente:

 

Saiu e foi

 

Parecem pequenas, porque estão muito distantes

 

As proposições/orações ligam-se, pois, por partículas de ligação

 

 

 

3 – Estas partículas de ligação podem ser:

 

 

Conjunções coordenativas:

Caiu e feriu-se

 

 

Conjunções subordinativas:

Quero que estudes

Sabe, porque estuda

 

 

Pronomes e advérbios relativos:

A casa que construí é grande

A casa onde moro é grande

 

 

Pronomes e advérbios interrogativos:

Perguntou quem bateu à porta

Sabia onde ela estava

 

 

As proposições/orações introduzidas por conjunções (orações conjuncionais) coordenativas chamam-se coordenadas e as introduzidas pelas outras partículas subordinadas.

 

Observação: A subordinação, como veremos, pode ser ainda expressa pelas formas de infinitivo dos verbos. Ex: Confesso não me causar impressão a notícia.

 

 

 

4 – A proposição que não é introduzida por qualquer partícula de ligação e não depende, portanto, de outra chama-se PRINCIPAL.

 

Ex.: Afirmou o Padre António Vieira que a guerra era uma calamidade composta de todas as calamidades.

 

 

 

5 – Examinemos agora o seguinte período:

 

Desejo que tenhas saúde

 

A proposição/oração «que tenhas saúde» depende da principal: é-lhe subordinada.

 

A principal, por isto mesmo, chama-se subordinante.

 

 

Definição de Conjunções - são as palavras que ligam proposições/orações, elementos com a mesma função na mesma oração ou, ainda, dois períodos.

 

 

 

 

Para os efeitos que pretendemos, as orações subordinadas podem dividir-se em orações conjuncionais, orações relativas e orações interrogativas indiretas.

 

 

Orações Conjuncionais

 

 

Orações Condicionais

 

 

As conjunções «Subordinativas Condicionais» ligam duas proposições/orações, uma das quais completa ou determina o sentido da outra.

São as seguintes:  se,  a não ser que,  salvo se,  contanto que,  no caso que,  sem que,  exceto se,  desde que,  a menos que,  uma vez que.

 

 

Exemplos em que a forma gramatical do modo indicativo serve para exprimir o conjuntivo.

 

 

If I did that, I should be sorry later on

Se eu fizesse isso, arrepender-me-ia mais tarde

 

 

If I do that, I shall be sorry later on

Se eu fizer isso arrepender-me-ei mais tarde

 

 

If he had written the letter, all would be well

Se ele tivesse escrito a carta, tudo estaria bem

 

 

If he has written the letter, all will be well

Se ele escreveu (tiver escrito) a carta, tudo estará bem

 

 

Unless he consented, I wouldn’t open the door

A não ser que ele consentisse, eu não abriria a porta

 

 

Unless he consents, I won’t open the door

A não ser que ele consinta, eu não abro (abrirei) a porta

 

 

Assim, como se viu em cima,

 

 

Como se disse, em orações condicionais, o futuro e imperfeito do conjuntivo podem ser expressos, respetivamente, por formas do presente e do imperfeito do indicativo.

 

 

Excetua-se o verbo «to be», que tem formas próprias para o imperfeito do conjuntivo.

 

Conjuntivo - modo que exprime a acção como uma possibilidade, uma eventualidade, uma expectativa ou dúvida, traduzindo a pouca responsabilidade assumida pelo falante relativamente ao que está a ser dito;

 

 

 

 

 

Exemplos em que o modo conjuntivo é expresso perifrasticamente com os verbos auxiliares de modo:

 

Conjugação Perifrástica tipo de conjugação, muito vulgar na língua portuguesa, que consta de um verbo auxiliar que indica o tempo, e o verbo principal, no gerúndio ou no infinito, que exprime a acção que se realiza;

 

 

 

 

Com «Should»:

 

 

If he should die, what should we do?

Se ele morresse, que havíamos de fazer?

 

 

 

If he should die, what shall we do?

Se ele morrer, que havemos de fazer?

 

 

 

Como se vê pelos exemplos, o sentido do conjuntivo depende muitas vezes da oração principal: se o verbo da oração principal está no condicional, a forma perifrástica traduz-se em português pelo imperfeito do conjuntivo; quando o verbo da oração principal estiver no futuro, a forma perifrástica traduz-se pelo futuro do conjuntivo.

 

 

 

As formas do conjuntivo em que figura «should» indicam mera possibilidade de uma ação acontecer: não há interferência da vontade da pessoa representada pelo sujeito.

 

 

 

 

Com «will-would»:

 

 

If you would come, I should be very glad

Se tu viesses (quisesses vir), eu ficaria muito satisfeito

 

 

 

If you will come, I shall be very glad

Se tu vieres (quiseres vir), ficarei muito satisfeito

 

 

 

He wouldn’t go unless I would go with him

Ele não iria, a não ser que eu fosse com ele

 

 

 

He won’t go unless I (will) go with him

Ele não irá, a não ser que eu vá com ele

 

 

 

Conjuntivos formados com «will» e «would» em orações condicionais indicam que a ação depende da vontade da pessoa representada pelo sujeito.

 

 

«Shall» aparece muito raramente como auxiliar do conjuntivo em orações condicionais, e apenas em estilo literário.

 

 

 

 

Supressão da conjunção «If»

 

 

Quando se suprime a conjunção «if», dá-se uma inversão do sujeito, aparecendo os auxiliares do conjuntivo em primeiro lugar:

 

 

 

Should I win the prize, I would give it to you

(If I should win)

Se eu ganhasse o prémio, dava-to

(Ganhasse eu o prémio…)

 

Had I seen you before, I would have asked you to help me

(If I had seen)

Se te tivesse visto antes, tinha-te pedido que me ajudasses

(Tivesse-te eu visto…)

 

 

 

«Will» e «would» não se empregam nesta construção.

 

 

 

Note-se que, em português, existe uma construção paralela.

 

Orações Causais

 

 

 

O conjuntivo não se usa em orações causais, em inglês.

Como curiosidade, as conjunções causais são as seguintes: que, porque, como, pois, pois que, porquanto, visto como, visto que, já que, por isso que, por isso mesmo que

 

 

 

 

Orações Concessivas

Conjunções Concessivas –  embora,  que,  conquanto,  ainda que,  mesmo que,  apesar de que,  ainda quando,  posto que,  se bem que,  sem que,  por mais que,  por menos que,  por muito que,  por pouco que,  por lindo/feio/belo/gordo/etc. que

Definição de Conjunções - são as palavras que ligam proposições/orações, elementos com a mesma função na mesma oração ou, ainda, dois períodos.

 

Ao passo que, em português, o conjuntivo é obrigatório em orações concessivas, em inglês, aparece sempre o modo indicativo nestas orações.

 

 

Excetuam-se certas frases em que a forma do conjuntivo do verbo «to be» ainda se usa em alguns casos:

 

 

 

Though it be possible, I cannot believe it

Embora seja possível, não posso acreditar nisso

 

 

 

Be it a trifle, it ought to be done well

Embora seja coisa sem importância, tem de ser bem feita

 

 

 

 

 

Orações Consecutivas

Conjunção consecutiva: que (quando colocado depois de uma das palavras, ou expressões: tal,  tanto,  de tal maneira,  de tal modo,  de tal sorte, etc.)

 

 

 

Is he so cruel that you should fear him?

Ele é tão cruel que te meta medo?

 

 

 

I’m not so foolish that I should spend money uselessly

Não sou tão louco que gaste dinheiro à toa

 

 

 

Assim, como se viu acima,

 

Quando a oração consecutiva representa uma ação imaginária, usa-se o modo conjuntivo com «should». Caso contrário emprega-se o indicativo:

 

 

 

He was so evil that he hated his own parents

Ele era tão mau que odiava os próprios pais

 

 

Nota: Muitas vezes a ação é expressa por um infinito precedido de «as», nestas orações:

 

 

They weren’t so clever as to understand my intentions

Eles não eram tão espertos que compreendessem as minhas intenções

 

 

 

Orações Finais

Conjunções Finais – que, por que, para que, a fim de que

 

Take your medicine, that you may recover

Toma o remédio para que te ponhas bom

 

 

 

He worked hard, that he might pass the exam

Ele trabalhou muito para que passasse (para passar) no exame

 

 

 

Em orações finais, aparece geralmente o conjuntivo perifrástico formado com «may» e «might»

(v. «Verbos defetivos» – May-might).

 

 

Algumas vezes, em que o sujeito das duas orações é o mesmo, esta construção é substituída por um infinito: «He worked hard, so as to pass the examination».

 

 

 

A conjunção «lest» (para que não) exige uma forma perifrástica com «should»:

 

Be careful, lest you should fall

Tem cuidado, para que não caias

 

 

«Lest», hoje em dia,  usa-se apenas em linguagem literária.

 

 

 

 

Orações Temporais

Conjunções Temporais – como,  quando,  que,  enquanto antes que,  depois que,  logo que,  todas as vezes que,  sempre que,  assim que,  tanto que,  mal,  até que,  desde que,  apenas,  à medida que,  ao passo que,  senão quando

 

 

 

Em orações temporais usa-se sempre o modo indicativo, a não ser que a ocasião em que a ação ocorre seja expressa de um modo muito vago:

 

 

 

He wanted you to have a cup of tea ready whenever he should come

Ele queria que tu tivesses uma chávena de chá pronta quando viesse (em qualquer altura que viesse)

 

 

 

He asked to see his mother before he should die

Pediu para ver a mãe antes que morresse (antes que chagasse a hora de ele morrer)

 

 

 

À parte estes casos, emprega-se o modo indicativo, mesmo quando em português se usa o conjuntivo:

 

 

 

When she comes, give her this

Quando ela vier, dá-lhe isto

 

 

 

Once you get in, everything will be all right

Uma vez que entres (quando tiveres entrado) tudo correrá bem

 

 

 

We had to wait till they arrived

Tivemos de esperar até que eles chegassem

 

 

 

As long as he has money , he will spend it

Enquanto tiver dinheiro, gasta-o

 

 

 

 

 

Orações Comparativas

Conjunções Comparativas – que,  do que,  como,  assim como,  bem como,  conforme,  consoante,  segundo,  assim também,  qual (quando estiver depois de «tal»)

 

 

 

He can behave as he likes

Ele pode portar-se como queira (quer ou quiser)

 

 

 

I shall do as he tells me

Farei o que ele disser (diz)

 

 

 

She dressed as if she were rich

Vestia-se como se fosse rica

 

 

 

They addressed him as though he were a king

Tratavam-no como se fosse rei

 

 

 

Em orações comparativas, o verbo usa-se no modo indicativo mesmo quando corresponde a um conjuntivo em português, exceto quando se trata do verbo «to be» precedido de «as though» ou «as if» (em orações comparativas que designam um facto imaginário)

 

 

 

 

Orações Integrantes

Conjunção Integrante – que

 

 

 

I am glad (that) she has come

Folgo que ela tenha vindo

 

 

 

I believe he is a good man

Acredito que ele seja (é) bom

 

 

 

I thought he might be ill

Pensei que estivesse doente

 

 

 

It is necessary that he should come tomorrow

É necessário que ele venha amanhã

 

 

 

It is possible that he may wish to see you

É provável que ele o queira ver

 

 

 

It is decided that he shall go with us

Está decidido que ele vai conosco (ou vá conosco)

 

 

 

Como as orações integrantes estão intimamente ligadas à oração principal, o modo em que se usa o verbo depende muito do sentido desta.

 

 

Pode-se usar o modo indicativo ou o modo conjuntivo, conforme as circunstâncias:

 

 

 

Conjuntivo:

I thought he might be ill

Pensei que estivesse doente

 

 

 

Indicativo:

I thought he was ill

Pensei que estava doente

 

 

 

O primeiro exemplo significa: «Eu calculei que ele estivesse doente», ao passo que o sentido da segunda frase é: «Eu julgava que ele estava doente».

 

 

 

Quando se usa o conjuntivo em inglês, a escolha do verbo auxiliar depende também da oração principal:

 

 

It is necessary that he should come

É necessário que ele venha

 

 

 

It is possible that he may come

É provável que ele venha

 

 

 

It is hoped that he will come

Espera-se que ele venha

 

 

 

Assim, vimos acima que,

 

O verbo «should» reforça a expressão «it is necessary». O verbo «may» é condicionado pela expressão «it is possible». O verbo «will» indica que o facto de «ele vir» depende da vontade da pessoa de quem se fala.

 

 

 

Note-se que chamamos «conjuntivos» a estas construções verbais tendo apenas em vista as modalidades do pensamento; quanto à forma, trata-se apenas do que Palmer chama «subjunctive equivalents», ou seja, conjuntivos perifrásticos.

 

 

 

 

 

Orações Relativas

 

Pronomes relativos -  que quem,  qual,  cujo,  cuja,  quanto,  quanta

Advérbios (pronominais) relativos – onde,  aonde,  quando (se está precedido de para)

 

 

 

Whatever I get is for the two of us

O que eu receber é para nós ambos

 

 

 

He can say what he likes

Ele pode dizer o que quiser (queira, quer)

 

 

 

He who comes first shall have the prize

Aquele que vier primeiro terá o prémio

 

 

 

Whoever moves an inch will be shot

Quem quer que se mexa uma polegada apanha um tiro

 

 

 

I need a person who works

Preciso de uma pessoa que trabalhe

 

 

 

Em inglês, aparece geralmente o modo indicativo em orações relativas, mesmo quando em português se usa o conjuntivo, isto é, quando nos referimos a um facto que não é ainda real, como nos exemplos apresentados.

 

 

 

Orações Interrogativas

Indiretas

Pronomes Interrogativos – que?,  quem?,  qual?,  quais?,  quanto?,  quanta?,  quantos?,  quantas?

Advérbios (pronominais) Interrogativos – onde,  como (=de que modo),  se,  por que,  quão,  quanto,  quando (=em que ocasião),  etc.  Ex.: Diz-me onde nasceste; diz-me se vais; como vais; quando vais; por que vais

 

I don’t know who they are or where they are

Não sei quem sejam nem onde estão (estejam)

 

 

 

I wonder why she should behave like that

Não sei porque é que ela se porta (se há-de portar) daquela maneira

 

 

 

I wonder why she behaves like that

Não sei porque é que ela se porta assim

 

 

 

I asked him the reason why he should give me orders

Perguntei-lhe a razão porque me dava (me havia de dar) ordens

 

 

 

I asked him why he gave me orders

Perguntei-lhe por que razão me dava ordens

 

 

 

Como se vê pelos exemplos, em orações interrogativas indiretas usa-se o modo indicativo, e quando aparecem formas perifrásticas com «should», estas não correspondem a conjuntivos em português. «Should», aqui, não é um auxiliar de modo, mas um verbo «de noção» - (notional verb) (v. «Verbos Defetivos» - shall-should) – isto é, imprime à construção verbal um sentido especial.

 

 

 

 

 

Conjuntivo em Orações

ditas «Independentes»

 

 

 

Vimos até aqui casos em que se usa, ou não, o conjuntivo em orações subordinadas. Em rigor, não se pode dizer que o conjuntivo (modo que indica subordinação) se pode usar em orações principais, mas há certas frases que se empregam isoladamente e que encerram verbos no modo conjuntivo, conservando ainda o conjuntivo antigo:

 

God save the King!

Deus salve o Rei! (Viva o Rei!)

 

 

Oh, were the people for us!

Oh, se o povo fosse por nós!

 

 

God bless you!

Que Deus te abençoe!

 

 

Heaven forbid!

Deus nos livre!

 

 

 

As formas da 3ª pessoa do singular dos verbos a cor azul não têm «s», o que indica que estão na forma do conjuntivo, que caiu em desuso. À primeira vista pode parecer que os verbos dados nos exemplos estão no modo imperativo, mas note-se que todos estes exemplos, são na realidade, orações subordinadas. Apenas, não se menciona a oração principal de que dependem – uma oração vaga que pode exprimir desejo, consequência… («I wish», «We would», etc.)

 

 

Escusado será dizer que se a oração principal estivesse expressa, a construção seria totalmente diferente: os verbos que aqui estão empregados no conjuntivo antigo passariam a usar-se no modo indicativo ou seriam expressos por conjuntivos perifrásticos.

 

 

Note-se também que no segundo exemplo dado houve inversão do sujeito, porque se suprimiu a conjunção «if». Se a oração principal estivesse expressa, a oração subordinada seria: «Oh, if the people were for us…».

O conjuntivo antigo aparece somente neste tipo de orações.

(Ainda por Corrigir)